Sweet Love, Sweet Guy escrita por Tomoito


Capítulo 18
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

A quanto tempo pessoas! Era para eu ter postado esse capítulo sábado, mas coisas acontecem e eu acabei só vindo agora, espero que me perdoem... Eu esqueci de falar no outro capítulo, então fica por aqui:
Bem-vindos leitores(as) que se juntaram a mim durante o meu período de ausência! Espero que estejam gostando do ritmo da história e de como os personagens estão sendo tratados; ficarei esperando ansiosa por mais reviews de vocês, não se acanhem!

E também queria fazer um agradecimento especial a Hamniko, que fez a primeira recomendação de SLSG! Muito obrigada pelo carinho e tempo dedicado ao fazer essa recomendação, espero não decepciona-la! E que venham mais o/



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Lillie POV off / Lysandre POV on

Pela primeira vez eu tomei coragem de tomar a iniciativa em um relacionamento e tudo havia ocorrido bem melhor do que eu esperava; Lillie correspondeu a minha iniciativa, entrando no clima de encontro. Eu fiquei um tanto inseguro a primeiro momento, sem ter certeza de que ela concordaria em ir para um clima romântico... mas a transição foi natural e eu pude sentir o carinho, o afeto que me era transmitido.

Na volta ela encostou a cabeça em meu ombro como se estivesse cansada, eu pude sentir um cheiro adocicado em seu cabelo, um cheiro leve que lembrava baunilha; pude sentir seu calor junto a meu corpo. Ali, eu realmente havia ficado com vontade de beijá-la, seus olhos pareciam nebulosos ao olhar para mim, pareciam tão perdidos nos meus quanto eu me perdia nos dela; seus lábios delicados, tingidos de vermelho, estavam entreabertos, convidativos.

Eu podia tê-la beijado naquela hora, não haveria nenhuma resistência, mas olhando para ela senti que não seria o certo a fazer; ainda não sabia quando a encontraria novamente. Começar algo sem dá-la a segurança de que poderíamos continuar juntos seria como enganá-la, me aproveitar dela. O beijo na testa foi o melhor que pude lhe oferecer, um sinal de que queria continuar a me aproximar.

—Espero que nos encontremos de novo. —eu disse me afastando, olhando-a nos olhos— Gostaria de não ter que me despedir.

—Eu também. —ela respondeu usando a mão livre para segurar minha outra mão— O dia foi melhor do que eu esperava.

O apito do trem soou assim que começamos a parar, ficamos de mãos dadas enquanto as portas não se abriam, não havia o que falar entre nós; qualquer coisa que disséssemos poderia estragar aquele momento. Quando as portas se abriram Lillie se levantou e soltou minha mão lentamente, como se não quisesse me soltar.

—Até logo, Lysandre. —ela disse andando lentamente em direção à porta.

—Até breve. —respondi sorrindo.

Fiquei olhando pela janela enquanto o trem não partia, queria me lembrar de cada detalhe de seu rosto para fazer um novo retrato seu. A graciosidade que ela transmitia na dança, a timidez durante o café, o carinho no trem; gostaria de guardar tudo. Absorto, repassando o dia em minha mente, cheguei rapidamente em casa; lá eu estava sozinho novamente, sem previsão para que Leigh chegasse em casa.

~//~

Já eram 23h00 quando fui me deitar no domingo. Passei um bom tempo arrumando o que achava necessário para a primeira semana de aula: Caderno, estojo, bloco de notas, várias folhas avulsas e post-its; eu não sei bem o que esperar da faculdade de música, é algo tão artístico que não imagino matérias teóricas, mas sei que há muito por trás para se estudar. Cheio de expectativas eu caio no sono.

~//~

Eu estava em um longo corredor com várias portas de ambos os lados, todas com uma janelinha para se olhar dentro; eu segui meu caminho olhando através de cada porta, todas as salas estavam vazias e escuras. Então vi uma porta por aonde a luz saia, parei ao lado do vidro e olhei a procura dela e lá ela estava; sentada no chão com uma prancheta A3 apoiada nas pernas ela estava encostada na parede. Lillie olhava para frente, compenetrada em seu desenho, ela observava alguma pessoa posando para ela, era um homem mas eu não conseguia distinguir mais do que isso; ela estava debruçada sobre o desenho e virava sua mão em diversos ângulos, tentando acompanhar o sentido do traço.

