Death Note: O Retorno De Kira (3ª Temporada) escrita por Beyond B Nat


Capítulo 12
Início da execução


Notas iniciais do capítulo

Bom, vou adiantar um pouco e pular algumas coisas aqui não serão necessários muitos detalhes. O que for importante resumirei nos um ou dois primeiros parágrafos, por aí.

Boa leitura.



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Passaram-se dois dias. Nesse meio tempo, Léo, a partir do que Shadow sugeriu, fez o planejamento para mandar a resposta para Shi. Felix voltou pára a SPK e Near o mandou analisar os documentos da Interpol sobre a morte do raquer, enquanto preparava-se uma providencia contra a possibilidade de uma armadilha. Enquanto isso, Zeta e aquela pessoa estava seguindo o próprio plano a sua maneira.

Fora isso, Near revelou para a Interpol que tanto Shi quanto R-Kira, precisavam de no mínimo o rosto da pessoas para matar, então, a Interpol comunicou-se com os maiores centros de internet e providenciou para que todos tipo de imagens, fotos ou não, sejam bloqueados (como aquele momento chato em que você quer ver uma imagem, mas aparece apenas um retângulo vazio com uma "janelinha" no meio dele). Isso seria feito após o 4º dia, depois de a resposta de todos ser feita.

Léo, agora, estava no hospital, junto de Julia, segurando a mão dela e sussurrando umas palavras. Uma tentativa de conforto, tal vez. Ele estava com medo e preocupado.

– Ju... Tem tanta coisa ruim acontecendo. A morte do Rafa, o desaparecimento da Cho, o Shi... - ele segura a mão dela de maneira que sua boca não ficasse visível (providências caso tivesse câmeras no quarto), e sussurrou - Além disso, não tou conseguindo dormir. O caderno está me enlouquecendo. O que eu faço?

Ouve-se uma batida de leve na porta aberta, Léo se virou e viu que era Vinicius.

– Oi...

– Oi.

– Eu soube da morte do Rafa, uma pena eu não poder sair daqui para assistir ao enterro. Aliás, é por isso que você tá vestido assim, né?

– É um pouco óbvio...

Leonardo estava vestido de terno, só estava sem gravata por que detestava usar, mesmo assim era um visual que não se esperava dele.

– Sei, só tou falando. Hum... Ontem... Tive a impressão de ter sentido ela se mexer. Não tenho certeza, depois disso ela continuou aí parada.

– Pelo sim pelo não... Mas você não devia tar aqui. Nem agora.

– Não comece a me irritar.

Léo se levanta.

– Tá, não quero briga. Não na frente dela.

Ele anda para sair do quarto.

– Tenho que ir. O enterro vai ser daqui a pouco.

– Até.

– See you in hell. - diz Léo de brincadeira passando a mão no ombro de Vinicius.

Léo anda pelo corredor, Shadow diz:

– Vocês se odeiam.

– A gente tenta superar. Mesmo assim, não importa o quanto tentemos, não dá para enganar nossas mentes.

– Sei como é.

– Shinigamis guardam rancor? Hu hu.

– Hu, mais ou menos.

–----------------------

Durante o enterro o céu estava sem nuvens. Eram feitas umas homenagens e essas coisas... Depois de um pouco de reflexão, Léo sussurrou.

– Shadow...

– O que?

– Parando pra pensar um pouco, um shinigami quando mata um humano com a intenção de aumentar a expectativa de outro morre e a sua expectativa é passada para o humano que foi salvo, certo?

– Sim.

– E se um usuário, humano, usar o caderno para salvar outro, por exemplo, matar uma pessoa antes de ele matar outra. O que acontece?

– Hum... Em relação à expectativa do usuário, ela não se altera, já que ele não é um shinigami e quanto a da pessoa pessoa salva, não sei de onde vem, apenas que aumenta um certo número de tempo. Só vi um caso desse tipo uma vez.

– Quem?

– Julia.

– !

– Pode não ter sido a intenção dela por que ela não sabia o que ia acontecer, mas ela salvou a vida de uma pessoa ao acaso. Vinicius, a expectativa dele era para ele morrer naquele dia que ele foi baleado. O que no ato de Julia pode tê-lo salvado? Duas opções: a primeira é que o homicida tenha desviado levemente a direção que atirou a bala por conta do princípio de infartou ou, a segunda, que a intenção dele era dar dois tiros, mas acabou dando tempo só para dar o primeiro.

