Soul escrita por Writer


Capítulo 31
Condenada á morte


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora



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O grito que saiu da minha garganta não era exatamente meu. Era meu, claro. Mas não havia saído por que eu quis e sim por reflexo.

Me encontrei sem ar nenhum e puxei o ar de maneira brusca e abri os olhos. Eu não estava mais lá. Não estava caindo um penhasco sendo perseguida. Eu estava no Argo II, a salvo. Bem, relativamente a salvo.

Eu estava cercada por todos. Não aquele cercamento que sufoca, com todos formando um círculo ao seu redor. Aquele tipo de cercamento em que todos estão espalhados, alguns distantes, mas mesmo assim prendendo a atenção em você. Eles me olhavam de forma preocupada e assustada.

Os únicos que estavam perto eram Aella de um lado e Nico de outro. Aquilo sim era um cercamento sufocante.

Eu sentia meu corpo todo tremer em um surto de adrenalina e medo. Meus olhos estavam cheios de água mesmo que eu não tivesse motivo real para chorar.

–O que aconteceu? Você está bem? - Aella me perguntou de uma forma elétrica.

Respirei fundo e pisquei forte várias vezes até que eu sentisse meus membros parando de tremer ao menos um pouco.

–Seus olhos estavam completamente brancos e você ficou desmaiada. Seu coração bateu tão fraco que... - Nico parou de falar. Ele estava quase desesperado na hora que abri os olhos. - Nós pensamos que havia parado.

Eu queria abraçá-lo só pela expressão e o tom de voz que ele estava usando.

–Korinna tentou me matar. - Disse em meio a um estado quase catatônico.

–Como assim? Agora? - Elizabeth entrou no círculo e logo os outros se juntaram a nós.

–Eu amaldiçoei a rainha, voltei pro acampamento e ela tentou me matar. Eu cai de um penhasco.

–Espera, o que? - Percy quis saber.

–Você se lembrou. - Aella murmurou em um tom trêmulo. Ela estava com medo. Eu podia sentir, era diferente do medo que eu sentia. Era separado, eu sabia que era dela.

–Só daquela noite.

Eu me levantei e dei alguns passos com dificuldade, minhas pernas tremendo e sem firmeza alguma. Me afastei deles e fui em direção onde ficavam os comandos e a cabeça do dragão. Festus, me lembrei.

–Você está com medo. Porque? - Me virei e encarei Aella, a pressionando.

–Eu não estou com medo.

–Mentirosa! - Acusei.

–Espera.

Annabeth disse se colocando, literalmente, entre Aella e eu. Ela olhou de uma para outra, como se fosse colocar alguma pressão além do que a que eu já estava fazendo. Ela parou de fazer essa troca de olhares e se focou em mim.

–Do que você está falando? Uma memória voltou?

Essa era uma pergunta que eu não fazia a menor ideia de como responder. Minha memória daquela noite não havia voltado, foi como um sonho. Mas o problema é que eu tinha certeza que havia acontecido. Isso causou todo um conflito dentro de mim, a sensação era extremamente confusa e estranha. Era uma luta entre meu consciente e o subconsciente da forma mais estranha imaginável.

Mas eu expliquei tudo da forma mais resumida que pude. Usei cerca de cinco frases curtas para definir tudo, e quando acabei me voltei para Aella.

–Você está com medo. Por que? - Pressionei, mas decidi mudar a pergunta. - O que aconteceu depois que eu cai do penhasco.

O medo dela se tornou mais afiado e senti uma fagulha de agonia. Me aproximei do círculo de pessoas que agora estava no meio do deque, com Aella e Nico já de pé.

–Você não quer me contar algo. Isso não faz sentido, a não ser que você tenha medo que eu surte ou algo assim. - Pressionei a ponte do nariz e fechei os olhos com força. - Eu posso sentir o que você sente, sabia? Então sei que está agoniada e com medo. Nada pode ser tão forte assim, pra me fazer entrar em pânico de novo... - Então eu parei, sentindo uma pontada de pânico e muito medo ao sugerir: - Eu morri, não foi?

