Friendly Living escrita por Meire Connolly


Capítulo 14
Capítulo XIV. Merida


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY! Sentiram a minha falta? Sim, sim, sim??? Eu sent a falta de vocês ♥
Desculpem pela demora,pessoas que eu tanto amo! Mas, é que, bem, minhas aulas voltaram, minha melhor amiga vai fazer uma festa de quinze anos dia 10 e eu vou fazer uma homenagem a ela ♥ Então, estou bem ocupada ultimamente! Estranho... Mas ok!
Demorou muito para eu conseguir fazer esse capítulo especial Jarida! Sim, amantes de Jarida, um capítulo para vocês!
Mas, em especial, dedicado a linda da White! Espero que goste, e supre todas as suas necessidades! Que merda foi isso? Ok, me desculpe White, empolgação. Mas, espero que goste, de verdade!
EEEEEEEEEEEEE, estou feliz, não sei porque, mentira, sei sim.
Vocês deve estar querendo me matar certo? Não me matem, leiam!



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MERIDA DUNBROCH

 

Merida aumentou o passo e foi em direção aonde as bicicletas se encontravam. Seu skate estava ali, parado, entre uma bicicleta e a parede. Merida o tirou dali e colocou no chão.

— Psiu. – Merida ignorou. Sabia muito bem que não era para ela. Colocou um pé em cima do skate. – Ei ruiva! – A menina congelou seus movimentos. Havia mais ruivas naquela escola. Merida olhou em volta para ver se achava mais alguma ruiva, mas não encontrou nenhuma. – É você mesmo Merida! – A garota virou seu corpo em busca de alguém que a chamasse, mas não via ninguém a chamando. – Vai esquecer os amigos agora... – Merida virou o corpo na direção da voz. Ninguém demonstrava estar falando com ela, o que deixou a ruiva mais irritada.

Todos os alunos estavam indo embora, somente dois. Dois que estavam sentados com a cabeça baixa escrevendo algo. Merida sorriu. Pegou o skate com a mão e foi na direção dos dois.

O menino louro estava com a cabeça mais baixa que seu corpo permitia. Seu corpo era enorme, ele era enorme. Seus olhos tinham um tom divertido e inteligente, seu cabelo estava preso num pequeno rabo perto da sua nuca, e suas bochechas tinham um tom avermelhado próprio. Outro menino estava a sua frente. Este parecia estar desenhando. Tinha um cabelo preto (igual carvão) e na altura da metade do pescoço. Um olho era tampado pela franja enorme, e o outro estava a um fio disso ocorrer. Tinha tatuagens pelo braço, que explicava ser de tradição e um nariz gigantesco. Merida gostava de ser amiga dele, pois, seu corpo era de um deus. Se ele não fosse tão dramático e exagerado, Merida até, talvez, desse uma chance ao rapaz.

— E ai Mike?! – Merida sentou no banco, e com um empurrão encostou-se a Mike, fazendo o garoto errar o que estava escrevendo e causar um risco enorme no caderno. Merida soltou um riso, enquanto Cory levantava seu olhar para a garota.

— Muito obrigado, Merida. – Mike falou da forma mais irônica que a ruiva conhecia, enquanto a fuzilava com um olhar. Cory voltou a seu desenho.

— Desculpa. – Merida se recompôs enquanto analisava Cory. – O que está fazendo, Cory?

— Desenhando. – O menino respondeu não tirando os olhos de seu desenho.

— Ah jura?! – Merida juntou as mãos e as colocou perto do pescoço e o fuzilou, mas o garoto não desviou o olhar do desenho. Merida bufou.

— Achei que estivesse esquecido da gente... – Mike sussurrou para menina. Com a borracha apagava o grande risco que Merida provocará.

— É impossível esquecer, seus bocós! – Merida deu uma leve risada, e Mike a acompanhou por alguns segundos.

— Pronta? – Mike perguntou virando-se para a garota e dando um sorriso de canto.

— Já? – Merida perguntou já meio espantada. Não esperava que começasse tão cedo assim.

— É, eu vou me mudar no meio do ano, esqueceu? – Mike fez um gesto com a mão, e depois guardou a borracha. – Posso te falar hoje à tarde?

— Fica a vontade... – Merida deu de ombros. Quanto menos pensasse nesse desafio, melhor para ela. Não que estivesse com medo, só não queria se ferrar e fazer os outros se ferrarem.

Mike deu um sorriso de canto enquanto terminava de guardar suas coisas. Depois, levantou-se rapidamente e correu para a esquina, onde um carro preto o esperava. Merida encarou Cory, mas o menino tinha os olhos fixos no seu desenho. A menina bufou e se levantou.

Merida simplesmente não queria ir para a casa. Não queria estudar, nem que fosse com seus amigos, então resolveu ir para a casa de Rapunzel, tentar convencer a menina de dar uma volta. Merida subiu em cima do seu skate, e com um impulso do pé foi em direção a casa da loira.

