How I Can Live With No Air ? escrita por Mrs Holland


Capítulo 19
Steve


Notas iniciais do capítulo

Comentem, por favor...



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– Ele não está desacelerando! – Thor falou, como se não fosse obvio. Mas, antes que nós pudéssemos se quer pensar em fazer qualquer coisa, Hulk pulou de um prédio e pegou Tony, aterrissando em um prédio e depois se jogou na direção do chão, a poucos metros de nós, usando seu próprio corpo para proteger Tony.

Eu, Thor e Melisse corremos ate os dois. Hulk largou Stark no chão e se levantou, observando. Thor arrancou a parte da frente do capacete de Tony fora, Melisse tentou sentir a respiração de Tony, mas após a tentativa ela nos olhou e negou.

– Não sinto a respiração.

Ajoelhei-me a seu lado e tentei pensar em alguma coisa, mas ao olhar para toda aquela tecnologia, não sabia de nada que pudesse ajudar Tony. Ele havia morrido.

Julia e Natasha chegaram no segundo seguinte, ambas perplexas com o que havia acontecido.

– Por favor, não diga que ele... – Julia começou, se ajoelhando perto da cabeça de Tony.

– Infelizmente...

Hulk, que já devia estar cansado de toda aquela melosidade, chegou perto do rosto do Stark e soltou seu famoso grito. Despertando o Homem de Ferro no susto.

– Uoh! O que aconteceu? Por favor, me diga que ninguém te beijou! – ele falou enquanto respirava fundo.

– Vencemos! – falei, enquanto respirava aliviado. – Todos bem? – Todo mundo assentiu. - Clint?

Apenas alguns arranhões! – falou.

– Alex? – chamei a, mas ela não respondeu. - Alexandra? –perguntei de novo, dessa vez preocupado, apenas depois de alguns segundos de silêncio, eu escutei sua respiração acelerada e um choro baixo. - Alex?

Steve... - sua voz estava embargada pelas lágrimas.

– O que aconteceu? – perguntei.

Eu não consigo enxergar! Estou cega! – falou.

Poucas horas depois, na área hospitalar da S.H.I.E.L.D...

– O que aconteceu com ela? – perguntei ao médico que cuidava de Alexandra.

Havíamos chegado à S.H.I.E.L.D havia quase duas horas, os médicos haviam examinado Alexandra e agora nos explicavam sua situação.

– O que aconteceu foi uma reação natural que acontece quando nossos olhos são expostos a uma forte explosão: eles perdem a capacidade de enxergar as coisas! – o médico falou.

– Em outras palavras, eu estou cega! – Alexandra falou, como se já soubesse daquilo. Ela apertou seu braço em volta do meu.

– E isso é permanente? – perguntei, acariciando seu braço.

– A partir do que os exames nos dizem, sim, é permanente! – falou.

– E o meu bebê? – Alex perguntou.

– Seu bebê esta bem! Ambos estão!

– Ambos? São gêmeos? – perguntei, colocando a mão na barriga de Alexandra, observando-a chorar.

– Sim! E perfeitamente saudáveis! Meus parabéns! – falou.

– Obrigado! – falei. – Pode nos dar um pouco de privacidade?

O médico assentiu.

– Caso precisem de mim, peçam para a enfermeira me chamar! – ele falou e eu assenti.

– Obrigado! – falei. Assim que ele saiu, eu levantei e me sentei de frente para Alex.

– Eu não vou ver nossos filhos Steve! Não vou conseguir escolher a roupa que eles vão usar! Ou ajudar no dever de casa! Eu não vou... – ela desatou a chorar, suas duas mãos cobriram os olhos e apoiaram a cabeça. A abraçei e beijei seus cabelos.

– Eu vou consertar isso! Eu prometo! Confia em mim? – perguntei e ela assentiu.

– Eu confio! Só... Não me deixa sozinha! Por favor? – Ela pediu e eu concordei. Olhei para seus olhos que, antes castanhos me traziam tanta paz e felicidade, agora estavam brancos e sem vida. Não aguentei e acabei chorando também, mas em silêncio, para não apavora-la mais. – Ta tão escuro! – falou eu a abracei mais forte, chorando mais. Se ela estava ali, agora, daquele jeito por minha causa... Se eu havia arrastado ela para aquela vida... Era minha a obrigação de achar um jeito de fazê-la enxergar de novo.

Ouvimos duas batidas na porta e me virei, vendo Julia entrar no quarto.

– Hey.

– Oi! – respondi.

– O médico explicou tudo pra gente! – ela falou, se sentando na poltrona em que eu estava antes. Assenti.

– Juuh? Cadê você? – Alexandra a chamou.

– To aqui amiga. – Julia colocou a mão por cima da mão de Alex, apertando a.

– Você fica um pouco com ela Julia? Preciso conversar com Bruce! – pedi e ela assentiu.

– Claro! Pode ir.

Abracei Alexandra e beijei o topo de sua cabeça. Depois beijei seus lábios e a soltei. Caminhei para fora do quarto, vendo meus companheiros de batalha e, agora, amigos sentados no corredor, conversando.

– Sentimos muito Steve! De verdade! – Melisse falou.

– Obrigado! Mas eu ainda não me dei por vencido! Tem que ter um jeito de fazê-la enxergar de novo! – falei e eles assentiram.

– Qualquer coisa que você decidir, nós estamos com vocês! – Clint falou.

– Obrigado!

– Não posso ajudar muito nesse mundo, mas partirei para Asgard essa noite e procurarei por algum tipo de cura que possa ajuda-la! – Thor falou e eu assenti, agradecido.

– Agora, eu só consigo pensar em uma coisa que possa ajuda-la! – Tony falou e nós o encaramos. – Mas o ultimo frasco foi perdido há muitos anos, junto com a fórmula!

– O soro do super soldado! Seria a solução perfeita para ela! Mas, infelizmente, é inacessível para qualquer um de nós! – Natasha concordou.

– Tem que ter outra coisa! – falei, desesperado.

– Como isso não me ocorreu antes? – ouvimos Bruce murmurar.

– O que foi Bruce? – Natasha perguntou.

– É Obvio! A solução ta na nossa frente! – ele respondeu e olhou para mim. Eu? Mas o que eu posso fazer?


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Notas finais do capítulo

E agora?