Soul escrita por Writer


Capítulo 21
Fúnebre


Notas iniciais do capítulo

Desculpa, demorei de novo. Mas agora estou voltando a escrever pelo notebook dai ta melhorando. Acabei de escrever metade do capítulo em mais ou menos uma hora e quarenta minutos.



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O que aconteceu depois foi confuso como tentar ler as marcas que ficavam na folha depois que você apaga o que está escrito. Era turvo e confuso. Só me lembro de passar mal, Nico chegando até mim e Sam assustada tentando entender o que tinha acontecido. Dai há um espaço em branco e a próxima coisa que me lembro é de estar na sala da casa grande.

A sala estava fria e eu estava com uma coberta sobre mim, embora não saiba como aquilo foi parar ali. E no fundo da minha mente havia algo me dizendo que o frio era minha culpa.

Nico estava sentado com a cabeça entre as mãos, preocupado. Me sentei no sofá e ele se assustou de leve ao me ouvir.



–Que horas são? - Foi a primeira coisa que eu perguntei.

–Porque? Você acabou de passar mal e esta perguntando as horas.

–Nico me fala que droga de hora é agora. - Meu coração batia rápido e eu temia por Sam. Ele olhou em um relógio do outro lado da sala e eram 1 da manhã. - Droga.



Levantei de uma vez e rápido demais. O mundo girou e pontos pretos piscaram por uns segundos. Ouvi Nico sair do lugar e senti sua mão passando ao redor da minha cintura para me apoiar.



–Sophie senta ai. Vou pegar uma água.

–Não! - Consegui falar a tempo antes de ele me colocar pra sentar no sofá. - É a Sam. Ela vai fazer algo errado e não vai acabar bem.

–O que?

–Eu vi. Que nem vi o que ia acontecer com Anne. Temos que achar ela e impedi-la.

–Como assim? Sophie o que você viu?



Como sabia que ele não ia me deixar ir sem que eu explicasse tudo o fiz o mais rápido que pude. Resumindo tudo em umas vinte palavras.



–Vou procurar Percy. Ele pode ficar de olho no mar e impedir de ficar tão agitado ou que eles cheguem até lá.

–Cade o Quíron?

–Lá em cima. Falou que pra chamá-lo quando você acordar.

–Ok. Vá lá em cima e explique tudo pra ele. O mais rápido que der. Eu vou pro chalé de Atena ver se acho Sam.




Dei um passo para sair quando Nico me parou.



–Hey Soph. - Ele falou segurando meu braço. Me puxou pra mais perto e me beijou. - Desculpe, só fiquei com vontade de fazer isso.



Sorri levemente para mostrar que estava tudo bem e roubei mais um beijo seu antes de sair da Casa Grande.

O ar estava abafado e um pouco quente. Entendi porque Sam iria querer ir pra praia e nadar um pouco.

Comecei a correr mas percebi que poderia ir mais rápido que isso. Com um pouco de foco, liberei as minhas asas e de repente me senti mais livre e leve. Como se aquela forma fosse a minha verdadeira.

Com um pensamento, elas se esticaram e se prepararam. Quando esticadas elas ficavam duas vezes maior que os meus braços. Pulei para sair do chão e minhas asas bateram, me levando uns três metros do chão.

Eu voei baixo e mesmo nas circunstâncias que estava, voar era incrível. Eu me sentia livre e viva. O vento percorria todo o meu corpo e bagunçava meu cabelo. Fechei um olhos por uns segundos e um sorriso escapou.

Quando abri os olhos percebi que já havia chegado aos chalés. Pousei com muita dificuldade porque não conseguia fazer meu corpo ficar na vertical. Cai de joelhos no chão e só não comi grama por que coloquei os braços na frente para impedir. Me levantei quase que correndo e fui para o chalé de Atena.

Bati na porta repetidamente até que alguém atendesse a porta. Era um menininho que parecia ter uns 10 anos de idade. Sua cara de sono e amassada por causa dos lençóis até me deu dó de ter batido na porta e atrapalhado seu sono.



