Do I Wanna Know? escrita por Twitter


Capítulo 2
Capitulo 1 Bunda de Percy Jackson à venda no eBay


Notas iniciais do capítulo

Hello hello cupcakes! Aqui o primeiro capitulo como prometido! Aw, obrigada pelo reviews, fiquei feliz com eles. Sério, achei que não receberia nenhum.
Se tiver algum erro, me desculpem! A nutella junior, também conhecida como Selena (u/148206), não pode revisar esse capitulo já que ela tinha que estudar para as provas delas (ela é muito estudiosa, viu? Só tira 5 u.u).
Enjoy!



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Uma hora antes

Tédio seria a palavra certa para definir como estou agora.

Depois de ligar para quase Nova Iork inteira a procura de um colega de quarto que não parecesse um pervertido e que tivesse pelo menos uma aparência decente, eu já estava ficando cansada e quase desistindo desse plano maluco de “fugir” de casa.



Então, depois do quinto cappuccino e dois cafés sem cafeína que eu ingerira, só restara um número. Suspirei e tomei mais um gole do meu café antes de discar o número.





–Oi, eu queria falar sobre o apartamento para dividir – falei com a voz rouca de tanto repetir essas mesmas palavras mais de vinte vezes.





–Qual seu nome? – perguntou a voz masculina.





–Annabeth Chase – respondi.





–Certo, Annabeth, estou procurando alguém com quem dividir as despesas e que deixe o chão pelo menos um pouco visível. Você pode fazer isso? – ele riu, e eu não soube definir se aquela era uma risada sarcástica ou não.





–Ahn... Certo, eu acho que posso – É, pelo menos limpar a casa eu podia fazer sem estragar tudo, acho.





–Ok então, será que podemos nos encontrar para falar mais sobre isso? Onde você está neste exato momento?





–Na cafeteria em frente à Olympus High School.





–Eu também. Estou de preto, acho que vai ser bem fácil me reconhecer – ele riu.





Procurei por um cara com roupa preta e logo o vi. Ele tinha razão, era bem fácil reconhecer sua existência no meio daquele monte de gente. O cara era realmente atraente, tinha cabelos escuros jogados para o lado, queixo bem desenhado, uma boca que eu sinceramente queria colada na minha naquele momento e olhos verde-mar. Usava uma camisa preta do Ramones e uma touca também preta.





Me aproximei de sua mesa sem tirar os olhos do seu rosto. Puxei a cadeira enquanto ele me observou com as sobrancelhas arqueadas.





–Esperando alguem? – perguntei ao me sentar – Annabeth Chase, prazer.





–Perseu Jackson – levou sua mão ao cabelo e os bagunçou um pouco.





–Perseu... Tipo o herói da mitologia grega? – perguntei com um brilho nos olhos.





–Yeah. Você gosta de mitologia grega? – me encarou com aqueles olhos invasivos.



Assenti com a cabeça. Era verdade, eu amava mitologia grega, ela era fascinante. Na verdade, amava tudo oque tinha a ver com a Grécia, inclusive a sua arquitetura. Ah, era tão bela.



–Err... Annabeth? – chamou.





–Sim?





–Parecia que você estava em outro mundo – comentou tomando um gole do seu café de maneira sexy, fiquei surpresa, desde quando tomar um gole de café poderia ser tão sexy?





–Desculpe – engoli em seco. As pessoas sempre falavam isso, que eu divago muito, e elas também diziam que isso era irritante.





–Não se desculpe, isso é legal – disse e puxou sua franja um pouco mais para os olhos.





–Err... Então, está tudo certo? Eu posso limpar a casa e dividir as despesas. Por falar nisso, quanto é?





–O que acha de quinhentos? Tudo bem para você?





Assenti. Na verdade não tinha nenhum problema. Minha família é rica, então dinheiro é a ultima coisa com que eu tenho que me preocupar.





Perseu terminou seu café e pagou a conta, enquanto jogávamos conversa fora. Logo fomos recebidos pelo ar industrial de Nova York.





–Então, eu queria me mudar o mais rápido possível. Será que pode ser agora? – indaguei.





–Tanto faz – deu de ombros.





–Minhas malas estão no meu carro, eu vou pega-las, já volto – falei, ele assentiu. Caminhei até meu carro, um Fiat 500 amarelo, e, do porta-malas tirei minha bagagem. Eu tinha conseguido aquele carro no meu aniversário de dezesseis anos, quando finalmente tirei minha carteira de motorista. Decidi que não queria deixa-lo ali para ser roubado, então liguei para o mordomo de casa – Alô?





