Oculto escrita por X Oliveira


Capítulo 17
Capítulo 17 - "Um anjo em minha vida "




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- Que bom que veio, assim como eu ordenei. Entregue-me seu colar – A Bruxa respondeu.

-Mas, Mara, meu colar?

- Sim... seu colar, me entregue! Ou nunca mais me verá!

- Mas pra que quer meu colar? Sabe que Tector só obedece a mim minha princesa.  

-Não discuta comigo! ME ENTREGUE OU NUNCA MAIS ME VERÁ! – a bruxa grita.

- Esta tudo bem! Não.. não suma de novo – George abaxa a cabeça para colocar a mão em seu colar. – Tector... – ele susurra.

-Não lhe entregue o colar – o colar dizia em sua mente – Não lhe entregue o colar.

-O que? Tector? – ele diz quase que para si mesmo.

-O que esta esperando ? me dê! – a Bruxa estica a mão. – George aperta o colar em suas mãos, ele se lembrara de todo o alvoroço que Danilo e Marcelo fizeram contra a bruxa. Já não tinha tanta certeza se, aquela era mesmo Mara. De repente, uma luz surge em meio a escuridão, uma aura branca e dourada aparece e lança bola de luz em direção da bruxa. A luz é tão pura e forte que a queima, George coloca a mão por cima do rosto pra evitar ficar cego.  A luz diminui lentamente,  quando George finalmente pode abrir os olhos, não acredita no que esta vendo.

-Ma...

-Ela não era eu  - o espírito de Mara fala com voz calma. – Eu estou em casa agora, você também deve ir.

-Você...  É você?

-Sim sou eu de verdade. – Ela se aproxima e passa a mão pelo rosto de George. Seus olhos fundos e sem brilho, voltam viver. Ao tocar a pele de George, Mara curou todas as outras feridas de seu corpo. – Vá pra casa.

-Eu não sei... aonde estou? Quero ir com você.

-Ainda não esta no seu tempo... Eu lhe peço para viver enquanto ainda a tempo para você.

-Eu... eu prometo.  – A luz se apaga de vagar e Mara some em meio as estrelas.  O encantamento da bruxa deixou a mente de George, mas, ele esta exausto e sem forças. – Tector – ele fala segundo o colar quase desmaiando. – Me leve para casa... – ele cai. Tector surge em meio a fumaça. Tinha uma enorme cela especial nas costas, e com a plumagem de seu rapo cumprido enrolou George e o ergueu ate suas costas. Prendeu o sinto e foi caminhando pela floresta.

Em casa, eu já estava com os nervos a flor da pele. Estava com raiva de meu pai querer machucar meus amigos só pra chegar ate mim. Isso não justo com eles.  Pensei em ir atrás de George na mata, mas logo me cortaram essa ideia .

-Tenho que ir atrás dele! – digo decidida.

-Você não vai a lugar nenhum! – Danilo me segura pelo braço

-Pense Ally, vai dar o que ele quer? – Marcello me senta no sofá. – Vamos trazer ele de volta!

-Acho que não precisam – diz Tector em nossas mentes.

- O que foi isso? -  pergunto.

-Tector ! – disse Danilo correndo até a porta – GEORGE! – todos nós vamos até a porta e tiramos George das costas de Tector, estava desmaiado  e respirando.

-O que houve? – pergunta Marcello.

- Ele me chamou quando já estava desmaiando, não sei ao certo o que houve.

-Sem problemas, perguntamos quando ele acordar. – digo

-Certo – Tector diz e some.  Levamos George para seu quarto.  Ainda tínhamos receio de que a bruxa poderia voltar por isso, mantivemos guarda na porta do quarto a noite toda.  Ao amanhecer,  eu já tinha cochilado nos ombros de Danilo. Ele me levara até o quarto e voltara para porta do quarto de George.

-Acho que por hora, estamos seguros. – disse ele.

