Stronger escrita por Ana Wayne, Vick Wayne e Mia Oliveira, Miranda Kaiba


Capítulo 22
18. I'm here




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Todo o seu corpo doía. E ela sentia que qualquer movimento a mais faria tudo doer mais. Até mesmo respirar a machucava. Mas havia algo, um tipo de carinho em seus cabelos que a deixava mais calma. Tentou se mover e logo se arrependeu, soltando um gemido.

– Naomi, Kyoko, ela está acordando! – Gritou uma voz masculina. Ela começou a abrir os olhos. – Hei, hei, girl, como está?

– Onde... onde estou? – Sua garganta estava seca. E sua voz fraca.

– Não se esforce tanto, rosada... Você está no templo de Doujishi! – Respondeu. Ela observou o garoto.

Tinha pele clara e lindos olhos acinzentados, e o cabelo ruivo acastanhado caía de forma ridiculamente sexy sobre os olhos. Fora que ele parecia ser alto e possuía um porte atlético. E por algum motivo ela se sentia segura na presença dele.

– Qual o seu nome rosada? – Perguntou o garoto, ela olhou para ele. Nome? Sim, seu nome, afinal de contas qual era o seu nome?

– E..eu não me lembro... – Ela tentou levar a mão até a cabeça, mas se arrependeu ao sentir dor no braço e gemeu.

Tentou forçar suas memórias, mas não havia quase nada nelas. Apenas algumas coisas que deveria ter aprendido durante sua vida. Mas quando tentava se lembrar de algo mais, de um rosto ou uma voz, de um lugar ou uma data, tudo se apagava. Ficava negro, como se nunca tivesse existido de verdade.

– Eu não me lembro de nada! – Sussurrou mais para si do que para o garoto.

Neste mesmo momento entraram no quarto duas garotas usando um kimono branco com hakama vermelha (a roupa da imagem de Naomi). Ela observou. A primeira, que parecia ser a mais velha, possuía os cabelos castanhos presos em um coque com duas mechas soltas na frente e os olhos azuis. Já a outra possuía belos olhos azuis gelo, os longíssimos cabelos negros azulados soltos e um porte sereno, ela era linda. Elas se sentaram próximas a Kyoya.

– O que aconteceu, Kyoya? – Perguntou-lhe a morena. Então Kyoya era o nome do garoto a sua frente.

– Acho que ela perdeu a memória! – Sussurrou para a morena, esta se assustou.

– Com licença, querida! – Disse a morena, em tom baixo. – Eu sou Naomi, sou uma sacerdotisa deste templo... – A rosada acenou positivamente, como se estivesse entendendo. – Você pode me dizer o seu nome...

– Eu não me lembro. – Sussurrou ela com a voz fraca. – Eu não consigo me lembrar de quase nada. – A sacerdotisa a ofereceu um pouco de água e ela aceitou. – Me lembro apenas de coisas básicas, como cozinhar, falar... Coisas mais cotidianas, menos marcantes.

– Entendo... Não há nada em sua mente, um nome ou um rosto, talvez? – A rosada fez uma força em sua mente, tentando se lembrar de algo, mas sua cabeça doeu e nada lhe vinha a mente, era como se nunca tivesse existido ou vivido.

– Tento me lembrar, mas minha cabeça dói! Não há nada que possa me lembrar... – Sussurrou, estava um pouco triste.

– Certo... – Disse a outra moça, que a rosada logo supôs ser Kyoko, ponderou algo por um momento. – Kyoya fique com ela, precisamos conversar com Kouji-sama, ele saberá o que fazer...

As meninas deixaram a sala e ela ficou sozinha com o ruivo novamente. O garoto continuou olhando para ela. Parecia sem saber o que fazer, ele olhou para ela com um sorriso amarelado. Não sabia o que fazer. Nenhum deles sabia o que fazer. Ela ficou tentando se lembrar de sua vida, e não conseguiam se lembrar de nada.

Algo nela se remexeu e fez com que ela se desesperasse. Ela não conseguia se lembrar de nada. Não se lembrava de seus amigos – se é que ela tinha amigos –, de seus pais – ela tinha pais? –, das pessoas que amava... Céus! Ela não se lembrava nem de seu nome! Estava se esforçando para se lembrar de quem quer que fosse, uma voz, um rosto... E mais tentava mais se frustrava!

Com o seu pequeno desespero uma lágrima – pequena e solitária – correu por sua face. Kyoya, vendo o desespero dela, apenas apertou sua mão. Um gesto simples, mas que naquele momento significava muito. Ele não sabia o que dizer. Não poderia dizer que estava tudo bem, pois não estava. Não poderia dizer que tudo ficaria bem, pois talvez não ficasse. E todo o que ele disse – em uma voz terna e firme – foi o que ela mais queria – e precisava – ouvir naquele momento.

Eu estou aqui...

IMPORTANTE

Sim, eu sei o capítulo tá muito pequeno! Eu sei! Mas no momento nos estamos passando por alguns problemas, cada uma um. Por isso avisamos de vez que vamos começar a demorar para postar as fics. (N/VW: leiam até o fim)

O primeiro problema é o fim de etapa e as provas, começaram as minhas de recuperação e tanto Bella quanto Vick estão nas ultimas provas de etapa. 

O segundo é que com a última etapa chegando e nossos pescoços dependendo das nossas boas notas e aprovações vamos ter que estudar mais e escrever menos.

E o terceiro e mais triste: temos uma Bella triste (N/VW: fresca). Bella está depressiva, pois poucas pessoas que lêem suas fanfics realmente cometam ou param de comentar e ela tá muito triste com isso e uma autora triste não é algo legal de se ver (N/VW: não mesmo, ela tinha matado a Sakura neste capitulo! Ela tá é louca!). E como perceberm temos uma Vick revoltada.

Bom é isso. Espero que nos perdoem.

Bjs

Miranda Kaiba. 


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