Breakdown escrita por Carlos Morais


Capítulo 3
Lies




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Os três rapazes foram arrastados do bar até à carrinha da polícia esmurrados e pontapeados.

A carrinha foi trancada e todos os rapazes estavam num silêncio arrepiante que acabou por ser quebrado.

Xavier: N... Nós não matámos 37 pessoas...! Mas que raio se passa?!

Carlos e Rahim estavam demasiado assustados e confusos para responder, o que fez com que Xavier entrasse em pânico batendo na porta da carrinha, que já estava em andamento.

Xavier: Câbrões! Cabrões! Tirem-nos daqui caralho!!!!

Carlos: Isso não te vai servir de nada...

O sermão de Carlos foi interrompido por Rahim, que se atirou contra Xavier.

Rahim: PORQUE É QUE NOS LEVASTE ÀQUELE SÍTIO, SEU CABRÃO?!

Xavier soltou-se e deu um soco na boca de Rahim. Este, já ia fazer o mesmo, mas Carlos parou-o.

Carlos: Parem caralho, se saírem daqui feridos ainda nos acusam de resistência à polícia!

Xavier(sentado no chão): Eu só queria comprar magic mushroom...

**

Passado uma semana, Carlos, Xavier e Rahim foram levados a tribunal.

A sala estava cheia de familiares e pessoas próximas das famílias dos rapazes.

Os amigos andaram até ao fundo da sala, onde estava a juíza com uma cara muito séria.

Juíza: Estive a ver o vosso caso... É inacreditável! Já sei que vocês eram uns desordeiros na escola... Bebiam álcool, consumiam drogas ilegais, roubavam dinheiro e batiam nos colegas... Até aí achei normal, porque todos já tiveram juventude... Mas depois deparo-me com o que fizeram... Vocês mataram 30 alunos e 7 professores, recebi também a informação de que vocês mataram 36 pessoas a tiro, mas tiveram a crueldade de entrar no gabinete da coordenadora de ciclo, disparar-lhe sobre as pernas e queimá-la viva. Como se isso não bastasse, são apanhados a assaltar e agredir violentamente um homem com uma arma e um objeto afiado. Depois de uma vasta análise, decidi que não havia opção sem ser de vos julgar como adultos... Sofrerão pena de morte após dois meses de penitência na penitenciária de Fox River...

As pessoas do tribunal começaram todas num alarido, mas a juíza continuou firmemente.

Juíza: Têm alguma coisa a dizer à cerca do vosso caso?

Carlos: Estamos a ser acusados injustamente, não matámos ninguém e o homem que agredi-mos tentou atacar-nos.

Juíza: GUARDAS! TIREM ESTAS CRIATURAS DAQUI!


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