Depois de um tempo ela parou de desenhar e ficou comparando sua obra com o modelo, parecia satisfeita com o resultado; ela soltou o cabelo e o espalhou um pouco com a mão, deixando-o levemente bagunçado. Então ela parou e olhou em minha direção, uma mistura de surpresa e incredulidade estavam em seu olhar, pude ver sua boca se abrindo levemente, tentando falar algo enquanto eu sorria para ela.

Acordei com uma sensação boa, com um sorriso no rosto; o sonho havia sido vívido como todos os outros, mas eu tive muito tempo para observá-la dessa vez; linda e espontânea como sempre, ela parecia ter nascido com aquele jeito sério e belo, meio infantil em que alguns momentos parecia maduro. Será que iria encontrá-la hoje? Não, eu certamente irei encontrá-la, só não sei aonde.

Me arrumo com roupas simples para o caso de ocorrer algum tipo de trote, assim não perco nenhuma roupa importante; pego minha mochila e saio de casa às 07h00. É muito diferente ir para a faculdade do que ir para o colégio, a começar pelo horário já que as faculdades costumam começar só as 08h00; agora eu poderia pegar o metrô ao invés de um ônibus, apesar de estar cheio, a viagem é rápida, então não há como passar muito incômodo.

Minha faculdade era um complexo de três prédios. O 3º tinha quatro andares com salas de aula para Arquitetura, Design Gráfico, e Fotografia; o 2º estava conectado ao 3º e tinha salas de aulas para Música e Artes Plásticas, tinha dois andares e depois se conectava com o outro prédio; o 1º prédio era só de um andar térreo, destinado só para Moda. Tudo era em tons de branco e cinza, mas era possível ver algumas intervenções artísticas como painéis cheios de quadros ou painéis em branco com placas como “Estudo das Cores – Profº Leite”.

Os monitores me informaram onde olhar a sala em que eu estava e a minha grade horária. Minha sala tinha cerca de vinte e cinco pessoas de ambos os sexos e minha primeira aula seria de História da Música e depois Estudos do Som; eram duas horas para cada aula, com intervalo entre a troca de aulas. Subi as escadas de meu prédio e fui até a minha sala, esperar dar o horário, ainda faltavam vinte minutos para o início.

~

Saio da sala com várias coisas em minha cabeça, História da Música seria uma matéria com muita informação para absorver em pouco tempo; eu teria de me esforçar. Agora no intervalo era possível ver gente de todos os cursos andando para lá e pra cá, suas vestes ajudavam a enquadrá-los em grupos quase que bem definidos.

Os alunos de artes usavam roupas com um ar desleixado, mas se destacavam por detalhes manuais em seus acessórios, às vezes indo para um ar mais lúdico, provavelmente tudo feito a mão; os alunos de música e arquitetura eram parecidos no modo de vestir, que era quase comum tirando algumas exceções, mas o modo de andar dos arquitetos era mais corpulento e os músicos tinham intervenções no cabelo e tatuagens a mostra. Os alunos de fotografia também se vestiam de forma normal e com roupas confortáveis, mas tinham um olhar observador e carregavam maletas de câmera profissional ou uma câmera comum no bolso, caso achassem algo interessante para registrar.

Surpreso, percebo uma garota tirando uma foto minha e mostrando para a amiga, elas percebem e acenam para mim como se fazer aquilo fosse normal; acho que talvez por ali fosse normal.

Os que mais se destacavam eram os alunos de moda. Eles se vestiam bem arrumados, não necessariamente com roupas caras, mas tinham um cuidado em fazer todas as peças combinarem entre si; era fácil saber o que eles eram, ou o que queriam ser só olhando, havia pessoas com roupas mais urbanas outras com roupas mais góticas. Era como ver todos os estilos, conhecidos ou não, em um grande desfile diário.

