O Meu Guarda-chuva escrita por Ana Eduarda


Capítulo 11
Bem-vindos abordo da grande espaçonave...


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora pessoal!
Espero que gostem de mais um emocionante capítulo.
Beijos e abraços.



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Capítulo 11 –  Bem-vindos abordo da grande espaçonave intergaláctica de mega turbo 112 constituídos de rajadas de vento indomáveis

A grande mancha se aproxima e ela vê algo pendendo do grande disco-voador e logo ela grita:

- UM TENTACULO! VAI NOS CAPTURAR! – Luiza estava muito nervosa para perceber que aquilo era apenas uma corda.

A corda ia descendo lentamente e se arrastava no solo do deserto fazendo um rastro e bate no ombro de Túlio que logo diz:

- É uma corda. - Ele não consegue segurar, pois o vento a levou para onde Luiza estava.

Luiza não conseguia segurar as grossas e salgadas lágrimas que rolavam pelo seu rosto. O pior estava por vir e ela não poderia fazer nada a não ser esperar sua suposta morte. Felipe e Túlio estavam de cabeça baixa e sussurravam algo entre si confidencialmente. Luiza estava apavorada, e por mais que quisesse permanecer firme e forte ela não conseguia. A sensação era de um medo incomum que era demonstrado pelo semblante dos três.

- Não sei o que vai acontecer conosco. – Luiza falou com uma voz tremula – O objeto se aproxima cada vez mais para perto. Eu não quero morrer! – As lágrimas saltavam de seu rosto – Não quero deixar o mundo de vocês nesta situação. Quero tentar lutar. Queria poder fazer com que vocês se salvassem. Fui eu que vim atrás da droga do guarda-chuva. Vocês não têm culpa.

- Não fale asneias Luiza! Não é culpa sua. Nem de ninguém. – Túlio respondeu – Estamos juntos nessa.

- Isso mesmo. Vamos dar um bom motivo para esses fantasmas saírem correndo! – Diz Felipe tentando animar o pessoal – E quem sabe ainda conseguiremos ver os cavalos selvagens.

Eles estavam muito nervosos, mesmo sabendo que era apenas uma corda. Quem poderia estar no disco-voador? Será um fantasma? Um alíen?

O objeto estava tão próximo que Felipe percebeu na escuridão que era um grande dirigível e quando pensava em falar alguma coisa uma voz soou:

- VOCÊS VÃO OU NÃO SUBIR? – Gritou uma voz bem brava.

- É O IVO! – Túlio e Felipe falaram juntos com um tom de alívio.

- O IVO? – Luiza falou incrédula – O que será que ele faz aqui?

- Nos salvar ué. – Diz Felipe.

- Não neste sentido que você pensou Felipe. Mas é porque ele não tinha ficado na ilha? – Luiza respondeu.

- Depois perguntaremos a ele. Agora, vamos pegar na corda! – Túlio disse apressadamente completamente melado de barro com os dreads completamente ensopados de lama e cobrindo seu rosto.

Todos se penduraram e o dirigível colocou-se em movimento e os três foram puxados para dentro de uma pequena cabine. Ivo estava lá com sua estatura pequena com a aparente idade de Luiza, o cabelo são iguais ao de Túlio, claros quase loiros, porém mais lisos.  Os olhos são de uma cor castanha quase mel, a pele queimada do sol constante, E sua marca registrada era uma faixa estilo rambo de uma cor vermelha. Sua roupa é igual a dos garotos uma manta cobria seu corpo e em suas costas levava um grande escudo que lembrava um casco de tartaruga. Ele estava com uma lanterna em mãos e ao seu redor havia muitas frutas.

- Bem-vindos abordo da grande espaço nave intergaláctica de mega turbo 112 constituídos de rajadas de vento indomáveis. – Diz Ivo com ar triunfante.

- Ivo, é só um dirigível. – Felipe bufou.

- Você pediu ao papai para pegar ele? – Diz Túlio arqueando uma sobrancelha.

- Eu sei de minha responsabilidade de ser um guardião e nenhuma pessoa iria sair da ilha senão eu. Papai estava com medo de que eu fosse só, então roubei um dirigível peguei algumas frutas e fugi. – Diz Ivo explicando.

Enquanto Ivo ‘’ discursava ‘’ ninguém dava atenção, pois estavam voltadas as frutas deliciosas que havia ao redor, se alimentando por vários dias de largatixas, finalmente puderam comer algo decente.

Estava muito escuro, e Ivo guiou o dirigível para um morro de areia e esvaziou um pouco de ar para poder pousar e pegar várias cordas para amarrar em uma grande pedra para que o próprio não voasse.

Todos comeram e saciou a fome, a mãe de Luiza sempre a orientou a tomar banho antes de dormi e nunca se esquecer de escovar os dentes, mais dessa vez a garotinha nem lembrava que estava suja com a grossa camada de lama. A menina queria esta acordada e escutar o que os meninos estavam conversando próximas as pequenas lanternas que o dirigível levava nas laterias, mais ao primeiro piscar de olhos mais demorados dormiu profundamente. Túlio e Felipe logo dormiram também, Ivo que não estava tão cansado se ofereceu a ficar de prontidão a noite toda.


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