–Desculpe te acordar. Mas Sam está ai? - 30% de sua mente prestou atenção no que eu disse e outros 30% estava olhando para atrás de mim, minhas asas provavelmente. O resto estava desligado de sono.

–Ham? - Ele perguntou olhando para mim.

–Sam. Ela está? - Ele piscou algumas vezes antes de se virar e entrar dentro do chalé. Quando voltou ele olhou pra mim com seus olhos fofamente sonolentos e me respondeu.

–Não tá não.

–Ah, obrigada. Desculpe por atrapalhar seu sono.



Me virei e fui correndo para fora da varanda. Na beira dela eu pulei e estiquei as asas, alçando vôo. Fui um pouco mais alto dessa vez, subindo à uma altura duas vezes maior do que a das árvores. Senti a maresia antes de ver realmente o mar. Era incrível como durante a noite o mar se tornava uma versão diferente e um pouco distorcida do céu. Eu só podia ver a espuma do mar naquele ponto. E então vi algo ao longe, emergindo das sombras. Nico e Percy, identifiquei rapidamente.

Minhas asas se fecharam e eu me atirei do céu até eles, sentindo como se fosse me estatelar no chão. Mas quando estava a uns cinco metros do chão elas se abriram novamente permitindo que eu desse um rasante na areia da praia. Fui até eles, voando baixo e apenas quando pousei eles notaram minha presença.



–Sophie? - Percy soou confuso.

–Presente. - Brinquei. - Você já ta sabendo de tudo?

–Estou... desde quando tem asas?

–Faz umas semanas. Podemos ir?

–Como vamos achá-los? - Nico se manifestou pela primeira vez na conversa.

–Acho que consigo encontrá-los. - Murmurei enquanto pensava nos meus poderes. Eu sentia a vida. Podia muito bem procurar a essência deles. - Só preciso de um momento de paz.



Levantei voo mais uma vez e só parei quando estava na altura do sétimo andar de um prédio comum. Respirei fundo, tentando controlar a respiração e os meus batimentos cardíacos. Fechei os olhos e me concentrei.

Tentei me lembrar de Sam o máximo que pude, repetindo a mim mesma que queria encontrá-la. Precisava encontrá-la.

Então, senti um puxão leve no peito e abri os olhos. Eu podia sentir ela, como se uma voz em minha cabeça dissesse onde ela estava e me atraía até ela. Era uma questão de seguir o instinto e não ser extremamente racional.

Então voei o mais rápido que pude, seguindo a voz dentro de mim que me dizia onde ela estava.

Cheguei à tempo de ver Sam e Will correndo para a água. De cima eles eram dois pontos correndo e mergulhando. Gritei o nome de ambos mas eles não me ouviriam por causa do som das ondas se quebrando e de suas risadas altas.

Fechei as asas para descer até eles o mais rápido possível. Quando estava quase chegando a correnteza começou.



–Sam! - O garoto, Will, gritou.



Abri minhas asas e planei quando já podia tocar o mar apenas esticando meu braço.



–Cade ela? - Gritei para o garoto.

–Eu não sei! Quem é você?



Ignorei-o e comecei a procurar por ela. Me desesperei quando vi que ela estava à dois metros de distância das rochas pontiagudas. Não vai dar tempo, eu pensei.

Fui como um jato até ela mas quando cheguei era tarde demais. Ouvi seu grito antes de vê-la. Ela estava presa nas rochas e a água a sua volta começava a se tornar vermelha.



–Percy! - Gritei com todo o ar em meus pulmões e mais um pouco.



O tempo pareceu se arrastar até eles chegarem onde estávamos. Sam estava à quase vinte e quatro metros da praia e eu não fazia idéia se ele podia tirá-la de lá. E enquanto não chegavam, notei uma agonia crescendo dentro de mim. Ela esta sofrendo e eu posso ajudar. Posso fazer isso parar. Não quero que ela sofra, não posso deixar.



–Will saia da água. - Ouvi Nico gritar.

–Percy ela está nas rochas, tire-a daqui! - Gritei e torci para que eles me ouvissem.



