– CUIDADO! - gritou Ronan, Elsword se abaixou desviando de um ataque e Ronan atacou com uma espada roubada de um dos seus oponentes.

– Valeu - disse Elsword - Droga sem nossas armas isso fica dificil.

– Sim - concordou Ronan acertando outro asmodiano - Vem, vamos nos unir aos outros.

– HAYA!! - gritou Elesis saltando com o porrete em chamas - ESPADA DE FOGO - uma lamina de chamas acertou todos os asmodianos a sua frente, a garota estava cega de raiva acertando todos os que apareciam.

– CALMA - gritou Ronan defendendo o ataque da amiga - O que ouve?

– Perdão Ronan - desculpou-se Elesis se acalmando - É que acertaram a Mari.

– O que?!

– Mas já estão levando ela para sua, ela tava sangrando e parecia algo preocupante. - disse Elesis num tom preocupado, Ronan a segurou pelos ombros.

– Tudo bem, confie em mim e se controla! - exclamou Ronan fitando a ruiva - Respira com calma, não fica-

– UAHH - urrou um asmodiano saltando atrás dele.

– HAAAA - gritou Ronan acertando-o na barriga - NÃO VÊ QUE TO TENTANDO CONVERSAR AQUI PO! - ele se voltou para Elesis - Vamos lá respire, calma,calma e vamos até eles.

– Erm, ta - disse Elesis confusa , os dois se viraram e pararam, um asmodiano de dois metros e segurando duas espadas. - Acho que vamos demorar um pouquinho para chegar.

– Pois é - disse Ronan entrando em pose de luta.

– A gente já chegou? - perguntou Nina

– Não, pela milésima vez a gente ainda não chegou - disse o Lupus dirigindo um gol fox amarelo, nele estavam Arme no carona, Nina,Gwen, Mary Jane e sua irmã no banco de trás, eles estavam dirigindo por uma auto-estrada em direção a praia Carry, haviam poucos carros na pista além de estarem passando por dentro de uma mata.

– Porque vocês estão vindo mesmo? - perguntou Nina brincando com o cabelo.

– Pedi para elas virem caso apareçam mais Asmodianos iguais aqueles que sequestraram a Lothos. - disse Lupus dirigindo.

– E porque ela veio? - apontou para uma menina de aparentemente 6 anos que usava um vestidinho de empregada e com duas tranças em espiral sentada no colo da Mary Jane.

– Ela é minha irmã e minha mãe pediu para não deixa-lá em casa sozinha. - disse Mary Jane emburrada.

– Prazer, sou Madeleine. - sorriu a garota.

– Estamos indo para uma missão mortal e você ta levando sua irmãzinha? - perguntou Gwen franzindo a testa.

– Eu tenho de ser obediente. - respondeu Mary Jane orgulhosa.

– Aé, esqueci dessa sua tara por obediência. - bufou Gwen se recostando no banco.

– Lupus o que é aquilo? - apontou Arme para um objeto vermelho do mato, o garoto estacionou no encostamento,descendo do carro em seguida. - Fiquem atentas. - O garoto puxou sua pistola e caminhou calmamente até o objeto vermelho, ele espreitou o olhar e viu o que era aquilo.

– E então? - perguntou Arme vendo o caçador voltar, ele sorriu de canto.

– Encontramos o ônibus! - exclamou o garoto - Agora poderemos tirar eles de lá.

– Perfeito - sorriu Arme para o caçador.

– OBA,NÃO VOU MAIS FICAR NO APERTO!!! - exclamou Nina caindo de joelhos - Graças a Deus!

– Mas vamos ter de deixar o seu carro. - avisou Lupus.

– AH! Meu carrinho não! - chorou Nina abraçando o carro.

– Mas isso é muito estranho - disse Gwen pensativa. - Foi muito fácil achar o ônibus.

– Eu também pensei nisso, pode ser uma armadilha. - todos se entreolharam e empunharam suas armas.

