O Meu Guarda-chuva escrita por Ana Eduarda


Capítulo 9
Seguindo em frente! Não olhe para trás.


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pelo apoio e pelos comentários *-*
Vocês merecem esse capítulo =D



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Capítulo 9 – Seguindo em frente! Não olhe para trás.

Luiza, Felipe e Túlio estavam parados sentados na areia áspera descansando um pouco antes de continuar a longa caminhada sem destino, esperando uma saída onde quer que vá chegar. Com expressão cansada, os três tentam se proteger do sol escaldante com suas mantas de várias texturas de couro que são amarrados entre si por uma linha grossa e preta. A manta esconde as roupas dos três que estão sujas da viagem: Felipe por baixo da manta usa uma túnica azul-clara que ainda não tinha sido vista com bordados dourados, calça um par de botas de couro igual a da manta que o cobre. Seus cabelos são de um preto intenso, cheios e cacheados-ondulados que davam a impressão dele parecer mais alto do que é os olhos são castanho-escuros. Túlio estava com a mesma manta que Felipe, mas por debaixo dela era possível ver uma túnica branca um pouco amarelada e a mesma sandália de couro. Seus cabelos eram claros quase que um loiro, mas, em um tom mais escuro, ele é emaranhado que lembrava dreads, possui  a mesma cor do olho de seu irmão. Luiza estava com uma camisa amarela com um decote em ‘’ U ‘’, bermuda jeans e botas vermelhas. Os cabelos de Luiza são ondulados de uma cor castanho-escuros que vão até no meio das costas. Os seus olhos são castanho-claros e sua pele é parda, magra e pequena com feições infantis. Suas idades são bem variadas: Felipe tem 19 anos, Túlio tem 17 e Luiza tem 14.

Continuando a caminhada, eles andaram muito pelo deserto e quando foram perceber o sol não estava ficando tão quente e logo, logo desapareceria no horizonte. Os garotos já estavam sem esperança, andaram por várias horas e não acharam nada. Luiza por outro lado estava muito confiante e procurava algo que os meninos não sabiam: A marca das patas dos cavalos selvagens.

- Luiza, porque não paramos um pouco? – Túlio disse se abanando com as mãos e puxando o cantil de água para beber um pouco.

- Não precisamos parar agora. Estamos quase conseguindo! – Luiza disse virando-se para o amigo com expressão determinada.

Luiza não olhou para traz e continuou sua caminhada, mas se ela olha-se iria perceber que as próprias pegadas sumiram na areia por conta do forte vento. Mas ela não olhou e continuou encorajando seus amigos que já estavam sem esperança.

- Luiza! Vamos desistir! – Felipe disse.

- Não! Temos que continuar. – Luiza insistiu.

- Luiza, não tem nenhum abrigo por perto! Temos que encontrar algum lugar para dormir. – Túlio falou – Se dormirmos na areia, amanhecemos enterrados.

- Não! Eu sei que conseguiremos, eles devem estar por perto.

- Você é teimosa! – Exclamou com raiva Felipe – Nossa água está acabando! Deixe de ser teimosa! - Ele estava bravo, mas com muita razão. Estava escurecendo, sem água e sem local para dormir.

- Nossa água já acabou. – Disse Túlio um pouco mais calmo.

- Olha minha gente... Me desculpe! Eu não vim atrapalhar a vida de ninguém, eu não queria estar aqui, tenho um trabalho de história para entregar e ainda devo comprar o pão. Então o que eu mais quero e voltar para Ca... – Luiza pisou em falso e despencou duna a baixo.

- LUIZA! – Os dois gritaram ao mesmo tempo correndo para baixo tentando ajuda-la.

Ela despencou cerca de 20 metros de altura embolando na areia, ao chegar em baixo ela estava cheia de areia nos olhos e tentava tirar desesperadamente, Felipe e Túlio chegaram e logo ajudaram a garota.

- Luiza você está bem? – Pergunta Felipe.

Luiza fica olhando fixamente em um ponto no chão.

- Luiza! Ela perdeu a concsiencia Felipe! – Túlio falou desesperado.

- Olhem! – Luiza apontou para o chão. – Pegadas!

E quando eles olharam para frente e viram as pegadas, perceberam que ela não estava em linha reta e sim formava um rastro ‘’ Meia-lua ‘’, e no horizonte bem ao longe dava para se ver  o que parecia uma grande tropa de cavalos.

- Onde tem cavalos, tem água. – Falou Felipe.

- É! Vamos seguir o extinto selvagem. – Falou Túlio. 


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