Estou Aqui. escrita por Misaka


Capítulo 6
Capítulo 06


Notas iniciais do capítulo

FINALLY o/ Obrigada e boa leitura!



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South Park 15:54 - Whistlin' Willy's pizza gultch.

Kenny está sentado mandando mensagens para Tammy pelo seu smartphone enquanto com a outra saboreia um generoso pedaço de pizza de calabresa, com seus inseparáveis amigos, e Damien acompanhando, o que gera atrito entre o filho de Satã e Cartman.

–Porque essa bicha tem que está aqui mesmo?- Eric aponta o dedo para Damian- ele está roubando a MINHA ATENÇÃO, toda a minha preciosa atenção com as vadias daqui.

–Porque o nosso trabalho de Sociologia é pra amanhã e falta uma parte- fala Kyle- a SUA parte que você não fez e fodeu com a gente.

–Tinha coisas mais importantes a serem feitas - Cartman toma um gole de seu suco

~Kenny: Stalkear a novata em todas as redes sociais possíveis não conta como coisa importante.

–Vai se foder Kenny- aponta o dedo do meio

– Patético, muito patético - diz Damien em palmas lentas- Incrível como você perde seu tempo livre

– Ah é seu bosta? -retruca Cartman- pois então o que você faz d..

– Quieto, Cartman - fala Stan- por sua causa estamos aqui, pare de tentar bancar o machão e dê uma ideia para o trabalho antes que eu dê um chute do seu saco

~Damien: É pequeno demais para ele sentir dor - estampa um sorriso travesso.

– ESCUTA AQUI SEU FILHO DA PUTA SE VOCÊ CONTINUAR A ME IMPORTUNAR EU VOU É FAZ...- uma pizza é arremessada em sua face

–Cala a boca, porra -fala Kenny- Kyle-chan! Você tem ideias pra ultima parte né?

~Kyle: Eu sempre tenho - jogou algumas anotações na mesa

~Damien: Esse é o meu garoto!- deu um soco leve no ombro de Kyle

~Stan: Então, eu pensei em fazer com que o Kenny falasse isso aqui junto com...

–Meninos!

Uma garota gritou, era morena com marias-chiquinhas, apreensiva demais para qualquer coisa. Os cinco viraram sua cabeça em direção a afrodescendente que demonstra angustia em sua voz

~Kenny: Fala Nichole

– Vocês viram a Marjorine? Ou a Julie? Iríamos terminar o nosso trabalho, fui a casa delas e nenhuma está em casa, não respondem o telefone e praticamente já rodei a cidade, não sei onde se meteram.

~Stan: Eita Nichole, a gente não viu não.

–Perfeito - suspira e senta no chão, - Onde essas est...Oh céus!- sua cara entrou em pânico- e se... e se os vampiros...

~Kyle: Ou os góticos...

~Cartman: Ou os ruivos...

~Stan: Puta merda - dá uma tapa na própria testa.

Um clima tenso tomou a mesa, a probabilidade de terem sido absorvidas por alguns dos 3 grupos mais poderosos de South Park pairava em cada cabeça, não sabiam seus métodos de convencer, manipular ou até mesmo puxar á força pessoas de fora para que possam ser seus respectivos membros, Henrietta é ótima em argumentos, com certeza Sally falaria por Dark-Conde, e Lia...bom, ninguém sabe o que esperar por ela.

~Kyle: O trabalho pode esperar

~Cartman: Mas é pra amanh...

~Kyle O trabalho-pode-es-pe-rar.

~Kenny: Tem alguma ideia de onde foram? Quer dizer, pode ser que eles não tenham nada a ver com isso.

~Damien: Errado. Eles têm muito a ver com isso.

~Cartman: Como?

~Damien: Observem aquelas meninas ali - aponta o dedo pra frente- pelo vestuário preto com detalhes coloridos, pode-se dizer que são vampiras -as olha de cima á baixo- belas vampiras pra ressaltar - esboça um sorriso malicioso- enfim, uma está com um saco de velas, a outra com cupons de desconto da Hot Topic.

