Always escrita por CKS


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-sama! o/

Mais um cap...
Espero que gostem... apesar de ser meio curto. Mas mesmo assim, espero que gostem e comentem, ok?

Beijos e até o próximo sábado! o/



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Sesshoumaru voltou para sala de reuniões da empresa, retomando de onde tinham parado. Entretanto a mente dele estava bem longe daquela sala. Ficou pensando no que havia escutado e em tudo que havia acontecendo, as mudanças “sutis” de Kagome, o seu cheiro... ela havia engravidado e conseguira esconder dele. Isso era algo difícil, visto que ele era um yokai cachorro, mas ela havia conseguido... o que mais o irritou foi o fato dela nunca ter lhe contato, mas o “amiguinho” dela sabia de tudo. Isso o irritava de tal maneira que ele teve de se controlar pra não entrar naquela sala e matar o infeliz ali mesmo, sem se importar o que ele havia feito antes... ele reconhecia a utilidade de Kouga, e até agradecesse pelo que fez.... mas mesmo assim ainda desejava o matar.

Porque ela não havia lhe falado nada? porque esconder aquilo dele? A menos que...

Bom, talvez fosse pelo fato dele “odiar meio-yokais”... ela deveria ter ficado com medo disso e tentou proteger o bebê que ainda crescia no ventre. Seria o bebê seu filho? Ele não podia ter certeza absoluta, pois se ela conseguira o enganar em relação a gravidez, que garantia tinha dela não feito o mesmo em relação ao pai do bebê?  

Bom, havia uma maneira de um yokai saber se a cria era realmente dele, sem a necessidade de um teste de DNA ou coisas do tipo... estava decidido, iria averiguar isso mais tarde. Por hora, iria agir como se não soubesse de nada...

-x-

Kouga ficou com Kagome na sala durante algum tempo, tentando a acalmar e aos poucos. Fora ele que conversou com os seguranças ao entrarem na sala e explicou o que havia acontecido, omitindo alguns fatos. Por sorte, todos os seguranças que entraram na sala sabiam quem era Kagome e porque tinham que a proteger. Depois de alguns minutos, Jaken apareceu trazendo consigo um chá e pediu perdão por não ter conseguido chamar Sesshoumaru para ajuda-la... Mas que agradecia Kouga imensamente por ter interferido na situação e tê-la protegido, ao mesmo tempo em que chamava a segurança. Jaken informara que não tinha conseguido entrar na sala de reuniões, mas conseguiu chamar a segurança através de um “botão do pânico” que havia no corredor.

Por recomendação do chefe da segurança, Kagome ficou na sala de Sesshoumaru enquanto o pessoal estava tentando arrumar o que havia restado da sala com Jaken os supervisionando tudo. Um dos seguranças perguntou que havia a necessidade de chamar um médico, mas Kagome logo o descartou a ideia, alegando que não tinha se ferido, além disso, os cortes de Jaken já havia se fechado, o único problema era a roupa dele que estava meio rasgada e manchada de sangue.

O chefe as segurança conseguiu contactar Sesshoumaru na sala de reunião, relatando apenas que houve um pequeno incidente e pediu instruções sobre o que deviam fazer. Em resposta Sesshoumaru mandou que a deixassem descansar em sua sala, e mais tarde ele iria ver o que havia acontecido. Fora um grande alívio para Kagome a decisão de Sesshoumaru, pois não teria como encara-lo agora, de tão nervosa que estava... apesar de sentir um pouco decepcionada pelo descaso frio dele.

Kagome não conseguia imaginar o que iria acontece caso Jaken tivesse conseguido chama-lo, e se ele estivesse escutado o segredo que Kouga revelou. Sentia arrepios só de tentar imaginar sua reação... Talvez Inuyasha não oferecesse tanto perigo, comparado as possíveis reações de Sesshoumaru. Provavelmente ela preferia fugir abraçada a Inuyasha que encarasse a ira de Sesshoumaru...

