Um Destino A Dois escrita por Laura Marie


Capítulo 11
Insensatez




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Já era sábado à tarde, e desde a noite passada, Gambit e Vampira ainda não tinham se falado. Vampira começou a ficar preocupada. Gambit tinha lhe garantido sua a compreensão, mas ela se sentia um pouco envergonhada e insegura pelo o ocorrido em seu quarto.

“Até quando ele vai conseguir me esperar? Ele vai conseguir ser feliz comigo?”, pensava ela. Após terem oficializado o seu relacionamento, Vampira pressentia que Gambit tinha certa necessidade de consumá-lo. Ela não estava preparada por um contato físico tão íntimo e profundo. Na verdade, ela queria se entregar, mas apesar de confiar em Gambit, ela tinha medo de se decepcionar, pois ele nunca tinha declarado os seus sentimentos a ela. Talvez, para Gambit, a sua primeira noite juntos apenas significaria um desejo carnal realizado.

Após passar um bom tempo suspirando em seu quarto, Vampira decidiu sair. Aliás, ela não queria levantar suspeitas de seu desapontamento. Quando estava descendo as escadas, ela se deparou com Pete.

- Ei, Vampira! O seu namorado está lhe chamando lá fora – disse ele, enquanto colocava o interfone de volta ao gancho.

- Remy? – Vampira ficou surpresa, mas também feliz.

- Sim, ele não quis entrar, preferiu te esperar lá no portão.

- Eu estou indo lá! Obrigada, Pete! – Vampira ficou aliviada ao saber da “visita surpresa” de seu namorado, e saiu correndo para encontrá-lo. Certamente, ele não estava chateado com ela.

Assim que abriu o portão, Vampira se deparou com Gambit encostado em sua moto. Assim que o viu, ela sorriu e correu em sua direção para abraçá-lo.

- Olá, chérie!  - Disse ele após se desencostar da motocicleta.

- Oi! – Vampira o abraçou fortemente, e lhe deu um leve beijo – Por que você não me ligou?

- Eu quis te fazer uma surpresa.

- É sempre bom te ver! – Vampira realmente estava feliz em revê-lo, e pôde notar que não havia nenhum sinal estranho em Gambit.

- Na verdade eu vim para consertar a sua motocicleta, chérie. Eu lhe prometi isso ontem.

- Aah, claro! Então vamos lá! – Vampira o segurou pela mão, e juntos foram para a garagem.

Ao chegarem lá, Gambit começou a examinar a moto. Primeiro ele a perguntou o que havia acontecido com a moto. Após Vampira o responder, ele voltou a se concentrar na motocicleta.

- Parece que isso vai levar algum tempo...

- Sério? – Apesar de ser a dona da moto, Vampira não fazia idéia do que estava havendo.

- Sim. Será um pouco trabalhoso, mas nada impossível.

- Remy, eu não quero te dar trabalho... – Disse Vampira timidamente.

- Não se preocupe, chérie. Será um prazer! – Gambit se aproximou dela e a beijou delicadamente – E você tem alguma caixa de ferramentas por aí?

- Sim! Deve estar por aqui – Vampira se afastou para buscar as ferramentas, que estavam ali mesmo na garagem.

Em seguida, ela entregou as ferramentas a Gambit, e se sentou ali próxima a ele. Um silêncio surgiu entre eles. Na verdade, Vampira torcia para que ele não tocasse no assunto sobre a noite passada, mas aparentemente, ele nem se lembrava mais do ocorrido. Ela apenas ficou o observando enquanto mexia na moto.

- Então... Como tem sido o seu dia, chérie? – Disse ele, enquanto também prestava atenção em seu trabalho.

- Bem... Passei o dia inteiro no quarto, como o de costume. E você?

- Eu estava resolvendo alguns problemas com o meu irmão. Desculpe-me por não ter te ligado mais cedo, chérie. – Gambit ficou um pouco apreensivo quando mencionou o seu irmão.

- Você tem irmão? – Vampira ficou curiosa e nem se quer prestou atenção ao pedido de desculpas.

- Meio irmão, na verdade...

- E ele também é um... ladrão? – Vampira ainda não se sentia muito à vontade dizendo que o seu namorado era um ladrão.