Tocou a campainha duas vezes, até Gothel atender. Merida sorriu. Gostava de Gothel, ele não era lá uma mãe super legal, afinal, passava mais da metade do seu tempo pensando no seu trabalho, e nos seus alunos, coisa que deixava Rapunzel triste.

— Merida, minha querida! – Gothel exclamou assim que viu a menina. Colocou o pano no ombro e então puxou Merida para um abraço. A menina sorriu e tentou retribuir o abraço, porém Gothel a apertava, e a seus braços. – Que bom te ver! – Gothel exclamou outra vez enquanto soltava a menina. Merida deu um meio sorriso e tentou voltar o ar que lhe faltava. – Rapunzel está no quarto. – Gothel desmanchou seu sorriso e olhou para as escadas. – Tire essa menina do quarto, antes que eu tenha um treco!

Gothel começou a rir, e Merida a acompanhou, mesmo não entendendo nada. Não sabia o porquê de Gothel querer tirar sua filha de dentro do quarto, afinal, a menina estava estudando (ou pelo menos, Merida achava que sim), pensando no seu futuro, e tentando dar orgulho para Gothel. Mas, mesmo assim riu, pois não queria ficar séria e encarar Gothel como uma boba.

Merida pegou seu skate no chão, adentrou a casa com cheiro de canela, e começou a subir as escadas. Escutou Gothel fechar a porta e ir em direção a cozinha. Merida olhou para a parede e então sorriu.

Vários quadros estavam estampados ali. Quadros pintado pela Rapunzel, outros pintados por Gothel. Merida lembrava-se de quando era pequena e ia à casa de Rapunzel. Gothel enchia a sala com jornais velhos e então a lotava com quadros em brancos para serem pintados. Toda a vez, as três acabavam com tinta pelo corpo todo. Merida chegava em casa, e Elinor soltava uma risada sonora e seu pai dizia que ia pendurar a menina na parede.

A menina continuou a olhar a parede, e então viu alguns porta-retratos. A maioria tinha Rapunzel. Uma era quando a menina se formou na aula de jazz, Rapunzel estava com uma blusa verde e uma calça legging com desenhos de galáxia; e tinha um diploma nas mãos e um sorriso estampado.

Os outros quadros tinham Merida, Soluço, alguns amigos de Rapunzel, e então Flynn. Merida fez cara de nojo assim que viu a fotos dos dois sorrindo, como se fossem perfeitos e viveriam felizes para sempre. Viu um ultimo porta-retrato, dessa vez com a foto dos pais de Rapunzel e a menina pequena. Merida se perguntou como Rapunzel conseguia subir e descer aquela escada, sem ver aquela foto e sem chorar.

— Mãe! Eu queria saber se... – Rapunzel parou de descer as escadas e encarou Merida. Depois abriu um sorriso. A ruiva observou um livro de biologia nas mãos da menina. – Ei Merida! – Rapunzel se aproximou e então abraçou a ruiva. – O que está fazendo aqui?

— Vim te visitar. – A menina deu de ombros enquanto se soltava de Rapunzel. A loira cruzou os braços, ainda com aquele livro de biologia na mão e então sorriu.

— O que houve Rapunzel? – Gothel apareceu enxugando as mãos num pano e encarando as meninas na escada.

— Nada mãe. – Rapunzel deu de ombros. Gothel assentiu com a cabeça desconfiada, enquanto voltava à cozinha, com passos lentos. – Vem, vamos subir. – A loira convidou Merida, enquanto ia à frente, com o livro de biologia fechado. – O que está fazendo aqui?

— Eu já disse. – Merida respondeu meio entediada, enquanto fechava a porta do quarto de Rapunzel e deixava seu skate num canto.

— E eu não consegui fingir que acreditei. – Rapunzel rebateu enquanto sentava na cama, que estava cheia de livros, cadernos, canetas... Merida assustou com a enorme quantidade de coisas que tinha ali. – Vamos, me diga!

— Vim tentar te tirar daqui. – Merida contou a verdade enquanto sentava em uma cadeira. Rapunzel arqueou uma sobrancelha.

— Isso foi coisa da Gothel? – A loira perguntou enquanto apontava para a porta, Merida entendeu como se a menina estivesse apontando para a Gothel.

— Não, não foi. – Merida respondeu. Rapunzel assentiu. – Eu só não queria voltar para casa hoje, e como você só está estudando, e estudando e estudando...

— Ok chega. – Rapunzel cortou Merida. A ruiva deu um sorriso. – Mas eu não posso sair, tenho lições para fazer e...

— Punz! – Merida implorou. Queria muito passear com Rapunzel, conversar qualquer coisa com ela, e animar a garota. – Vamos, por favor. – Tentou fazer bico e arregalar os olhos, do jeito que Rapunzel fazia e conseguia as coisas, mas a loira apenas riu.

