Friendly Living escrita por Meire Connolly


Capítulo 13
Capítulo XIII. Hiccup


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado a Myh! Espero que goste, de verdade. Leiam e vocês descobrirão qual é o ship que ela escolheu!Enfim, pessoas, estou feliz hoje!Ah sim! Vejam a minha fanfic! Eu postei e estou começando ela! Mas vai ter magia e muita coisa legal, corram lá!http://fanfiction.com.br/historia/394605/A_New_Destination/E, ok, OBRIGADA A WHITE! Pela recomendação digna de muitos agradecimentos, muito obrigada mesmo, eu amei!Enfim, curtam o capítulo do Soluço.Ahn... Bem... lembre-se, a Astrid se inscreveu na aula eletiva de dança, ok? E, eu recomendo que pessoas de maior de 16 anos leia, ou pessoas que já estão com a sua pureza um pouco modificada.Porque Meire, vai ter sexo?NÃO! Mas é que... Bem, sei lá, eu recomendo, mas ok. Leiam e vejam se vocês gostam.



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HICCUP HADDOCK HORRENDOUS

 

— As aulas de Literatura são tão...

— Legais? – O menino terminou a frase com uma pergunta.

Merida deu um meio sorriso e assentiu. As aulas de literaturas são tão legais. Blair entrou na sala com um sorriso, ela sempre estava com um sorriso. A moça depositou a pasta e a sua bolsa na mesa e então encarou a turma.

— Prontos para sair? – A professora deu um sorriso divertido e encarou os alunos. Pegou sua bolsa e então saiu da sala.

Soluço encarou Merida em busca de alguma reposta para o que fazer, mas ela, assim como todos os outros, estava pegando sua mochila e saindo seguindo a Professora Blair. Soluço pegou sua mochila e saiu da sala procurando pela ruiva. A foi encontrar perto da professora. Merida sorriu ao ver Soluço do seu lado.

Blair foi em direção ao pátio e virou ao corredor da esquerda. Por um segundo Soluço achou que a moça fosse em direção ao jardim, e no próximo segundo, estava confirmado isso.

Soluço sentiu uma cotovelada de Merida e olhou para onde ela apontava. Dava para ver todos os alunos olhando para eles. Soluço viu Rapunzel parar de anotar alguma coisa e encarar a janela. O menino acenou para Rapunzel, assim como Merida. Rapunzel retribuiu o aceno sorrindo.

Soluço sabia que Jack estava numa sala próxima tendo aula de álgebra. O garoto se aproximou de uma das janelas e viu Jack deitado desenhando. Soluço sorriu, era típico de Jack Frost.

Blair entrou no jardim e olhou para aquilo, como se olha para uma pedra preciosa ou um bicho em extinção. A moça foi em direção a um banco e se sentou. Os alunos ficaram em volta de Blair a observando enquanto ela tirava um livro da sua bolsa.

— Eu sei que todos vão me matar por isso, mas sentem no chão. – Blair pediu. Os jogadores se sentaram com uma rapidez instantânea. As líderes de torcida reclamaram dizendo que iria sujar todo o uniforme e outras coisas que fez Soluço revirar os olhos e se sentar ao lado de Merida. Quando todos os alunos estavam sentados, Blair virou a capa para todos, e Soluço bufou. – Romeu e Julieta. Um clássico. – Blair voltou à capa para si e sorriu para o livro, como se ele pudesse ver. Resmungos e gente bufando foi o que não faltou. Blair ignorou a todos e então levantou a cabeça. – Alguém aqui não conhece?

— É impossível não conhecer este livro. – Kaio resmungou. Soluço arregalou os olhos e encarou o garoto, na verdade, todos fizeram isso. O menino percebeu o olhar de todos e então franziu as sobrancelhas. – O que houve?

— Nada. – Clara respondeu dando de ombros e voltando a encarar Blair. Todos seguiram o exemplo da menina.

— Melhor ainda. – Blair fechou a bolsa e a deixou de lado. – Eu não quero que leiam esse livro, até porque, parece que todos leram. – “Graças á Deus” e vários outros agradecimentos foram escutados. Blair soltou um sorriso. – Só quero uma resenha.