Agora, o sentimento de pânico e culpa foram adicionados ao sentimentos que Aella sentia. Na verdade, o pânico e o medo era algo que estávamos sentindo em comum.

Eu pude sentir cada tentáculo do ataque de pânico me agarrando. A cada vez que eu respirava, eu me encontrava mais sem ar e desesperada. Recuei até a beirada do barco e me inclinei um pouco, tentando conseguir ar puro. Mas a questão era que eu não conseguia, o problema não era realmente físico.

Pela primeira vez, eu quis gritar. Quis gritar até não sentir mais medo ou pânico, até as minhas cordas vocais tremerem tanto e correr o risco delas se partirem. Até eu ficar sem voz, até afastar todos os fantasmas que me assombravam.

Eu não era mais eu mesma. Eu era três pessoas ao mesmo tempo. Eu sou garota que morreu caindo de um penhasco. Eu sou a garota que tinha uma alegria genuína dentro dela, mas que teve isso roubado por um monstro. E eu também sou aquela menina perdida, quebrada e desesperada por alguma paz ou liberdade. Que perdeu um ano inteiro de sua vida.

E todas as três, mesmo que no fundo, eram monstros.

–Sophie, saia da beirada. - Eu ouvi a voz de Leo em um tom que eu nunca tinha escutado antes. Ele soava muito preocupado.

Me inclinei no muro a ponto de ficar com a barriga toda encostada na parte mais alta e reta.

Eu poderia pular, a garota morta disse.

Eles estão preocupados com você, pare com isso. Dessa vez a que uma vez foi feliz, disse isso.

Não importa. Você não vai morrer mesmo que pule. Dessa vez, a perdida e desesperada falou comigo.

Mãos firmes agarraram meus ombros e me puxaram para trás, erguendo meu tronco. Virei para trás e encontrei Nico me olhando com uma expressão revoltada.

Me afastei dele quando percebi que suas mãos ainda estavam em meus ombros. Ele olhou para mim como se eu tivesse o machucado mas eu não conseguia ligar para aquilo, mesmo querendo muito.

Pare de ser tão desesperada, o imaginei dizendo para mim. Não importa tudo isso, eu ainda te amo e eles também.

Eu queria chorar. Gritar. Pular do barco.

Mas eu não conseguia fazer nada disso, pois eu havia me enterrado viva.

–Aimée, por favor me escute. - Aella veio até mim em passos rápidos, quase correndo. - O que aconteceu não importa. O que importa é o que vamos fazer agora.

Ela pegou meu pulso de forma carinhosa, mas não senti seu toque físico. Foi como ser tocada por um vazio sem calor ou frio. Eu soltei meu braço e dei alguns passos pra trás.

Ela olhou pra mim como se eu fosse uma pessoa completamente estranha. Depois, seus olhos se focaram direto em meus olhos e ela me analisou.

Sua expressão saiu de furiosa depois foi para calma. Mas tudo isso não fazia sentido algum, porque eu não sentia nada do que estava acontecendo.

–Você está escurecendo. - Ela murmurou. Sua frase não fez sentido para ninguém além dela mesma.

Aella veio até mim da mesma forma brusca que fez antes e ao chegar até mim, colocou uma mão em minha testa e outra em cima do meu coração.

Foi como se meu corpo se tornasse chamas. Eu era as chamas e elas eram eu. Minha cabeça era de um calor insuportável, minha pele e meu coração pareciam que iam derreter. E eu tentei fazer toda a dor sair de mim, gritando.

–Hey, o que você tá fazendo? - Ouvi Annabeth gritar.

Aella se afastou de mim como se fosse puxada por alguém. Mas na verdade ninguém havia o feito.

Cai no chão sem força alguma nos músculos, o mundo se tornou chamas. Por um momento me senti Matt Murdock, o Daredevil. Então, tudo ficou escuro.