Passo pela cantina antes de ir para a minha próxima aula; estava lotada e havia muita conversa por todos os lados, as mesas estavam ocupadas por gente sentada ou de pé ao redor; haviam bancos de madeira espalhados por várias áreas, alguns dispostos em círculo para conversarem melhor. Eu havia trazido um sanduíche para comer, então não precisava me preocupar com a fila; logo que terminei fui em direção a minha próxima aula que ficava no 2º Prédio, novamente, porém no térreo.

Estava andando calmamente, a procura da sala correta, quando ouço uma voz.

—Vem! O professor já chegou! Ele vai trancar a porta!

—Tô indo!

Viro-me para trás a tempo de ver uma garota entrando correndo na sala que eu havia passado há pouco, a porta foi fechada logo em seguida; era uma garota pequena e ruiva, com uma voz melodiosa... Não posso afirmar com certeza absoluta, mas eu sinto que era a Lillie, o que explicaria o sonho que tive; ela estava na mesma faculdade que eu... Nos veríamos todos os dias; A ideia me fez sorrir como um bobo. Será que conseguiria vê-la depois da aula?

~

A aula de Estudos do Som terminou 15 minutos antes do horário, assim todos começam a ir embora vagarosamente, sem pressa; eu havia descoberto que esse Campus não praticava trote e fiquei bem aliviado ao saber que não precisava me preocupar com a volta para casa. Depois de guardar minhas coisas passei pelas salas olhando pelas janelas das portas, parando ao lado da porta em que Lillie havia entrado.

A sala estava com as luzes apagadas, no centro havia um homem com vários pequenos holofotes ao seu redor, presos no teto, virados em sua direção; ele estava em cima de um tablado, completamente nu e imóvel, segurando uma vara de bambu, sua posição me fazia lembrar de um caçador procurando peixes num rio.

Várias mesas inclinadas estavam dispostas à sua volta, os alunos estavam sentados nelas desenhando o modelo, alguns se debruçavam sobre a folha, outros mantinham uma boa distância; alguns estavam no chão com pranchas de desenho sobre as pernas, perto ou longe do modelo, cada um desenhando de um ângulo diferente.

Lillie estava sentada no chão, encostada na parede como eu havia a visto no sonho; seu cabelo estava preso com uma piranha e a franja com alguns grampos, deixando seu campo de visão limpo. Ela inclinava a cabeça de um lado para o outro, por vezes estendia a mão com o lápis a procura de uma medida certa para o desenho.

Sua concentração era total. Alguns alunos perceberam minha presença na janela mas logo voltaram a desenhar, não se importavam comigo; assim eu saí da janela e me sentei do lado oposto do corredor para esperar que a aula acabasse. Me pergunto qual será a reação de Lillie ao me ver.

Lysandre POV off / Lillie POV on

O alarme toca e o modelo volta a se mexer, nos agradecendo pela colaboração e veste o roupão que estava no chão, perto do tablado; enquanto arrumamos nossos materiais o professor explica que na próxima aula vamos desenhar uma mulher utilizando nossas tintas aquarelas, sem esboço. Essa era uma de minhas aulas preferidas justamente pelo prazer de desenhar, aqui eu não precisava me preocupar com a perfeição de meu desenho, eu só precisava desenhar a posição da forma que eu a via; era uma aula com liberdade de expressão, meu desenho não seria julgado pelo estilo mas sim se eu consegui transmitir o volume e as sombras existentes.

—Ei. —disse Rosalya ao meu lado— Vamos passar um semestre inteiro desenhando gente pelada de novo. Nem sei como vou contar pro Leigh.

—Oras, a gente fez isso no 1º semestre e você teve que falar para os seus pais, falar para ele será bem mais fácil.

—Não sei... sinto que ele não vai gostar. Quero dizer, se fosse o contrário eu não gostaria.

—Se ele tivesse feito faculdade —digo fechando meus olhos— ele teria de desenhar um monte de mulheres sem roupa e você não poderia reclamar. Isso é arte, se ele não entender isso agora nunca vai entender. Por tanto, explique direito a função das aulas para que ele não tenha nenhum preconceito.

—Você fala como se fosse fácil.

—Eu consegui fazer com que meu pai se acostumasse à ideia, mesmo que não goste. Você consegue o mesmo com o Leigh. Aposto que ele vai querer que você o desenhe também.