- Ouí... – Gambit a olhou rapidamente e sorriu – Ele ainda mora em Nova Orleans.

- Está tudo bem com vocês? 

- Está sim, chérie. Os problemas foram apenas assuntos de família.

Vampira sentiu que ele não queria revelar a ela quais eram exatamente os problemas. Ao perceber isso, ela decidiu não fazer mais perguntas.

O tempo ia passando, e apesar de gostar da presença de Gambit, ela se sentia um pouco entediada ali sentada, apenas o observando. Ela pôde observar que ele já começava a ficar exausto. As suas mãos estavam sujas de graxa, e o suor já escorria pelo seu rosto. Mas, de repente, ela teve uma idéia.

- Vou à cozinha preparar um lanche. O que acha?

- Seria ótimo, chérie – Disse ele, enquanto se levantava e olhava para ela.

- Já volto! – Ela se despediu com um leve beijo.

Vampira o deixou na garagem consertando a moto, enquanto fazia os lanches na cozinha. Ela não sabia ao certo o que fazer, mas decidiu preparar alguns sanduíches e uma jarra de limonada. Quando estava quase finalizando os lanches, duas adolescentes entraram na cozinha e mal perceberam a presença de Vampira.

- Meu Deus! Que homem é aquele !?  – Disse uma das meninas

- Ele é maravilhoso, perfeito! Só de imaginá-lo sem camisa e sujo com aquela graxa, eu me derreto toda! – A outra garota parecia sem ar.

Imediatamente, Vampira se deu conta que elas estavam falando sobre Gambit. Elas deviam tê-lo visto na garagem. No entanto, ela não sentiu ciúmes, mas achou engraçada a reação das meninas. E de repente, as duas adolescentes finalmente perceberam a presença de Vampira na cozinha.

- Oi! A gente não tinha te visto aqui! – Disse uma delas um pouco sem jeito.

- Tudo bem, eu já estava de saída – Vampira carregou a bandeja com os lanches e foi de volta à garagem.

- Mas que sortuda! – Disse uma das meninas, assim que Vampira foi embora.

Ao voltar à garagem, carregando a bandeja, Vampira entendeu porque as meninas ficaram tão sem ar. Gambit havia tirado a sua camisa, usando apenas uma regata branca bem justa em seu corpo. Vampira viu o quanto que seus braços eram fortes e musculosos, assim como o seu dorso também era bem tonificado. Ele também havia prendido o seu cabelo para trás com uma bandana. Ela ficou o observando até que ele sentiu a sua presença.

- Você foi rápida, chérie! – Disse ele enquanto se levantava para ir até ela, e também tentando limpar as suas mãos em um pano.

Vampira não o respondeu, apenas continuou o observando silenciosamente.

- Está tudo bem, chérie? – Gambit se aproximou dela, quebrando o seu hipnotizo com um beijo.

- Sim! Desculpe-me, eu só me distraí um pouco... – Vampira sentia o seu rosto corar.

Gambit percebeu que ela havia ficado sem jeito e, modestamente, sabia o motivo disto. Ele sorriu para ela, deu-lhe um leve beijo e pegou a bandeja de suas mãos.

Não havia mesas e cadeiras na garagem, mas eles decidiram lanchar por ali mesmo, sentados no chão.

- Você tem muitas fãs por aqui no instituto – Disse ela humoradamente, enquanto pegava um sanduíche.

- O que quer dizer, chérie? – Gambit fingia de desentendido.

- Quando estava na cozinha, apareceram duas garotas totalmente enlouquecidas por você.

- Eu vi quando elas passaram por aqui – Ele sorria, e de repente, voltou o seu olhar à Vampira – Está com ciúmes, chérie?

- Claro que não! Eu me garanto! – Vampira também sorria, e em seguida, ela segurou o seu rosto e lhe deu um beijo.

Assim que terminaram os lanches, Gambit voltou ao conserto da motocicleta. E quando Vampira achava que a moto jamais ficaria pronta, Gambit a ligou e viram que, finalmente, estava consertada.

- Eu não acredito!

