Always escrita por CKS


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-sama! o/

Mais um cap novinho pra vocês!
Bom, vou lhes informar que aconteceu um pequeno acidente comigo, especificamente com meu pc, que acabou sendo formatado e perdi os arquivos de todas as minhas fics. Bom, eu tive refazer o cap, espero que esteja bom!
Não esqueçam de comentar, ok?

bjs e até o próximo cap! o/



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Kagome acabara de acordar, com suas forças renovadas e ansiosa para pegar seu bebê no colo. Não se lembrava como conseguira adormecer em meio a sua ansiedade, mas talvez fosse por se sentir segura com Sesshoumaru no quarto com ela ou por ele ter mandado dormir... Provavelmente foram ambas as coisas, e um pouco mais além do que isso. Ela se espreguiçou na cama e começou a olhar ao redor do quarto, mas percebeu que se encontrava sozinha no quarto, o que era muito estranho. Onde Sesshoumaru tinha ido? Será que havia acontecido alguma coisa ou ele saiu para tomar um café? Bom, fosse o que fosse, Kagome pegou o controle que havia na cômoda ao lado da cama e apertou os botões de inclinação da cama, fazendo que a cabeceira se inclinasse, para se sentar de uma maneira mais confortável, com o apoio nas costas. Quando colocou o controle na cômoda, notou que havia um livro com um bilhete dobrado e grudado na capa. Ao pegar o livro, viu seu nome escrito, e começou a ler o bilhete.

Kagome
Tive de sair para buscar Rin e Jaken para que possam lhe visitar, vou buscar também a sua família no hotel. Não acho muito confiável deixar eles virem sozinhos, com todas essas emoções e ansiedade... não que não confie na habilidades deles no trânsito, mas o resto da população não está preparada pra o que eles poderão fazer ou acontecer caso peguem no volante.

Voltarei logo.

Sesshoumaru

P.S: Comprei esse livro pensando em você, espero que lhe seja útil.

Ao ler aquilo, Kagome não pode deixar de rir. O sarcasmo dele sempre lhe divertia muito, bem... Provavelmente Sesshoumaru tivesse certo, afinal Jaken e Rin estavam freqüentemente brigando por causa do bebê, e com Jaken dirigindo poderia ocorrer um desastre. Sem contar com a sua família, seria muita responsabilidade para Souta e o taxista trazer sua mãe e avô, que provavelmente estariam competindo no mesmo nível pirraça de Jaken e Rin. Não precisava ser um gênio da matemática pra ver que a probabilidade de uma catástrofe acontecer era eminente... Iria agradecer a consideração de Sesshoumaru mais tarde.

Ela desgrudou o bilhete do livro, para conseguir ler o título do livro, “O nome perfeito para meu bebê”, era um livro com nomes e seus significados... Bom, aquele livro veio um pouco tarde, pois já tinha pensado em um nome perfeito para seu bebê. Mas mesmo assim ela começou a folhear as páginas, uma maneira de se distrair e fazer o tempo passar mais rápido.

Minutos mais tarde, a porta do quarto se abriu, alguém estava entrando no quarto com um enorme buque de rosas amarelas nos braços, que propositalmente escondiam o rosto, ocultando a identidade de seu visitante. Ele estava usando uma calça de linho, sapatos pretos e uma camisa longa de mangas brancas... O que indicava que não era um entregador de flores comum.

– Quem é? - indagou Kagome - O que quer?

– Vim entregar flores para a mamãe mais linda e sexy desta maternidade. - respondeu ele, e pela tonalidade da voz, Kagome logo percebeu quem era o seu visitante.

– Então creio que entrou no quarto errado, Kouga. - respondeu ela rindo

– Não, este quarto é o certo. - respondeu Kouga abaixando as flores olhou para Kagome - Está mais linda do que nunca.

– Obrigada... Sr. mentiroso. - respondeu ela sorrindo - O que faz aqui?

– Estava muito preocupado contigo... Queria vir assim que soube que entrou em trabalho de parto, mas um certo yokai ancião não me deixou vê-la. - comentou Kouga - Ele praticamente impediu todo e qualquer um de se aproximar do seu quarto, fora a ele mesmo e a equipe médica responsável por você... Acredita que ele mandou proteger até as janelas?! Teria conseguido entrar no seu quarto, se não fosse esse detalhe... Ele é um velho muito mandão e prepotente, na minha opinião.

– Ancião? De quem fala? - indagou Kagome confusa - Fala do jaken?

– Não... do Sesshoumaru. - respondeu Kouga, entregando as flores para alguém que estava lá fora, mandando providenciar algo para colocá-las... Em seguida entrou no quarto e foi se sentar ao lado de Kagome, na cama. - Eu sei que temos que respeitar os mais velhos, principalmente os de cabeça branca... mas esse cara é exceção da regra!