— O que?! – Kaio exclamou quase gritando.

— Shiu! – Blair o repreendeu. – É uma resenha Kaio, não o fim do mundo.

— Por isso mesmo. – Kaio parecia querer morrer a qualquer momento. Soluço bufou. Fazer resenha, dada pela professora que parecia ser a mais legal de todas. – Eu prefiro presenciar o fim do mundo, do que fazer uma resenha de Romeu e Julieta. – Kaio bufou.

— Cala a boca idiota! – Clara mandou. Kaio apenas deu a língua para Clara, que revirou os olhos e se virou para Blair. – Blair, continue.

— Como ninguém gosta de resenhas... Quero que façam comparações! – O rosto de Blair se iluminou e todos a olharam sem entender nada. – Peguem parte de filmes, livros, séries, e selecionem os momentos que se parecem com o livro.

— Não entendi. – Kaio resmungou do seu canto.

— É simples Kaio. – Blair pareceu pensar por um momento. – Quando as duas famílias se reconciliam, lembra para você alguma parte de filme, série, livro?

— Hum... Não.

— É mesmo um idiota. – Clara murmurou e recebeu um olhar irritado de Kaio.

— Bem, pesquise então. – Blair concluiu dando de ombros.

— Mas... Quem quiser pode fazer resenha? – Soluço perguntou encarando a professora. Blair lhe deu um sorriso.

— Pode sim.

— Eu ainda prefiro as comparações. – Clara comentou.

— Ninguém te perguntou nada. – Kaio respondeu a menina enquanto soltava um risinho. Soluço viu que uma briga extremamente infantil nasceria entre um jogador de futebol americano, e uma líder de torcida.

— Resposta para burro eu dou de graça. – Clara cruzou os braços. Soluço deu um sorriso de lado enquanto via Merida segurar o riso e abaixar a cabeça, tentando disfarçar. O garoto viu a indignação no rosto de Kaio. O mesmo se levantou e olhou para Clara.

— Está me chamando de burro? – Kaio tinha a voz mais grossa que o normal. Clara se levantou, mas mesmo assim não conseguia ficar na altura de Kaio.

— Algum problema? – A menina deu um sorriso sarcástico e cruzou os braços.

— Ninguém me chama de burro!

— E vai dizer que você não é? – Clara descruzou os braços e fuzilou Kaio. Merida abaixou mais a cabeça e a escondeu entre as mãos. Soluço mordeu o lábio inferior. – Todos sabem que você é.

Kaio estava a ponto de explodir e bater em Clara (mesmo Soluço achando que o garoto ia ser incapaz de fazer isso), quando Blair caiu na real e percebeu o que realmente acontecia. A professora ficou de pé imediatamente e encarou os dois alunos que pareciam que iam se queimar com o olhar do outro.

Cheg, vocês dois!— Blair gritou. Espera, ela gritou?!— Eu trago vocês para fora, peço uma coisa que é incomum um professor pedir, e vocês ainda começam a brigar? – Blair bufou igual a uma típica adolescente. Soluço ainda se perguntava o que ela estava fazendo ali. – Sentem-se. – Clara foi a primeira a seguir a ordem. A menina sentou no chão e cruzou os braços. Kaio caiu na real logo depois. O menino ficou encarando Clara com ódio no olhar e então sentou. – Espero que isso nunca mais repita.

•••

— Eu queria estar lá para ver. – Jack comentou enquanto terminava de morder sua maça.

— É por isso que ele está no time. – Rapunzel comentou bebendo seu suco. – Isso e outras coisas.

Soluço deu de ombros. Não estava interessado na vida de Kaio. Estava interessado na sua vida. Astrid estava ainda na sala, o que fez Soluço ficar um pouco preocupado, mas depois de Rapunzel o tranquilizar e dizer que estava tudo bem com a menina, ela só estava terminando alguns cálculos, Soluço se animou e ficou aguardando.

— Vão fazer o que hoje? – Merida perguntou.

— Estudar. – Rapunzel suspirou cansada e indignada com a situação de ter que estudar. – E fazer as lições.

— Talvez eu vá à casa de Astrid hoje. – Soluço comentou enquanto encarava Rapunzel. – Quer ir comigo?

