Shell Hudson escrita por RobertaC


Capítulo 7
Aprendo mais sobre minha família.


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEE!!!!!!!!!
Desculpem pela demora, mas como eu disse no ultimo post, estou viajando.
Bem, o próximo capitulo é o melhor, postarei assim que puder :)
Beijos para vocês, e não me odeiem se eu demorar para postar de novo :/
NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR !!!!!!!!



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ENTÃO MEU PAI É POSEIDON. E até onde eu saiba, eu tenho um irmão: Percy Jackson. Grover me lembrou disso logo depois de ter se levantado, quando disse:

– Que idiota! É claro que você é familiar, você é a cara do Percy!

Eu ainda estava chocada demais para responder.

Certo, admito, não foi bem como eu esperava. Eu achava que meu pai viria até o acampamento, me diria algo como:

“Nossa garota, senti sua falta!”

E então anunciaria à todos como estava orgulhoso de me apresentar como sua filha. Podem entender porque eu me sinto meio desapontada...

O que, visivelmente, não era o problema do Leo. Ele ficou animado, muito animado. Comecei a achar estranho quando ele me deu um segundo abraço, assim, do nada e continuou pulando por aí.

– O que você está fazendo? - Perguntei exasperada.

– Comemorando! Ele exclamou.

– Comemorando?

– Estou feliz... Por você, é claro.

Tive a impressão de que isso não era a verdade completa, mas...

– Shell, acho que deveríamos ir conversar agora. - Chamou Quíron, fazendo gesto de me botar em sua garupa.

Hesitei, olhei de volta para o mar, para o lugar onde o tridente estava brilhando à apenas alguns minutos e virei para Leo, que sorriu, me encorajando. Eu me aprontava para subir, quando Piper me segurou pelo braço:

– Não se preocupe, Poseidon é legal. - Eu agradeci e ela me abraçou rapidamente.

Segurei a mão que Quíron me estendia para me ajudar a montar e nós nos fomos, trotando.

O centauro não estava com pressa de chegar na grande casa, nem no pavilhão de refeições. Ele pegou os desvios mais longos e galopava tão lentamente que só podíamos perceber que estávamos nos movendo olhando atentamente a paisagem por vários segundos.

– Você tem dois irmãos. - Ele me disse de repente.

– Dois? Eu achei que era só Percy Jackson.

– Tem o Tyson também, mas ele é... Especial.

– Pensei que todos nós fossemos especiais.

Ele sorriu.

– Sim, mas Tyson é diferente, ele é um ciclope.

– Tenho um irmão ciclope? - Me engasguei.

– Efetivamente. - Quíron deu de ombros. - E Percy, ele é complicado também.

– Não me diga que ele é uma lula marinha?

– Não nesse sentido. - Ele riu. - Percy é humano, mas passou por muita coisa. Acho que você deveria saber um pouco mais sobre ele, antes de conhecê-lo, amanhã.

– Tem certeza que ele não tem cinco braços?

Quíron balançou a cabeça, sério desta vez.

– Percy chegou aqui com doze anos. Grover o tinha achado em um internato para crianças problemáticas e tinha percebido que se tratava de um semideus poderoso, ele me chamou para ajudar e eu fui o professor de latin de Percy durante algum tempo, até os monstros o acharem, então ele veio para cá.

» Na época, os filhos dos três grandes Deuses eram temidos por causa de uma profecia. - Ele marcou uma pausa para respirar.

– Como ela era, a profecia?

– “Um meio-sangue, dos deuses antigos filho,

Chegará aos dezesseis apesar de empecilhos

Num sono sem fim o mundo estará

E a alma do herói, a lâmina maldita ceifará

Uma escolha seus dias vai encerrar

O Olimpo preservar ou arrasar.” - Ele recitou.

– Percy era o meio sangue da profecia, mas ele não pode ser o herói, já que ainda está vivo. - Remarquei.

– O herói era Luke, um semideus filho de Hermes. Ele tinha traído à todos para ajudar Cronos a se reerguer e se arrependeu no final, mas era tarde demais. Percy destruiu Cronos, e Luke sacrificou sua própria vida para ajudar.

» Quando tudo acabou, nós achamos que teríamos paz por algum tempo, mas, pouco depois, Percy desapareceu e uma segunda grande profecia começou a se realizar. Imagino que você queira ouvir essa também?

Fiz que sim e ele começou:

– “Sete meio-sangues responderão ao chamado

Em tempestade ou fogo, o mundo terá acabado

Uma promessa a manter com um alento final

E Inimigos com armas às Portas da Morte afinal”

– Quem são os sete semideuses?

– Você conhece dois deles. - Ele avisou. - Piper e Leo.

– Leo? - Perguntei incrédula.