– Os cabelos deles não são brancos, são prateados. - comentou Kagome, tentando se controlar pra não rir, e por pouco não o fez. Se Sesshoumaru escutasse aquilo, provavelmente Kouga se tornaria hospede permanente do hospital.

– Deixando esse assunto de lado... onde está o recém chegado? - indagou Kouga, segurando-lhe a mão - Como ele é?

– Não o viu na maternidade? - indagou Kagome

– Acho que não o consegui encontrar, tinha muitas crianças ali e vários cheiros, não pude identificar quem era com exatidão. - comentou Kouga - Então, por favor me diga que ele não nasceu puxando o "velhice precoce"...

– Não... ele tem cabelos escuros, como os meus. - respondeu Kagome - E ele é lindo!

– Graças a Kami-sama, ele herdou a beleza da mãe! Obrigado Kami-sama! - falou Kouga, num gesto teatral - Agora me diz, como você está? Está realmente se sentindo bem?

– Estou bem, já me recuperei. - respondeu ela - O pior já passou, não sinto muita dor, só um pouco desconforto nas pernas.

– Você deu um belo susto na gente. - comentou Kouga, lhe beijando a mão que segurava. - Sango e Miroku ficaram muito aflitos, ela até tentou invadir o hospital com a ajuda de Kirará. Miroku e Koraku tiveram que a segurar pra ela não vir aqui... Ela e eu estávamos até armando um plano pra invadir o hospital, caso Sesshoumaru ainda estivesse proibindo visitas de amigos.

– Até consigo imaginar a cena... - comentou Kagome rindo, pensando em tudo que Sesshoumaru tivera de aturar enquanto ela estava inconsciente. - Não sabia que Koraku estava aqui.

– Sim, o moleque veio visitar o sobrinho. - respondeu Kouga - Se não me engano pediu uma licença especial no treinamento da polícia e veio. Acho que eles vão vir daqui a pouco...

– Você tem visto Inuyasha? - indagou Kagome, sem entender ao certo porque perguntara aquilo.

– Não, nem a sombra dele. - respondeu Kouga, dando um longo suspiro - Não sei se devia lhe falar isso, mas ele sumiu. Eu o procurei, após saber o que aconteceu, mas ele já havia desaparecido. A casa dele está sendo reformada, mas ele não deve estar no país.

– Acho que é melhor assim. - respondeu Kagome apertando a mão dele de leve - Obrigado por me contar... Vai ficar para ver meu filho?

– Não perderia isso por nada! - respondeu Kouga animado - Afinal há uma boa chance dele se tornar o meu afilhado, e que nós dois formemos uma família.

– Nem em seus sonhos, bastardo. - falou uma voz sinistra, vindo da porta. Foi nesse momento que eles perceberam que não estavam mais sozinhos, Sesshoumaru estava ali e encarava Kouga de uma forma ameaçadora. - Solte a mão da minha mulher e se afaste, antes que eu esqueça que isso é um hospital, e acabe com você aqui mesmo.

– Sesshoumaru, quando foi que chegou aqui e onde estão os outros? - indagou Kagome, tentando o distrair

– Eles estão vindo de elevador, vim primeiro porque senti um cheiro estranho misturado com o seu. - respondeu Sesshoumaru sério - Cheguei em tempo suficiente para escutar o que esse bastardo lhe falou.

– Eh... Não sabe que escutar a conversa dos outros é falta de educação cachorrinho? - provocou Kyoga - A má-educação deve ser um maldição de família.

– É melhor não me provocar, seu pulguento. Não sou que nem Inuyasha e não terei misericórdia se continuar a segurar a mão de Kagome... Sendo aqui um hospital ou não eu irei lhe matar. - respondeu Sesshoumaru, levantando umas das mãos, dando indícios que iria usar seus golpe de “garra venenosa”, o que fez Kouga se afastasse da cama e ficasse em posição de luta.

– Está vendo Kagome, ele é um perigo pra qualquer criança... - argumentou Kouga

– Já chega, vocês dois! - gritou uma voz feminina, entrando no quarto com um vaso com as flores que Kouga lhe trouxera - Se vocês vão se matar, façam isso longe daqui! Pelo amor de Kami-sama, ela acabou de ter um filho! Está se recuperando e precisa de um ambiente calmo e relaxante, e não um MMA em seu quarto!

– Calma sango.... - falou Miroku, que estava logo atrás dela - Você não está...