— Tá louco? – Rapunzel perguntou enquanto encarava o amigo. Soluço viu com o canto do olho Merida segurar o riso. – E pagar de vela? Nem a pau.

— Não se preocupe loirinha. – Jack falou dando um sorriso de canto. Rapunzel apenas revirou os olhos e continuou a beber seu suco. – Eu vou com você.

— Prefiro passar o dia catando minhocas. – Rapunzel comentou. Merida soltou sua risada, e Soluço riu. Jack fingiu uma risada falsa.

— Calem a boca os dois. – O garoto ordenou enquanto tacava sua maça no lixo.

— Não me mande calar a boca Frost. – A voz de Merida saiu de uma forma desafiadora e grave.

— Por quê? – Jack deu um sorriso debochado para Merida. – Vai me amassar e me tacar na lata de lixo?

— Se eu fosse você, ficava na sua. – Rapunzel o alertou. Merida arqueou uma sobrancelha, enquanto Jack voltava a sua posição normal.

— E ai gente? – Astrid depositou seus livros em cima da mesa e sentou ao lado de Soluço. O menino sorriu com a presença da garota ai, lhe deu um selinho escondido e voltou a comer seu lanche.

— Astrid, certo? – Jack perguntou encarando a menina. Soluço encarou o amigo, tentando adivinhar o que ele faria a seguir. Astrid assentiu. – É um prazer te conhecer. Jack Frost. – O garoto esticou a mão por cima da mesa, e Astrid a pegou a apertando. – Pelo menos Soluço tem bom gosto.

— Não sei se levo isso como um elogio, ou como uma cantada. – Astrid comentou. Jack deu um sorriso de canto e deu de ombros.

— Ignore o Jack. – Soluço falou para Astrid. – Ele é um idiota.

— Um idiota que você ama. – Jack riu enquanto abria os braços.

— Eu ainda estou duvidando da sua sexualidade. – Merida comentou guardando o livro dentro da mochila. Jack a fuzilou com os olhos.

— Quer que eu te mostre como sou homem? – Jack perguntou com desafios nos olhos.

— Chega vocês dois. – Soluço encerrou a discussão, tentando evitar o que Jack faria. – Eu quero comer em paz.

Jack bufou enquanto deitava a cabeça na mesa. Merida terminou de guardar suas coisas na mochila e começou a comer umas bolachas que havia trago. Astrid estava comendo alguma fruta desconhecida para Soluço, e Rapunzel bebericava o seu suco.

O sinal não demorou muito a bater, assim como as aulas também não. Assim que o sinal bateu marcando a ida dos alunos, Soluço pensou em ligar para Jack, para ver se o menino ia com ele, caso contrário, iria para casa de Astrid direto, ou chamaria a menina para ficar na sua; mas o menino viu Jack conversando com uns jogadores e achou melhor continuar seu caminho.

Viu Astrid na escadaria do colégio, terminando de guardar uns livros; Rapunzel entrando no carro de Flynn e Merida indo embora com seu skate. Acenou para Astrid e foi na direção da menina.

— Vamos? – Perguntou. Astrid assentiu enquanto colocava a mochila no ombro. Soluço pegou na mão da menina e começaram a pequena caminhada. – Quando será que vamos começar a dançar com Rapunzel? – O garoto lembrou-se de quando Rapunzel topou a ideia de Merida.

— Não sei. – Astrid deu de ombros, depois deu uma risada. – Eu só quero ver você dançando.

— Ah, Astrid! – Soluço largou a mão da menina, e a encarou com desafios nos olhos. – Eu sei dançar muito bem, ok? – Astrid cruzou os braços e Soluço podia ver o desafio nos seus olhos. – Eu não tenho que fazer aula para aprender.

— Ah, é? – A menina descruzou os braços, pegou na mão de Soluço e o puxou. Soluço estava com certa ideia de que não ia prestar. – Dance, então. Seu sabidão.

Soluço olhou onde estava. Uma pracinha. Conhecia aquela pracinha, na verdade, adorava aquela pracinha. Astrid estava no meio de um canteiro. Grama estava espalhada por todos os cantos, nada de flor, nada de anuncio proibindo a entrada ali. Soluço sorriu para a menina.