– Olha que bonitinho até ela tem uma arminha. - disse Nina vendo a Madeleine segurar um monte de facas de cozinha sem ponta entre os dedos - O que isso faz, passa manteiga?

– Bom - ela encostou uma na morena.

BZZZ

– GAHHHHH - gritou Nina caindo no chão tremendo.

– Dá choque - sorriu Madeleine.

– Gostei dela - comentou Gwen, Lupus abriu a porta do onibus e entrou apontando a pistola, os outros entraram em seguida vasculhando o onibus por inteiro.

– Bom, nenhuma bomba ou algo parecido por aqui. - comentou Gwen

– Nem por aqui - disse Arme - E não sinto nenhum vinculo mágico por aqui.

– Achei uma câmera,erm aparentemente destruída- disse Nina levantando uma câmera prata com um símbolo roxo no canto.

– Muito estranho - Lupus foi até uma tela perto do volante, o garoto tocou na tela ligando-a, rapidamente ele acessou a câmera do ônibus, avançando de pouco em pouco.

– O que está fazendo Lupinhos? - perguntou Nina apoiando na parte de cima da cadeira.

– Checando a câmera - o garoto parou em uma parte.

" SE ESSA JOÇA NÃO VIRAR OLE OLE OLÁ!"– o som saia nas caixas de som do ônibus assustando as garotas de leve.

– Foi mau - se desculpou Lupus passando as filmagens.

" Nossa amiga, como faz pra deixa-los eles tão grandes?"– perguntou Lin, na gravação estavam as garotas colocando os bikinis, o garoto ficou vermelho na hora.

– Olha que safadinho - disse Nina pondo a mão na boca e rindo.

– N-não é nada disso! - exclamou o garoto, ele passou novamente a gravação parando quando três encapuzados invadiram o ônibus, todos começaram a prestar mais atenção, os três tiraram os capuzes, revelando a pele de cor alterada,os chifres e as tatuagens nos rostos.

– AHHH- gritou Nina - São…são…TATUADORES FISICULTURISTAS METALEIROS DO MAL!!!!

– Não é nada disso são asmodianos! - exclamou Lupus repreendendo a garota. - E acredito que o atacou ontem no QG também eram. - Lupus aumentou o volume afim de ouvir o que eles falavam.

" - O chefe pediu para avançarmos com isso, precisamos estar lá quando formos atacar aquele ativista idiota na praia! - exclamou um dos asmodianos dando partida no ônibus."

– O que!? - se perguntou Lupus.

" - Bom, depois daqui eu vou para a armada em Serdin, vamos bagunçar por lá também - sorriu o outro."

– Impressão minha ou eles foram idiotas o suficiente para contar o plano deles? - perguntou Mary Jane.

"- Agora vamos logo jogar isso em qualquer canto, temos de matar aquele ativista banana e a Grand Chase! - disse o primeiro asmodiano dirigindo o ônibus.

– Ai, achei uma camera - falou o terceiro - Olha tem garotas se trocando aqui.

– Eca humanas, apague isso e quebre, não queremos vestígios de que passamos por aqui! - exclamou o que dirigia."

– Que idiotas nem viram a câmera de segurança! - exclamou Nina rindo.

– E, assim como você esqueceu os seguranças quando aquele cantor famoso veio em Serdin. - disse Gwen.

– Eles eram ninjas! Já falei, ninjas! - resmungou Nina - Não se vê um ninja, se morre pra eles.

– Filosófico. - disse Lupus dando partida no ônibus e retornando com dificuldade a pista. - E agora, vamos para Serdin!

– Pensei que buscaríamos os outros? - disse Arme.

– Espera meu carro - Nina andou até a porta se preparando para descer.

– Eu também, mas com esse "ataque" a Serdin desprotegida precisamos ir lá para-

BAAAMMM

Um caminhão bateu de frente no ônibus, jogando o violentamente para o lado, as garotas caíram no chão assustadas,Lupus girou o volante tentando estabilizar o ônibus.