–Senhorita Annabeth? – indagou Quíron, nosso mordomo e a pessoa mais gentil que eu conheço.





–Sim, é ela.





–Senhorita Annabeth, onde você está? – perguntou, preocupado.





–Na cafeteria da escola – respondi.





–Oh, aguarde um momento, eu já vou busca-la – limpou a garganta – Creio que o seu plano de encontrar um colega de quarto não tenha dado muito certo.





–Ah, na verdade... - começo.





–Ei! Você vai demorar muito? – Perguntou Perseu, me assustando. Desde quando ele estava ali?





– Senhorita Chase, essa é a voz de um homem? – perguntou Quíron, desconfiado.





–Er... Sim – me virei para Perseu – Não, é só um segundo.





–Já se passou um segundo. Vamos! – me puxou pelo braço. Bufei. Garoto impaciente.





–Anh... Quíron, por favor, pode guardar meu carro por um tempo?! – perguntei enquanto era arrastada.





–Por um tempo? Como assim? – Quíron perguntou confuso.





–Digamos que eu vou passar um tempinho fora. Ah, eu arranjei um colega de quarto. Ele é bem legal... Ou não. De qualquer jeito, tchau! – disse o mais rápido que consegui e desliguei – Será que dá para parar de me arrastar?! Eu tenho pernas, sabia?





–É mesmo? Pois parece que você não as usa muito – comentou com sarcasmo.





–Eu... Err... Ah, cala boca, Perseu Jackson!





–Me chame de Percy, por favor, Senhorita Annabeth – e de novo usando e abusando do sarcasmo.





Fuzilei-o com o olhar, me soltei do seu aperto e andei na frente.





–Sabe, senhorita Annabeth, o meu apartamento é daquele lado – disse ele apontando para o lado oposto pelo qual eu estava indo. Parei de andar e o encarei.





–Tudo bem. Oh, vossa majestade, por favor, me mostre onde está o seu apartamento.





–Então vamos, serva.





Devo acrescentar que naquele momento eu já estava fervendo de raiva e quase para estrangular Percy Jackson. Mas sou uma moça muito controlada, não sou? Bem, meu psicólogo e meus professores discordam, mas sei que eles me amam... Só que não.





Nesse meio tempo eu descobri que não consigo carregar duas malas pesadas por mais de dois quarteirões, que a batata frita do Mcdonald é muito melhor que o sanduiche e que pandas não voam. Simplificando, esse dia foi bem estranho.





Agora, 19:15, Nova York




–PERCY JACKSON, ME DEVOLVE ESSE CONTROLE!


–Não – Disse sem alterar o tom de voz enquanto assistia calmamente um documentário qualquer no History Chanel.



–Fala sério, esse documentário passa toda hora, diferente do meu filme favorito, que só passa uma vez na vida!





–Então tente pegar o controle – Me olhou desafiadoramente e com aquele sorriso irônico que eu tanto odiava.





Bufei. É claro que eu podia tentar tirar o controle dele, mas o problema é que o Sr. Perfeição – sinta o sarcasmo – estava sentando em cima.





Agora é a hora em que eu tenho mais um plano brilhante para salvar o dia, mas meu cérebro estava pensando mais em pôneis malditos do que em um plano arrasador.





–Tire essa sua bunda de cima do controle agora se não quiser que eu venda ela no eBay! – Grunhi.





–Oh, ela ficou com raiva. Espera, vendem bundas no eBay? – Indagou pensativo. Sério mesmo que ele estava pensando nisso?





–Ah, vai se foder. E me devolve o controle! – exclamei.





Ele sorriu se aproximando mais de mim. Seus dedos tomaram meu queixo e ele encostou sua boca no meu ouvido.





–Só se você for comigo – sussurrou, me arrepiei. Ele levantou do sofá, jogou o controle remoto no meu colo e foi para seu quarto.





Fiquei paralisada por exatos cinco segundos, então me toquei que finalmente tinha a posse do controle. Me virei para a televisão e comecei a assistir o programa, mas parecia que minha cabeça estava em outro mundo. Droga, por que eu tinha que achar um colega de apartamento tão imprevisível?

 

 




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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? E aos leitores fantasmas, tratem de aparecer.
Get in. Get out. Get away