Ao longe pude ver ele correr para o mar e mergulhar. Não tive sinal dele depois de mergulhar e me preocupei. Até me lembrar que ele era filho de Poseidon. O vi emergir bem perto de onde Sam estava. Chegou mais perto e foi como se o mar se tornasse uma lagoa. Ele ficou calmo e parou de se agitar.

Ele se aproximou devagar e a retirou das pedras. Percebi que ela fora empalada por uma ponta da rocha quando ela arquejou e gritou de dor.



–Me deixe levar ela até a enfermaria.

–Você não vai conseguir carregar ela sozinha, Sophie.



Grande parte de mim achava isso também. Mas uma parte pequena gritou pra mim. Confie em suas asas. Elas são fortes e conseguem te levar até lá. E não se preocupe com seus braços.



–Eu consigo. Vocês não vão conseguir levar ela a tempo se forem por terra. Vão demorar demais. E ela não vai aguentar uma viagem nas sombras.



Me joguei no mar, ofegando com a água gelada. Eu havia esquecido de tirar minhas botas.

A sensação da água tocando nas minhas asas era incrível. Algo que eu nunca tinha sentido, não se igualava a nada e era indescritível. Era como se eu sentisse cada gota do mar acariciando minhas asas, não havia o frio que sentia em minha pele. Se eu estivesse em outra situação eu ficaria ali por horas.



–Sophie, você... - Ele começou mas eu o interrompi.

–Sim eu tenho certeza.



Estendi os braços para ele me passar Sam e ele o fez. Assim que estava em meus braços minha mente girou de leve.

Duas costelas quebradas, várias concussões nas costas, corte profundo e fatal no estômago. Além de ela estar parcialmente consciente.

Eu pude diagnosticá-la apenas tocando nela. Era uma espécie de poder macabro mas muito útil.

Tentei pensar em maneiras de sair da água mas não foi necessário. No meu subconsciente eu sabia o que fazer. Confiei em minhas asas, me preparei e com um mega impulso sai da água. Quando subi ao céu, Sam não fazia quase nenhum peso para mim. Era como se ela pesasse quatro quilos.

No caminho, grande parte da água saiu com o vento batendo em mim. Mas algo escorria pelo meu braço que segurava as costas de Sam. Era quente e nem olhei para ter certeza que era sangue.

Pousei na frente da Casa Grande e corri para dentro, sentindo o peso dela se intensificar aos poucos.



–Alguém me ajuda! - Gritei o mais alto que pude.



Ouvi um som de cascos batendo no chão de madeira e segundos depois ele apareceu na sala.

Sem nem mesmo perguntar o que havia acontecido ou o que eu tinha a ver com aquilo ele a levou para um dos quartos.



×××××



Quíron não nos deixou entrar por muito tempo, apenas o líder do chalé de Apolo para ajudar a cuidar dela. Annabeth apareceu, e os meninos estavam lá esperando conosco na sala de estar. Nico e eu estávamos dividindo o sofá. Ele estava sentado meio deitado no sofá, com as pernas no sofá atrás de mim e eu estava deitada com a cabeça em sua barriga. Não faço idéia de como chegamos naquela posição.

Will não parava de andar de um lado para o outro e aquilo estava me irritando. Mas eu sabia que estava preocupado. Mas ele não podia se preocupar sentado?



–Pode, por favor se sentar? - Usei meu tom mais doce e persuasivo.

–Cala a boca. - Ele falou muito baixo.

–Hey! Se acalma. - Percy interviu.



E o garoto não respondeu nada. E eu, apesar de ter uma lista de coisas para dizer, não disse nada também. Não estava no melhor dos ânimos para fazê-lo.

O cômodo estava estranhamente frio e sombrio e eu estava torcendo para não ser minha culpa. Eu sabia que eu teria que matar Sam apesar de todas as tentativas para salvá-la. E aquele peso estaria por cima dos meus ombros pelo resto da minha vida, assim como estava acontecendo com Anne.

Por que eu? Por que agora? Eu não posso viver uma vida normal e saudável, sem o peso de tantas mortes sobre mim?