– O QUE FOI ISSO!? - gritou Nina se segurando no banco do Lupus.

CRASH!!

– GRAAHHH - urrou um asmodiano que acabara de quebrar a janela do ônibus e invadi-lo, outros começaram a invadi-lo enquanto o caminhão emparelhava com ele.

– Droga! - urrou Lupus tentando manter o ônibus na pista. - Não vou poder lutar assim!

– Ótimo, deixe conosco - disse Arme pegando seu cetro - Garotas! Hora do combate!

– É pra já - Nina invocou seu espelho, Gwen suas correntes e Mary Jane um canhão de plasma. Os asmodianos as atacaram porém as garotas eram ferozes, e boas no combate.

– HÁ! - gritou Mary Jane atirando com o canhão.

– Nossa, a quanto tempo não sinto isso! - comentou Gwen desviando de um ataque, enroscando uma corrente em um asmodiano e o atirando para fora do ônibus.

– Sim! - disse Nina defendendo com o espelho e atirando rajadas de energia com ele - Tem um tempinho mesmo.

– Como assim? - perguntou Arme atirando bolas de fogo nos asmodianos restantes enquanto Madeleine atirava as facas em alguns, paralisando-os.

– Ué, não te contaram ainda? - perguntou Nina olhando para a maga.

– Contaram o que?

– Quando vocês saíram para Arquimidia, Serdin foi atacada, dai a Lothos convocou um grupo para protege-lo até vocês voltarem, mas fazíamos isso secretamente, por isso saíamos somente de noite, destruindo o mal que ameaçava Serdin. - Nina parou entre Gwen e Mary Jane enquanto as duas terminavam de atirar os últimos asmodianos para fora do ônibus. - Somos conhecidas como A mão de Ernasis, lutadores do bem impedindo o mal.

– Incrível - disse Arme, nunca pensou que a Lothos formaria um segundo grupo.

– E ela é o dedo do meio, por isso é tão safada e boca suja - disse Mary Jane olhando para Arme.

– CALÚNIA, EU SOU A LIDER E POR ISSO-

– GRAAHH - urrou um asmodiano pronto para a atacar Nina.

BANG!

Uma bala passou perto do pescoço da Nina e acertou o asmodiano na testa, matando, elas se viraram lentamente vendo o caçador com sua arma apontada e uma cara de poucos amigos, ele virou se para frente e continuou a dirigir.

– Tuudo bem - disse Nina com um pouco de medo. - Obrigada

– Arme assume o volante pra mim - disse Lupus, a maga pegou o volante, Lupus saiu da cadeira e Arme sentou no seu lugar, o garoto foi até o fundo do ônibus e com dois tiros quebrou o vidro, algumas flechas entraram mas nada preocupante para o caçador, ele invocou a Juiz das almas e começou a atirar, acertando diversos asmodianos.

– Quer ajuda? - perguntou Mary Jane atirando com o canhão.

– Adoraria - respondeu o caçador com um sorriso, uma saraivada de flechas se aproximava rapidamente, porém antes de acerta-los todas sumiram no ar e em seguida retornaram de onde vieram.

– Escudo refletor! - exclamou Nina séria atrás dos dois - Continue a acerta-los, eu vou refletir os projéteis. - Lupus olhou para a garota um pouco surpreso, na maior parte do tempo ela era a idiota tarada que ficava atrás de garotos "bonitinhos", nunca imaginaria que ela seria líder de algo.

Enquanto os dois atiravam nos que se aproximavam, Nina refletia os ataques a distancia e Gwen lutava contra os asmodianos que entravam com a ajuda de Madeleine, todos lutando em conjunto conseguiam sobreviver a aquele ataque, de repente os asmodianos começaram a se afastar assim como o caminhão que diminui a velocidade deixando o ônibus ir na frente,entrando numa longa ponte.