– E você fica quieto! - gritou Sango

– Sango! - falou Kagome mais do que feliz em rever a amiga, e ela ter interferido na situação

– Sua morte foi adiada... - comentou Sesshoumaru olhando para Kouga - Não terá tanta sorte na próxima vez.

– Lhe digo o mesmo. - comentou Kouga. E de repente o quarto começou a encher de gente. Miroku e Koraku entraram, na qual Miroku carregava seu filho. Logo em seguida chegou Rin e Jaken, na qual Rin pulou instintivamente para cama de Kagome, ficando do lado dela... Por mais que Jaken a repreendesse, mandando descer... E por ultimo entraram os parentes de Kagome, na qual Souta que controlá-los para não se exaltarem tanto.

– Nossa, todos vieram... - comentou Kagome emocionada

– Claro, todos nos queríamos te ver mamãe. - respondeu Rin sorridente - Exceto Jaken, ele só veio mesmo pra incomodar.

– Ora sua piralha... - bufou Jaken
– Jaken! - repreendeu Sesshoumaru, que logo se acalmou. Nesse momento todos começaram a rir da situação toda.

– Como se sente Kagome? - indagou a mãe dela, sorrindo, se aproximando e lhe pegando a mão

– Ainda estou me recuperando, mas estou bem melhor que antes. - respondeu Kagome

– Ainda bem, vovô quase colocou fogo no templo de tanta vela e incenso que colocou lá, rezando para que melhorasse. - comentou Souta - Acho que nenhum yokai vai conseguir ir pra lá por causa do cheiro forte que está impregnado por lá.

– Mas valeu a pena, ela melhorou, não foi? - indagou o vovô, se gabando - Valeu o esforçou de todas essas noites mal dormidas e o jejum que eu fiz...

– Te peguei dormindo todas as noites vovô, com um monte de potes de macarrão instantâneo escondidos por trás de uma das colunas do templo. - falou a mãe de Kagome

– Eu n-não estava dormindo... estava orando em silencio, concentrado! E macarrão instantâneo não pode ser considerado um alimento para um pobre e velho ancião. - falou o vovô sem graça

– Obrigada pelo seu esforço vovô. - respondeu Kagome sorrindo, ainda bem que certas coisas jamais iriam mudar na sua vida.

– Eu também me esforcei muito mamãe! - respondeu Rin animadamente, chamando a atenção para si - Eu fui uma boa garota, obedeci e...

– O que? Você só faltou me mutilar vivo ou me matar! - falou Jaken, a dedurando - Escute-me Kagome-sama, Rin tentou fugir de casa pela janela, com uma corda de lençol que fez, tentou fugir da escola pela calha de chuva, tentou me dopar com sonífero e quase me matou intoxicado, tentou roubar o meu carro e...

– São pequenos detalhes! - respondeu a menina

– Roubar um carro? - indagou Koraku, vendo que a menina era apenas um pouco mais alta que Jaken - Como foi que fez isso?

– O carro de Jaken é adaptado a altura dele... Qualquer criança poderia tentar o dirigir. - comentou Sesshoumaru - Mas eu já lhe mandei não fazer isso Rin.

– Era uma emergência! - comentou Rin

– Conversaremos depois sobre isso. - respondeu Sesshoumaru sério, o que fez a menina ficar quieta e começar a se comportar melhor. A conversa continuou por mais alguns minutos, até que alguém bateu na porta, era a enfermeira trazendo o bebê.

– Olha quem chegou pra festa... Veio visitar a mamãe. - comentou a enfermeira, com o bebê nos braços, se aproximando da cama e lhe entregou o bebê. - Ele é um menininho saudável e calmo.

– Mas quando chora, saí de perto. - comentou Sesshoumaru dando um leve sorriso.

Deixou que os outros se aproximassem de Kagome e ficassem conversando e monopolizando ela, Sesshoumaru a teria mais tempo para si... Afinal o horário de visitas acabaria em alguns minutos, e somente ele poderia permanecer no quarto. Ficou apenas olhando, todos pareciam querer tocar no bebê, ficavam falando que era lindo e parabenizando Kagome... E toda vez que faziam isso ela olhava de relance para Sesshoumaru. Ela não era muito discreta, mas provavelmente seus amigos não comentariam nada agora, mesmo se vissem as suas marcas de yokai na criança, como a meia lua e duas listras diagonais nos braçinhos do bebê, idênticos aos de Sesshoumaru.
Meia hora depois, a maioria do pessoal foi embora, deixando apenas Sesshoumaru, Rin e Jaken no quarto, na qual em breve sairiam. O bebê estava alinhado e dormindo nos braços de Kagome sem qualquer preocupação, e ela não cansava de olhá-lo atentamente.