— Sua cara não funciona comigo. – Comentou assim que parou de rir. Merida bufou e abaixou os ombros. – Eu tenho que estudar Merida! – Rapunzel argumentou, assim que percebeu que Merida estava com a paciência esgotada. A ruiva encarou Rapunzel, esperando que a menina continuasse seu argumento. – Eu vou estudar hoje, nós saímos no final de semana. – A loira foi determinada quando disse aquilo. Merida levantou da cadeira e pegou seu skate. – Aonde vai? – Rapunzel perguntou se levantando imediatamente.

— Embora. – Merida respondeu, esperando que aquilo fosse o mais obvio de tudo. – Eu não quero ter que ficar estudando que nem uma louca nas primeiras semanas de aula. – Rapunzel pareceu ficar super ofendida com aquilo, mas a única coisa que a menina fez foi assentir e encarar os livros que estavam em cima da sua cama. – A gente se vê amanhã na aula.

— Ahn... Claro. – A loira deu um sorriso de canto e balançou a mão num gesto insignificante.

Merida devolveu o sorriso, abriu a porta e saiu dali. Queria ficar com Rapunzel, claro que queria, mas queria também que a menina se divertisse um pouco na semana. Nos finais de semana era sempre Flynn para cá, Flynn para lá. Isso chegava a irritar Merida. A menina terminou de descer as escadas e viu Gothel correr na sua direção.

— E ai? Conseguiu? – Gothel parecia estar super interessada. A mulher olhou em volta e depois para a escada. – Ela está se trocando? – Perguntou enquanto analisava a escada, a mulher foi ao lado oposto de Merida, fazendo com que a mesma se virasse para encarar aquela mulher, que parecia querer explodir em fogos de artifício.

— Eu fiz o meu melhor. – Merida deu de ombros enquanto via Gothel olhar decepcionada para a escada e suspirar. A mulher colocou uma mão no ombro de Merida.

— Eu sei, eu sei. – A moça deu outro suspiro, se lamentando. – Rapunzel vai virar uma viciada em estudos. – Terminou enquanto dava um beijo na bochecha de Merida e abria a porta para a garota. – Volte outro dia... Quem sabe?!

Merida assentiu enquanto saia pela porta e caminhava até a calçada. A menina colocou o skate no chão, ajeitou a mochila e encarou a rua. Aonde eu vou? Rapunzel estava estudando e não queria sair de casa de jeito nenhum. Soluço disse que ia estudar na casa de Astrid, e Merida não queria pagar de vela, nem estudar. A menina não conhecia Jack muito bem para chamar o garoto para saírem.

Por um momento pensou em ir para a casa de Mike, afinal o garoto iria começar com as suas apostas que fazem o ano letivo de Merida valer a pena. A menina só não entendia o porquê dele querer que ela fosse na sua casa. No entanto, a menina decidiu que não. Merida colocou um pé em cima do skate e o balançou. Suspirou. Teria mais uma tarde longa e entediante.

— Ei ruiva! – Merida ouviu a voz ao longe, por um segundo pensou em ignorar, mas conhecia aquela voz, mesmo que fosse recente à sua vida. A menina se virou e encarou Jack vindo na sua direção. Seu cabelo branco estava totalmente bagunçado, como se o garoto estivesse acabado de acordar, sua mochila parecia estar suja de terra, e a blusa amarrotada. Merida arqueou uma sobrancelha, mas a abaixou assim que Jack se aproximou totalmente. – O que está fazendo aqui? – O menino perguntou.

— Vim chamar a Punz para sair. – Merida encarou a casa por dois longos segundos e voltou a fitar Jack. O menino fitava a casa, principalmente o andar de cima, como se estivesse pensando em qual seria a janela do quarto de Rapunzel. A ruiva deu uma risadinha, que faz Jack a encarar.

— E cadê ela? – O menino interrogou a ruiva. Merida bufou.

— Estudando. – Lembrar dos livros que estavam em cima da cama de Rapunzel, dava dor de cabeça a Merida. – E não quis sair.

— Hum... – Jack fez um movimento com os pés, os colocando na ponta dos dedos e depois voltando ao normal, repetiu isso algumas vezes até parar e encarar Merida. – Quer sair então? Ia chamar a loira, mas acho que ela não ia querer sair comigo. – Jack deu de ombros e arrancou dois papeis do bolso. Pegou um para si e entregou o outro para Merida. A menina pegou o papel e percebeu que, na verdade, aquilo era um ingresso. – Patinação no gelo. – Jack olhou para o ingresso nas mãos de Merida e deu um sorriso. – Vamos?