– HÁ,CHUPEM ESSA OTÁRIOS! - exclamou Nina com o punho estendido e com a mão por cima da junta do antebraço (traduzindo, o famoso gesto banana --').

– Isso não está certo - disse Lupus - Eles não desistiriam assim! - o garoto arregalou os olhos e correu até o volante, as garotas olharam para ele confusas. - ARME FREIA!!!

– O que? - perguntou a roxinha confusa mas era tarde demais.

BOOOM!!!

O ônibus foi jogado ao alto, a ponte havia explodido embaixo deles, rapidamente veiculo começou a cair começou a cair, Lupus abraçou a maga por instinto enquanto caiam.

– Segure-se - sussurrou o caçador para ela.

O ônibus se chocou no chão violentamente, explodindo em seguida.

Elsword e Chung acertavam um asmodiano que caiu no chão desmaiado, os dois bateram as mãos em vitória, porém sentiram um tremor seguido de um urro,os dois se viraram com medo do que viria e se espantando com o que viram.

– AHHHHHH - gritava um asmodiano de dois metros correndo de medo.

– VOLTA AQUI EU NÃO ACABEI COM VOCÊ! - gritou Elesis correndo empunhando as duas espadas do gigante.

– OW, DEIXA PRA MIM! ELE JOGOU AREIA NO MEU CABELO! - gritou Ronan correndo atrás dos dois.

– Eu não vi isso, eu não vi isso - repetiu Chung para si mesmo deprimido no chão.

– Ó,podia ser pior - comentou Elsword

– Tipo? - Elsword apontou para frente vendo Eve molestando uma asmodiana inimiga.

– Você é um espécime perfeito! Seus seios são enormes mas eu preciso de mais - disse Eve parando de mexer nos seios da asmodiana,que caiu de joelhos no chão "encantada". - Preciso ter os melhores e maiores seios que já existiram!

– AH! - Chung olhou espantado para a amiga - Nem assim ela para.

– Eu vou segui-la! - exclamou Elsword com a face dura.

– NÃO VAI NÃO! - gritou Chung dando um croque no amigo.

– Ma-ma-ma-ma - balbuciou Elsword com uma cara chorosa - Eu não sabia que haviam asmodianas peitudas lutando cara.

– Ninguém merece - Chung estapeou a testa.

– Rápido Amy! - exclamou Lin dentro de um circulo mágico dourado segurando Mari nos braços enquanto Amy dançava.

– O AMOR ESTA NO AR! - exclamou a garota animada curando as feridas da tecnomaga.

– Que magia mais idiota - disse Rey deitada na areia usando óculos escuros enquanto James espancava alguns asmodianos.

– Senhorita, não deveríamos estar em luta? - perguntou James.

– Eu não te pago pra ficar me questionando - respondeu Rey pegando um coco com um canudo e tomando seu suco.

– Nossa,que grossa. - resmungou Lin.

– MARI! - exclamou Sieghart se aproximando junto de Duel,Crescente,Eclipse e Grandark.- Droga, levem ela pra Holy!

– Tudo bem. - disse Lin,James pegou a garota no colo e junto da sacerdotisa e da invocadora foram para a mansão.

– Acho que está na hora de termos uma conversinha com um certo alguém. - disse Sieghart sério.

– Sim - Duel olhou para as duas armas que se transformaram, surgindo na mão do vingador.

– Hey, não se acostume com a minha bondade, isso é só porque precisamos disso - resmungou Grandark.

– Pensei que isso foi porque eu descobri algo seu que não deveria - ameaçou Sieghart fazendo Grandark suar frio.

– Pode ser também - Grandark saltou, se transformando em arma e caindo na areia,Sieghart o empunhou e apoiou em seu ombro,olho gigante a espada se abriu olhando irritado pro imortal.

– "Porque me deixou cair vadio?" - resmungou Grandark na mente do Sieghart.