Ouvi as vozes antes de abrir os olhos. Senti cheiro de café, e senti o couro da poltrona da sala de reunião/comer pregado nos meus braços. Eu me sentia confusa. Duas coisas que eram vantagem. Eu tinha emoções e podia sentir o toque físico de novo.

–...Não da pra se colocar duas coisas em um mesmo lugar, Elisa. É fisicamente impossível.

–Fantasmas podem se mesclar com coisas físicas. - Ouvi Nico dizer. Pelo som, ele estava do meu lado.

–Fantasmas não são físicos. - Annabeth rebateu. Aquilo não fazia sentido algum. Localizei ela como estando sentada de frente pra mim.

–A Sophie conseguia ser física. - Nico falou novamente.

Que diabos eles estão falando?

Abri os olhos e encontrei a sala em meia luz. Estávamos todos sentados em uma ponta da mesa, eles estavam jogando alguma coisa com o baralho. Gemi baixo em uma forma de notificar que estava acordada.

–Do que diabos estão falando? - Murmurei com voz ainda sonolenta.

Eles viraram a cabeça pra olhar pra mim, quase assustados.

–Física. - Respondeu Leo pegando uma carta de um montinho, tirando uma carta do seu baralho e colocando em outra pilha. - Quer participar?

–Não, não estou no clima. - Ri de leve pra acompanhar o clima leve que estava ali dentro.

–As boas noticias é que logo vamos pousar. - Percy disse, dessa vez ele estava jogando.

–Quais são as más?

–Não tem nenhuma.

–Bom dia! São cinco da manhã e o clima está ameno, o frio da madrugada ainda por aqui. - Anunciou Leo como um locutor de rádio, e eu ri de verdade pela primeira vez.

–Porque vamos pousar? Aonde?

–Em Marrocos. - Annabeth anunciou de uma forma teatral e eu quase ri. - E vamos pousar por que vamos começar a ir pelo mar um pouco.

–Mudando de assunto, como se sente? - Só quando Aella falou, eu percebi que ela estava sentada na cabeceira da mesa.

–Melhor, eu acho.

O silêncio reinou na sala e eles voltaram a jogar. Eu os assisti e percebi que Nico estava quieto demais. Olhei e ele parecia cansado. Seu tom de voz era grave e ele estava com olheiras. Seu corpo estava tenso.

Encostei minha cadeira na dele, me estiquei e dei um beijo em seu ombro para chamar um pouquinho da atenção dele e ver se ele acalmava. Depois, escorei minha cabeça ali e esperei.

Eles estavam jogando Pif e pelo que me contaram, Elizabeth havia ganhado três vezes seguidas e Percy estava empenhado em tirar esse título dela. A rodada terminou com Annie ganhando.

–Quer jogar Sophie? - Ela me perguntou.

Olhei para Nico e ele devolveu o olhar. Ele me parecia tão cansado que mal fazia expressões. Afastei a poltrona da mesa e me levantei, não sentindo nem ao menos uma tontura ao ficar de pé.

–Não, eu vou obrigar alguém a ir dormir. - Afastei a poltrona de Nico da mesa, com uma certa dificuldade. - Vamos, levanta.

Seu olhar era de pura preguiça. Encarei-o até ele levantar. Murmurei um até mais para eles e empurrei, não literalmente, Nico pelo corredor.

–Você parece meio morto. - Murmurei.

–Eu não venho dormindo muito nos últimos... Bem, no último ano.

Coloquei uma mão em cada ombro dele e escorei minha cabeça em suas costas enquanto andávamos. Eu não estava com sono, mas ele parecia tão morto, que eu não ligava.

Segui ele pelo caminho todo, logo percebi que não estávamos indo para o meu quarto e sim o dele.

Ao chegar lá, cheguei a conclusão de que o quarto não tinha um estado tão assustador quanto eu imaginei que teria. Pensei que seria um caos, roupas espalhadas por ai e tal. Mas não. Havia apenas um canto com roupas sujas, uma pilha pequena na verdade. Sua cama estava bagunçada mas isso era compreensível. Não haviam objetos jogados, os sapatos eram organizados no canto.