Sentada no sofá de couro do escritório de Sesshoumaru, Kagome ficou tomando o chá tentando colocar os nervos em ordem. Suas mãos tremiam tanto que ela quase não conseguia beber o chá. Kouga fechou a porta da sala, para lhes dar privacidade e se sentou ao lado dela, lhe tirando a xícara das mãos e a deixando sobre a mesa, depois entrelaçou suas mãos com as dela, numa tentativa de passar força e ao mesmo tempo tentar a acalmar.

- Obrigada... - falou Kagome quase num sussurro

- É pra isso que serve os amigos, não é? - indagou Kouga lhe dando um sorriso caloroso. - Fique calma, está segura agora. Não deixarei nenhum mal lhe acontecer...

- Amigos... - começou Kagome - Você foi bem mais que isso hoje, você salvou o meu bebê e a mim daquele... Eu não sei o que era aquilo, parecia com Inuyasha, mas era totalmente diferente do normal.

- Ele estava num estágio muito perigoso para um meio-yokai. – falou Kouga, tentando explicar a situação – Estava a ponto de se tornar um yokai completo, e ficaria descontrolado. Quando isso ocorre com um meio-yokai, ele fica extremamente perigoso.  Por isso tentei acalma-lo...

- Eu estava com medo do que podia acontecer... – comentou Kagome – Mas como sabia que ele estava aqui? Foi seu sexto sentido de yokai que o fez o alertou que eu estava em perigo?

- Eu poderia me vangloriar e dizer que foi isso, mas seria uma mentira. - respondeu Kouga - Eu estava indo para o trabalho, de carro, quando alguém apareceu no meio da rua do nada, e saiu pulando indo em direção desse prédio. Eu o reconheci pela energia sinistra e vim direto pra cá... Algo me dizia que teria problemas.

- Aquilo foi muito mais que um “problema”. - respondeu Kagome tremendo só de relembrar a cena - Por Kami-sama, eu ainda estou tremendo...

- Eu também estaria assim se tivesse visto alguém invadindo o meu escritório pela janela, numa fúria de “Incrível Hulk” usando uma roupa de “Homem Aranha”. - comentou kouga sarcástico

- Não era do homem aranha... Era uma roupa feita com pele de yokai, de rata de fogo, se não me engano. - respondeu Kagome dando um leve sorriso - Só você pra me fazer relaxar numa hora dessas...

- Faço de tudo pra tirar esse olhar assustado de você. - respondeu Kouga beijando sua mão - Está melhor agora?

- Um pouco... Obrigado. - respondeu Kagome

- Acho que mereço um agradecimento mais justo... - comentou Kouga brincalhão - Não conheço nenhum super-herói ou vilão que subiria todos esses andares, por escada, pela mocinha. No mínimo mereço um jantar pelo ato heroico...

- Estamos no 99º andar! - indagou Kagome surpresa - Subiu tudo isso pelas escadas?

- Claro, eu nunca chegaria aqui a tempo se viesse de elevador... E também duvido que chegasse vivo com aquela “trilha sonora”. Eu odeio aquelas musiquinhas de elevador. - respondeu Kouga - Se existe algo pior que ficar num elevador, sendo torturado com aquelas musiquinha, é quando se fica preso no mesmo com as musicas com motivos natalinos.

- Estou quase com pena de te pedir pra ir embora... - respondeu Kagome – Mas Sesshoumaru vai chegar daqui a pouco e acho melhor você não ficar aqui. Tenho que pensar no irei responder pra ele... Pode ir agora, já estou melhor. Pena que as únicas duas saídas daqui são por elevador ou escadas...

- Bom, se for às únicas escolhas, eu uso de emergência, a sua janela. - respondeu Kouga rindo, e desta vez Kagome gargalhou, tranquilizando Kouga. - Agora sei que está mais calma...