Tirou sua mochila do ombro e tacou de lado. Astrid fez a mesma coisa, depois estralou o pescoço e dos dedos, num sinal desafiador. Soluço riu e então se aproximou de Astrid.

— Ok, vamos dançar. – Astrid arqueou uma sobrancelha e Soluço pegou na mão da menina, colando seus corpos. Num movimento devagar e leve começou a dançar uma pequena valsa com Astrid. A menina riu. – Estou dançando Astrid.

— E quem não sabe dançar valsa? – A menina perguntou ainda rindo, porém não parou de dançar. Soluço deu de ombros, mas continuou dançando. Não tinha nada melhor que dançar e encarar aqueles olhos cinza. O menino podia ficar o dia inteirinho ali, mas sempre tem algo para atrapalhar.

No mesmo instante em que Soluço girava Astrid, água começou a cair. O menino soltou da mão de Astrid no mesmo momento em que a menina encarava o céu surpresa. Nada de nuvens negras, nada de nuvens! Soluço encarou Astrid que olhava para um irrigador que jorrava água por todo o lado. A menina cruzou os braços enquanto ia em direção a sua mochila. Soluço sorriu.

Pegou no braço de Astrid e a puxou, retomando a valsa, porém desta vez mais animada. Astrid começou a dançar, sorriu e então fez uma cara de dúvida.

— O que está fazendo? Estou me molhando toda! – A menina parecia um pouco irritada com o fato de estar pingando, mas Soluço apenas sorriu e girou Astrid.

— Estou dançando! – O menino gritou em resposta enquanto colava seus corpos. Astrid balançou a cabeça e então um sorriso brotou em seus lábios. Soluço havia conseguido.

Girou Astrid e novamente colou seus corpos. Começou a aumentar a velocidade da valsa, o que fez a menina sorrir. Soluço se aproximou mais da água e começou a dar pulos com Astrid e rodar. A menina ria, cada vez soltando uma risada sonora e gostosa de ouvir.

A água parecia que não ia parar nunca e Soluço já estava começando a ficar cansado. O menino tropeçou em um galho e caiu no chão. Astrid ficou em pé. A menina fez uma cara de assustada, mas quando Soluço levantou o polegar para cima, Astrid se pos a rir.

Soluço levantou e encarou Astrid. Sentia suas costas todas sujas de lama, o que deu uma ideia ao garoto. Pegou um punhado de lama com a mão e tacou em Astrid. A menina parou de rir imediatamente e lançou seu pior olhar para Soluço. O menino apenas deu de ombros e um olhar divertido.

Astrid se agachou, e Soluço correu ao lado oposto da menina, ficando o irrigador entre os dois. A menina se levantou e então encarou Soluço. Um sorriso maroto brotou nos lábios de Astrid.

Soluço sentiu a lama chegar à sua barriga, e isso fez o menino gemer com a pancada forte. Astrid começou a rir novamente, o que fez Soluço correr atrás da menina. Quando Soluço estava perto dela, Astrid começou a correr e rir. Ficaram correndo em volta do irrigador que nem dois idiotas, até Soluço pular e puxar o pé de Astrid, fazendo a menina cair.

Soluço foi em direção a Astrid e esperou com que ela virasse para poder ficar em cima da garota e encarar seus olhos cinza. A água ainda caia, com a mesma suavidade desde começo. Astrid tinha um sorriso gentil nos lábios e Soluço estava com o coração a mil.

