Dreams escrita por AustinandAlly


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Não deu pra postar o capitulo ontem, mas já está postado agora :) gente muito obrigada pelos comentários, fico tão feliz!!! agora estou sem tempo, mas a tarde responderei os comentários do capitulo passado. Obrigada por tudo pessoal, adoro vocês! Espero que o capitulo esteja bom, ainda estou formando umas ideias para postar o próximos



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Ally

Eu passei o resto do intervalo conversando com Trish, ela parecia ser alguém legal, mas acima de tudo autêntica. Eu só podia ter muita sorte para encontrar alguém aparentemente verdadeiro naquele meio de cobras que eu vivia. O dia se arrastou e eu não voltei a ver o garoto do capuz, aquilo por algum motivo havia me deixado triste, eu o tinha visto apenas uma vez, mas fora o suficiente para querer desvendar a vida daquele garoto e acima de tudo tirar aquele capuz.

Deu a hora da saída e eu enfim pude ir pra casa.

- Mããe! – gritei, jogando minha mochila no sofá. Ela não respondeu, lembrei que meus pais haviam saído pra trabalhar.

Resolvi colocar a roupa de ginástica para dar a minha corridinha de fim de tarde. Eu não sou assim tão atlética não, inclusive sou até magra, mas isso me ajuda a relaxar. Sai de casa num ritmo lento e logo passei a correr, coloquei os fones de ouvido e tentei de todas as formas tirar Dallas da minha cabeça, mas eu só conseguia lembrar da maldita postagem no blog do colégio, aquela legenda “abre o olho Ally Dawson” da minha foto com Dallas e depois minha visão dele beijando Cassidy na última sessão da biblioteca, aquilo doeu tanto que não tive tempo de reagir, só de correr e me esconder no banheiro, COVARDE! Suspirei com os pensamentos.

Já estava cansada e suada então passei a andar mais devagar, tocava One Thing – one direction na minha playlist e quando resolvi aumentar o volume percebi do outro lado da rua um garoto encapuzado entrando na Barney’s, a loja de Cd’s do bairro. Parei no meio da rua e por instinto eu fui cautelosamente até a entrada da loja, me abaixei quando cheguei mais perto, deixando apenas os olhos grudados na vitrine e enfim constatei que era ele, o garoto misterioso da aula de matemática. Ele ouvia algum CD só que não dava pra enxergar de que banda era, eu queria chegar mais perto pra descobrir, mas eu não tinha coragem de entrar do nada na loja.

De repente alguém aparece e eu sinto que está parado na minha frente.

- Então quer dizer que você gostou dele? – a voz era familiar e logo eu olhei para cima.

- Trish? Aa..aaa do que está falando? – eu disse atônita e logo me escondi atrás da pilastra, onde ninguém na loja poderia me ver.

- Não seja ridícula, do garoto do capuz. – ela disse, como ela sacava tudo tão rápido?

- Bem, sei lá, só o achei curioso. Tem algo nele que me deixa meio louca. – eu admiti, ela me olhou e soltou um riso. – Vamos, não quero que ele nos veja!

- Mas se você fica louca devia se aproximar pra descobrir o motivo da loucura. – ela disse e fez todo o sentido, mas logo voltei a mim e neguei com a cabeça.

Ela percebeu que não seria fácil me convencer e logo nós duas saímos dali juntas indo na direção de uma sorveteria, pra mim esse é o início de uma grande amizade.

Austin

Depois de chegar da Barney’s corri para a cozinha, meu estômago roncava demais.

- Droga, não tem pasta de amendoim. – disse ao abrir a geladeira.

Improvisei um sanduiche totalmente louco e o devorei, eu estava mesmo com fome. O dia no colégio tinha sido um pouco parado exceto pela minha “conversa de 0,78” com a Ally, eu não podia nem chamar aquilo de conversa, mas eu insistia. Dez resolveu aparecer no intervalo e nós passamos o tempo juntos, eu não queria novas amizades, mas com ele era diferente.

Haviam se passado algumas horas desde que havia chegado em casa, eu tinha jogado basquete e feito meus trabalhos escolares e logo cai no sono sem nem ao menos esperar minha tia chegar. Acordei assustado e obvio que pelo mesmo motivo de sempre, o sonho, o abismo e o grito de Ally. Olhei no relógio e ainda era de madrugada, resolvi entrar na internet. Comecei a olhar coisas diversas, mas pela primeira vez durante todo esse tempo pensei em verificar o que significa um abismo nos sonhos.

SIGNIFICADO DOS SONHOS

Abismo: Grandes obstáculos pela frente.

Gelei com o que eu encontrei, obstáculos? Então ficar com Ally seria mais difícil do que eu imagino? Comecei a procurar o que significava sonhar com pessoas desconhecidas, porque quando isso começou eu não sabia quem era ela.

Sonhar com desconhecidos: Novidades estão por vir.

Novidades? espero que sejam coisas boas, mas será que dá pra acreditar em tudo que dizem nesses sites? Comecei a pensar se aquilo realmente podia ser verdade. Olhei para o relógio novamente.

- Nossa, como o tempo passou! Está quase na hora de ir. – levantei-me e me arrumei para sair.

Estava me preparando para enfrentar um novo dia, coloquei meu capuz e desci do carro foi quando ouvi uma gritaria vinda da porta do colégio.

- Eu não escrevi nada sobre você, ficou louco? Nós não temos mais nada haver, chega! – fui me aproximando e pude ver que essa era a voz de Ally Dawson, o colégio todo já se instalava nos arredores da cena, mas ninguém se movia para acabar com aquilo.

- Escreveu sim, me caluniou naquele maldito blog! Eu sabia que aquilo só podia pertencer a alguém chula feito você e depois da postagem de ontem isso ficou claro. – Dallas praticamente cuspia as palavras na cara de Ally, ela estava claramente irritada.

- Não se dirija a mim desse jeito, eu não tenho culpa se escreveram que você é um brocha! – os murmurinhos e risinhos tomaram conta da entrada do colégio, pela sua expressão Dallas estava fulo da vida.

 De repente notei seu punho se fechar, ele não seria capaz ou seria? Fiquei apreensivo e logo pude ver o braço dele se levantando, Ally virou seu rosto completamente indefesa e todos continuaram observado a cena, eu senti uma raiva pulsar por dentro, eu precisava protege-la a qualquer custo, eu sentia essa vontade subir em mim tomando conta do meu corpo.

- Acho que você devia procurar alguém do seu tamanho. – eu esbravejei me colocando entre os dois e segurando com tanta força os punhos de Dallas que podia sentir seus batimentos cardíacos.

 Ally estava esbaforida atrás de mim, enquanto Dallas me encarava com ódio.

- Por algum acaso você é o defensor dessa dai? – ele riu da minha cara e se desvencilhou de mim, eu prossegui calado, mas o encarava friamente e ao mesmo tempo fazia com que Ally não saísse de detrás de mim.

- Fique você sabendo que não vai ser fácil ficar com ela, ela nem se quer sabe ser uma mulher de verdade, amarelona. – ele soltou com uma gargalhada, aquilo com certeza fazia menção de que Ally jamais havia dormido com ele, senti um alivio esquisito, mas logo a raiva de tomou.

Tentei controlar, mas foi impossível e quando me dei conta eu já havia acertado Dallas e o mesmo estava caído no chão. A galera foi a loucura repetindo BRIGA, BRIGA, BRIGA! Olhei de soslaio para Ally, ela me encarava como se eu fosse a última pessoa no mundo.


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