—Nem diga isso! Eu não conseguiria ficar olhando para ele por tanto tempo!

Pegamos nossas coisas e saímos da sala rindo, mas eu paro abruptamente ao olhar pelo corredor. Encostado na parede oposta estava Lysandre, sorrindo para mim; ele usava uma calça jeans clara e uma camiseta verde oliva. Ele não parecia surpreso em me ver, parecia saber que eu sairia daquela sala; por qual outra razão ele estaria parado em frente à minha sala?

—Lysandre! —digo surpresa, sem saber como reagir— o que faz aqui?

—Oi Lillie, oi Rosa. —ele nos cumprimentou se aproximando. —Lembra que eu falei que ia começar a fazer faculdade de música? É aqui.

—Então você vai estudar aqui? —eu digo não conseguindo raciocinar.

—Sim. Vamos nos ver todos os dias, provavelmente.

O sorriso que ele me deu ao falar estas palavras, a intensidade que havia em seu olhar... senti meu rosto corando enquanto eu nos imaginava conversando num dos bancos, todos os dias; voltando juntos todos os dias. Certamente não ficaria só com um beijo na testa na próxima vez em que ficássemos a sós. Pelo menos eu espero que não.

—Que legal! —disse Rosalya— Vai ser divertido! Espero que goste do curso.

—Confesso que já estou gostando.

—Vamos ver isso até o fim do semestre, com as datas de entrega dos trabalhos. —eu disse em tom brincalhão— Nessas horas todo mundo quer jogar tudo pro alto e desistir.

—É verdade. —riu Rosalya— Vamos indo então.

Começo a andar junto de Rosalya e Lysandre, entre os dois, eu me sinto estranha por alguma razão, como se algo estivesse fora do lugar. Talvez seja só impressão.

—A aula que vocês estavam tendo era de desenho?

—Era aula de modelo nu. —respondeu Rosalya, como se não fosse nada.

—Calma, assim você vai fazer parecer que é algo que não serve pra nada. —eu disse— Como nossa área trabalha com o corpo, precisamos saber como funciona a musculatura, onde ficam as partes mais carnudas e por aí vai; também tem dias em que os modelos usam tecidos então também aprendemos a desenhar dobras. É bem autodidata mas é divertido.

—Ela só diz isso tudo porque adora ver o corpo dos caras. —disse Rosalya maliciosamente.

—Não é isso! —digo sentindo meu rosto esquentar— Todos os modelos são bonitos, homem ou mulher! É claro que acho os homens mais bonitos, mas é natural...

Abaixei minha cabeça enquanto minha voz se esvaía junto de minha frase. Era lógico que eu preferia ver os caras sem roupa, mas não por uma questão erótica, mas porque corpos masculinos são realmente lindos e bem delineados.

—Ela diz isso, mas realmente adora quando o modelo que vem é um homem. —continuou Rosalya— Mas eu até entendo o porquê, ela desenha bem melhor os homens, ela faz músculos muito bem feitos, então é o ideal para ela.

Respiro aliviada por ela não ter falado nenhuma besteira. Lysandre parecia estar lidando bem com a conversa e ao olhá-lo discretamente percebo que ele parecia estar se divertindo ouvindo Rosalya; não o culpo, ela poderia ser bem engraçada não importa se o assunto é sério ou não. Passamos pelas catracas rumo ao metrô e rumamos para o primeiro vagão que costuma estar sempre mais vazio, desta vez, porém, ele estava meio cheio.

—Ah! Esqueci que Leigh me pediu para comprar uma coisa para ele. —disse Rosalya enquanto o trem parava— Podem ir na minha frente.

—A gente espera. —eu disse olhando para o vagão que parava.

—Não, podem ir, vou demorar um pouco. —ela respondeu indo embora.

—Você quer esperar o próximo? —perguntou Lysandre quando as portas se abriram.

—Não, tudo bem. Não está tão ruim assim. —eu disse entrando.

Por que será que eu me sentia abandonada num típico “Plano para a Lillie ficar com o Lysandre”? Ah é, porque era exatamente isso que a Rosalya tinha feito. Uma desculpa de última hora, e BAM! Aqui estava eu sozinha com ele.