- Pude o sentir agora... - respondeu Kagome, lhe soltando a mãos e colocando sobre o ventre, dando um sorrisode alívio – Ainda bem. Ele estava tão assustado quanto eu, talvez até pior... Eu senti que estava perdendo meu bebê naquela hora, como se ele estivesse se retraindo e tentando se proteger de Inuyasha... depois ficou tão quieto de repente que pensei...

- Chega de pensar nisso, vai lhes fazer mal. - comentou Kouga – Eu já decidi! Vou ficar aqui ate Sesshoumaru voltar e explicar o que aconteceu. Depois a levarei para sua casa... Não tente me convencer do contrário Kagome, sei o que é melhor pra você agora. Talvez eu passe pelo hospital primeiro... pra darmos uma checada no seu filhote.

- Mas Kouga, eu...

- Sem "mas", eu sei o que fazendo... Agora se deite e tente descansar.  - Falou Kouga e saiu da sala, deixando-a sozinha.

Sesshoumaru chegou alguns minutos mais tarde, e ela pode escutar a conversa que eles tiveram, através da porta. Kouga contará o que viu, mas omitiu a parte de como conseguiu que Inuyasha a soltasse... Jaken também narrou o que aconteceu e depois que acabou Sesshoumaru liberou Kagome para voltar pra casa mais cedo, e Kouga se prontificou em leva-la.

Quando ambos entraram na sala, Kagome fingiu que estava dormindo. Kouga se inclinou sobre o sofá, e lhe tocou no ombro, chamando-a. muito lentamente, Kagome fingiu que acordava e que estava ainda sonolenta. Kouga a ajudou a levantar do sofá, e pegou a mão dela e a colocou sobre o pescoço, antes de pegá-la no colo. o qur foi estranho foi Sesshoumaru assistir isso sem ter qualquer reação, apenas ficou os observando.

Quando estavam saindo, percebeu um olhar estranho de Sesshoumaru para com ela... Ou talvez tivesse sido apenas impressão sua. Mas podia jurar que ele estava com raiva,  ciúmes... Ou talvez irritado. Mas o olhar dele não se dirigia a Kouga em nenhum momento, mas sim para Kagome...  a deixando em estado de alerta.

-x-

Na mansão de Inuyasha, estava parecendo que havia caído uma bomba... Tanto externamente como internamente na mansão estava quase totalmente destruído. Inuyasha destruíra desde os jardins até os quarto da casa... Não poupou nada de sua ira desenfreada.

Todos os empregados fugiram no momento em que o viram transtornado, gritando e demolindo o próprio quarto... Seu mordomo ainda tentou o acalmar, mas tendo em vista que era impossível, antes de abandonar a casa, ligou para o melhor amigo de Inuyasha, Miroku, e pediu que com urgência viesse vê-lo. Um humano normal não poderia chegar perto de do patrão, mas Miroku era descendente de uma longa família de monges “exterminador de yokais”, e saberia o que fazer naquela situação

Miroku chegou 15 minutos depois, mas praticamente não havia mais o que fazer... A casa estava praticamente destruída. As portas da mansão estavam arrebentadas, e tudo indicava que Inuyasha usara seus poderes yokai para fazer isso. No interior da casa, não havia nenhum móvel que estivesse inteiro... Todos estavam quebrados, pedaços espalhados pelo chão junto com algumas folhas, cacos de vidro, quadros e carpete rasgados... Até as parede tinha marcas do ataque de fúria de Inuyasha. Apesar do receio, Miroku entrou na sala, onde se concentrava a maior onda de energia sinistra... Encontrou Inuyasha sentado no sofá, ou pelo menos o que sobrara do móvel. Com certa cautela, Miroku se aproximou de Inuyasha e se sentou no canto do que sobrou da mesinha de centro, de frente para Inuyasha. No entanto, percebeu que seu amigo não estava lhe vendo, sua mente estava muito longe dali. Sem muita escolha para fazer, Miroku mandou uma mensagem para o celular de Sango a avisando que não iria voltar tão cedo para casa e que não lhe esperasse... E depois lhe explicaria, desligou o celular e ficou ali aguardando Inuyasha voltar a realidade.

