The Prince. escrita por Ibuki


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hallo!
Bom... Eu percebi que duas pessoas favoritaram a história e nem sequer comentaram. Por favor, né gente! Pow! É sacanagem com o leitor! Quanto mais enrolarem para me darem reviews, mais vou enrolar com a história! Hum! É isso, rsrsrs, muitos não precisam ler isso ^^ Obrigado pelos comentários, galerinha! Aqui está o cap!



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O príncipe não conseguia entender o motivo do Corvo ter lhe agradecido. Ele ficou sem graça. Ele pensava que realmente não fizera nada demais. Aliás, o curativo do ruivo ficara muito melhor! E ele não entendia também por que motivo o Corvo agora lhe sorria...

_ Não... Não me agradeça... - Murmurou o príncipe.

Logo eles deixaram o garoto de cabelos negros em um quarto. O Corvo estava desmaiado e acabaram ficando o ruivo e o príncipe sozinhos.

_ Alguns dos ossos dele estão provavelmente quebrados... E ele está com febre. Como ele ficou tão mal? Idiota... - Murmurava Samuel.

_ Eu vou ao córrego que fica por ali, eu vi enquanto viemos para cá,  vou buscar água. - Murmurou Liam com a cabeça um pouco abaixada e carregando um balde enferrujado.

_ Diga... Eu não sei o que você está querendo, mas... Mas todos os dias nós estamos arriscando nossas vidas... Eu sugiro a você que não se deixe envolver conosco se você está apenas planejando se divertir. - Disse o ruivo olhando para o príncipe.

_ Uh... - Soltou o príncipe querendo falar algo, mas sem muita coragem. Por isso, ele saiu para buscar água mesmo.

Enquanto isso, no quarto, uma pequena aranha preta andava no chão perto dos pés do Samuel e quando ele viu aquele inseto, praticamente pulou em cima da cama. O ruivo sempre teve aracnofobia.

_ QUE TIPO DE BRINCADEIRA É ESSE? - Berrou ele agarrado no lençol da cama, praticamente em cima do Corvo, que gemeu.

O Príncipe repensava no que havia acontecido, se sentindo um idiota por ter feito perguntas tão idiotas na primeira vez que se viram. " É verdade... Eu não sei nada e eu estou com tantos ciúmes deles." Pensava o príncipe. Já estava na beira do rio, com o balde cheio de água.

_ Que cabelo bonito.... - O príncipe foi surpreendido por alguém pegando no seu cabelo. - Se você cortar ele, me dê. 

Logo o príncipe olhou para trás indignado e se deparou com uma certa raposa...

_ Philias! Você já voltou? - Soltou Liam surpreso.

_ Eu também peguei algumas roupas para você no castelo... O que há de errado? O que houve? - Perguntou o loiro com uma bolsa em mãos. - O Samuel te disse alguma coisa? - Perguntou Philias e o príncipe ficou quieto. - Como eu posso dizer isso... - Soltou se sentando em um degrau que levava para a água. - Nós somos como irmãos. 

_ Huh? - Soltou Liam curioso.

_ Nós três... Somos órfãos. - Disse Philias sorrindo tristemente. O príncipe se surpreendeu com aquela revelação. - Por causa do destino, nós fomos pegos por algum grupo de ladrões... E coincidentemente nós três tínhamos sete anos. O líder do grupo era como um demônio. "Vocês são ferramentas para roubar". Porque nós éramos crianças, sempre que ele dizia isso, ele iria bater na gente... Ele era esse tipo de pessoa. Especialmente o Corvo, ele levava uma surra praticamente todos os dias. 

" " Corvo... Eu só trouxe você por causa das habilidades do seu corpo... Foi conveniente. Você nem ao menos sabe como matar uma pessoa? Eu já mostrei a você como se faz várias vezes." Ele dizia coisas assim quando batia no corvo. 

Mais tarde nós íamos sempre para o campo beber alguma coisa. O Samuel e eu éramos infiltradores, por isso não precisávamos matar. Mas o chefe queria transformá-lo em uma máquina de matar. Ele quase nunca falava nada e achava que não tinha outro jeito, já que quem cuidava da gente era o chefe, então só podíamos obedecer a ele. 

As ordens do chefe são absolutas, mas eu nunca vou poder matar. Corvo tem uma grande moral, mas era estranhamente infeliz. Quando Samuel não pôde mais aguentar aquilo... Com treze anos ele disse: "Vamos fugir". 

Então nós três fugimos do chefe. Mas não importava onde íamos, nós só podíamos roubar."

_ Então foi desse jeito... - Murmurou Liam olhando para o loiro, que ria.

_ Apesar disso ser um trauma de antigamente, sempre quando o Corvo se fere, o Samuel fica meio deprimido. Atualmente, acho que ele é mais super-protetor. Ah, mas se você olhar mais de perto, você vai perceber que ele é uma pessoa gentil que se preocupa com os seus amigos... - Dizia Philias, mas foi interrompido por Samuel, que o pegara por trás, tentando o enforcar.

_ SEU BASTARDO! PARE DE FICAR FALANDO COISAS DESNECESSÁRIAS! - Berrou o ruivo.

_ Ahn? Você estava aqui? - Soltou o loiro sem se abalar.

_ RAPOSA ESTÚPIDA! - Berrou de com força o outro. - EU NÃO ME IMPORTO COM OS MEUS AMIGOS! E EU NÃO SOU TOTALMENTE GENTIL!

_ Então o que você está fazendo aqui? Você estava preocupado com o príncipe, por isso veio aqui fora procurar ele, não é? - Perguntou Philias rindo e se escorando em uma posição totalmente natural enquanto o ruivo tentava fazer com que ele caísse de todos os jeitos.

Enquanto isso, o príncipe estava com a cabeça longe. Ele pensava nas palavras do pai. "Nesse mundo há várias pessoas diferentes... Com jeitos diferentes de viver".

_ Urgh! - Soltou o ruivo soltando o outro.

_ Então, eu estou certo. - Disse o loiro.

_ Nunca! Eu não sou gentil! - Exclamou o ruivo.

"Essas pessoas tem muito mais medo do que aquela princesa." Pensava Liam, se lembrando de quem seria sua "noiva". " Sem sombra de dúvidas... Isso é realmente verdade. Eu me sinto tão envergonhado de mim mesma... Eu não sabia nada."

Logo eles voltaram e continuaram a cuidar do Corvo, sem desviar a cabeça daquilo em nenhum instante, parando apenas para comer, beber e ir ao banheiro.

No meio da noite, quando todos dormiam, o de cabelos negros finalmente acordou, com a febre mais baixa. Ele viu direitinho o quadro com a árvore na parede, arregalando os olhos. Mas logo caiu no sono novamente.


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Notas finais do capítulo

Este saiu mais pequeno, foi mal. Mas é uma punição aos que não comentaram! Rs, brincadeira, saiu assim mesmo, era o fim do dia neah... Então, espero que tenham gostado.
Até mais!



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