–Imaginou outra coisa diferente? - Ele perguntou ao ver o quanto eu observava.

–Sim, na verdade.

–Bem, não é tão bom mas não é tão ruim a ponto de parecer descuidado.

–É a exata frase que eu usaria pra te descrever. - Brinquei.

Ele deu uma gargalhada curta, mas não deixava de ser extremamente gostosa de se ouvir. Sua risada era um pouco mais aguda que sua voz, mas eu podia facilmente identificar que era dele.

–Eu amo sua risada. - Falei, dessa vez rindo. Eu estava alegre sem motivo e ele bêbado de sono.

–Eu amo você. - Ele disse, sério. Parei de rir ao processar o que ele havia dito.

–O que?

–Você ouviu. Eu amo você, Sophie Seele. Ou Aimée, seja lá qual for o nome. Eu amo você. - A seriedade que ele usou para falar aquilo, me deixou em branco.

Abri minha boca pra falar algo, mas não consegui encontrar o que falar. Depois de alguns segundos de choque, eu consegui falar.

–Eu amo você também.

Ele caminhou até mim, colocou as mãos dos lados da minha barriga e desceu até a minha cintura. O toque dele foi como um choque misturado com o fogo de Aella. Mas não foi doloroso, era bom.

Coloquei os dedos por entre os passadores de cinto da calça dele e o puxei para mais perto de mim. Ele beijou o topo da minha cabeça com ternura e me abraçou.

Fiquei ali com ele por mais alguns segundos, depois me separei dele. Dei passos para trás, indo em direção a cama.

Nos deitamos, não no sentido indecente da coisa. Eu o deixei se encaixar em mim, me envolvendo por completo quase como um glóbulo branco cerca uma bactéria.

Quando sua respiração ficou totalmente calma e ele não se movia mais, sai da cama de fininho. Depois de pegar no sono quando estava cansado, ele dormia pesado.

Sai do quarto mais de fininho ainda, fazendo de tudo para o chão não ranger sob meus pés ou a porta fazer ruídos estranhos e estridentes.

Senti uma espécie de alívio ao deixar o quarto. Não porque queria me livrar dele, mas sim porque ele estava descansando e em paz.

Andei pelo barco, tentando não me perder. Fui para o melhor lugar que pude imaginar. Fui até o deck, procurando por compania. Encontrei Leo e Annabeth sentados no chão, fazendo literalmente nada.

–Por que estão sentados assim, ai?

–Tédio faz coisas interessantes, mi hija.

Me juntei a eles. Eu não tinha nada para fazer também.

E ficamos lá, encarando a parede oposta e não falando nada. Eu não estava nem mesmo pensando em algo.

Annabeth pegou minha mão e observou atentamente. Até nelas haviam cicatrizes.

–Do que são? - Ela perguntou, se referindo às cicatrizes.

Antes que eu respondesse, as lembranças apareceram na minha mente. Cerca de sete sessões de tortura depois que eu cheguei lá, Korinna decidiu me punir por estar lutando tanto contra ela. Então ela amarrou minhas mãos e arranjou um chicote pequeno com metais nas pontas. Bem, o resto já da pra se imaginar.

–Desculpe, sei que não quer responder.

–Não, eu entendo sua curiosidade. É só que... eu não sei. - Dei um suspiro pesado. - Korinna ficou brava comigo uma vez e decidiu me punir. Como se ela já não estivesse o fazendo.

–O jeito que as cicatrizes são, parecem...

–Chibatadas. É.

Ela ficou em silêncio, ainda segurando minha mão. Olhei para Leo ao meu lado e ele estava de olhos fechados, parecia estar dormindo.

–Todos por aqui estão cansados. - Observei, agora falando mais baixo por estar ciente de que ele dormia.

–É, todo mundo está meio tenso.

Eu conhecia a sensação.