-Acho que sim, vamos tomar café.  Neuron esta de guarda La fora.  

- Certo. – Eles desceram até a cozinha. – Nem lhe perguntei com toda essa confusão. Como é Sophia, e como esta Marta?

- Ela é linda, tem olhos violeta. – Diz Marcello sorrindo. – Marta esta bem, vai sair do hospital ainda hoje, mas, com todos esses ataques, vou levá-la para a casa do lago de minha tia. Pelo menos, até que esteja com toda a sua força. Não quero que algo aconteça com as duas mulheres da minha vida.

- Sei exatamente o que sente. – disse Danilo. Eu acordei e fui de vagar ate a beirava da escada, e escutei o que diziam – eu queria levar Ally daqui. Queria afasta do pai, das trevas, de tudo...  Mas ela é tão teimosa! Nunca faria isso de bom grado.

-Você conhece a namorada que tem – Marcello riu – Ela tem o espiro de uma princesa, e você sabe como são os Aquarimos. Uma hora o mar esta calmo, em outra, pode afogar todos de uma cidade.  

-Exatamente – Danilo ri. Fiquei meios em saber o que ele quis dizer com aquilo, afinal, eu não era assim... tão estressada.

-Vou até o hospital agora, de lá faço um vídeo chat para te mostrar Sophia. Vou levar Marta o quando antes até a casa do lago.

-Esta certo. – Marcello sai. Eu desço o restos das escadas quando ele bate a porta.  – Já acordou?

-Já.. não consegui dormiu muito mais, estou meio preocupada com George.

-Comigo? – Tomamos um susto, George levantara e surpreendentemente estava com boa aparência.

-George! não deveria esta de pé, sente-se – digo.

-Estou ótimo Ally, obrigada. – ele se senta, eu o abraço e ele beija meus braços.

-Como esta cara? – pergunta Danilo. – Foi uma noite e tanto.

-Estou bem, eu acho. Só estou morrendo de fome!

-Esse é o nosso George! – digo. – vou trocar de roupa, logo desço para comer com vocês. – subi para o quarto.

-Tem certeza de que esta bem? – Danilo pergunta quanto entrega uma xícara de café para George.

-Tenho. Cara, estou novo.

-Hora, mas o que te fez mudar assim?

-Eu a vi – George sorri como a tempos não sorria, seus olhos iluminados e brilhosos esbanjavam felicidade e alivio.

- O que?! – exclama Danilo – Você disse que estava bem!

-Ei relaxa brother. –  George faz um movimento de calma com as mãos – Não tenho mais alucinações.  

-Então, como a viu?

-Ontem a noite – ele fez uma pausa – A Bruxa em pediu para que eu entregasse o colar de Tector, eu ouvi a voz dele na minha cabeça dizendo para eu não fazer isso. Logo em seguida, eu a vi – os olhos dele parecem faróis iluminados – O espírito dela, me salvou da bruxa e curou minhas feridas. Ela me fez prometer que eu viveria. É o que pretendo fazer agora.

-Fico feliz por você cara ! – Danilo lhe presenteia com um sorriso largo e verdadeiro, seguido por um abraço – Tava com saudades do meu melhor amigo.

-Estou bem aqui cara! – ele retribui o abraço – Agora, paremos com essas maricagens. – Os dois riem. Voltei do Quarto animada, George estava bem e Shopia era linda!

-Meu Deus que criança mais linda! – disse eu babando na tela do Notebook em cima da mesa da cozinha.

-Ela é realmente linda – disse Danilo.

-Marta, andou pulando a cerca? Essa criatura linda não pode ser de Marcello. – diz George fazendo-nos cair em gargalhadas.

-O que quis dizer com isso? – Marcello diz com cara de bravo.

-Ah, nada Brow. – George faz um sinal com o polegar.  

-É de Marcello sim George, fico feliz que tenha recuperado seu bom humor. –Disse Marta.

-É, eu tenho um anjo em minha vida. 


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