– Ah! Não subestime o garoto... Ele ajudou a derrotar Gaia e é muito mais poderoso do você acha.

– Hum... E quem mais?

– Jason, o namorado de Piper...

– Filho de Júpiter, sim, ela me disse. - Me impacientei.

– Hazel, filha de Plutão. Frank, filho de Marte. Annabeth, e seu irmão, é claro.

– Annabeth é filha de Atena. - Lembrei.

– Sim, posso continuar?

– Uhum ...

– Essa profecia falava da volta de Gaia e seus filhos gigantes. Os sete tiveram que ir até a Itália. Annabeth precisava cumprir uma missão para Atena. Ela teve que derrotar Aracne, e acabou caindo no Tártaro, junto com seu irmão.

Eu ofeguei:

– Percy caiu no Tártaro! Como ele sobreviveu?

– Você poderá perguntar isso para ele depois, eu não sei os detalhes.

– E os outros, o que eles fizeram?

– Foram para a Grécia, assim que Percy e Annabeth conseguiram sair, eles fecharam as Portas da Morte e destruíram Gaia.

– Por enquanto... - Suspirei. - Essa é a desvantagem de ter inimigos imortais. Eles sempre voltam.

– Com o tempo fica muito entediante... - Quíron afirmou.

– O que?

– A imortalidade, ver tudo se repetindo, de novo e de novo. As pessoas morrem e nós vamos ficando.

– Deprimente. - Concordei.

– Você nem imagina... Seu irmão sempre disse que é por isso que eu escuto musica “podre”.

Eu ri:

– Talvez ele esteja certo.

Ele bufou:

– Chega de zombar do meu gosto musical, é hora de comer.

– Hum... Estou morrendo de Fo... - Interrompi minha frase.

Tínhamos chegado ao Pavilhão e ele estava lotado, cheio, transbordando de campistas, mesmo se algumas mesas, como a de Zeus e a de Ártemis, estavam vazias.

O chalé de Hefesto estava sentado, rindo como uma verdadeira família enquanto Leo fazia palhaçadas. Os filhos de Afrodite conversavam e observavam as outras mesas, rindo de vez em quando e fazendo caretas quando o estilo de alguém não era tão bom.

– ÉÉÉ, acho que vou dormir, não estou com tanta fome assim... - Me corrigi descendo de suas costas e indo para o chalés.

– Deixe disso, ele estão acostumados com campistas novos.

– Que eu saiba, não tem muitos campistas filhos de Poseidon por aí.

– Você só tem que se sentar, pensar no que quer comer e beber e ir jogar uma parte da comida para os Deuses, na fogueira. Eu só vou te apresentar depois do jantar.

– Está bem... - Aceitei.

Arrumei o cabelo, estiquei a blusa e tirei a poeira dos shorts. Tentei fazer a melhor cara confiante que pude e avancei em direção à mesa do meu pai.

Fiquei feliz de ter me ajeitado antes, porque assim que eu comecei a passa por entre as mesas, as conversas param e os meio-sangues que não tinham me visto ainda começaram a comentar:

– Quem é essa?

– Me disseram que ela é filha de Poseidon.

– O que? Percy sabe disso?

– Acho que não...

– Como será que ele vai reagir?

Eu desacelerei para ouvir a resposta. O que? Só queria saber o que as pessoas falavam sobre mim – e também o que elas falavam sobre Percy -!

– Não sei... Percy não é do tipo que faz escândalo por coisas assim... - Respirei fundo, aliviada.

Quando eu finalmente alcancei minha mesa, todos estavam olhando para mim, tinham até uns curiosos - demais para o meu gosto – que estavam de pé, para me ver melhor. Mas, graças à Deus, ou aos Deuses? Sei lá... Mas graças à quem quer que seja que influencia meu destino, eu pude me sentar e Quíron chegou logo depois, o que fez com que todos ficassem mais discretos. Ele se acomodou na mesa central, ao lado de Grover, que me mandou um tchauzinho.

Voltei a olhar para a minha mesa. Em frente à mim estavam um prato e um copo, vazios. Olhei ao redor, mas não tinha nem um Buffet à vista, então me lembrei do que Quíron tinha me dito logo antes de eu entrar no pavilhão: “Você só tem que se sentar, pensar no que quer comer e beber e ir jogar uma parte da comida para os Deuses, na fogueira.”

Me foquei no prato. Não tinha mentido quando disse que estava morrendo de fome, só que não conseguia encontrar nada bom o suficiente para comer...

Ah, sim, lembrei de algo!

Pensei forte no que queria e, segundos depois, 3 fatias de torta de frango estavam preenchendo o meu prato, mamãe sabia fazer essas tortas muito bem. Olhei para o copo, e ele, instantaneamente, se encheu de chá gelado sabor pêssego.