– A segunda opção é mais plausível...

– Também acho.

– Você percebeu, quando ela foi pro hospital?

– Sim, mas não falei pra ela por que um shinigami não deve falar sobre a expectativa dos humanos para o usuário do caderno, este deve fazer o contrato dos olhos para isso.

–Hum...

"Ela quem o salvou... " pensa Léo com uma pontada de ciúmes.

Depois do enterro o pai de Léo disse:

– Vamos pra casa. Você parece estar com uma cara de cansado.

– É, um pouco...

Eles vão e andam em direção ao carro, que estava estacionado do outro lado da rua, fora do cemitério. Léo olha no seu relógio: 10 segundos.

9... 8... 7... 6... 5... 4... 3... 2... 1...

Quando estavam entrando no carro, aparece um homem com cara de drogado e puxa o pai de Léo para fora de veículo.

– Pai!

– Ha ha! Nem pence nisso! - diz o cara apontando uma arma para ele, Léo fica imóvel.

O homem entra no carro e acelera.

– Merda! - diz o pai de Léo discando no celular - Aqui é o Oficial Santoro! Meu carro foi roubado. Sim. Localizem-o e parem esse carro, rápido!

–--------

O homem dirige em alta velocidade. De repente ele percebe uma viatura atrás dele e acelera mais ainda. Ao se aproximar de um cruzamento ele percebe outra viatura a frente e tenta virar, mas o carro derrapa e ele acaba batendo num poste. Os policiais cercaram o veículo.

– Saia dai! Agora!

O homem saiu com as mãos pra cima e com o revólver na mão.

– Largue a arma!

Ele lentamente coloca a arma no chão e se levanta de novo colocando as mãos na cabeça. Um dos policiais se aproxima para algemá-lo, de repente ele sente uma enorme dor. O bandido olhou para o carro e tentou pronunciar "Kira" com toda a força que tinha, então morreu.

Pouco tempo depois apareceu o pai de Leonardo junto com ele vindo numa viatura.

– O que aconteceu aqui?

– O homem teve uma parada cardíaca.

– Foi o Kira. - disse Léo.

– Até você acredita nisso?

– O que quer que eu pence com tudo que está acontecendo, pai?

– Bem que... O homem pronunciou o nome dele antes de morrer.

– Ei, Santoro! Também achamos isso em seu carro. - disse outro policial

Era um pacote e nele estava escrito digitado com letras:

De: Kira

Para: Policia Militar de São Paulo

– Kira...

– Ele deve ter estado com o homem antes de assaltar vocês.

– De fato, isso não tava no meu carro antes. Certo, vamos levar isso para a delegacia.

– Pai, eu não quero ir pra lá não, quero ir pra casa.

– Tudo bem, eu posso te levar antes e depois ir pra lá.

– Não, não precisa dar essa volta toda, eu vou de ônibus.

– Tem certeza?

– Humhu.

– Certo... Mas me ligue quando chegar lá.

– Tá.

Poucos minutos depois, já dentro do ônibus, Léo sussurrou olhando para o reflexo de Shadow sobre a janela.

– Ocorreu tudo como o planejado.

João Matias, parada cardíaca. Ás 4:25 do dia xx de dezembro de 2015, estando com uma mochila, assalta um pai e um filho que saíram de um cemitério do outro lado da rua e rouba o carro deles. Tira um maço de cigarro da mochila e a larga aberta no banco de trás. Minutos depois é perseguido pela polícia e bate o veículo. Se rende saindo do carro, colocando a arma no chão e pondo as mãos sobre a cabeça. 3 segundos depois ele infarta.

(DN: Léo)

Além da sentença de morte escrita, Léo providenciou o "conteúdo" do pacote e o fez de maneira a evitar o máximo possível deixar suas digitais (usando luvas). Ao sair de casa, ele disso pro pai que entraria antes. Pegou o pacote e o escondeu no carro.

Depois de ter saído do hospital, ele sai com o pai e depois diz que esqueceu uma coisa e volta para o veículo, nesse momento, com as luvas, ele tira o pacote do esconderijo e o bota visível no banco de trás do carro.

Ás 4:25 em ponto, cada passo do plano ocorre com sucesso.


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Notas finais do capítulo

Quase que esse capítulo não sai! Caramba! Minha internet caiu MUUUUITO!!!!!

Mas, em fim, saiu.

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