~Cartman: Certo, e daí?

~Damien: Daí se você fosse mais inteligente saberia que os vampiros utilizam velas apenas em sua cerimônia de inicialização, para a entrada de um novo membro, além da quantidade exagerada de cupons, não é possível que sejam apenas para uma pessoa só.

~Nichole: Bem evidente...

~Daminen: Outra coisa, a Hot Topic cobra bem menos pelas roupas masculinas por serem mais simples de serem feitas, então aqueles cupons topos só podem ser para pessoas do sexo feminino, mais de uma, e não sobrou ninguém retardado o suficiente para se tornar vampiro.

~Cartman: Vampiros idiotas -suspira fundo - Mas pelo o tempo passado acho que já é tarde, já devem ter aceitado as presas e o resto da baboseira, só devem está esperando aquelas vadias chegarem

~Kenny: Acho que deveríamos fazer algo, não quero ver a Julie daquele jeito.

~Nichole: Marjorine vai ter um colapso nervoso se virar vampira...

~Damien: Então as tiremos de lá, os chiliques do novo Butters-afeminado são irritantes para os meus ouvidos.

~Cartman: Acontece que ninguém sabe onde eles se reúnem.

–Até agora

Henrietta se aproxima da mesa onde estavam sentados, após ter escutado o suficiente da conversa para despertar sua curiosidade com o que foi dito, se aquilo fosse verdade, teria que tomar providências.

~Damian: Henrietta, minha querida.

–Vocês falam alto demais -a gótica revirou os olhos- e pelo o que eu escutei, não quero a novata afrescurada como eles, odeio vampiros, são piores que o dêmonio, sem ofensa ao projeto de capeta aí, mas para ser mais clara,consegui fornecer uma pequena ajuda, aproveitem.

Dito e feito ao chegar mais perto jogaram com brutalidade uma das vampiras em cima da mesa que tinha conseguido ameaçar com sucesso.

– Vamos sua biscate inútil, fale algo antes que eu me arrependa de não ter sido hostil com você. -falou com autoridade.

– E isso não foi hostil? -sussura Kenny para Cartman

Mas Eric não entendeu o que Kenny havia dito, na verdade nem estava prestando atenção no mesmo, estava focado nas curvas realçadas pelo vestido até os joelhos da gótica, seu colar de cruz que ia até seu voluptuoso busto, e como ficava sexy quando estava autoritária com aqueles considerados mais fracos, com o passar do tempo, Henrietta tinha uma personalidade que despertava sua curiosidade, tinham pensamentos em comum, ideais em comum, ela não tinha perfil de "uma garota pegável apenas por uma noite" como suas outras vezes, não, não, havia muito mais que isso.

Cartman estava excitado, curioso, a malícia estampada em seus lábios não mentia isso.

Ao contrário de seus amigos que estavam horrorizados com a garota em cima do móvel, o jeito em que foi jogada a fez bater a barriga na quina arredondada da mesa, além de ter metido a cara na pizza . Gemendo de dor e desorientada, apoiou as duas mãos na mesa para se levantar, quando sentiu uma mão pressionando sua cabeça para baixo.

–Parece que é surda não é?-provocou Henrietta- fale onde você e seus amiguinhos imbecis estão, ou você morre asfixiada por mussarela.

A vampira riu descontroladamente enquanto olhava para os presentes na mesa e de relance para Henrietta, a Gótica removeu sua mão, e a garota sentou-se em cima da mesa ainda com um sorriso na face.

–Como se eu fosse falar algo para você, idiota - deu uma risada de leve- isso é confidencial , não membros bestas não podem saber -pegou um pedaço da pizza e levou a boca.

~Damien: Tem certeza?