Peguei o prato e fui em direção à fogueira, com todos os olhos fixos em mim. Empurrei com os talheres uma das fatias para o fogo, e, sem mesmo pensar, murmurei:

– Poseidon. Hum... Olá pai. É só... Ééé... Só vê se faz as coisas ficarem menos confusas. Por favor?

Claro que toda essa cena de filha / semideusa / perdida, foi completamente dragada de todos os sentimentos de pena que meu pai Deus poderia ter sentido, porque meu lindo estomagosinho escolheu exatamente aquele momento para roncar de fome. Incrível!

De qualquer jeito, eu fui me sentar.

No caminho de volta, notei uma rachadura enorme no piso. Não era uma rachadura normal, como eu disse, era enorme, parecia que algum tinha aberto o chão em um buraco que alguém tinha aberto o chão em um buraco que levava até o centro da Terra e tentando encaixar tudo de novo depois.

Lembrei que John tinha me dito uma vez, que buracos profundos são perigosos. Essa rachadura me parecia ter sido um buraco muito perigoso.

Me pergunto como John sempre soube de tantas coisas assim. E aí a resposta bateu em mim, como um taco de pólo bate em uma bolinha:

“Caramba, John é um semideus!”

Não era uma coisa muito fácil de digerir. Descobrir que seu melhor amigo sabia o tempo todo que você e ele eram filhos de Deuses e não te falou nada, mas eu continuei andando.

Essa coleção de descobertas não me impediu de engolir os dois pedaços de torta, que, à propósito estavam divinos – sacaram a ironia? Torta divina em um acampamento divino -.

Infelizmente, isso também não me impediu de pensar em John, nem em tudo o que poderia acontecer amanha, com Percy chegando.

Isso estava me deixando ansiosa, a chegada de Percy. Por um lado, eu esperava que ele nunca viesse, receosa com sua reação, e por outro, eu queria que ele viesse logo, tudo para não ficar sozinha de novo nessa mesa, com todos me observando como se eu fosse uma espécie rara de ET - o que provavelmente era o caso, para eles -.

* * *

Rápido demais, o jantar acabou e Quíron veio até mim. Ele só parou quando estava ao meu lado e agitou a mão, para me fazer levantar. Eu quis dizer que estava muito bem sentada, mas aí, todos iriam perceber o quão envergonhado eu estava, então me levantei.

– À todos aqueles, que não a conheceram ainda, esta é Shell. Ela chegou hoje no acampamento e é filha de Poseidon. Tratem-na bem. - Ele anunciou, repousando suas mãos em meus ombros.

Depois disso, Piper e Leo vieram me encontrar. Grover tinha ido discretamente para a floresta, logo depois de me dar um “Oi”, ele disse que ia ver sua namorada, uma ninfa das arvores, esqueci o nome dela, tenho quase certeza que era algo com J. Júniper, eu acho.

Nós seguimos a maioria dos campistas até a fogueira, que ficava no pátio comum dos chalés. Escutamos por algum tempo uns semideuses de Apolo que cantavam e tocavam instrumentos e conversamos entre nós. Alguns campistas até vieram se apresentar e falar comigo, entre eles:

* Dois filhos de Hermes, Connor e Travis Stoll - esse sobrenome... -. Eles pareciam gêmeos, mas são só irmãos mesmo, Connor é o mais velho, se eu não me engano.

* Uma filha de Ares, Clarisse Larue – ela não é muito fã do Percy, já chegou dizendo: “Meus pêsames.”, sério mesmo -.

* Vários filhos e filhas de Apolo - não me lembro de todos os nomes, mas sei que tinha um Will -.

Sem contar uns outros - Ei! Eu não posso lembrar todos eles de primeira -.

Também, aquele garoto de Afrodite, Austin - se não me falha, tinha um filho de Apolo chamado Austin também - resolveu me puxar para um canto dizendo que precisava falar comigo. Não sei o que ele ia me dizer, mas Piper e Leo não ficaram nada felizes e me tiraram de lá - não que eu esteja reclamando -. Mesmo assim, Austin ficou na minha cola a noite toda.

* * *

Tantas coisas tinham acontecido, que eu nem me dei conta de que estava muito cansada. Só fui perceber bem mais tarde, quando Leo já tinha desmoronado em cima de mim e de Piper, nós devíamos ser bem confortáveis, porque ele dormia feito uma porta.

Foi quando eu o vi, roncando no meu colo, que veio o meu primeiro bocejo, depois o segundo, o terceiro, o quarto, o... Bem, vocês entenderam.

Piper me olhou e sorriu:

– Vem, vamos levar este preguiçoso para o chalé dele, depois eu te acompanho até o seu. Também estou morta.

Concordei, e nós nos levantamos, passando os braços de Leo entorno de nossos ombros para apoiá-lo. E nem com isso o cara acordou!

