O Meu Guarda-chuva escrita por Ana Eduarda


Capítulo 5
Subterrâneo


Notas iniciais do capítulo

Ficou um pouco pequeno. Mais espero que gostem. Esse capítulo é mais explicativo. =D Beijos e abraços.



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Capítulo 5 – Subterrâneo

 - Preparem o banquete! – Ordenou uma voz grave. Era o tal rei da ilha, que remexeu as mãos em volta do corpo demonstrando que ele queria que o pedido fosse aceito rapidamente, e que eram para se mexerem ao momento.

Ao Rei falar isso, todos os moradores entram felizes em suas cabanas com a exceção de alguns que ainda não se conformam em uma garota ter que ajudar o povoado, em questão de minutos o local fica totalmente desabitado e nem um murmúrio e ouvido. Der repente uma mão em seu ombro faz com que ela se vire. Era José.

- Venha, Luiza! Você agora irá conhecer nossa verdadeira moradia e iremos te explicar nossa profecia. 
Luiza sem entender absolutamente nada, acenou com a cabeça e foi até a cabana de José seguida pelos seus filhos, Ivo, Túlio e Felipe. Eles adentraram na cabana, no local conhecido em que Luiza acordou, mais havia algo que ela não tinha percebido. Longe um pouco da cama havia uma porta no chão – Exatamente como um porão, visto nas televisões em programas americanos –, onde José abriu e de dentro foi vista uma escada.
Os cinco desceram as escadas em um pequeno corredor até que saíram para o lado de fora do pequeno túnel. Luiza arregalou os olhos de surpresa ao presenciar onde estava: Um enorme pátio cercado de pequenas ‘’ cabines ‘’ que na realidade servia como moradia para todos. Em alguns locais havia pequenas mudas de árvores de um verde limão. Havia também filhotes de carneiros e outros animais dentro de alguns compartimentos parecidos com cercados. Além de tudo isso, havia também uma passagem de ar para que não fique o odor debaixo da terra. O ar era tão suave e tão úmido que nem se parecia que ela estava a alguns minutos atrás em um local com ar seco. Pessoas andavam agora sem aquele camisolão cobrindo seu corpo, usavam roupas mais leves mais ainda assim não tão modernas. Se pareciam com trajes indianos. 
Luiza ainda maravilhada com o que estava vendo, sentiu um cheiro tão delicioso que ela teve que virar na direção de onde ele vinha. Admirada, ela viu uma enorme mesa sob-rodinhas chegando até o imenso pátio. Tinham várias comidas onde todos poderiam se fartar. Mas o mais interessante era que chegavam várias pessoas para comerem juntas, unidas. Não importava se era rico ou pobre todos comiam junto como um só. 
Mais o que a deixou ainda mais maravilhada foi que no local, algumas pessoas eram portadoras de deficiência, cadeirantes, deficientes visuais entre outros. Havia muita acessibilidade para todos inclusive para eles. Naquele lugar sem luz elétrica, onde todos eram iluminados por lamparinas e pela luz natural, não tinha modernidade nem tecnologia, mais era um povo bem inteligente, dava para se perceber pela sua educação e pelas suas arquiteturas construídas. 
Luiza ainda perdida em seus pensamentos sente alguém tocar seu ombro, era o homem que tinha falado mal dela após sua apresentação.
- Oi garota! – Disse ele meio sem graça – Trouxe para você umas guloseimas. - Ah! Obrigada. – Disse também sem jeito. - Desculpe pelo meu modo de falar naquela hora, e que já estávamos perdendo nossa esperança, e todos nós estamos à procura desta esperança.

-Não! Tudo be...

- Luiza!!! – Alguém gritou interrompendo a conversa entre Luiza e o senhor. – O rei lhe chama, Me siga! – Disse Túlio. Ela seguiu em direção a ele e no caminho Felipe – que chegou naquela hora – Falou:

- Está na hora de você saber da nossa história. Ivo chegou correndo e disse:

- É hora de ter uma conversa com o Rei.

Ao entrar na grande ‘’ cabine ‘’ o que se ouvia eram apenas os passos no chão de granito.


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