O menino se aproximou e então beijou Astrid. Um beijo suave e calmo, tranquilo e leve. Colocou uma de suas mãos no rosto da menina, e a outra ainda no chão, se apoiando para não cair em cima de Astrid. Astrid passou uma de suas pernas na cintura de Soluço e com um movimento rápido, virou o menino, fazendo Soluço sentir o cabelo de Astrid no seu rosto e a lama na sua costa. Colocou uma mão na sua cintura, e a outra nas suas costas. Astrid deitou em cima de Soluço, o que fez o menino sentir a velocidade de seu coração aumentar. Da tranquilidade em que o beijo se encontrava, não estava mais ali. As mãos de Astrid mexiam de um jeito freneticamente no cabelo de Soluço. O menino pensou na possibilidade das pessoas passarem por ali e verem uma cena daquelas. Uma cena que merece filme, com toda a certeza. O beijo parecia cada vez se aprofundar mais e mais. E Soluço, realmente, não queria transar ali, no meio de um canteiro, com água caindo, lama as suas costas e pessoas passando. Astrid desceu sua mão, indo em direção ao final da blusa de Soluço. A menina enfiou sua mão por dentro da blusa do garoto e então foi subindo, fazendo Soluço arrepiar com cada toque de Astrid. Soluço fez o mesmo, não ficaria para trás. Entrou com uma mão por dentro da blusa de Astrid, enquanto a outra segurava a sua nuca. Sua mão passeava pela costas nua da menina, até que chegou ao fecho do sutiã da menina.

Astrid mordeu o lábio inferior de Soluço, e então sorriu para o garoto. Falta de ar era realmente ridículo, mas sempre acontecia. Soluço estava ofegante, água caia e algumas gotas pingavam em seu olho. Astrid tinha um sorriso de desejo, de mais. O menino mexeu sua mão no cabelo da menina e a outra mão passeou em cima do fecho, pensando na possibilidade de abri-lo ou não. Astrid mexeu sua mão que estava dentro da camisa de Soluço, e com a outra fez um pequeno cacho no cabelo liso do menino. Astrid assoprou uma mecha de cabelo e então olhou para o lado.

— Acho melhor sairmos daqui. – Comentou. Soluço arqueou uma sobrancelha, mas a menina tinha seu olhar em outro lugar. Soluço virou o rosto, se deparando com um guarda vindo na direção deles. – Agora. – Soluço assentiu enquanto Astrid se levantava e corria até sua mochila, Soluço fez o mesmo e pegou na mão de Astrid.

— Voltem aqui seus moleques! – A voz do guarda era grave e forte. – Acha que é fácil? Vai ao canteiro, quase transam e ainda escapam?

Soluço olhou para Astrid, e riu. A menina tinha um sorriso divertido nos rostos e corria que nem uma louca. Viraram uma esquina e correram mais um pouco, até chegar à casa de Soluço. O menino se apoiou no portão e tentou encontrar ar. Astrid sorriu para Soluço enquanto puxava sua blusa contra seu corpo.

— Acho que eu já vou. – A menina comentou se aproximando de Soluço. – Vou tentar chegar em casa antes de meu pai.

Astrid deu um selinho em Soluço e então começou a andar. Soluço encarou enquanto Astrid ia se distanciando. Não queria que Astrid fosse embora. Queria que a menina ficasse ali com ele. Olhou para sua casa. Seu pai voltaria tarde, Jack, provavelmente, também. Sorriu e correu em direção a Astrid, assustando a menina assim que se posicionou na sua frente.

— Vamos pra casa. – Soluço deu um sorriso convidativo. Astrid sorriu e então deu meia volta. Começaram a andar em direção a casa de Soluço. O menino abriu o portão e deixou com que Astrid entrasse na frente. A menina entrou e parou na porta. Soluço fechou o portão e logo em seguida destrancou a porta. Astrid entrou na frente e depositou sua mochila, seca, em cima do sofá. Soluço colocou a sua também, e fechou a porta, trancando logo em seguida. – Vai querer tomar um banho? – O menino perguntou. Astrid assentiu enquanto subia as escadas. – Acho que tem umas roupas da Rapunzel aqui. Você pode pegar.

— Será que ela não vai ficar brava? – Astrid perguntou. Soluço subiu as escadas de dois em dois degraus e foi para o seu quarto.

— É a Rapunzel. – Soluço reafirmou enquanto abria uma gaveta com roupas. – Vou dar uma procurada, pode ir tomando banho.

— Toalha...

— Depois eu pego e levo lá.

Astrid assentiu meio receosa, mas foi em direção ao banheiro. Soluço vasculhou a gaveta, pegou um short jeans, uma blusa azul, enfiou a mão no fundo e tirou uma calcinha branca e um sutiã da mesma cor. Colocou em cima da cama, e foi em direção ao armário que estava no corredor. Pegou uma toalha rosa e se dirigiu a seu quarto. Pegou a roupa e foi ao banheiro. Escutou o barulho do chuveiro e abriu a porta.