Quando se virou para ver o dono da voz, a membro do grupo dos vampiros arregalou os olhos, seu corpo tremeu por inteiro, ficou em estado de choque.

–D-Daminen! d-desde quando está aqui? haha - a garota tenta ser mais passiva possível, mas seus olhos de espanto e o pavor envolto em seu corpo a denunciavam claramente, o filho do diabo soltou um sorriso prazeroso pelo terror exalando da garota em sua frente.

~Kenny: Ah é... Os vampiros e os ruivos tem medo do Damien!

– CALA A BOCA INCONVENIENTE!- a membro dos vampiros encolheu os joelhos.

~Damien: Informação interessante -sorri perverso- mas apesar de eu já saber... - se aproxima da garota- Então guria, fala logo ou você fica sem sobrancelhas - sua mão direita vira fica envolvida em fogo.

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South Park -16h35min - Corredores dos vampiros

Marjorine estava cansada de tanto andar, os corredores pareciam labirintos de tão extensos, confusos,cheios de curvas e voltas intermináveis, além de serem escuros, dificultando ainda mais a passagem, qualquer um que não fosse acostumado ao local se perderia facilmente e poderia enlouquecer de tanto achar a saída sem sucesso.

– Com mil hambúrgueres... esse lugar é tão sombrio, assustador, não sei como eles vivem aqui, pelo menos eu não conseguiria, gosto da luz do sol...

–Fale mais uma palavrinha pros vampiros ouvirem, aí você não vê a luz do sol nunca mais -falou a morena- agora vamos por esse lado- apontou para esquerda.

–Mas agente já foi por aqui!

–Nada disso!

–Fomos sim! Já passamos por esse vaso de planta! 4 VEZES!

–Pra mim as plantas são todas iguais

–ESSE É O UNICO CORREDOR COM ESSE VASO! EU ATÉ MARQUEI!

Antes que pudesse Marjorine pudesse responder, sons de passos se aproximando atravessam os ouvidos das duas, que entram em estado de pânico. Começando a olhar por todos os lados, Julie, avistou entre a meia-luz, uma porta preta, provavelmente um armário, talvez um banheiro, se perguntou como não viu aquilo antes já que de acordo com Marjorine passaram por ali 4 vezes.A morena logo avista duas sombras se aproximando,então puxa Majorine ás pressas para dentro da porta, que pela sorte, estava destrancada com a chave para dentro, Adiantou-se de trancá-la rapidamente, e olhar pelo buraco da fechadura.

As donas das sombras eram Sally e Bloodrayne, a vermelhidão em seus rostos e a voz meio rouca, já se dava para notar que estavam brigando, passos fortes e rápidos, punhos fechados. Além de vários gritos vindo das duas podiam ser notados, rapidamente param em frente á porta, estavam em um fim de discussão.

–Sua cabeça de bosta! Eu saio por um momento, e você fode com tudo! -falou Sally

–Acontece que você não disse o que EU devia fazer! -disse Bloodrayne com um cálice na mão- Tive que tentar algo!

–E NÃO ERA ÓBVIO? Mas não... Você tinha que tentar botar elas á força... CLARO QUE DEU MERDA!

–Não adianta mais, está feito e pronto, temos que esfriar a cabeça e pensar em alguma coisa, pode ser que elas ainda estão aqui, até porque, não faz tanto tempo que a perdemos de vista.

Sally revira os olhos, dá um suspiro e cruza os braços.

–Certo, vamos trancar as saídas do local, e deixaremos os vampiros em cada corredor, atenção nas janelas, vamos ficar na saída com mais 3 conosco, já que ela é no próximo corredor á direita, se elas estiverem aqui, não podem sair de jeito nenhum, ou não poderemos vencer no Ligth Day. - fala a vice-líder roubando da mão de Bloodryande seu cálice.

~Bloodrayne: Ei! , Sá porra é minha!

–ERA ninguém mandou ser burra - Anda na frente saboreando entre os lábios seu bom e velho suco de tomate.