- Está pronta, chérie! – Disse Gambit, montado na moto.

- Obrigada, Remy! – Vampira também o agradeceu com um beijo.

- Disponha! Mas agora você também tem que cumprir a sua parte no acordo, chérie – Disse ele enquanto desligava e descia da motocicleta.

- Tudo bem! Posso te levar para passear agora mesmo.

- Eu adoraria, chérie. Mas tenho que dar um jeito de me limpar primeiro – Além das mãos, Gambit também tinha sujado um pouco os braços e sua camiseta branca de graxa. Além disso, ele também estava bastante suado.

- Se quiser, você pode usar o chuveiro da academia para tomar um banho – Vampira dizia um pouco timidamente – Posso conseguir toalhas e roupas limpas para você.

- Parece ser uma boa idéia, chérie – Gambit aprovou a sugestão de Vampira, e em seguida, partiram rumo à academia.

Assim que chegaram, Vampira parou em frente ao vestiário masculino.

- Aqui fica o banheiro. Eu vou buscar algumas toalhas, e daqui a pouco eu volto – Vampira se sentia um pouco sem jeito, e já estava de partida.

- Ei! Espere! – Gambit a segurou pelo braço e a beijou – Obrigado, chérie!

- Tudo bem! – Vampira também o respondeu com um sorriso, e logo, partiu em busca das toalhas.

Assim que Vampira se foi, Gambit entrou no vestiário, tirou suas roupas, e começou a tomar o seu banho. Se fosse uma garota “qualquer”, com certeza ele teria a chamado para se juntar a ele.

Enquanto isso, Vampira pegava algumas toalhas limpas, e também procurava por algumas roupas para Gambit. Ela decidiu pegar algumas peças do novo uniforme do instituto. Em relação ao tamanho, ela imaginou que Gambit vestia mais ou menos as mesmas medidas que Logan. Ambos eram fortes e robustos, só que Gambit era um pouco mais alto. Após decidir o que levar, Vampira tomou o seu caminho de volta ao vestiário da academia.

De repente, quando se aproximou do vestiário, Vampira parou e caiu em si. “Ai meu Deus!”, disse ela quando se lembrou de que precisaria entrar para entregá-lo as toalhas e roupas. Ela jamais tinha entrado em um vestiário masculino, e, além disso, ela poderia se deparar com Gambit totalmente nu. Só de imaginar a situação constrangedora, o rosto de Vampira começou a se avermelhar. Pois, apesar de se tratar de seu namorado, ela nunca tinha visto um homem nu. No entanto, ela tinha que entregar as toalhas de qualquer forma. Então, ela suspirou fundo e começou a entrar no vestiário cuidadosamente. Por sorte, não havia mais ninguém no vestiário, nem se quer na academia.

Ela ouviu o chuveiro ligado, então imaginou que Gambit ainda estaria no banho. Assim que entrou, ela teve a certeza de que ele ainda não havia saído. Rapidamente, ela colocou as toalhas e roupas em cima de um banco.

- Remy, as toalhas já estão aqui. Também trouxe algumas roupas limpas – Vampira estava de costas ao boxe onde Gambit tomava banho.

- Obrigado, chérie. Eu já estou saindo – Em seguida, Gambit desligou o chuveiro. E, imediatamente, Vampira saiu correndo dali.

Parecia que o rosto de Vampira estava queimando. Mas após sair desesperadamente do banheiro, ela até riu de si mesma. Não demorou muito e Gambit também saiu do vestiário. Ele havia vestido a calça, mas estava sem camisa, pois estava a segurando, junto com uma jaqueta.

Os olhos de Vampira caíram sobre o abdômen definido de Gambit. Ela já havia visto outros homens deste porte, principalmente no instituto. Mas nunca se sentira tão atraída. Vampira realmente estava loucamente apaixonada pelo seu namorado.

- Nunca imaginei que vestiria um uniforme dos X-Men em algum dia – Disse ele a mostrando um pequeno símbolo “X” desenhado na camisa.

- Me desculpe... É que eu não sabia onde encontrar outras roupas para você – Vampira estava um pouco tímida, mas também sentia atração.