Merida deu um meio sorriso falso. Não que odiasse a companhia de Jack (como Rapunzel), ou não gostasse da sua companhia, mas odiava pista de gelo. Odiava com todas as suas forças. A última vez que havia ido, fora com seu pai e sua mãe, acabou de arrependendo profundamente.

— Acho melhor não. – Merida devolveu o ingresso para Jack, que encarou Merida surpreso. Como se aquela resposta fosse a contraria que Jack queria ouvir.

— Porque não?

— Sei lá. – Merida deu de ombros enquanto balançava o skate de um lado para o outro.

— Você não está com medo, está? – Jack a interrogou. Merida parou de balançar o skate e o fitou. Não gostava de quem falava que a menina estava com medo, odiava. – Está? – Jack estava preparado para rir e zoar com Merida para o resto da sua vida.

— Não Frost. – Merida tomou o ingresso da mão de Jack e bufou. Pelo menos seu dia não estaria tão entediante. Ia fazer algo que odiava, mas ia fazer algo. Melhor do que ficar sentada embaixo de uma árvore olhando para o céu e pensando em coisas aleatórias.

Jack disse que a pista não era muito longe, mas fez Merida andar mais do que andava no seu normal. Na (segundo o Jack, mas na verdade não era) metade do caminho, Jack conseguiu pegar o skate de Merida e sair com ele, voltou depois de um tempo enorme, e então continuou em cima do skate. Merida bufou e continuou andando.

— Tem certeza de que estamos chegando? – A ruiva perguntou enquanto se arrastava pela calçada. O sol estava forte, e queimava a cabeça de Merida, enquanto sua mochila pesava em um dos ombros. Jack não respondeu, apenas parou o skate e olhou para o ingresso na sua mão. Com os olhos brilhando, o menino encarou algum ponto a sua frente. Merida soube que essa era a resposta.

Encarou aquela grande arquitetura, lembrando-lhe uma arena ou ginásio. Por fora uma grande faixa estava pendurada em cima da porta fechada, a faixa branca e com as letras num tom de azul com cinza. “Patinação no Gelo, exclusivo para esse verão”. Jack parecia querer sair pulando e gritando, igual a uma criança que ganha um brinquedo novo, o que fez Merida dar um sorriso divertido pro vento que passava ali.

— Vamos! – Jack a chamou enquanto ia de skate. Merida bufou vendo o menino ir com o seu skate, no entanto correu para alcançá-lo.

Jack desceu do skate, abriu a porta e fez um gesto para que Merida entrasse. Algumas pessoas patinavam no gelo, umas com instrutores, outras sem. Umas levavam um jeito enorme, outras nem conseguiam ficar em pé. Uma pessoa estava à frente, e esticou a mão para Merida, que depositou o ingresso na mesma. A menina foi em direção a um banco e se sentou. Jack sentou-se ao seu lado.

— Não vai? – A menina perguntou apontando a pista para ele. Jack sorriu, mas não olhou para a ruiva, continuou fitando a pista. O garoto deu um leve suspiro e se levantou.

— Vamos. Eu não te trouxe aqui para ficar sentada. – Jack deu um meio sorriso enquanto se espreguiçava, fazendo com que sua camisa levantasse um pouco, revelando um pedaço da sua barriga. Merida bufou.

— Eu disse que não gostava. – A menina cruzou os braços. Jack agachou na frente da ruiva e depositou uma mão no seu joelho.

— Eu sei. – Jack abaixou a cabeça por um instante. Merida o fitou, parecia que o menino estava consolando alguém. – Mas não precisa ter medo, eu vou estar do seu lado. – Jack falou com tão devagar, como se estivesse falando com uma criança. Merida descruzou os braços e fitou os seus olhos, vendo se o menino ficava intimidade ou algo do tipo.

— Eu não tenho medo. – Trincou os dentes enquanto falava. Jack se levantou de supetão e olhou para a pista e depois para a Merida. Um sorriso maroto brotou em seus lábios.

— Ótimo! – O menino exclamou enquanto admirava a paisagem que a pista lhe proporcionava. – Então vamos!

Merida deixou sua mochila no banco e se levantou. Encarou a pista e sentiu um arrepio no corpo todo. Jack foi em direção ao balcão, dando um par de patins para Merida e depois um casaco. A menina agradeceu enquanto voltava a se sentar no banco. Jack sentou ao lado, mais animado do que antes.

— Você parece uma criança. – Merida comentou soltando uma risada discreta. Jack apenas a fuzilou com os olhos, depois terminou de colocar os patins e uma moça veio ajudá-lo a ir em direção a pista. Merida colocou os patins no pé e suspirou.

Uma moça apareceu ao seu lado e lhe ofereceu ajuda. A menina aceitou e foi em direção a pista. Terminou de abotoar o casaco e então se agarrou na barra. Jack parecia ter nascido para patinar. O menino ia devagar, mas tinha uma postura incrível. Merida não conseguiu acreditar. Não era a primeira vez que ia a uma pista de gelo e mesmo assim a menina não conseguia andar igual a Jack. Bufou. Não devia ter concordado em vir.