Soluço, por um minuto quis matar seu pai. Quando se mudaram para Jerty, e Stoick foi escolher as coisas para a casa nova, escolheu uma cortina para colocar no Box. Soluço nem ligou, mas agora, estava a ponto de mandar tirar aquela cortina e colocar um vidro. Depositou as roupas em cima da pia e a toalha pendurou num gancho, depois sentou numa cadeira.

— Soluço? – Astrid perguntou do lado oposto da cortina.

— Hum? – O menino tinha seu pensamento vago em comprar um vidro no lugar da cortina.

— O que ainda está fazendo aqui?

— Nada. – Soluço respondeu enquanto fitava o chão. Estava pensando. Pensando na sensação que tivera com Astrid. Ainda tinha lama nas costas, mas não se preocupou com isso. Aquele momento foi o mais longe que Soluço tinha conseguido com Astrid, até aquele maldito guarda chegar. – Acho que constrangemos as pessoas que passavam ali.

— Você acha? – A menina perguntou soltando uma risada sonora. – Aquele guarda vai ficar de olho na gente.

— Que pena. – Soluço lamentou.

— Por quê?

— Queria ter a mesma sensação novamente. – O rapaz terminou sua frase e encarou a cortina, tentando ver algo a mais. – Astrid?

— Hum?

— Posso tomar banho com você?

Ok, fui longe demais. Soluço estava com vontade, ninguém tinha mandado a menina ter desejo nos olhos cinza e sua mão dentro da blusa de Soluço. Não tinha mais ninguém em casa. Stoick demoraria a chegar, e Jack não tinha a chave. Ninguém ficaria sabendo, apenas eles. Os dois.

— Acho melhor não...

— Porque não? – Soluço perguntou criando uma desculpa, para evitar falar da sua vontade imediata. – Eu também estou todo sujo.

— Toma banho depois de mim. – Astrid rebateu. Soluço levantou da cadeira e encostou-se na pia.

— Astrid... – O menino estava quase implorando. – Não tem ninguém aqui em casa.

— Mas podem chegar a qualquer momento.

Soluço bufou. Abriu a porta do banheiro e saiu. Tomaria banho quando Astrid fosse embora. Passaria todo o tempo possível com ela. Tentando de tudo. Foi ao seu quarto, pegou uma cueca nova e uma bermuda bege. Arrancou a blusa ensopada e tacou num canto, junto com a cueca, as meias e a calça que usava. Deixou o tênis perto da porta, para lembrar-se de lavá-lo. Colocou a cueca e a bermuda e desceu.

Vasculhou os filmes que tinha ali, para poder achar algum legal. Para Soluço, nenhum era tão legal e novo. Os deixou jogados em cima do sofá, para Astrid escolher depois. Foi em direção a cozinha, abriu um armário e tirou um saquinho de pipoca, as colocando no micro ondas logo em seguida. Pegou duas latinhas de coca e colocou em cima do balcão.

Astrid apareceu no mesmo instante em que o micro ondas apitava. Aquele short encaixou tão certinho na menina, e a blusa caia como uma luva. Soluço encarou Astrid por um tempo até a menina sorrir.

— Não vai tomar banho? – Perguntou sentando em um dos banquinhos que tinha ali.

— E perder minutos da minha vida com você? Não, obrigado.

Astrid sorriu enquanto ia em direção ao sofá e mexia nos filmes. A menina escolheu dois e colocou mais afastado dos outros, depois guardou os outros DVDs. Soluço colocou toda a pipoca em uma bacia azul e pegou as duas latinhas com dois canudos. Foi em direção ao sofá e Astrid pegou uma latinha. Mostrou os dois DVDs para Soluço, e o menino preferiu ver Amizade Colorida á Vírus. Pelo menos criava um clima mais gostoso de ter algo.

Soluço colocou o DVD e sentou no sofá. Astrid sentou ao lado do menino, cruzou as pernas e colocou a bacia de pipoca lá. O filme começou. Depois de um tempo, a pipoca havia acabado. Soluço foi buscar mais. Voltou com a bacia, e Astrid se encostou ao menino. Soluço passou seu braço em volta da cintura de Astrid a puxando para mais perto de si. Necessitava dela.