- Não se preocupe, chérie. As roupas estão ótimas – Em seguida, Gambit vestiu a camisa e a lhe deu um beijo – Merci!

Vampira apenas sorriu de volta.

- Então... Pronto para dar uma volta? – Disse ela, após se despertar de seu transe.

- Tudo bem.

- Mas, primeiro, eu posso deixar a sua roupa suja na lavanderia. Não será trabalho nenhum – Disse Vampira enquanto colocava uma mecha de cabelo para trás da orelha.

- Pode ser... – Gambit aceitou a idéia, e em seguida, entrou de volta ao vestiário para pegar as suas roupas.

Assim que deixaram as roupas na lavanderia, Gambit e Vampira voltaram para a garagem. Ela entregou a ele um capacete, e em seguida, subiram na moto. Conforme o combinado, desta vez, Vampira era quem iria pilotar.

- Pode se segurar em mim, se quiser – Disse ela maliciosamente, enquanto esperava os portões da garagem se abrirem.

- Será um prazer, chérie – Gambit não perdeu tempo, e tratou logo de a segurar pela sua cintura.

Vampira arrancou a moto assim que os portões se abriram. Ela também decidiu a não contar a ele para onde estavam indo, assim como ele tinha feito a ela anteriormente. Vampira pegou uma estrada que saia da cidade, o que deixou Gambit um pouco curioso. Mas não demorou muito, e eles chegaram a uma espécie de mirante, no alto de uma colina à beira da estrada, que tinha vista de toda a cidade. Eles desceram da moto, e foram em direção a uma cerca, para observarem melhor o pôr-do-sol na cidade.

- Já esteve aqui antes?

- Não me recordo, chérie. É um lugar bonito! – Disse ele, enquanto a envolvia em seus braços.

- Eu costumava vir aqui muito, principalmente para pensar.

Gambit apenas sorriu. Eles ficaram abraçados, apenas observando o pôr-do-sol. De repente, Gambit a virou para ele, e ficou a encarando, enquanto acariciava o seu rosto.

- O que foi? – Vampira sorria timidamente.

- Tu es très belle, chérie! – Gambit parecia hipnotizado pela beleza de sua namorada. Em seguida, ele a beijou fortemente.

Vampira se lembrou de seu constrangimento da noite passada, mas preferiu ignorar, pois não queria que nada estragasse aquele momento perfeito. Eles ficaram se beijando a luz do pôr-do-sol. Era um cenário perfeito. As mãos de Gambit caminhavam pelas costas de Vampira, enquanto ela percorria os dedos entre os seus cabelos, os puxando delicadamente.

De repente, Gambit parou e a segurou pela mão, guiando-a até uma árvore. Ele a colocou encostada no tronco, pressionando-a contra o seu corpo. Eles começaram a se beijar novamente, sem perceberem a dimensão que aquilo estava tomando. Os beijos eram intensos e a respiração de ambos começou a ficar ofegante. Vampira pensou que nada demais poderia acontecer naquele lugar, então ela se deixou levar.

Em meio aos beijos, as mãos de Gambit começaram a levantar a camisa de Vampira aos poucos. Ela sentiu o seu corpo gemer ainda mais, mas também começou a sentir um pouco de medo. De repente, ele fez uma pausa, e sussurrou bem próximo de seu ouvido:

- Eu quero você, Vampira!

O coração de Vampira começou a bater ainda mais rápido quando ouviu tais palavras. Ela também o desejava, mas ainda não era o momento certo para se declarar a ele. Gambit começou a beijar o seu pescoço, prensando o corpo de Vampira ainda mais contra a árvore. Ela começou a sentir dor, e também a se assustar ao ver que Gambit perdia o controle.

- Remy, por favor, não! – Disse ela, enquanto o empurrava.

Gambit se assustou ao ver e sentir a reação de Vampira. Parecia que ele havia se despertado de um longo transe. E pela sua expressão, ele não tinha aprovado o inesperado comportamento de Vampira.

- O que foi?

- Me desculpe! Eu tentei, eu juro! – Vampira caminhava se afastando dele.

- Mas tentou o quê?

- Isso! – Vampira se virou e começou a encará-lo – Olha, eu sinto muito, mas acho que isso não vai dar certo...