Já era noite quando finalmente Inuyasha pareceu começar a despertar para vida, e percebeu que Miroku estava sentado na sua frente.

- O que faz aqui? - indagou Inuyasha com uma voz muito estranha

- Soube que estava redecorando sua casa e vim ajudar. - respondeu Miroku com um leve toque de humor - Fale comigo Inuyasha, o que houve?

- Nada... não houve nada. - respondeu Inuyasha

- Você destruiu toda sua casa, moveis, assustou e espantou todos seus empregados daqui e ainda diz que não houve nada? - indagou Miroku cético – Eu não acredito nisso.

- Não aconteceu nada! – resmungou Inuyasha mais uma vez, evitando olhar para o amigo

- Inuyasha, eu lhe conheço. - respondeu Miroku com um tom preocupado - Sei que não quer falar, mas é evidente que aconteceu algo. Talvez possa lhe ajudar...

- Ninguém pode...

- Vamos Inuyasha... Você não é pessimista assim... - comentou Miroku, batendo no ombro de Inuyasha, mas ao ver a reação nos olhos deles, sentiu arrepio, realmente algo muito grave havia acontecido, e que era mais seguro não interferir... Mas sabia que não podia deixá-lo sozinho para se acalmar sozinho. - Me diz o que aconteceu! Qual é o motivo de estar assim? Você nunca teve uma transformação “yokai” assim antes... Por favor, Inuyasha, sou seu amigo e quero lhe ajudar. Me diz o que aconteceu.

- Kagome... - respondeu Inuyasha depois de um longo tempo em silencio

- Ela está bem? O que aconteceu com ela? - indagou Miroku mais preocupado - O que ela tem a ver com o seu estado?

- Ela está bem... - respondeu Inuyasha

- Se está bem, então porque você está...

- Kagome está grávida. - respondeu Inuyasha o interrompendo. Mas antes que Miroku pudesse falar novamente, Inuyasha voltou a falar. - Kagome está grávida, e o filho não é meu...

-x-

Kagome acordou na manhã seguinte no mesmo horário de sempre, estava se sentindo muito melhor depois de uma boa noite de sono. No dia anterior, Kouga achou melhor levar Kagome para casa e chamar Hojo, pra examinar-la. Como Jaken havia ficado no escritório, não haveria daquela visita. Após examina-la, Hojo achou que era melhor seda-la, tendo em vista que ainda estava alterada pelo que houvera. Isso a fez dormir durante o resto daquele dia... o que lhe fez muito bem, pois sentia suas forças renovadas, mas estava morrendo de fome.

Mas ao descer para o desjejum, Kagome viu que a mesa estava sendo retirada. Ficou confusa, pois aparentava que todos haviam tomado o café da manhã mais cedo... Ou que seu relógio estava atrasado, e a fez perder o horário. Foi até a cozinha e constatou, seu relógio estava na hora local exata, mas isso não explicava o porquê daquela manhã começara inusitada. Quando voltou para a sala, escutou risos nas escadas... Rin estava descendo as escadas, ou melhor, escorregando no corrimão delas, em quanto Jaken gritava que era perigoso e despencava escada a baixo atrás da menina. Kagome correu para tentar o ajudar, mas ele foi mais rápido e ficou de pé primeiro. Rin saiu do corrimão com uma agilidade típica de criança e correu até Kagome...

- Bom dia “Bela Adormecida”! - falou Rin contente, lhe dando um abraço

- Bom dia Rin, o que devemos toda essa alegria? - indagou Kagome passando a mão nos cabelos da menina, os ajeitando.

- Hoje é o dia que começa o festival esportivo da minha escola, e esse ano vai ter a competição com as famílias e Sesshoumaru prometeu ir. - respondeu Rin cada vez mais radiante - Você vai pra nos assistir, não é?