— Quer ajuda? – Uma moça se aproximou de Merida e esticou sua mão. Tinha um sorriso amistoso nos lábios e um gorro preto na cabeça, escondendo parte de seu cabelo ruivo. Merida assentiu enquanto encarava Jack com a maior facilidade no gelo.

A moça se aproximou das mãos de Merida, e as retiraram da barra, fazendo com que a menina sentisse uma onda de temor percorrer o seu corpo. A moça deu um sorriso, mas começou a puxar Merida. Iam devagar, a moça puxando Merida, e Merida encarando seus pés deslizando no gelo. O frio parecia diminuir a cada deslizada que davam. Era surpreendente, divertido, inovador, perfeito. A menina sentia que estava no seu skate, com aquele vento balançando o seu cabelo ruivo.

Aos poucos, Merida foi ganhando confiança, mas ainda sim, não conseguia se equilibrar e seguir sozinha. Jack se aproximou duas vezes de Merida e sorriu de um jeito provocador a garota, como se estivesse mostrando que sabia andar e ela não. O que fez Merida ficar com mais vontade de aprender a andar.

Depois de trinta minutos, estava pronta para andar sozinha. A moça a acompanhava, a cada deslize que Merida dava com seus patins. Ela parecia estar bem apreensiva, e ficou feliz o ver Merida andando sozinha (ou pelo menos demonstrou isso).

Jack já parecia um profissional, o que fez Merida bufar. O garoto viu que a menina estava andando sozinha e se aproximou, dando voltas na garota e rindo com a cara que Merida fazia.

— Vai me desconcentrar Frost. – Merida o alertou enquanto olhava para seus pés e tinha atenção se dava algo errado.

— Desculpe ruiva. – Jack pediu erguendo as mãos, mas nada arrependido. – Eu só estou feliz.

— Porque você sabe andar e eu não? – Merida perguntou pronta para sair da pista. A menina ficou parada e cruzou os braços. Fitou os olhos de Jack enquanto esperava uma resposta.

— Sim e não. – Jack respondeu, o que fez Merida ficar com mais duvida ainda. – Você sabe andar, mas eu sei mais. – O menino deu um sorriso vitorioso e saiu patinando por ai, dando uma volta inteira na pista. Merida descruzou os braços e parecia que o gelo ia rachar a sua volta. A menina voltou a sua pequena corrida. – Ruiva! – Jack se aproximou novamente e parou com tudo na frente de Merida, fazendo a menina se assustar e quase cair no gelo.

— Não me assuste mais! – Merida ordenou enquanto apontava o dedo para Jack e depois respirava ofegante pelo susto que levará.

—Ok, me desculpe. – Jack pediu, e dessa vez ele parecia estar falando sério. – Não te assusto mais. – O menino colocou a mão no ombro de Merida e a outra no coração. Deu um leve respiro. – Nunca me cansei tanto. – Comentou enquanto sorria de canto para o gelo.

— Também... O tanto que você patinou! – A ruiva colocou uma mão no ombro de Jack e a outra na cintura. Estava cansada e com dor nos pés. Jack sorriu para a menina e tirou sua mão do ombro de Merida, se afastando um pouco, fazendo a ruiva se desequilibrar enquanto tirava a sua mão do ombro de Jack. Merida sabia que ia cair no gelo, e não ia sozinha. Agarrou o casaco de Jack e o puxou. Agradeceu mentalmente quando sua cabeça parou na barriga de Jack, não naquele gelo frio.

Merida sentia seu pé reclamar de dor e suas costas começarem a reclamar também. Deu um leve gemido quando pousou sua mão em cima do gelo. A moça que a havia ajudado se aproximou e esticou sua mão. Merida pegou na mão da moça e olhou para Jack. O menino mantinha os olhos fechados e os dentes trincados. Parecia esta morrendo de dor. Merida cruzou os braços enquanto Jack era ajudado por um homem. O menino se levantou e encarou Merida.

— O que houve com você? – O menino perguntou enquanto passava a mão no cabelo e a outra pousava em suas costas. – Eu me machuquei! Poderia ter quebrado algo! Então eu teria que ir pro hospital e...

— Cala a boca Frost. – A ruiva já estava sem paciência com o garoto. Jack a fuzilou com os olhos e tirou a mão do cabelo. Parecia pronto para uma bela discussão.

— Acidentes acontecem. – A moça apareceu ao lado deles e deu um sorriso, mínimo, de reconforto.

— É claro que acontecem! – Jack ironizou, fazendo com que a moça se aproximasse mais de Merida. – Principalmente quando uma ruiva te puxa!

