How I Can Live With No Air ? escrita por Mrs Holland
Notas iniciais do capítulo
Comentem, por favor...
– Ele não está desacelerando! – Thor falou, como se não fosse obvio. Mas, antes que nós pudéssemos se quer pensar em fazer qualquer coisa, Hulk pulou de um prédio e pegou Tony, aterrissando em um prédio e depois se jogou na direção do chão, a poucos metros de nós, usando seu próprio corpo para proteger Tony.
Eu, Thor e Melisse corremos ate os dois. Hulk largou Stark no chão e se levantou, observando. Thor arrancou a parte da frente do capacete de Tony fora, Melisse tentou sentir a respiração de Tony, mas após a tentativa ela nos olhou e negou.
– Não sinto a respiração.
Ajoelhei-me a seu lado e tentei pensar em alguma coisa, mas ao olhar para toda aquela tecnologia, não sabia de nada que pudesse ajudar Tony. Ele havia morrido.
Julia e Natasha chegaram no segundo seguinte, ambas perplexas com o que havia acontecido.
– Por favor, não diga que ele... – Julia começou, se ajoelhando perto da cabeça de Tony.
– Infelizmente...
Hulk, que já devia estar cansado de toda aquela melosidade, chegou perto do rosto do Stark e soltou seu famoso grito. Despertando o Homem de Ferro no susto.
– Uoh! O que aconteceu? Por favor, me diga que ninguém te beijou! – ele falou enquanto respirava fundo.
– Vencemos! – falei, enquanto respirava aliviado. – Todos bem? – Todo mundo assentiu. - Clint?
– Apenas alguns arranhões! – falou.
– Alex? – chamei a, mas ela não respondeu. - Alexandra? –perguntei de novo, dessa vez preocupado, apenas depois de alguns segundos de silêncio, eu escutei sua respiração acelerada e um choro baixo. - Alex?
– Steve... - sua voz estava embargada pelas lágrimas.
– O que aconteceu? – perguntei.
– Eu não consigo enxergar! Estou cega! – falou.
Poucas horas depois, na área hospitalar da S.H.I.E.L.D...
– O que aconteceu com ela? – perguntei ao médico que cuidava de Alexandra.
Havíamos chegado à S.H.I.E.L.D havia quase duas horas, os médicos haviam examinado Alexandra e agora nos explicavam sua situação.
– O que aconteceu foi uma reação natural que acontece quando nossos olhos são expostos a uma forte explosão: eles perdem a capacidade de enxergar as coisas! – o médico falou.
– Em outras palavras, eu estou cega! – Alexandra falou, como se já soubesse daquilo. Ela apertou seu braço em volta do meu.
– E isso é permanente? – perguntei, acariciando seu braço.
– A partir do que os exames nos dizem, sim, é permanente! – falou.
– E o meu bebê? – Alex perguntou.
– Seu bebê esta bem! Ambos estão!
– Ambos? São gêmeos? – perguntei, colocando a mão na barriga de Alexandra, observando-a chorar.
– Sim! E perfeitamente saudáveis! Meus parabéns! – falou.
– Obrigado! – falei. – Pode nos dar um pouco de privacidade?
O médico assentiu.
– Caso precisem de mim, peçam para a enfermeira me chamar! – ele falou e eu assenti.
– Obrigado! – falei. Assim que ele saiu, eu levantei e me sentei de frente para Alex.
– Eu não vou ver nossos filhos Steve! Não vou conseguir escolher a roupa que eles vão usar! Ou ajudar no dever de casa! Eu não vou... – ela desatou a chorar, suas duas mãos cobriram os olhos e apoiaram a cabeça. A abraçei e beijei seus cabelos.
– Eu vou consertar isso! Eu prometo! Confia em mim? – perguntei e ela assentiu.
– Eu confio! Só... Não me deixa sozinha! Por favor? – Ela pediu e eu concordei. Olhei para seus olhos que, antes castanhos me traziam tanta paz e felicidade, agora estavam brancos e sem vida. Não aguentei e acabei chorando também, mas em silêncio, para não apavora-la mais. – Ta tão escuro! – falou eu a abracei mais forte, chorando mais. Se ela estava ali, agora, daquele jeito por minha causa... Se eu havia arrastado ela para aquela vida... Era minha a obrigação de achar um jeito de fazê-la enxergar de novo.
Ouvimos duas batidas na porta e me virei, vendo Julia entrar no quarto.
– Hey.
– Oi! – respondi.
– O médico explicou tudo pra gente! – ela falou, se sentando na poltrona em que eu estava antes. Assenti.
– Juuh? Cadê você? – Alexandra a chamou.
– To aqui amiga. – Julia colocou a mão por cima da mão de Alex, apertando a.
– Você fica um pouco com ela Julia? Preciso conversar com Bruce! – pedi e ela assentiu.
– Claro! Pode ir.
Abracei Alexandra e beijei o topo de sua cabeça. Depois beijei seus lábios e a soltei. Caminhei para fora do quarto, vendo meus companheiros de batalha e, agora, amigos sentados no corredor, conversando.
– Sentimos muito Steve! De verdade! – Melisse falou.
– Obrigado! Mas eu ainda não me dei por vencido! Tem que ter um jeito de fazê-la enxergar de novo! – falei e eles assentiram.
– Qualquer coisa que você decidir, nós estamos com vocês! – Clint falou.
– Obrigado!
– Não posso ajudar muito nesse mundo, mas partirei para Asgard essa noite e procurarei por algum tipo de cura que possa ajuda-la! – Thor falou e eu assenti, agradecido.
– Agora, eu só consigo pensar em uma coisa que possa ajuda-la! – Tony falou e nós o encaramos. – Mas o ultimo frasco foi perdido há muitos anos, junto com a fórmula!
– O soro do super soldado! Seria a solução perfeita para ela! Mas, infelizmente, é inacessível para qualquer um de nós! – Natasha concordou.
– Tem que ter outra coisa! – falei, desesperado.
– Como isso não me ocorreu antes? – ouvimos Bruce murmurar.
– O que foi Bruce? – Natasha perguntou.
– É Obvio! A solução ta na nossa frente! – ele respondeu e olhou para mim. Eu? Mas o que eu posso fazer?
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E agora?