–Mandona - cruza os braços e faz bico, corre atrás da loira que já está muito na frente.

As duas esperam o barulho de passos diminuírem lentamente até ficar obsoleto. Julie tateia na parede em busca de um interruptor até que finalmente acende a luz, era um banheiro, um banheiro feminino, encosta-se a uma das pias do local e suspira lentamente, Marjorine continua assustada pelas coisas que estão acontecendo, tudo em plena confusão e colapso rodando em sua mente e aumentando seu nervosismo, poderia ficar neurótica em poucos segundos e nem se dar conta disso, sairiam dali?, Virariam vampiros? Tudo tão confuso sabia que não podia lidar com aquilo, com o espanto de todos com a rejeição de seus únicos amigos, principalmente Cartman.

Ele a odiaria mais que a sua própria vida

–E-eu... Não vou aguentar mais- cai de joelhos, olhando para baixo falando sem emoção- seremos pegas... Tornaremos-nos como eles... Ficaremos presas aqui pra sempre.

Mas estava surpresa com sua amiga de rabo de cavalo, está tão tranquila que fica brincando com o sabonete do banheiro como se aquilo não estivesse acontecendo.

Julie volta seu olhar para sua amiga

– Tava esperando você parar com essa carinha de noiada, mas acho que vai demorar um pouquinho mais não? Você ficou ai azuada das ideias que nem analisou a parede -aponta para frente- Até o sabão percebeu não é mesmo senhor sabão?- começa a jogá-lo para cima.

Marjorine olha para a parede a sua esquerda

–Não tem porra nenhuma na parede - respondeu

–Claro que tem alguma coisa na parede -coloca uma das mãos na cintura enquanto a outra continua a jogar o sabão- se não, por que estaria apontando para ela?

–Não sei, eu acho pra alguém que está brincando numa hora tão inconveniente com um sabão pode se esperar qualquer coisa sabe?

Julie dá um leve sorriso sarcástico pelo comentário e fica do lado da parede cheia de musgos, plantas rasteiras e infiltrações.

–Veja só, um soquinho aqui... -bate na parede- hum... Acho que não, que tal aqui?-bate mais forte - agora sim! Você viu? Ou melhor, suas orelhinhas perceberam?

–A parede está... oca?

– Very nice!-bate palmas- Aparentemente essa construção já é antiga, as paredes estão secas e despedaçando em minhas mãos, podemos arrancar pedaços da parede e ver aonde paramos.

–Você é louca? Eu não passo por um monte de fungos, ácaros, poeira e se der corda pode ter até baratas aí...

–Belezinha, Então se divirta usando presas falsas e bebendo suco de tomate - começou arrancar pedaços da parede.

–Cacete.

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South Park 19h02min - Florestas na Montanha

O suposto lugar onde estaria Sally e os outros era relativamente longe, a floresta era densa, com as copas das árvores tampando o céu com os galhos, dificultando a passagem da luz da lua,A garota que encontraram na lanchonete estava lá, guiando por todas as trilhas extensas,embora não tivesse metade de uma das sobrancelhas e a lateral do cabelo chamuscada, vampiros são difíceis de se fazer falar.

–Não confio que essa vadia ai esteja nos levando no caminho certo - Cartman rola os olhos- Há tempos estamos andando e só vejo mato e terra.

–Ora, deixe de ser bossal - Henrietta leva seu cigarro á boca- Acha que ela seria tão imbecil de perder metade do cabelo nos levando para lugar nenhum.

–Deixem isso de lado- fala Nichole - Por que Kyle e Stan não vieram?

–Stan-kun e Kyle-chan vão ficar lá caso elas apareçam- Kenny pega uma maçã de sua mochila- E também terminar a parte que o imprestável do Eric não fez.

~Damien: Sempre inconvenientes...

~Kenny: Aposto 10 pratas que o Stan vai dar pra ele.

~Cartman: Aposto 20 que vai ser o judeu!