- Eu não sei se... – comentou Kagome

- Você não pode ir à cerimonia de abertura ontem... – comentou Rin meio sentida – Mas eu quero que venha me ver competindo! Promete que vai, por favor?!

- Se puder sair do meu trabalho mais cedo... – comentou Kagome

- Sua sala ainda não foi arrumada. – comentou Jaken, interferindo na conversa – Não tem porque ir trabalhar hoje, foram às ordens de Sesshoumaru-sama para você.

 - Então eu fico em casa e eu vou fazer até uns lanches pra a gente levar e comer debaixo de alguma árvore bem bonita na sua escola Rin. - respondeu Kagome

- Já estou ficando até com fome! - falou Rin animada, abraçando-a novamente, encostando a cabeça nela. Mas ao fazer isso, acabou colocando o ouvido na barriga de Kagome, e pode escutar o que havia dentro do ventre. Os poderes de Kagome poderiam enganar os sentidos, mas não tão de perto e com uma humana. - Ué? Que barulho foi esse ai dentro?

- RIN! NÃO FAÇA ISSO COM ELA! - gritou Jaken se aproximando rapidamente, a afastando de Kagome rapidamente

- Por que não? - indagou a menina sem entender a repreensão

- Porque ela... Ela...

- Jaken! - chamou Sesshoumaru, saindo da biblioteca da mansão

- Hai, Sesshoumaru-sama! - falou Jaken percebendo o que quase fizera. Sem mais delongas, agarrou a mão de Rin e a fez o seguir para fora de casa... Para levá-la para a escola, saindo praticamente em seguida de carro.

- Não quero que vá trabalhar hoje. - falou Sesshoumaru calmamente em quanto colocava alguns documentos na pasta que levava para o trabalho - Ainda não arrumaram aquela bagunça de ontem, e não quero ter o risco de ter mais algum incidente. Fique em casa e descanse hoje, estará mais segura aqui do que lá. Inuyasha pode ter sido idiota por invadir o escritório daquela maneira, mas não é suicida a ponto de tentar invadir minha casa sobre qualquer circunstância...

- Tem certeza que não vai precisar de mim hoje? - indagou Kagome receosa

- Absoluta. - respondeu ele a olhando - Descanse hoje e tente se recuperar do susto. Veremo-nos mais tarde, na escola de Rin. Jaken ira ficar com ela de manhã para ajudá-la nos preparativos, você ficará sozinha em casa hoje... Mas estará totalmente segura. Avise se quiser sair e eu mandarei alguém lhe acompanhar...

- Certo. - respondeu Kagome.meio desconfiada

Antes de ir embora, Sesshoumaru a olhou mais uma vez antes de entrar no carro. Aquilo pareceu estranho para ela, mas achou que devido o que ocorreu ontem ele devia estar apenas se precavendo se ela estava bem... Ainda bem que ele havia "engolido" a explicação que Kouga lhe deu sobre o que Inuyasha fez ao mesmo tempo em que Jaken procurava ajuda... Sinceramente achou que ele não iria acreditar e iria insistir na verdade, mas desta vez ele pareceu ignorar ou talvez não quisesse mais tocar no assunto. De qualquer forma isso a deixou mais traquila...

Depois de o ver ir, Kagome resolveu seguir o conselho de Sesshoumaru em relaxar aquele dia. Já que ficaria a manhã toda sozinha, nada melhor seria do que tomar um banho “hiper” demorado na banheira de seu quarto. A água quentinha faria maravilhas para suas costas e nervos, e provavelmente também agradaria seu bebê... E desta vez poderia se despir totalmente, sem ter que exercer seus poderes ou qualquer coisa do tipo para ocultar o seu cheiro de gravidez. Isso seria um incentivo para seu bebê me mexer um pouco mais, afinal ele praticamente inibido pelas manobras dela de tentar o ocultar com o uso de sua energia espiritual. Bom... Aquela manhã seria reservada para "mamãe e bebê". Sem truques ou impedimentos...