Obriguei eles dois a irem dormir um pouco quando vi Aella vindo para o deck. Ela parecia menos cansada do que eles, então achei que não se importaria de ficar de vigia comigo.

–Você fez todo mundo ir dormir. - Ela comentou. - Você não mudou nem um pouco.

Não demorou muito para eu saber que ela estava se referindo à eu de dois mil anos atrás. Mas mesmo assim não respondi, não sabia o que dizer. Acho que não havia nada que eu pudesse falar, na verdade.

Então, ficamos em silêncio. Mas entre nós duas, o silêncio parecia ser mais alto do que qualquer grito.

–O que vamos fazer? - Explodi, sem aguentar aquela parede de gelo que estava se formando. - Não posso simplesmente voltar pra casa. Eu preciso fazer algo porque tenho certeza de que ela quer fazer algo realmente ruim.

Aella me encarou como se eu fosse um cão bonitinho, porém revoltado. Eles são uma gracinha mesmo bravos, mas você mantém sua distância e tem um pouco de medo.

–Eu não sei, de verdade.

–Tem que ter algo! - Me exaltei. Depois de um minuto, acrescentei. - Temos que matá-la.

Eu sei que parece uma decisão brusca, mas pelo que eu percebi naquele pedaço de memória, eu já havia feito pior. Muito pior.

Existem coisas piores do que a morte.

Eu não queria matá-la apenas por fazer. Queria fazer aquilo porque sentia que era o correto a ser feito, olhando de certo ponto de vista.

Ela encontraria o julgamento certo, no Mundo Inferior. Teria o que merecia.

–Ela é como nós, não pode ser morta por qualquer coisa. - Fiquei curiosa. Perguntei à ela o que queria dizer e ela me respondeu. - Nós, não somos totalmente imortais. Somos diferente dos deuses. É como uma falha no escudo. Tem apenas uma coisa específica que pode nos matar.

–E o que é?

–Uma Adaga Tergémina.

Esperei que ela desse mais detalhes, mas ela não continuou a falar. Parecia que ela esperasse que eu soubesse o que era. Fiz sinal com as mãos para ela evoluir no assunto e ela começou a explicar.

–A Adaga Tergémina é uma adaga de três metais, esfriada em três rios do Mundo Inferior. Aqueronte, rio da dor. Lete, rio do esquecimento. E no Estige, que é o mais conhecido e é o rio da invencibilidade. Os metais usados nas Adagas são os três metais precisos dos deuses. Bronze Celestial, Ouro Imperial e Ferro do Estige.

–Eu acho que vi uma dessas Adagas no meu sonho, ou visão sei lá.

–Sim. Elas não envelhecem, não se quebram ou entortam. Adivinha quantas delas existem.

–Três. - Supus.

–Acertou.

–Os deuses definitivamente gostam do número três. - Observei e ela balançou a cabeça em concordância. - Onde elas estão?

–O que você acha? Nós três desaparecemos de uma hora para a outra, assim como as Adagas. Cada uma de nós possuía uma.

Fiquei em silêncio. Me sentei em uma cadeira que estava diante do painel de controle. O painel era uma mesa relativamente grande, inclinada cerca de 40º. Havia um controle de Wii jogado no canto e eu decidi não chegar nem perto daquilo. Quem sabia o que Leo fazia com aquilo. Até onde eu imaginava se tocasse naquilo, poderíamos ir parar na Antártica ou coisa do tipo.

–Precisamos achar aquelas Adagas. - Aella disse, por fim. Concordei com um aceno de cabeça.

–Nem os deuses devem saber o que ela planeja, o que ela queria dentro da minha cabeça. Precisamos matar Korinna.


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Notas finais do capítulo

Então, tenho uma notícia pra dar. Esse é o penúltimo capítulo. Mas esperem, é o penúltimo da temporada. Sim vai ter outro, e eu vou postar junto com essa, não vou abrir outra fanfic. O que estão achando do rumo que o desfecho está tomando?



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