Quero ser seu. escrita por MoranguAD


Capítulo 7
Capítulo 7: Tirar o casaco?


Notas iniciais do capítulo

AWN AWN QUE LINDOS OS MEUS REVIEWS. IN LOVE.



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Nathaniel *

Não conseguia respirar. Algo muito mais forte do que o ar, invadia meus pulmões aos poucos e me deixava totalmente entorpecido. O toque de Castiel em minha pele tinha um efeito muito maior do que qualquer outro toque que eu já havia sentido antes. Ele estava me olhando, mas eu não consegui encara-lo. Queria toca-lo também. Estávamos a sós e poderíamos fazer qualquer coisa. Ou melhor, eu deixaria que ele fizesse qualquer coisa comigo. Mas, não poderia pensar nisso agora. Com certeza, minha expressão mudou. Eu fiquei vermelho. Droga, tentei evitar esse tipo de pensamento mas não deu. Ele vai notar,sem dúvidas.

Fecho meus olhos e repouso meu rosto em suas mãos. Castiel se aproxima. Ele vai me beijar mesmo?! Ah, não... Não vai acontecer. Estou mesmo me precipitando.

Minha respiração aumenta o ritmo, começo a ficar ofegante e não sei o porquê. Acho que não deveria falar nada.

–E-Está calor, não é? -gaguejo indelicadamente.

–Se quiser tirar seu casaco... -Castiel falou me olhando inocentemente.

Que comentário... Ótimo comentário. Vou adorar tirar meu casaco. Só isso? Ah, poderiam ser mais peças. Que tal? Corei mais ainda. Pesamentos impuros...Merda.

–Ah, ok. -falei me levantando e tirando o casaco preto que vestia. Fiquei apenas de camiseta. -Bem melhor. -sorri.

–Também acho. -ele sorriu também.

"Também acho" ? Ah, Castiel...Você me faz...

Ele se levantou e eu fiquei imóvel. Me perguntando o que ele estava fazendo, já que estava indo para minhas costas.

–O que foi ? -perguntei olhando para trás.

–Seus hematomas. -ele disse passando a mão nas minhas costas.

Arrepio. Ah, que bom.

–S-São por causa do boxe. -eu falei sorrindo. -Não dói mais.

–Ah, sim. -ele ficou com a mão parada em minhas costas.

Castiel *

Finalmente vi os hematomas que tanto falavam. Me preocupei com isso no começo, mas é só por causa do boxe. Se bem que, se dependesse de mim, ele nunca mais faria esse esporte. Não gosto que toquem nele. De forma alguma. Eu estava o tocando nas costas ainda. Seu corpo era frio, estava maltratado. Eu preciso cuidar dele.

–Nath...

–Sim? -ele respondeu imediatamente,sem olhar para trás.

–Gosta que eu o chame assim... Não gosta? -perguntei chegando meu rosto perto de seu pescoço.

–Gosto...Bastante.

Nathaniel *

Naquele momento que ele chegou perto do meu pescoço. Pude...Sentir seu hálito quente e me arrepiei ainda mais. Virei o pescoço, como se estivesse pronto para levar uma mordida.

Castiel *

É hora. Hora de dar um passo... Dei um passo para frente e encostei minha boca em seu pescoço. Com um leve beijo,estremeci o corpo do loiro.

–Cast... -ele gemeu baixo.

Nathaniel é tão sensível que me deixa tentado a avançar. Não tenho mais dúvidas. Posso avançar. Coloquei a ponta de minha língua para fora delicadamente, e a passei desde o ombro de Nath, até a sua orelha. Ele gemeu mais alto. Então, corri minha mão até debaixo de sua blusa, e a passei levemente por sua barriga bem definida. Deve ser por conta do boxe... Seu corpo deve ser bonito quando está nu.

–Nath... Posso beija-lo?

Não ouvi resposta. Me distanciei dele e fui para sua frente, ele estava de olhos fechados e parecia se controlar. Estava completamente vermelho e quando notou que eu o observava, tapou o rosto e respirou ofegante.

–Acalme-se, Nathaniel. -falei rindo. -Não estamos fazendo nada.

–Não é certo. Nada bom. Não é nada bom. -ele disse balançando a cabeça ainda com os olhos tapados.

–Não é bom? -perguntei curvando a cabeça e ainda o olhando. -Quer se sentar? Você está muito nervoso. Posso sentir teu coração daqui...

–Quero. -ele disse andando devagar, pois não queria olhar para mim.

Fiquei de frente para ele, o olhando ter uma reação incrivelmente infantil e fofa. Ele era correto demais para ser alguém pra mim. Violei o espaço dele. Onde estava com a cabeça? Ah, agora não dá mais. Agora eu estou com vontade dele...E muita vontade.

Me sentei do lado dele e fiquei o olhando, tirei lentamente as mãos dele do rosto e passei minha mão em seu cabelo loiro. Sorri e bufei.

–O que eu faço com você, hein?

–Não sei... Me desculpe. -ele disse com a voz embargada. -Não sei o que eu estou fazendo. Não sei o que fazer...

–Parece que está tudo desabando, não é?

–Sim...

–Eu te seguro. Não vai desabar em você... -falei sorrindo. -Agora, me abrace.

O puxei com força e o abracei. Não quis saber se realmente ele queria me abraçar. Eu precisava daquilo e o estado dele também. Ele suspirou e se soltou completamente. Nathaniel se movimentou e se soltou do abraço até ficar de frente para mim. Ele mexeu no meu cabelo e era a vez dele demonstrar alguma coisa.

Eu sorri maliciosamente e ele estava nervoso com tudo. Ele colocou-se em meu colo e chegou perto do meu rosto. Encostou o nariz gelado em minha bochecha e a beijou. Mais incrível impossível. Nathaniel é realmente...Adorável.

Coloquei minha mão na lateral de seu rosto e puxei para que sua boca ficasse perto da minha. Era impossível conter o volume em minha calça, já que Nath estava sentado em meu colo, com as pernas em volta de minha cintura. Seus lábios eram doces. Eu o beijei lentamente e fiz com que ele colaborasse, já que estava nervoso o suficiente para uma mini paralisia.

Ele colaborou bem. Parecia que nunca havia beijado alguém antes. Então, algo molhou sua bochecha e eu me perguntei se ele estava chorando. Interrompi o beijo para olha-lo.

–Está mesmo bem?

–Eu...

Então, o celular dele tocou e num pulo, ele saiu do meu colo.

Eram quase quatro horas da manhã e eu quase não pude me conter de fazer algo mais. Ele sabia disso.

Atendeu o celular e concordava com pequenas palavras. Acho que era alguém da família dele.

Ele desligou o celular e pegou o casaco.

–Castiel, eu preciso ir. -ele disse nervoso.

–O que houve? -fiquei aflito.

–Meus pais... Eles notaram que eu não estava em casa e... Ah, nossa. Eu vou entrar numa encrenca,Castiel. O que fazer?

–Acalme-se, primeiramente. Vai explicar o que para eles? Que esteve comigo?

–Não! Não posso... Quero dizer, não posso ainda. Ou sei lá. Vou dizer que...Estava com alguém. Mas,você não.

–Não tem problema. Eu te levo até metade do caminho. -falei abrindo a porta pra ele e saindo do apartamento junto.

–Tudo bem. Obrigado. -ele sorriu desajeitado e nós fomos.

Eu o beijei. Quase não pude me conter. Eu o amo e tudo que ele faz é perfeito... Quando poderemos ser nós mesmos na presença de outros? Ou...Quando poderei beija-lo novamente?


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Notas finais do capítulo

PFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF. PERFEITOS.