— Cala a boca Frost! – Merida ordenou. Já estavam atraindo olhares, o que a menina mais odiava. Jack parecia querer explodir. Merida não sabia o porquê, apenas haviam caído, só isso. Ele não tinha perco um prêmio ou algo de gênero. Mas isso quase nem importava mais, a menina estava com a paciência esgotada para Jack Frost e seu nervosismo temporário.

— Vamos, acho melhor você tomar algo. – Um milagre ocorreu e Jack não quis mais falar. A moça se aproximou de Merida e a ajudou, a deixando no banco. A menina tirou os patins e os deixou no canto, depois a moça apareceu com uma caneca. Merida se surpreendeu com o chocolate quente lá dentro e se perguntou se todos que caiam recebiam isso. – Cortesia da casa. – A moça deu um sorriso pegou os patins de Merida e saiu.

Jack apareceu logo em seguida e se tacou no banco, depois encarou a caneca nas mãos de Merida. A menina se afastou um pouco e colocou sua mochila no meio dos dois. Não queria que seu chocolate fosse roubado por um rapaz que parecia estar de TPM.

— O que é isso? – Jack parecia se aproximar cada vez mais. Merida sentiu um arrepio percorrer seu corpo. A menina se afastou e bebeu mais um gole do chocolate, depois passou a língua em cima dos lábios e se virou para Jack com um sorriso divertido.

— Chocolate quente. – Respondeu enquanto bebia mais um gole pequeno.

— Como conseguiu isso? – O menino parecia estar mesmo querendo um. Merida apontou com o queixo para a moça que escrevia alguma coisa em um papel e devolvia para outra que estava atrás do balcão. – Eu quero... – Jack murmurou enquanto encarava a moça. Merida riu, como se o olhar dele fosse atrair um chocolate quente em uma caneca azul com desenhos de neve. – Do que está rindo? – O garoto perguntou voltando seus olhos azuis em Merida.

— Do quanto você é idiota. – Merida terminou de rir e encarou a cara séria de Jack, que fez a menina afastar mais ainda sua caneca.

— Ok, Merida. – Jack esfregou uma mão na outra, e Merida tinha a quase certeza de que coisa boa não vinha. – Eu quero chocolate quente, e eu vou ter chocolate quente. – O menino se levantou, mesmo com meia, e olhou para a moça com um olhar determinado. Merida estava se preparando para soltar uma gargalhando quando Jack recebesse um “não” em vez de chocolate quente.

O menino foi mais esperto, Merida tinha de admitir.

Jack estralou o pescoço e deu aquele seu sorriso de canto, aquele que da quando ganha algo. Jack parecia estar convicto de que ganharia um chocolate quente, o que fez Merida suspeitar. Tarde demais.

Jack virou o corpo, deu uma mordida na mão de Merida, que fez a mesma soltar a caneca e então Jack a pegou e sorriu. Merida passou a mão em cima da mordida e encarou Jack. Sua raiva pairava, e o menino tinha o maior sorriso de vitorioso.

— Isso não vale! – A ruiva protestou enquanto Jack bebia um gole da caneca. Um bigode de chocolate se formou acima dos lábios de Jack, e o menino passou a língua ali, retirando todo o chocolate que tinha.

— A vida é dos espertos Merida! – Jack bebeu mais um gole e se encostou à grade da pista. Bebia o chocolate cada vez mais rápido. Merida se levantou.

— Está me chamando de burra? – A menina pretendia terminar de tomar o seu chocolate quente que estava nas mãos do Frost.

Não!— Jack quase que falou imediatamente, mais alertado. – Não, é só que... Ah, sei lá, eu falei porque eu quis! – O menino bebeu mais um gole do chocolate quente e seguiu com o seu procedimento de deixar bigode e passar a língua por cima. – Está tão bom isso daqui...

— Eu quero meu chocolate de volta. – Merida pronunciou pausadamente. O garoto olhou para a caneca, depois para Merida e tomou mais um gole, depois colocou a mão sobre a barriga e um sorriso brotou nos seus lábios. Satisfação.— Agora.

Merida avançou para cima de Jack, assustando o garoto. Jack virou, ficando de frente para a pista, e de costas para Merida. A menina colocou um pé entre as pernas de Jack e depois passou para frente de um dos seus pés, e uma de suas mãos na barriga do garoto. Lançou um olhar maldoso para Jack e abriu um sorrio meio psicopata.

— Você não faria isso... – Jack tinha cara de cão sem dono, mas Merida queria seu chocolate. – Faria?

Com um movimento, a ruiva puxou seu pé com força, fazendo Jack cair para trás com tudo. Mas isso não foi o suficiente. Com a mão livre, puxou Merida e os dois caíram. Agradeceu novamente quando caiu em cima de Jack, não no chão. O chocolate caiu no chão e a caneca se espatifou, chamando a atenção de todos. Merida olhou para a cara de Jack, que estava a centímetros de distância, e então rangeu os dentes. Levantou-se no impulso, e Jack ficou sentando olhando para a caneca. Merida bufou. Havia perdido todo o seu chocolate quente.