Meu momento depressivo acabou quando a porta foi aberta e Quíron saiu.



–Ela não vai sobreviver. - Falei antes mesmo que ele puxasse ar para dar a notícia. Eu podia sentir o cheiro doce da morte vindo do corredor do qual ele veio. E eu também podia sentir, da longa distância que estava, que ela estava sentido dor e sofrendo uma agonia extrema. O clima se tornou pesado e eu me obriguei a continuar. - Não há outro jeito a não ser a morte, para ela. Ela está sofrendo muito, eu posso sentir isso.

–A culpa é sua! - Will explodiu com um grito forte. - Se você não tivesse entrado na vida dela…

–Ela iria morrer da mesma forma. - Annabeth interviu. Seus olhos estavam cheios de lágrimas e eu me senti mais culpada ainda por estar tirando Sam, deles. - Todos nós temos uma hora, Will. Não importa se Sophie está aqui ou não.

–Ela não pode morrer assim! - A voz do garoto ficou embargada.

– Não é minha culpa por isso ter acontecido com ela. Se as Parcas quiseram que isso acontecesse, ou Tânatos tanto faz, a culpa não é minha. Sinto muito. Mas ela está com muita dor. Eu posso sentir a dor dela. Posso fazê-la parar de sofrer. Não peço por sua benção para levá-la. Mas apenas quero te conscientizar que ela não está bem, e eu quero e vou tirar essa dor dela. Porque não há nada pior do que poder sentir a dor de alguém, o desespero e a agonia, e não poder fazer nada. Dessa vez eu posso e não vou largar mão disso.



Meu pequeno discurso fez todos ficarem quietos. Annabeth e Will choravam discreta e silenciosamente, mas eu sentia cada partícula de dor e perda naquele local. Aquilo estava me afetando tanto que a minha visão girava as vezes.

Me levantei meio que tombando para o lado e torci para que eles não tivessem notado aquilo. Cada vez que eu respirava era inundada por uma onda de sentimentos de dor e sofrimento, que me faziam querer me encolher em posição fetal no canto de um quarto escuro.



–Ela ainda está consciente. - Não fazia idéia de como eu sabia disso. Mas eu simplesmente sabia. - Vou dar uma volta para dar um tempo pra vocês se despedirem dela. Novamente, eu sinto muito.



×××××



Não preciso descrever como ocorreu o resto da noite, porque não é difícil descobrir. Eu fui obrigada a tirar a vida dela, Will chorou, Annabeth chorou, Percy soltou algumas lágrimas enquanto consolava Annabeth, Nico e eu ficamos alheios à situação.

Também fui obrigada a dar a notícia para as gêmeas, o que não foi nada agradável e me fez sentir uma bola na garganta e meus olhos queimarem. Elas choraram rios, e eu não consegui me segurar também.

Muitas lágrimas naquela madrugada.

A manhã que se seguiu foi tão fúnebre como foi a madrugada. Assim como a tarde e a noite daquele mesmo dia.

A fogueira foi uma tentativa, que teve êxito, de animar os campistas. E enquanto eles cantavam e comiam besteiras, eu tomei uma decisão que poderia me destruir.

Quando a fogueira foi finalizada, eu puxei o pessoal que morava comigo para o canto.



–Eu vou embora. - Anunciei.

–Mas nós vamos embora amanhã. - Jason respondeu em um tom quase divertido.

–Não foi isso que eu quis dizer. - Surgiu um silêncio pesado.

–Você vai para o Mundo Inferior. não é? - Leo entendeu o que eu tinha dito.



Eu não respondi. Os meus olhos, e entre eles também, começaram a arder e a minha garganta se fechou.



–O que? Você não pode ir embora pelo que aconteceu com Sam!

–Anne também. - Consegui sussurrar sem chorar.



Na verdade eu não queria ir embora. Mas eu tinha que ir, para não matar mais pessoas que eram próximas ou que eu matava. Quem seria o próximo? Leo? Piper? Eu tinha que aprender a proteger as pessoas ao meu redor, de mim mesma.



–Anne? Por que não nos contou sobre isso? - Hazel parecia magoada e eu não podia culpá-la.