– Nossa! - Gemi. - Temos um filho de Hefesto que andou comendo demais.

– Verdade. - Ela reclamou. - E, portanto, quando se olha, ele nem parece tão pesado assim.

– Hunf... - Respondi.

Leo estava mesmo muito pesado – devia ser seu cinto de mecânico, ele nunca tirava aquilo -, mas conseguimos arrastá-lo até a sua cama, onde o jogamos, sem piedade alguma, e o cobrimos, mas só porque nos sentimos culpadas por ser telo jogado.

* * *

Piper já tinha ido e eu me encontrava sozinha, em frente ao chalé de Poseidon. Hesitei alguns segundos na varanda antes de passar pela porta.

Quando entrei, perdi o fôlego... Ali estava o paraíso de todos os filhos do Deus do mar.

O chalé era todo decorado em tons de verde, azul e branco. No teto, tinham pendurado várias miniaturas de criaturas marinhas feitas em bronze, elas eram tão detalhadas, que só podiam ter sido feitas à mão. No parapeito de cada uma das janelas, havia um daqueles barquinhos engarrafados, mas esses se mexiam: as cordas e velas se enrolavam ou se soltavam como se estivessem navegando em alto mar. Em um canto, uma fonte de água salgada - Não me perguntem como eu sabia que a água era salgada, eu só sabia - gotejava, produzindo um som muito relaxante. Do outro lado do chalé, o lado esquerdo de quem entra, tinha uma porta, ela estava entre aberta e eu podia ver que era um banheiro. E então, tinham as camas, três camas.

A que se situava mais perto do banheiro tinha um edredom cinza. A mesa de cabeceira estava cheia de pecinhas de metal: porcas e parafusos de diferentes tamanhos. E na prateleira destinada ao dono da cama, tinha uma garrafa de óleo e algumas ferramentas.

Pelo que eu me lembrava de mitologia, ciclopes trabalhavam em forjas no fundo do mar, construindo armas e outras coisas para os Deuses. O que indicava que aquela cama devia ser de Tyson, meu irmão ciclope.

A cama do meio tinha uma coberta azul vibrante, uma armadura grega estava pendurada em um gancho ao lado dela. Na mesa e na prateleira tinham montes de coisas banais que podiam ser encontradas em um quarto de garoto: canetas, papeis de bala, notas, um osso para cachorro do tamanho do meu braço,... Aquela só podia ser a cama de Percy.

E tinha a terceira cama, a minha cama. Com apenas um cobertor roxo e a mochila que Leo tinha me dado em cima - Como ela havia chegado lá sozinha? Alguém deve tê-la trazido... -.

Na frente de cada cama havia um baú. Abri o meu, ele estava vazio. Comecei a tirar as minhas roupas da mochila e organizá-las no baú. Ele era todo separado em compartimentos, tinha até uma gaveta para os sapatos na parte inferior – Não que eu tenha trago muitos sapatos, apenas um par de chinelos, uma par de botas de caminhada e os Converses que estava usando.

Quando terminei de guardar as roupas, algumas coisas sobraram em cima da cama: a caixinha de jóias de John - Nem me lembrava de tê-la pego, devo ter guardado sem perceber -, uma foto minha com John e outra com minha mãe – Eu sei, meio bobo, mas quando você é criada por sua mãe a sua vida inteira, e que ela se vira sozinha para que você tenha tudo, ela meio que vira a pessoa mais importante para você - , o meu pijama, que eu tinha deixado separado, e a toalha que tinha pego quando fui para a praia e acabei não precisando.

Coloquei a caixinha de jóias e a adaga que eu tinha usado para matar os cães infernais em cima da mesa de cabeceira. Prendi as fotos na parede acima da cama, pendurei a mochila vazia no gancho ao lado da janela. Agarrei minha muda de roupas, a toalha, e fui tomar banho.

O banheiro estava lindíssimo, parecia que nunca tinha sido usado antes. E a água estava deliciosa, nem muito quente, nem muito fria, perfeita, igual ao mar no verão.

Assim que saí percebi que estava molhada desta vez, como sempre tinha acontecido a minha vida inteira. Então por que esta tarde, quando saí do mar, eu estava seca?

Suspirei. Perguntas eram o que não faltava, mas as respostas? Elas nunca vinham...

Vesti meus shorts e camiseta de dormir, coloquei a roupa, que eu tinha lavado no banho, junto com a toalha, nos ganchos, secando.

No minuto em que encostei minha cabeça no travesseiro caí no sono.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, me digam o que acham nos reviews ;)
P.S.: Para quem quiser, esse aqui é o pijama da Shell :
http://www.polyvore.com/cgi/set?id=89262627&.locale=pt-br