A moça se aproximou dos dois e então se abaixou para começar a pegar os cacos da caneca, abriu a boca para falar, mas Jack foi mais rápido.

— Eu sei, eu sei. Acidentes acontecem. – O menino deu um suspiro, como se estivesse lamentando pelo ocorrido e então se pôs de pés.

Merida foi em direção ao banco e calçou seu tênis. Pegou a mochila e seu skate, saindo dali o mais rápido possível. Não queria ficar mais um segundo com aquele menino de cabelo branco e que lhe dava arrepios pelo corpo. Tacou o skate no chão e subiu em cima do mesmo, com um movimento do pé, pegou impulso e foi em direção a casa. Já escurecia. Seu pai já teria chegado em casa, e pelo menos, um horário desse, sua mão não estaria tão irritada e nervosa.

O vento já batia no seu rosto, a brisa estava fresca e o sol já não queimava sua cabeça. Merida estava curtindo o tempo e a vista. Não se via muita gente na rua, nem muitos carros, o que colaborou com Merida. A menina virou uma esquina e então apertou o passo.

Seu cabelo, provavelmente já estaria super bagunçado, mas não estava nem ai. Queria chegar em casa, fazer suas lições e ir dormir. Já estava com o dia cheio, e estava super cansada. Pelo menos, havia aprendido a patinar. Sentiria saudades daquela moça, ela parecia ser super simpática. Anotou mentalmente de levar Rapunzel e Soluço para a pista um dia. Sem Jack. Não queria aquele cara gabando que sabia patinar como um profissional no seu primeiro dia, nem pegando seu chocolate quente, nem a derrubando no chão. Pelo menos, Jack serviu de almofada nas duas vezes que caíram.

Parou na esquina e foi à calçada, esperando os carros passarem com toda a velocidade, como se estivessem atrasados para alguma festa importante, algum encontro com sua namorada ou com sua família. A menina sentiu uma gota de suor escorrer pela testa. Ergueu o braço e limpou-a. Merida se assustou quando viu o casaco que usava.

Por um minuto ficou encarando o casaco vermelho e pensando no que faria. Estava com o casaco da Pista. Merida arfou. Poderiam achar que ela era ladra e então mandar a polícia atrás dela, ou então simplesmente fazer nada. O medo que tinha da primeira opção era enorme. Subiu em cima do skate, deu meia volta e então pegou impulso e foi com toda a velocidade que tinha. Tinha que chegar o mais rápido possível.

Virou o quarteirão e bateu. Sentiu seu corpo voar para trás com a batida imensa que havia sofrido, a mochila caiu de seu ombro e foi parar ao seu lado. Dessa vez, Merida não tinha a ‘almofada-Jack’, então bateu a cabeça no chão. Sentiu uma dor enorme tomar conta de seu corpo. A menina colocou a mão na cabeça e fechou os olhos. A batida realmente havia sido muito forte.

Puta que pariu!— A outra pessoa exclamou. Merida se paralisou. Conhecia muito bem aquela voz, e estava ali, caída no chão, por culpa do dono daquela voz. – Meu Deus, Merida! Está tudo bem?

— Você acha que está tudo bem?! – A menina ironizou enquanto mantinha a mão na cabeça e os olhos fechados. A garganta pareceu ficar seca num instante, o que deixou Merida intrigada e irritada.

A menina abriu os olhos e viu Jack ali agachado ao seu lado, com os olhos preocupados e a feição diferente. Merida sentiu o desejo de fotografar aquele momento, afinal, aquele era o Jack de verdade. Amigo e preocupado com os outros. Não aquele garanhão que se taca para todas as meninas e que tem um ego enorme. Jack esticou a mão. Merida a aceitou e foi posta em pé em instantes. Esfregou o lugar onde havia batido a cabeça e estralou o pescoço. Jack lhe devolveu a mochila e então olhou assustado para o casaco da menina.

— O que...?

— Eu vou devolver. – Merida respondeu antes de Jack terminar a pergunta. – Estava indo para lá.

— Então eu te acompanho. – Jack deu um sorriso de lado e entregou o skate nas mãos de Merida. A menina bufou e começou a andar. Sua cabeça doía, parecia que ia explodir, no entanto, a menina tentou ignorar a dor, por mais difícil que fosse. – Porque você saiu de lá? Assim, do nada? – Jack realmente parecia preocupado. Outro momento que Merida queria fotografar.

— Porque eu tive um dia terrível e não quis piorar! – Merida deu sua resposta e continuou andando.