Depois de mais alguns minutos, Astrid colocou a bacia com algumas pipocas em cima da mesinha de centro. Depois se juntou mais ao corpo de Soluço. O menino colocou uma de suas mãos na cintura de Astrid e a puxou para mais perto. Depois de um tempo, decidiu avançar.

Tirou o cabelo de Astrid do pescoço da menina e começou a beijar ali. Soluço sentiu os pelos do braço da garota se eriçar e sorriu enquanto depositava mais um beijo no pescoço da garota. Depois de um tempo, começou a beijar seu ombro. Beijou seu ombro por cima da blusa e foi subindo perto do queixo. Astrid virou com um sorriso malicioso e desistindo de ficar vendo o filme.

Soluço deu um meio sorriso e se aproximou dos lábios de Astrid, os beijando logo em seguida. Sentia seu sangue ferver e seu coração bater mais rápido. Astrid se virou e com movimentos vagarosos sentou no colo de Soluço. O menino sentia-se excitado e beijava fortemente a boca de Astrid. Colocou a sua mão direita na nuca da garota, e a outra entrava na blusa de Astrid. Sentia uma mão de Astrid na sua nuca, e a outra no seu cabelo. Abaixou a mão que estava dentro da blusa de Astrid e tirou a outra que estava na nuca da garota, colocando as duas no inicio da blusa. Com um pequeno movimento a levantou até um pouco acima do umbigo.

Astrid se separou do beijo, arrancou sua blusa com um movimento rápido, a colocou de lado e voltou a beijar os lábios de Soluço. O menino depositou sua mão em cima das costas de Astrid. Deitou a cabeça da menina no braço do sofá e se colocou em cima da mesma, beijando seu pescoço e logo em seguida seu colo. Voltou a beijar seus lábios com mais vontade e desejo.

Colocou uma de suas mãos na cintura da menina, enquanto se apoiava na outra. Sentiu seu lábio inferior ser mordido e separou-se do beijo. Olhou para aqueles olhos que tanto amava e sorriu já ofegante. A menina deu um sorriso malicioso e empurrou Soluço. Por sorte, algumas almofadas descansavam ali. Soluço caiu em cima delas e logo depois Astrid deitou em cima do garoto. Soluço voltou a depositar beijos no pescoço de Astrid e no seu colo, para então puxá-la para mais um beijo.

Lembrou-se de um dia quando seu pai começou a lhe dar explicações para quando o menino fosse perder sua virgindade. A primeira era “faça com alguém que você ame, e sabe que ela te ama”. A segunda era “se previna”. A terceira e última era “aproveite”. Soluço deu um sorriso malicioso para Astrid e subiu as escadas, deixando a menina ali, deitada no chão, sem blusa. Pegou um conservativo no fundo da gaveta de sua escrivaninha e desceu as escadas correndo.

Astrid estava em pé, mexendo no sutiã, talvez o ajeitando, e isso deixou Soluço, mais excitado. O menino sorriu e pegou Astrid pela cintura, fazendo a menina colocar suas pernas em volta da cintura de Soluço. O menino prensou Astrid na parede e começou a beijá-la com mais intensidade.

Segundo seu pai, transar era uma coisa, fazer amor era outra. Soluço não via diferença. Afinal, os dois eram idênticos e tinham o mesmo propósito. Mas sabia que estava fazendo amor. A menina que o acompanhava era linda, inteligente, educada, atraente, misteriosa, divertida, curiosa, perfeita. Soluço sorriu para Astrid e beijou seus lábios, enquanto sentia o corpo suado da menina contra o seu.


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Notas finais do capítulo

Enfim, gostou Myh? Espero que sim, fiz com muito carinho, e desculpem pela demora, mas é que é mio impossivel digitar nesse frio sem luvar, e eu não tenho luvas, então... em todo caso, me desculpem.Ahn... Oh sim! White! Escolha seu ship e logo, logo saira um capítulo com ele, ok?Bem, é isso, leiam a minha fanfic, e espero que gostem, e ahn... Deixem reviews, que eu gosto de respondê-los!Beijos a todas e a todos!