A Vingança Ainda Não Acabou escrita por Liselotte Swan


Capítulo 9
Capítulo 9 - O Mestre


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capitulo da fic, por isso caprichei.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/383235/chapter/9

Entrei no quarto da Izzy, minha adorável irmãzinha, ela observava algo do lado de fora da janela, seu corpo estava rígido, como se fosse se mexer algo poderia acontecer, ela parecia uma estatua daquela forma, uma estatua elegante. Olhei para cama e lá estava o Potter, dormindo tranquilamente, sem preocupação, como se uma guerra não estivesse acontecendo.

— Então Izzy? – disse cruzando os braços

— O motivo de eu ter trazido o Potter até aqui foi porque cinco inomináveis apareceram em nosso alcance – explicou. Realmente, ter um inominável na sua cola era terrível, fora que nunca se sabe o que pode acontecer caso eles te peguem.

— Mas trazê-lo pra cá? – perguntei. Ela poderia tê-lo deixado lá, os inomináveis não iriam ataca-lo.

— Fiquei nervosa, não pensei direito – confessou, saindo da janela para olhar para mim. Ela parecia bem cansada, e parecia que não estava falando tudo.

— Tudo bem, assim que amanhecer eu o levo para Hogwarts, não queremos que sua magia seja rastreada – disse em um suspiro – Só não deixa o papai ver.

— Tudo bem – disse Izzy se espreguiçando.

Saí do quarto, desconfiada, Isabelly me escondia alguma coisa, quando éramos crianças era a mesma coisa e eu sempre descobria, agora não seria diferente. Andei apressada pelo corredor e corri em quando descia as escadas, Sirius estava dormindo a essa hora, o que era muito bom, Izzy e Sirius nem perceberiam minha ausência. Quando cheguei aos limites da barreira aparatei para uma floresta, ficava na Amazônia, o esconderijo do mestre ficava lá. Com a minha magia pude achar o fio que me levaria para a localização do esconderijo, meu mestre era muito bom em se esconder, muitos bruxos ou outros seres jamais chegariam perto de sentir a presença dele, e se achassem teriam que passar pelas armadilhas, fora os animais que viviam na região, teriam muito que se preocupar, e mesmo se conseguissem passar por tudo, o mestre já teria ido embora. Peguei o fio de Ariadne e o segui, o mestre tinha me dito sobre ele, caso eu precisasse falar com ele eu só precisava seguir o fio, o mesmo responderia a minha magia. O fio me levou até uma enorme arvore, ela era normal, não tinha nenhuma presença magica que eu pudesse detectar, será que o mestre tinha ido embora e deixado o fio para trás, como uma forma de dizer não me procure? Não seria a primeira vez.

— Esperava que não me procurasse – disse uma voz masculina nas minhas costas. De reflexo apontei dois dedos da minha mão direita para sua garganta, estava com magia concentrada.

— Merlin! Você me assustou – disse colocando a minha mão livre sobre o meu coração

— Sinto muito – disse abaixando a minha mão que continuava apontada para ele.

— Seus reflexos estão bons – observou contente.

O mestre era um homem muito bonito, sua aparência era espelhada nos elfos, seus cabelos negros eram longos, penteados para trás, lisos. Seus olhos eram azuis como o céu banhado pela lua, sua pele era clara, um pouco morena pelo sol. Usava uma túnica roxa com detalhes metálicos. O que mais eu gostava no mestre era seus olhos, que mostravam o quão velho e experiente ele era, ele poderia mentir sua idade com uma bela aparência mas não podia mudar seus olhos antigos.

— Guiou o Draco até o Diadema, como eu pedi? – perguntou o mestre.

— Sim – respondi

— Ótimo, qual método? – perguntou curioso

— Fingi ser uma aluna da Corvinal e fingi tropeças nas escadas que ele passava, deixando uma foto da fundadora cair no chão – respondi. O mestre sempre perguntava como eu realizava as minhas missões, não era como um relatório que você dizia tudo nos mínimos detalhes e da forma mais formal possível, ele parecia curioso com os métodos que eu usava.

— Interessante – comentou

— Mestre, eu vim procura-lo por que eu queria lhe perguntar uma coisa – disse não querendo enrolar com o objetivo da minha procura.

— Eu sei o que você quer saber – disse com um olhar pesaroso, como se doesse se dissesse – Você quer saber o que Isabelly anda fazendo – disse começando a andar e eu o segui – Desde o começo Isabelly tinha um plano, obter informações e usa-las posteriormente. Quando eu a treinava lhe respondi uma duvida, se profecias poderiam ser quebradas.

— E podem? – perguntei curiosa

— Sim, afinal nem todas as profecias se realizam – respondeu.

— Mas creio que ela ficou um tanto obsessiva em relação a isso, descobrindo que certas profecias não podem ser quebradas tão facilmente. Esse foi o gatilho para querer saber tudo sobre elas, até mesmo pegar o poder delas.

— Esse é o ponto – disse, comecei a ligar os pontos – Isabelly esta fazendo acontecimentos se realizarem antes de seu tempo, para que ela possa quebrar a profecia de Harry Potter e obter poder através dela.

— Exatamente como concluiu – disse o mestre orgulhoso

— Mas para que ela quer tanto poder? Ela já não tem o suficiente? – perguntei

— Creio que sua irmã tenha planos que até eu desconheço – respondeu com uma expressão seria. – É melhor você voltar para sua casa, já esta amanhecendo lá – disse me dando um sorriso – Adeus.

— Adeus mestre – me despedi. Sabia que demoraria um bom tempo dessa vez para nos encontrarmos de novo, por isso ele me deixou com o fio de Ariadne.

***

Quando voltei para casa para levar o Harry de volta a Hogwarts, não encontrei Isabelly no seu quarto, esperava que ela não tivesse fazendo nada problemático, se tivesse poderia ao menos ter me convidado, também gosto de farra. Ainda mais depois de ter passado anos com o mestre e não poder ter a minha “fase rebelde”, afinal não iria querer levar um castigo do mestre, a imaginação dele era assustadora.

Não demorei nem uma hora para tirar o garoto da mansão e leva-lo de volta a Hogwarts, por sorte não fui caçada como minha irmã, mas senti a presença deles, pareciam me vigiar. O que será que eles queriam?

Depois de voltar para mansão fui ao quarto da Izzy e finalmente ela estava lá.

— Onde você estava? – perguntei curiosa, antes de me responder ela colocou um anel de ouro no dedo indicador, nele havia um pequeno lacrima.

— Me preparando – respondeu com um sorriso típico de uma Black

— Para que? – perguntei.

— Se arruma maninha – piscou – Vamos ver a mamãe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Qual será a identidade do mestre? A pista esta no próprio capitulo, só observarem bem. Espero que tenham curtido o capitulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vingança Ainda Não Acabou" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.