– Quem mandou ser tão espinhudo, oh droga agora sei como o Zero se sente - disse Sieghart.

– Vamos encontrar o Sr. Banana! - exclamou Duel, os dois passaram entre o campo de batalha que se tornou em poucos minutos aquele festival, muitos asmodianos caídos assim como pessoas,Duel desviou de um golpe e atacou o oponente com suas duas espadas, Sieghart empunhava a Grandark aplicando golpes rápido nos asmodianos remanescentes, apesar do peso da arma o garoto tinha um bom equilíbrio com ela.

– "Nossa, nem parece que eu peso" - disse Grandark na mente do imortal.

– Treinava com montantes no passado por querer uma arma que cortasse o oponente no meio com um golpe,coisa de guerreiro sabe, mas ai recebi a Soluna e não precisei mais disso. - explicou o imortal.

– Ali! - Duel correu até alguns trailers e lá encontrou o sr. Banana e um homem moreno de olhos vermelho sendo defendidos por Lass.

– Lass! - exclamou os dois se aproximando.

– Pessoal, nós temos um grande problema. - disse Lass desmaiando o ultimo asmodiano e caminhando até eles. - Precisamos proteger esses dois.

– O QUE!? - exclamou Sieghart pegando o Lass pelo braço e afastando do pessoal. - Lass você lembra o que esse cara fez com a gente?

– E se for outro cara? Ele está de apoio com o projeto do Dio e é o idealista que tem mais seguidores e investidores então ele pode ajudar o sonho do Dio a se tornar realidade. - Lass fitou o imortal - Olha não estaria fazendo isso sem um motivo mas os asmodianos querem ele.

– E quem pode te-los enviado? - perguntou Sieghart.

– Desculpe minha intromissão - se aproximou o moreno,ele usava um terno assim como o banana. - Sou Resdal Heighscut e aquele é o sr. Banana, falo por ele que apoiamos totalmente o projeto do sr. Burning Canyon e por causa disso,pesquisamos mais sobre as tribos, familias e clãs asmodianos e creio que encontrei um nome que talvez tenha causado isso tudo.

– Que seria? - perguntou Duel

– Veigas Terre - Duel arregalou os olhos, poderia ser qualquer nome menos esse, o asmodiano mordeu o lábio inferior.

– Impossivel - Duel olhou para Resdal sério. - Não tem como ser ele!

– Porque o nervosismo senhor?

– Marcus - mentiu Duel, seria um problema se soubessem seu verdadeiro nome. - Sou um agente com informações de Elyos, digo que é impossivel porque ele está morto.

– Não é o que nossa inteligencia afirma. - Resdal olhou sério para Duel. - Mesmo assim precisamos tirar o sr.Banana daqui e achar o causador dessa calamidade.

– Sim - pronunciou o banana se aproximando, Sieghart olhou com raiva para ele - Espero que não me torne um estorvo.

– Caso se torne não hesitarei em deixa-lo para trás - bufou Sieghart,não gostava de ordens,mas odiava ainda mais ter de ajudar o inimigo.

– HOLY! - gritou Lin entrando com Rey e James, Holy desceu correndo assim como Aisha,Rena e Ara.

– O que foi? - a garota olhou para Mari desmaiada - Rápido para meu quarto - as garotas seguiram a paladina e entraram no quarto,James deitou Mari rapidamente e Holy pegou uma maleta com uma cruz vermelha embaixo da cama, ela tateou a cabeça da Mari e em seguida enfaixou a cabeça da garota.

– Bom o ferimento foi estancado a tempo, deixarei a descansando, sugiro que vá ajudar os outros,droga é a segunda que ocorre isso. - resmungo Holy com feições cansadas.

– Segunda? - perguntou Lin

– É, a Edel passou mau e está no quarto ao lado - disse Holy.

– Eu estou a vigiando - Azin apareceu na porta escorado nela.