— Ok, me desculpe. – Se a ruiva não conhecesse Jack, poderia dizer que o menino estava realmente se desculpando. De verdade, como se realmente estivesse tentando se perdoar com ela. Merida realmente estava em dúvida quanto a isso. O garoto realmente parecia querer se desculpar. Tudo bem, Jack pode ser um idiota metido a besta quando quer, mas agora... Agora ele é meu amigo... Merida suspirou e parou de andar subitamente. Estava prestes a fazer uma coisa que se arrependeria depois. Jack parou de andar e encarou Merida. – Você não vem? – A ruiva assentiu e se aproximou de Jack. Apoiou o skate na parede de algum estabelecimento e então deu um sorriso ao rapaz. O menino arqueou uma sobrancelha, mas devolveu o sorriso. Então, Merida deu um passo à frente, esticou os braços e os colocou atrás da nuca do garoto, encaixando seu pescoço entre o ombro do menino e o pescoço. Já havia abraçado garotos antes, mas nunca desse mesmo jeito. Eram abraços rápidos e de cumprimentos, mas nunca apertados e fortes. Conseguia sentir o perfume de Jack, aquela fragrância que Merida adorava. Parecia ser fria, e bem deliciosa ao mesmo tempo. Mexeu mais a sua cabeça e a encaixou mais ainda. Conseguia sentir a cabeça de Jack no seu cabelo e suas mãos na sua cintura. Estava feliz. – Porque fez isso? – Jack sussurrou próximo ao seu ouvido. Merida deu um sorriso de canto.

— Eu não sei. – A menina continuou agarrada a Jack. Não queria soltá-lo, por mais que fosse necessário. – Me deu vontade.

— Você abraça as pessoas assim, quando te da vontade? – Jack tinha um tom divertido na sua voz, mas isso não deixou Merida irritada ou então chateada, a garota estava gostando daquilo. Do seu dia, do abraço, do cheiro, dos sorrisos, até dos tombos.

— Não, seu idiota! – Um pequeno riso escapou dos lábios de Merida, mas a menina os segurou novamente. Sentiu Jack sorrir conta o seu pescoço, o que fez os pelos do seu braço eriçar. Merida agradeceu mentalmente por estar de casaco, não queria que Jack a visse arrepiada.

Merida soltou os seus braços em volta do pescoço de Jack e então se afastou. Sentiu uma onda percorrer o seu corpo, e por um segundo quis voltar a aquele abraço apertado. Jack estava com um sorriso diferente no rosto. Parecia mais feliz.

— Obrigado ruiva. – Agradeceu enquanto ajeitava a mochila no ombro.

— Eu que agradeço... Ahn... Branco.— Merida deu um sorriso simpático. Jack passou a mão sobre o cabelo, mas pareceu ficar mais bagunçado do que arrumado. Depois encarou o relógio que tinha no pulso.

— Faltam alguns minutos para fechar a Pista. – Jack encarou Merida. Sem sorriso, sem divertimento, sem alegria, sem felicidade. Tinham que correr contra o tempo. – Acho melhor irmos.

— Eu vou sozinha. – Merida pegou o skate e o tacou no chão, depois depositou um pé em cima e estava preparada para ir. – Vou mais rápido.

Jack cruzou os braços em cima do peito e arqueou uma sobrancelha.

— E perder a oportunidade de talvez ganhar um chocolate quente?! – Merida revirou os olhos quando Jack comentou. Lá se ia outro chocolate quente que ganharia no dia, talvez. – Não mesmo ruiva.

Jack se abaixou e pegou o skate de Merida e então saiu correndo pela calçada. Merida ficou parada por um segundo, raciocinando o que acabara de acontecer. Jack havia pego seu skate e estava correndo pela calçada igual a um louco com o seu skate, indo (talvez) para a Pista.

Merida bufou e ajeitou a mochila. Correria bastante.


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Notas finais do capítulo

Amantes de Jarida, e em especial White, gostaram? Eu acho que vai ficar bem grande esse capítulo, com bastante palavras. Mas não garanto que os outros capítulos vão continuar aumentando, ou então ficando maiores... OK?!
Enfim, pessoas, eu não sei quando eu volto, até porque escola+viagens+amigas+festa+15anos+não sei o que, vai dar em muita coisa.
E, EU NÃO POSSO ME ESQUECER! EMILLY VEM CÁ SUA LINDA QUE GOSTA DE DOCTOR WHO, ME ABRAÇA!
a sua recomendação chegou! EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEh! Viva! Ela finalmente chegou minha dear, e eu fiquei muito feliz! De verdade! Então... Como recompensa do seu amor e da sua gratidão de escrever uma recomendação na minha fanfic, escolha um casal, e um capítulo surgirá dele! Tcharans!
Ok lindos e lindas, esperem que não me matem, nem me odeiem, nem me abandonem, eu amo vocês do fundo do meu coração... Ai, vou dormir, estou com sono. Beijos gurizada, até!
WE DANCED ALL NIGHT TO THE BEST SONG EVER!!