– Qual é o nome dele, mamãe? - indagou Rin ansiosa

– Porque pergunta? - indagou Kagome, já se perguntando quando essa pergunta seria feita - Vocês tem alguma idéia?

– Eu sei de um nome peeeeeeerfeeeiiitoooo! - falou Jaken, estufando o peito de orgulho

– Não dê meu nome a criança. - falou Sesshoumaru de imediato, interrompendo Jaken, que provavelmente iria falar isso

– Certo... Então que tal colocar de Junior? - indagou Jaken, ainda não querendo desistir da sua idéia de "mini sesshoumaru" da cabeça.

– Nunca vou permitir que um descendente meu tenha esse tipo de nome! - repreendeu Sesshoumaru, mostrando o quão estava irritado com o a idéia

– Por que não? - indagou Kagome

– Junior dá a entender que é uma miniatura, logo nunca ira crescer. - comentou Sesshoumaru se acalmando - Nosso filho merece um nome próprio, e se der o meu nome a ele, vou me sentir clonado.

– Tem um filme que se chama assim... - comentou Rin - Ahhh! Ataque dos Clones, de Star Wars!

– Quem deixou você ver esse tipo de filme? - indagou Sesshoumaru irritado, olhando para Jaken - Achei que tinha deixado bem claro que estava proibida de ver ficção cientifica.

– Não é a toa que ela brigava com Jaken com um cabo de vassoura falando que era uma Jedi. - comentou Kagome sorrindo - Deixa pra lá Sesshoumaru, esse filme é mais inofensivo que super-homem.

– Plausível... Pelo menos ela não colocou uma toalha envolta do pescoço e tentou voar pela janela. - comentou Sesshoumaru. Jaken ficou olhando pra Kagome, agradecendo por sua intervenção, ou certamente estaria em apuros depois que fossem embora.

– Que nome você pensou pra ele mamãe? - insistiu Rin

– Bom... Eu gostei de Shum. - comentou Kagome

– SHUM? - Indagou todos ao mesmo tempo

– É... - comentou ela - Porque, não gostaram?

– Eu gostei, é fácil de falar e escrever. - comentou Rin, o analisando

– Eu não... - respondeu Jaken
– Você não deve achar nada Jaken, a mãe da criança é ela não você. - repreendeu Sesshoumaru, e de imediato Jaken se calou

– E você Sesshoumaru, o que achou do nome que pensei? - indagou Kagome

– Por mim tudo bem. - comentou ele - Mas porque esse nome?

– Eu sei! - falou Rin animada - É porque tem as mesmas letras que o nome do papai!

– Ok, senhorita sabichona, é hora de vocês dois irem. - comentou Sesshoumaru a fazendo sair da cama de Kagome. - Jaken, me espere com Rin co corredor, irei daqui a pouco.

– Porque? - se queixou Rin

– Kagome e bebê precisam descansar. - respondeu Sesshoumaru calmamente - Quanto mais eles descasarem, mais cedo irão voltar pra casa.

– Descanse bastante mamãe! - falou Rin, já convencida com o argumento. Jaken a levou para fora do quarto e ficou aguardando num dos bancos do corredor, como lhe ordenaram.

– O nome Shum, foi pelo motivo que Rin falou? - indagou Sesshoumaru ao fechar a porta, para ficarem sozinhos no quarto

– Em parte, sim... - respondeu Kagome, passando a mão pela cabeça do bebê - Eu acho que ele se parece muito com você... E eu também eu não gosto de "Junior", e nenhum outro me pareceu mais adequado que esse.

– Então o nome dele será Shum. - respondeu sesshoumaru se aproximando dela e do bebê, se sentando a beirada da cama - Sabe, eu gostei dele ter a mesma cor de cabelo que o seus.

– Porque? - indagou Kagome

– Acho que nenhuma criança merece ter cabelos brancos. - comentou ele, e nesse momento kagome lembrou do comentário de Kyoga e começou a rir. - O que foi?

– Nada não... - respondeu ela, achando melhor manter isso em segredo - Sabe, eu acho que ele é muito dorminhoco.

– Não, ele é muito sortudo. - comentou ele se levantando da cama

– Por poder dormir o dia todo? - indagou ela

– Não, por ter o conforto de seus braços só para si. - respondeu Sesshoumaru, indo em direção a porta - Vou levar Rin e Jaken pra casa, e voltarei logo. Quer que lhe trague alguma coisa?

Kagome não pode responder, estava meio emocionada e envergonhada pelo que ele disse, a única coisa que fez foi acenar a cabeça, negando. Sesshoumaru sorriu e saiu do quarto, era bom ela e o bebê tivessem momentos a sós e principalmente, ele precisava também de tempo pra pensar, principalmente sobre o futuro de ambos.


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