My New York. The City That Never Sleeps escrita por Sabrina Fernandes


Capítulo 3
Revelations!




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-Blair, já disse que você está linda?

-Já, e eu sei disso então, por favor, ande logo com o assunto Nate. Não agüento mais esperar. Ande com isso,você nunca foi de hesitar tanto. Lembre-se independente do que for, eu estarei ao seu lado.

-Blair eu...

-N. Somos melhores amigos,lembra?

Ele me lançou aquele sorriso compreensivo e pela primeira vez em 17 anos de amizade, eu não sabia se eu poderia suportar aquilo. No fundo acho que,depois que se conhece bem uma pessoa, você sempre sabe quando algo ruim está por vir .

-Eu sei que o que eu fiz, o que eu estou prestes a te contar,vai mudar tudo. Eu só espero que você entenda Blair,as pessoas mudam,e as vezes para melhor – ele hesitou e eu apenas assenti- elas se arrependem dos seus erros, e só nos resta perdoar. B, eu quero que você saiba, eu ainda te amo,você ainda é minha pequena B. Minha Queen B. Isso nunca mudou. Eu só mudei. Eu aprendi a perdoar,eu... Blair... eu... –ele olhou para mim,mas dessa vez eu não assenti só o encarei de volta- Eu estou com a Serena.

Aquilo não podia estar acontecendo,eu só perdi a noção do tempo,era um sonho.Eu... Nate não faria aquilo comigo,ele não podia ter feito,não depois de tudo que eu contei,depois de tudo que Serena fez comigo...Ele...Ah Meu Deus! Eu só precisava sumir. Dizem que o medo te paralisa,te faz incapaz,te confunde. Essa é a mais pura verdade. Eu estava paralisada,o mundo girava ao meu redor. Agora eu estava só. Blair Waldorf. Traída pelo seu namorado, pela sua melhor amiga e agora pelo seu melhor amigo. São em momentos como esse que você tenta se lembrar de todos aqueles textos que você leu sobre amizade eterna,das histórias de “felizes para sempre” que sua mãe te contava antes de dormir... Mas,acima de tudo é nesse momento que você se dá conta. Tudo não se passava de mentiras. Nenhuma amizade é para sempre e nada acaba “feliz para sempre”.

Nate estava me encarando,esperando por uma resposta. Eu não sabia o que dizer,eu queria gritar,dizer mil vezes que ele não poderia ter feito isso. Mas eu não podia,eu não conseguia,eu precisava sair dali.

-Nate eu...eu tenho que ir.

Levantei-me e saí. Não olhei para trás.Ele deve ter me chamado,mas eu não ouvi,não prestei atenção. Eu simplesmente peguei um táxi e saí pela cidade do mal, como a chapeuzinho vermelha fugindo do seu lobo. Mas diferente da história, eu tinha como resolver meus problemas,eu podia esquecer deles. Um porre. Se tiver uma coisa que você aprende no Upper East Side é que nada como um whisky para te livrar da dor. Então aí vou eu.


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