Kagome subiu as escadas, e foi diretamente para seu quarto e começou a preparar tudo que queria levar para o banheiro. Pegou uma roupa intima, um roupão, algumas revistar e um aparelho de som com musicas clássicas... Ficaria muito tempo ali, e seria bom ter algo que a fizesse relaxar um pouco mais e pelo que lera, musicas clássicas acalmavam e estimulavam o cérebro do bebê... Quando finalmente tudo estava pronto, Kagome entrou no banheiro e se despiu... Era melhor tomar um banho de chuveiro antes de ficar de molho na banheira.

Em quanto lavava os cabelos, Kagome pensou ter escutado algo no quarto mas achou que devia ser sua imaginação, afinal a casa só tinha ela e Sesshoumaru garantiu que teria total segurança. Apesar da estranha sensação, Kagome se concentrou na musica que estava tocando. Fechou os olhos e começou a tirar o xampu dos cabelos quando sentiu um arrepio que fez gelar sua coluna... Abriu os olhos e se virou. Sesshoumaru estava atrás dela no chuveiro, estava totalmente vestido, incluindo usando os sapatos na qual sairá mais cedo para o trabalho... Ele não fazia nenhum movimento, apenas estava a observando sem demonstrar qualquer expressão. O susto fez com que ela se virasse totalmente para ele, ficando de frente... E foi nesse momento que o olhar dele desceu para o ventre arredondado dela. Num gesto meio instintivo, Kagome deu um passo pra trás, apoiando as costas na parede do Box do banheiro e tentou se proteger, colocando um braço ao redor dos seios e o outro por cima da barriga... A água que caia do chuveiro fazia parecer uma pequena barreira, que separava ele dela. No entanto Sesshoumaru deu um passo em direção dela, deixando a água cair no rosto sem se importar com nada, apenas continuava a olhar para Kagome o ventre dela. Ela não soube dizer por quanto tempo ficaram ali se olhando, mas sinceramente o tempo pareceu parar... Não sabia ao certo o que fazer agora. Sentia muito medo, mas sabia que Sesshoumaru não faria nada que a machucasse ou prejudicaria seu bebê... Mas mesmo assim, queria fugir dali. Estava assustada a ponto que imaginou que iria desmaiar, sua visão estava ficando desfocada, no entanto se recusava fortemente a se deixar levar por emoções. Não, tinha que ser forte desta vez! Tentou falar, mas sua voz se recusava sair... Percebendo que não poderia fazer mais nada que a justificasse naquele momento, Kagome relaxou os braços e virou o rosto para o lado, não podia mais agüentar o olhar dele... Deixou que ele a olhasse. Fechou os olhos tentando coordenar os pensamentos e se preparar para a reação dele, que certamente seria pior que a de Inuyasha. De repente notou algo a tocar, o que a fez abrir os olhos olhar para a frente, nesse momento viu a mão de Sesshoumaru sobre sua barriga e sentiu seu bebê se mexer como se estivesse correspondendo com ele. Percebeu um brilho diferente nos olhos de Sesshoumaru, não era de irritação ou qualquer coisa do tipo... Parecia que estava feliz... Mas esse brilho desapareceu antes dele voltar a olhar para o rosto dela... muito sério.

- Quanto tempo? - indagou ele de imediato

- Um pouco mais de 5 meses... – respondeu Kagome, num sussurro

- O que é?

- É um menino... Meio-yokai...

- Ele é meu... - falou Sesshoumaru acariciando novamente a barriga dela, e em resposta seu bebê se mexeu em direção a onde era tocado novamente. Kagome sabia muito bem que desta vez ele não fizera uma pergunta... Agora toda a verdade veio a tona, e ela não sabia o que deveria fazer. Tinha pensado tanto em como contar e o que iria falar, mas agora sua mente estava num branco total. O que iria acontecer agora com o futuro dela e do seu bebê?


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