– É - Holy olhou feio para o namorado que nada expressou.

– Bom, deixaremos com vocês, vamos garotas! - exclamou Lin saindo quarto com as outras, Azin as observou sumir no corredor e se virou para Holy.

– Holy - chamou Azin, a garota virou a cara emburrada,ele sentou ao seu lado na e ficou olhando. - O que foi?

– O que foi? O que foi? Eu vi vocês dois de madrugada conversando sobre calor e tudo mais. - disse Holy olhando furiosa para o guerreiro. - Vi que estão bem íntimos ultimamente.

– O que? Eu e Edel? Holy você está entendendo tudo errado.

– Não tudo - Holy virou a cara - Afinal ela é tão forte, veloz e rica e tudo mais, eu sou só uma paladina que fez você namorar a força por causa de um beijo. - Azin suspirou, ouviu a garota soluçar, ele se sentia o pior naquela situação.

– Você ta com ciúmes? - perguntou Azin

– Eu não to com ciúmes! - exclamou Holy rindo forçadamente com algumas lágrimas descendo pelo rosto, Azin estreitou o olhar e suspirou.

– Olha, não era nada disso tá, ela tava agindo estranho ultimamente e eu fiquei preocupado só isso, coisas estranhas estão acontecendo então é bom se cuidar - Holy se manteve com a face virada e em silêncio. - Vou deixar você respirar um pouco, vou beber água. - Azin andou mas parou na porta, o garoto olhou para trás e viu a namorada ainda com a cara virada pra parede, ele suspirou e desceu para a cozinha.

– Azin… - sussurrou Holy com os olhos marejados.

– Que droga cara, isso é tão complicado - Azin encheu o copo d'água e fechou a geladeira, ele parou, olhou para o copo d'água que tremeu um pouco, rapidamente ele se virou e defendeu um golpe de uma faca de combate com a palma das mãos.

– Hmm, nada mal - sussurrou o dono da arma, Azin tentou um soco mas o seu oponente desviou, ele chutou visando a cabeça,errou ,o seu assassino avançou com sua faca tentando corta-lo na barriga mas Azin desviava rapidamente,o assassino riu.

– Cavaleiro de prata é? Já matei um, chatinho mas incrivelmente habilidoso. - sorriu o assassino

– Eu sou mais que um cavaleiro de prata, eu sou aquele que os superou. - disse Azin entrando na postura do dragão.

– Oh. - sorriu o assassino malignamente - Vamos dançar. - Azin avançou contra o assassino, os dois começaram a travar uma forte luta, Azin não dava brecha, tinha golpes velozes e poderosos, mas o assassino ria a cada golpe, nenhum nem outro se feriam,os dois chocaram os golpes, Azin girou assim como o assassino,ele estava pronto para paralisa-lo com os punhos de ferro mas no momento em que ele encostou no oponente ele sumiu de sua vista.

– O que? - murmurou Azin.

SLASH!!

O assassino ressurgiu a sua frente, o garoto não soube como nem o porque, mas sabia que a faca atravessou sua barriga ,o oponente riu girando ela e retirando depois, Azin caiu de joelhos no chão pondo a mão na barriga.

– Você realmente é superior aos cavaleiros de prata - o assassino limpou a faca num pano branco observando o guerreiro tremer no chão - Mas não é superior a mim!

– Seja lá o que for fazer…- murmurou Azin sangrando - Não mate a Holy! Não a mate. - uma lágrima desceu dos olhos do garoto. - Por favor!

– Se ela não me ver, não morre, simples. - sorriu o assassino subindo as escadas, Azin continuava ali sangrando,sua mão totalmente encharcada de sangue, sua consciência bambeava, o garoto esticou a mão, sua barriga gelava assim como os dedos, ele sentia frio, sentia medo de perder novamente aquilo que lhe deu valor, se recusava a partir assim,não podia partir assim.

Por fim, ele apagou.