De repente. escrita por Potato


Capítulo 8
Isso é injusto.


Notas iniciais do capítulo

Fantasminhas lindas,apareçam sim?!Não precisa ter vergonha ,já basta a Sofia !Afinal eu amo reviews okay??rsrs
Enjoy ;)



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O sinal bateu liberando todos para o recreio, ou intervalo..é a mesma coisa! Não sei porque quando vamos para o ensino fundamental II eles colocam no horário, Intervalo em vez de Recreio...só porque ficamos mais velhos e  falamos palavras para mais velhos!

Guardei lentamente meu material escolar ouvindo passos das pessoas desesperadas indo para fora da sala, peguei uma serenata de amor, que Daniel tinha me mandado mais cedo, e eu trouxe alguns,é claro.Senti a mão de Daniel na minha nuca, fazendo cosquinha.

-É impossível ficar na mesma sala que você.-eu disse

-Sei...-ele disse.

Sorri de lado e ouvi ele se levantar da mesa.

-Quero te mostrar uma coisa.-ele disse.

Ergui a cabeça para olhar para ele, cada vez mais lindo.

-Okay.-eu disse

Ele sorriu- Deixa sua bolsa na minha cadeira, não pode levar nada.

-Ah!!!Deixa eu levar pelo menos o bombom...eu esqueci o lanche e o dinheiro,afinal você ficou enrolando no telefone.

Ele riu concordando.

Deixei a bolsa na sua cadeira,e ele pegou minha mão , e começamos a andar , como se estivessemos andando,o que estavamos mas eu estava sentada na minha cadeira de rodas , e elas rodavam ,não paravam de rodar,na hora da rampa,fiquei com medo dele não aquentar eu e a cadeira,com somente uma mão , mas até que ele conseguiu,conseguiu,porque é forte.

-Para aonde vamos?-perguntei curiosa.

-Surpresa.

-Isto é injusto.-disse fazendo bico.

-Não , isto justo acredite,muito justo,sem beijo se saber a surpresa estamos junos nessa.-ele disse sorrindo

-Mas eu não disse que não poderíamos  nos beijar.-eu disse.

-Eu sei.

Bufei.

-Conheci seu lado chato.

-E eu o seu lado curiosa.

-Você tem resposta pra tudo?-perguntei

Ele olhou para mim

-Depende.

-Ok,então me responda,qual é a distancia do sol da terra?

Ele sorriu-Não sei de cor.

-Eu tive que saber na minha prova do ano passado.

-Sério?E qual é?

-Eu não lembro mais né,só ficou na minha cabeça por uma semana,eu não parava de repetir para o meu irmão,deve ser por isso que ele foi estudar nos Estados Unidos.

Ele riu.-Não sabia que você tinha um irmão,eu tenho uma irmã e ela também foi para o Estados Unidos.

-Por isso disse que tinhamos que nos conhecer melhor,você não sabe de muita coisa.Qual é o nome dela?

-Sim,você está certa,tem muita coisa que você não sabe também...o nome dela é Luiza,tem 21 anos e o seu irmão?

-Ele se chama Murilo mas eu chamo de Mu ele tem 23.

-Mu?!De onde veio este apelido?Tem que fechar os olhos agora.

-Ah!Não!Não quero fechar os olhos.

-Você não me respondeu e vai fechar os olhos sim.

Fechei os olhos.

-Eu tenho mania de pegar as primeiras letras do nome para ser o apelido,e quando eu era mais nova,tipo bebê , foi a primeira palavra que eu disse porque eu não sabia falar Murilo , e eu só falei o apelido dele primeiro porque ele tirou do canal de desenho do Barney que eu estava vendo.

-Você já era inteligente des de criança...interresante.Chegamos pode abrir os olhos.

Abri os olhos e me deparei com o meu cantinho isolado.

Sorri.

-Já conheço este lugar.É o meu refugio,sabe?

-Droga.-ele resmungou.

Ri.

-Mas o que é aquele pano no chão?

-É para você não se sujar.-Ele disse como se fosse  a coisa mais obvia do mundo.

-Como assim?-perguntei

-Tipo assim.-ele se aproximou e me pegou no colo.

-Daniel,não quero me sentar no chão.

-Você não tem desculpa,não vai se sujar.Foi tudo bem pensado por mim.

-Hahaha,muito engraçado,senhor inteligente.

Ele me colocou em cima do pano vermelho e se sentou ao meu lado.

-Eu sei que sou inteligente.

-Bobo.-disse rindo.

Abri meu bombom e começei a comer.

-Está bom?-ele perguntou

-Uhumm

Ele sorriu,estendi o outro pedaço que estava em minha mão para ele e ele mordeu um pequeno pedaço.

-Tenho uma coisa para te dar.-ele disse depois de mastigar o que havia comigo e engolido.