Me encostei no pedaço de parede entre a porta e o banco, Lysandre ficou logo a minha frente, colocando a mochila entre os nossos pés; logo que chegamos a próxima estação mais gente entrou e ele se viu obrigado a se aproximar mais, estendeu a mão e se apoiou na parede atrás de mim. Mais uma estação e mais gente entrou, mas eu não estava sentindo aquele aperto de lotação que eu costumava sentir. Olhei para o braço de Lysandre que continuava apoiado ao lado de minha cabeça; ele parecia concentrado olhando para os nossos pés.

—É você, não é? —perguntei percebendo o que estava acontecendo.

—Sou eu o quê? —ele perguntou com um olhar de incompreensão.

—Você está segurando as pessoas longe de mim, me dando espaço. —eu disse desencostando da parede, me aproximando dele—Está vendo, eu até consigo me mover um pouco. Não dói ficar segurando todo mundo assim, com o seu braço?

—Ah, isso... achei que não notaria. —ele respondeu com um meio sorriso— Não tem problema, é minha obrigação fazer isso.

—Não é não! Vai se machucar forçando o seu braço desse jeito! Se o metrô der um tranco...

—Fique calma, Lillie. —ele disse rindo— Eu não vou me machucar. Deixe-me ser um cavalheiro, está bem?

—... Tá... —eu respondo me encostando novamente na parede.

Algum tempo depois ouvi a voz feminina de sempre avisando que a próxima estação era a minha. Volto a olhar Lysandre e percebo-o me olhando; eu estava usando um short curto de cós alto e uma regata nadador com decote cavado. Eu estava com muita pele à mostra e sinto que da altura que Lysandre tinha, ele provavelmente via mais coisa em meu decote do que deveria.

—Eu desço nessa estação. —eu disse, chamando sua atenção.

—Eu sei. —respondeu olhando em meus olhos.

Ficamos nos encarando durante um tempo, eu não sabia como me despedir dele; da última vez foi algo tão doce, tão delicado... respiro fundo ao sentir a primeira brecada do trem, logo eu desceria. Fechei meus olhos por uns dois segundos antes de me mexer, assim que abri os olhos estendi minha mão até a lateral do rosto de Lysandre; me aproximei e beijei o outro lado de seu rosto.

—Até amanhã. —eu disse depois do beijo.

—Até.

Pego minha mochila no chão, me preparando para sair.

—Lillie, —ouvi Lysandre falando novamente— podemos continuar a voltar juntos?

—Claro. —respondo com um sorriso.

—Perfeito. —o ouvi dizer enquanto eu saía do trem.

Voltei para casa pensando muito em tudo que havia acontecido. Ter Lysandre por perto me dava a chance de me aproximar mais, conhecê-lo melhor e isso me deixava animada mas nervosa ao mesmo tempo; eu sinto uma grande vontade de arrastá-lo para algum lugar e beijá-lo como eu nunca beijei antes mas eu nunca teria coragem de fazer algo do gênero. Será que as coisas correriam bem? Será que a monotonia do dia-a-dia não o faria se cansar de mim mais rápido do que se nos encontrássemos vez ou outra?

Me pergunto quanto tempo vai demorar para que ele tome algum tipo de atitude. Se eu estava certa, ele também sentia interesse por mim. Ele era gentil e atencioso, mas ele não pode esperar que eu dê o primeiro passo, quero dizer, eu nunca conseguiria.


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Notas finais do capítulo

Capítulo grande pra vocês, porque eu queria deixar esse trecho completo pra vocês sentirem o feeling de um capítulo desse tamanho uma vez na vida, já que é tão raro eu fazer isso em fanfics~

Aliais, a faculdade que descrevo é a minha! E sim, o Profº Leite existe sim, ele me deu aula no 1º e 2º Semestre. Quanto as pessoas tirando foto, isso foi mentira, mas o um professor de editorial do 7º Semestre já me pediu pra tirar fotos minhas duas vezes por lá, quando estava com roupas lolita, até minha beta não escapou porque também estava de lolita XD

Estarei esperando pelos seus reviews! Espero que tenham gostado da nova mudança de cenários, afinal, agora eles vão poder se ver todos os dias *-*



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