- O que não vai dar certo, chérie? – Gambit estava confuso, e tentou se aproximar dela novamente.

- Eu não posso dar o que você quer agora, Remy... – Vampira recuou novamente, desviando o olhar.

De repente, Gambit começou a tirar as suas próprias conclusões.

- Espere um pouco! Acha que eu só estou com você por causa de sexo?

- Não! Não é isso...

- Você não confia em mim, não é? – Gambit a interrompeu. Ele desviava o olhar, e parecia decepcionado. Ele não queria apenas prazer, ele realmente a amava, mas também não tinha coragem de revelar isso agora. Remy jamais tinha sentido aquilo que sentia por Vampira.

- Eu confio em você sim! Mas o problema está comigo. Eu te expliquei isto ontem – Vampira reparou que Gambit tinha mudado a sua expressão.

- Não. O problema não está em você, mas sim em mim – Gambit abaixou a cabeça – Eu fico imaginando o tipo de homem que você acha que eu sou...

- O que você está dizendo?

- Você sente medo de mim, chérie! – Gambit levantou a cabeça imediatamente, e parecia um pouco zangado.

- Remy, por favor, me entenda! – Vampira começou a ficar preocupada com aquela brusca mudança no comportamento de Gambit. Sem perceber, eles já estavam envolvidos em uma discussão.

- Você acha que eu já fiz antes as mesmas coisas que faço por você? Eu mudei por você, chérie!

- Então é isso? Você sente falta de sua “outra vida”? Eu não sabia que a sua paciência comigo duraria tão pouco tempo... – Os olhos de Vampira começaram a lacrimejar quando ela tirou tal suposição precipitada.

- Não! Eu estou feliz com você, chérie. Você foi a melhor coisa que já me aconteceu. Eu só peço que você confie em mim e se sinta segura comigo! – Gambit a segurou pelos braços.

- Remy, quando nós nos conhecemos, a primeira coisa que você me propôs foi sexo – Disse ela, enquanto soltava os seus braços.

- Eu já lhe disse que eu não sabia quem você era! Eu não sabia que eu iria me apaixonar por você! – Remy já parecia desesperado.

Ao ouvir a sua última fala, Vampira apenas o encarou e abaixou a cabeça.

-  Olha, Vampira, me desculpe por querer fazer as coisas sem pensar...

Vampira viu que ele havia ficado decepcionado e que suas palavras eram verdadeiras.

- Tudo bem... Acho melhor a gente ir embora. Já está ficando tarde – Em seguida, Vampira foi em direção à moto. Gambit coçou a cabeça e soltou um suspiro, mas não demorou a ir atrás dela.

Eles subiram na moto e foram embora. A volta não foi tão alegre quanto à ida. Vampira notou que, desta vez, Gambit preferiu não se segurar em sua cintura.

Assim que voltaram ao instituto, Gambit desceu da moto e tirou o capacete rapidamente. Em seguida, de maneira fria, ele ia saindo da garagem antes mesmo de Vampira descer da moto. Já ela, ao sentir a frieza, tirou o capacete e foi correndo atrás dele, antes que o portão da garagem se fechasse. Ela parou em frente ao portão sem dizer uma palavra, apenas o observava indo em direção à sua moto, estacionada em frente ao instituto. Ela pôde sentir o seu coração gelar, e também sentia que não ia demorar a começar a chorar.

De repente, quando tudo parecia perdido, Gambit parou de caminhar, e deu a volta em direção à Vampira. Ele foi rapidamente até ela, e a abraçou fortemente.

- Pardon, chérie! Eu nunca tive a intenção de magoá-la!

- Tudo bem! Me desculpe também... Eu jamais queria te ofender e causar este clima ruim entre a gente! – Disse Vampira enquanto o abraçava.

- Não, a culpa é minha, chérie. Eu passei dos limites de novo. Prometo que não farei isso de novo!

- Está tudo bem... – Vampira sentiu o seu coração se aliviar. Apesar de ter sido por uma maneira não tão muito agradável, ela passou a confiar mais nele.

Gambit realmente a amava, por mais que ele não quisesse admitir isso a ela.


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