Stronger escrita por Ana Wayne, Vick Wayne e Mia Oliveira, Miranda Kaiba


Capítulo 10
08. Mission II - Not so Wellcome




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Você vai se sair bem, não se preocupe! Disse a voz que a perturbava em seus sonhos, e em seus momentos vazios e que hoje era parte do seu dia-a-dia. Era uma amiga. Acalmava-a quando triste ou nervosa e a dava forças em seus sonhos. Percebia que as vezes a voz ficava desaparecida durante dias, mas sempre voltava para assombrá-la.

– Desculpe o atraso! – Disse ela assim que chegou nos portões da vila e encontrou o casal dos irmãos da areia. – Eu acabei dormindo demais!

– Não tem problema. Acabamos de chegar! – Esclareceu o Kazekage com um pequeno sorriso divertido. Sakura se acalmou e sorriu.

– Não se preocupe, vamos! – Chamou-a Temari.

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O caminho foi normal. E tiveram poucas paradas, apenas um para o almoço e outro para passar a noite, já que a viajem durava dois dias. Sakura e Temari conversaram o caminho inteiro, como boas amigas e Gaara manteve seu silêncio, hora ou outra voltava os olhos para a irmã e a rosada.

Gaara não viajava usando seu manto de kage e nem o chapéu, por motivos de segurança, mas levava-os em sua mochila. Sakura viajava usando suas roupas ninjas, assim como Temari. Mas a roupa ninja de Sakura era uma saia com uma leg curta e uma blusa regata o que logo fez com que ela se arrependesse da escolha. Principalmente quando chegaram a Chapada de Kimiko.

A Chapada de Kimiko era uma grande chapada que poderia ser classificada apenas como estranha. Possuía a grama verde, salpicada com flores coloridas, as arvores também estavam verdes e as frutíferas em flor, porém estava incrivelmente frio e Saura duvidava que a agua da grama fosse obra de chuvas. Andaram um pouco pela Chapada e Sakura logo se assustou com a paisagem de um dos precipícios: Havia uma grande, ou melhor enorme diferença na paisagem. Parte parecia ser uma primavera eterna, enquanto o restante estava em neve e gelo

Um rio dividia aquele território e se Sakura estivesse correta tudo o que estivesse a leste pertencia ao País da Primavera – que por acaso era onde predominava a vegetação temperada e quase não havia neve, apenas no pico de altas montanhas. – e tudo o que estivesse a oeste pertencia ao País do Inverno – que possuía cerca de 83% do território em neve e o restante em áreas de vegetação temperada ou como Chapada de Kimiko. – Ela ainda não entendia porque da briga, mas se o pergaminho estivesse correto a Neve estava brigando por causa de uma tradição do país.

– Vamos, o palácio de Kimiko está logo ali. – Chamou Temari.

Sakura simplesmente assentiu e se juntou aos irmãos enquanto iam em direção a um palácio que estava cercado de guardas e ninjas. Um ninja se aproximou deles, com uma pequena carranca.

– O que fazem aqui?

– Somos de Suna, viemos para a conferencia! – Disse Gaara apontando para si e para a irmã.

– Onde está a carta do Kazekage? – Perguntou o ninja, com uma carranca. Gaara apenas ergueu o próprio punho, onde estava a marca que todo o Kazekage ganhava quando assumia o poder. Era uma espécie de tatuagem que continha o kanji vento e possuía pequenos símbolos em torno do kanji.

– Perdoe-me Kazekage-sama! – Disse o ninja fazendo uma breve reverência. – Não esperava que o senhor fosse tão jovem. – O ruivo revirou os olhos. O ninja olhou para Sakura e apontou para ela. – E ela quem é? – Perguntou petulante.

– Sakura é...

– Não se preocupe, Kazekage-sama! – Disse Sakura, com um sorriso zombeteiro. – Posso responder por eu mesma. Sou Haruno Sakura, a segunda ninja que Konoha está enviando para a conferência. – Ergueu um pergaminho e entregou ao ninja que assim que o leu ficou um pouco pálido. – Fui discípula de Tsunade e sou considerada uma das melhores médicas do continente, e uma das mulheres que possui mais força também. E estou aqui para representar a Hokage!

O ninja entregou o pergaminho de volta para Sakura. E tanto Gaara, quanto Temari que assistiram à cena se perguntavam o que havia escrito no pergaminho para que o ninja ficasse calado e pálido. Ele guiou os ninjas até o palácio e um dos empregados do palácio os guiou até os quartos, Sakura aproveitou o tempo para tomar banho e trocar de roupa.

Colocou um kimono mais formal. Nada que fosse remeter a características ninjas. Era apenas um kimono em um tom rosado bem claro com algumas flores de cerejeiras e um obi em um tom mais escuro. Logo fora guiada para uma sala onde seria o jantar. Ela logo percebeu a presença de alguns rostos conhecidos, Kazahana Kuyuke, senhora do País da Primavera; Gaara, Temari e Shikamaru, que deveria ter chegado a dois dias ou menos. Havia ali representantes de outros quatro países e os líderes do atual País do Inverno.

– Então foi a você que Tsunade mandou? – Perguntou Nara Shikamaru, seu companheiro de missão.

– Hai! – Respondeu. Ela fez uma breve reverencia enquanto se anunciava. – Sou Haruno Sakura, ninja médica de Konoha em missão diplomática.

– Hai hai, Sakura-chan! – Disse a princesa da Primavera.

– Kuyuke-hime, espero ser útil! – Disse em um sorriso.

– Ótimo, uma baba ovo do País da Primavera. – Disse um dos líderes do País do Inverno. Não era muito velho, muito longe disso, o homem tinha uns 40 anos, barba rala, cabelos negros já com alguns fios brancos, olhos negros e pele clara como neve.

– Não sou uma baba ovo do País da Primavera, senhor! – Ele arqueou a sobrancelha, irônico. – E estou aqui para expressar o desejo de Konoha e do País do Fogo para que haja paz, independentemente da decisão dos senhores, se for unir os países em um só novamente ou não, o que Konoha deseja para ambos é apenas a paz. – Explicou com um sorriso dócil.

O homem mesmo contrariado se calou enquanto Sakura sentava-se próxima de Shikamaru. A rosada percebeu que ainda faltava dois lugares a mesa para serem preenchidos, bem ao lado do homem com quem discutia a pouco. O silencio e a tensão tomaram o ambiente. Ninguém falava, ninguém se pronunciava. Ninguém ousava quebrar aquele silencio.

Mas o silencio não durou muito tempo. Logo a porta fora aberta novamente e entrara na sala dois garotos. Um de aparentes 17, que possuía os cabelos loiros claros, a pele extremamente clara como neve e os olhos azuis como gelo. O outro possuía os cabelos negros, a pele clara como a neve e os olhos azuis como gelo, mas aparentava uns 15 anos. Ambos usavam quimonos brancos com detalhes azuis e que possuíam o mesmo símbolo nas costas e nas mangas. O mesmo símbolo no kimono de todos os líderes do País do Inverno. O homem com quem discutira levantou-se no instante em que os garotos entrara e disse.

– Permitam-me apresenta-los a meus filhos: Yukimura Yukito e Yuki.


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