-Além do ursinho,da caneca e dos bombons?

-Sim...-ele disse colocando a mão no bolso.

-Mas isso não é justo,você me deu muitas coisas e eu..eu não te dei nada.

Ele sorriu de lado e segurou minhas mãos largando a caixinha que tinha pego no bolso ao seu lado,fez carinho na minha mão .

-Você me deu a honra de te conhecer,me deu a honra de ser o primeiro a ser beijado por você,por ver seu sorriso lindo,seu cheiro,seu abraço,seu toque,me deixou te conhecer,falar da sua família...o que mais você deseja me dar?

-Talvez algo que possa guardar,algo que você possa segurar e sorrir.

Ele soltou um riso irônico.

-Então me dê você,é algo que posso segurar e sorrir,todos os dias,acordar de manhã e me lembrar de como você me deu um novo sentimento.

Sorri.

-Mas eu quero dar algo material,como você está me dando...e eu volto a repetir,é injusto.

-Não acho injusto.-ele soltou minha mão direita, e passou o dedão no contorno de minha boca-Acho o certo...não aceitaria se você me desse algo material , sendo que já estou bastante agradecido por ter você ao me lado,me dando carinho,felicidade e vários beijos.

Sorri,fechando meus olhos e inclinando a cabeça,para me encher do carrinho que ele fazia ao redor de meu rosto agora.

-Adoro quando você sorri.-ele disse.

-Adoro quando você me faz sorrir.-eu disse abrindo os olhos e vendo ele morder os lábios-e quando morde os lábios.

Ele se inclina e beija minha testa suavente.

-Adoro quando você me faz morder os lábios.

Sorri e direcionei meu olhar para a caixinha que ele havia pego no bolso.

Ele soltou minha mão e retirou a mão de meu rosto para pegar a caixinha.

-É para nós dois,é uma imã,perguntei para minha irmã o que ela acha que você iria gostar,e ela me disse aquilo ,pode brigar com ela depois.

Ri junto com ele.

-Vou brigar,afinal não era para ela te contar , era para você adivinhar.

-É mais difícil assim...-ele passou o dedo aonde abria a caixinha.-Preto ou nude?

-Nude...

Ele sorriu,abrindo a caixinha lentamente.E me deparei com dois colares juntos,que formava um coração,um lado era preto e o outro nude,sorri e direcionei o olhar para ele.

-É lindo.-eu disse.

-Valeu a pena perguntar para a irmã viu?-ele disse 

Mordi os lábios.

Ele separou os colares e pediu para mim virar para ele colocar o colar em meu pescoço,me virei e vi o colar ficar se virando quando ele direcionava o colar para o meu pescoço.Quando ele acabou,beijou minha nuca e sorriu aonde beijou.Me virei novamente para ele e peguei o colar para colocar nele,quando acabei de colocar fiz a mesma coisa que ele , beijei sua nuca,e o senti arrepiar,como eu senti quando ele me beijou.

-Não me provoca.-ele disse se virando.

-Não estou provocando,só estou fazendo a mesma coisa que você fez comigo.-disse sorrindo.

Ele se aproximou de mim .

-Não era sem beijo?-perguntei rindo.

-Não ,só estava tentando arrumar um jeito de você aceitar fechar os olhos.-ele riu perto de minha boca.-Afinal estou com saudades.

-Eu também.-disse.

Fechei meus olhos e senti seus lábios nos meus novamente,como na primeira vez , mas desta vez , ele deu uma leve mordida no meu lábio sorrindo e depois foi que me beijou e pedindo passagem na qual ,claro,foi concedida,por mim ,senti sua respiração se misturar com a minha e suas mãos fazerem carinho em meu rosto,deslizei minha mão pelo seu cabelo macio ,direcionando a nuca para fazer carinho,ele fez a mesma coisa comigo e me puxou pela cintura para mais perto dele e aprofundando o beijo o tornando mais urgente.Meu fôlego foi acabando e acho que ele percebeu isso porque foi terminando o beijo com selinhos,enquanto eu apoiava minhas mãos em seus ombros,mas ele não foi parando de me beijar ai  , não,ele deslizou a boca para meu pescoço,e eu levantei minha cabeça para ajuda-lo.

O sinal tocou,fazendo ele parar de beijar meu pescoço e me dando um selinho.

-Vamos?-ele perguntou.

-Claro.-disse sorrindo.

Ele me pegou no colo novamente,afundou sua cabeça na curva do meu pescoço,sentindo o meu cheiro,e me fazendo rir,pois sua respiração fazia cosquinha.Ele me depositou na minha cadeira e começou a me empurrar para o patio da escola e subindo a rampa comigo,como se nada tivesse acontecido.


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Notas finais do capítulo

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