–Porque eu não queria que me vissem como assassina ou algo assim.

–Nós te amamos Sophie. Nunca vamos te achar uma assassina. - Jason quase me fez entrar em desespero quando ele disse isso. Eles não deveriam estar sendo legais! Deveriam ficar felizes por eu estar indo embora e deixando eles em paz e seguros!

Piper fez algo que provocou uma dor em mim, como se uma dinamite tivesse explodido em mim. Ela apenas abriu os braços, me chamando para um abraço. Mesmo ainda sentindo toque algo incômodo, eu fui até ela e a abracei com força.



–Eu podia usar charme em você e te fazer ficar. - Ela sussurrou em meu ouvido. - Provavelmente é o que eles querem. Mas a escolha é sua, e você quer fazer um sacrifício pelos seus amigos, eu entendo isso.

–Obrigada Pipe. Eu vou sentir falta de vocês todos. - Respondi de volta em forma de sussurro também.



Quando ela me soltou e eu olhei para o lado, encontrei Nico com a mandíbula cerrada e de braços cruzados. Parecia prestes à invocar um zumbi esqueleto. Deixei para lidar com ele depois.



–Sophie você não pode ir. Não pode deixar a gente aqui sem a nossa dose diária de loiro grisalho e humor esquisito. - Frank falou isso como se fosse uma criança triste pelo amiguinho estar indo embora. Lágrimas brotaram dos meus olhos.

–Sinto muito, mas eu preciso. E além do mais, eu vou voltar. É só tudo melhorar e eu aprender a proteger as pessoas ao meu redor, de mim mesma.

–Mas quanto tempo isso vai levar? - Jason estava calmo até.

–Eu não sei.



Encarei a luz do fogo que ainda queimava, tentando evitar lágrimas. A verdade era: eu os amava. Eles eram a minha alegria, minha família, meus amigos. Mas o que nós não fazemos pelos que amamos não é?



–Queria tanto que você ficasse. Quem vai rir das minhas piadas sem graça? Quem eu vou ensinar a cozinhar ou os nomes das sensações que você está tendo? Ou até poder falar espanhol? Chica, as coisas não vão ter a mesma graça sem você. - Andei rapidamente até Leo e abracei-o o mais forte que pude.

–Sinto muito, sinto tanto. Queria não ter que fazer isso.



O resto da despedida causou uma dor lancinante no meu coração. Eu iria embora na manhã seguinte, e não queria vê-los antes de ir por que eles poderiam me fazer mudar de idéia.

Enquanto caminhava para o meu chalé, Nico me seguiu sem dizer uma palavra durante a noite inteira.



–Você não está bravo comigo. - Observei.

–Eu estou bravo como um demônio Sophie. - Ele disse isso e depois surgiu um silêncio pesado. Depois retornou a falar. - Só que esse caminho que você está trilhando é perigoso demais. Eu já passei por isso e isso me distruiu. O que por Hades pretende fazer quando chegar lá?

–Eu vou falar com o meu pai daqui a pouco. Resolver os detalhes. Talvez eu vá morar com seu pai ou com o meu. Eu não sei ainda.

–Não vou te deixar ir assim, sozinha. - Paramos em frente ao meu chalé.

–E que outra opção você tem? Vai me colocar em um quatro e me dar comida através de uma janela?

–O que?! Claro que não! Eu vou com você, é óbvio.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acham que vai virar o Nico e a Sophie morando no palácio de Hades? Me digam o que pensam!
O que acham de uma recomendação ein? A fic tem muitos leitores (sério, tem tantos que eu me sinto extremamente honrada quando olho os favoritos ou leitores que acompanham. Os acessos muito mais) e eu só tenho uma recomendação.
PS: Também quero agradecer a cada leitor que está lendo até agora, apesar da minha demora pra postar. As vezes penso em parar de escrever a fic, mas quando olho quantas pessoas leem eu fico cheia de alegria e me sinto especial. Muito obrigada por me fazerem sentir assim! É muito bom não me sentir uma no meio de uma multidão de vez em quando



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