~Nichole: Podem parar de fazer apostas imbecis?

As provocações de Kenny e Eric continuaram, e Henrietta estava prestes a dar um belo chute na bunda dos dois, de quão irritantes estavam, ou arrancava suas cordas vocais com as próprias mãos, ah sim, isto soava divertido, há tempos que queria experimentar coisas assim.

Infelizmente, sua linha de pensamento foi cortada, por sons acuando em seus ouvidos, mas precisamente ruídos estranhos, não o que os seus colegas pau-no-cú faziam, se sentia observado, e sentia que estavam se aproximando a cada passo que davam, como se cada milímetro de seu corpo fosse monitorado, a todo o momento, a todo o custo, não um individuo só, por vários, como predadores avistando sua presa antes de dar o bote.

Parece que não seria tão fácil chegar em seu objetivo.

Após um tempo que parecia eterno, chegaram ao lugar que tanto queriam, era um espaço generoso da floresta todo encoberto pela grama, sem árvores, apenas flores silvestres e uma cabana de madeira com uma pequena chaminé soltando fumaça, enquanto o vento soprava entre seus corpos quase convidativos, uma paisagem doce e serena.

–Um belo lugar aqui... - Disse Kenny - Poderia virar um cartão-postal.

–Cale a boca, porra - a vampira que estava calada todo o trajeto se manifesta.

Estava na Hora.

De sua saia tirou uma calibre 38 mirando na cabeça de cada um, prestando atenção em cada movimento, dando o sinal para que membros escondidos na floresta se encaminhassem para o local, eram muitos, alguns portavam armas brancas afiadas, que brilhava á luz da lua, agora mais intensa com a ausência das árvores.

–Acharam mesmo que entrariam tão fácil assim? Não sejam tão estúpidos -rolas os olhos - Se não quiserem ser liquidados pelos meus companheiros, sugiro que se retirem agora.

~Henrietta: Como se eu fosse te obedecer, não me importo em ter que passar pelos seus amiguinhos homossexuais, já que eles não apresentam um pingo de ameaça.

~Cartman: Já ouviram falar do grupo imbatível "Guaxinim e amigos"? Acho que tá na hora de saberem pelo jeito difícil, já que não será uma luta pesada.

~Kenny: Quem diria! pensei na mesma coisa?

Apesar da roupas casuais, o loiro tira de sua mochila uma capa escura, com um ponto de interrogação verde em cima, juntamente com uma máscara da mesma tonalidade que a capa, e depois joga para Cartman sua boa e velha máscara de guaxinim, seguido de um cinto e utilidades, que tinha desde simples aparelhos, até substâncias fatais, Se tornando, mesmo pela metade, Guaxinim e Mysterion.

Estavam prontos.

– Se desejam briga, que assim seja, ATAQUEM!

Os vampiros correm em direção aos oponentes.

McCormick, corre em alta velocidade e ataca com uma voadora na cabeça no primeiro de muitos que apareceram, deixando-o inconsciente, pega a adaga que o mesmo estava carregando, sentindo a presença de mais um logo atrás de si, cravou a arma rapidamente em seu ombro esquerdo, iniciando uma série de socos mirando em sua face, embora muitos desviados, o vampiro contra-ataca com uma rasteira, fazendo mysterion cair no chão e receber um chute nas costas, antes que o próximo soco atingisse seu rosto ficou surpreso quando o oponente caiu no chão de desacordado, até que viu um Eric Cartman atrás dele com um pedaço grande de madeira e uma cara de satisfação.

– A putinha deveria gritar quando está em apuros. - sorri sarcástico- Precisando de mais ajuda?

– Como se não adivinhasse.

Kenny e Cartman conseguiram entrar em perfeita sincronia, enquanto um dava madeirada nas partes mais eficientes, o outro os levava á nocaute com golpes certeiros, tantos com os punhos ou com cortes precisos com a arma branca para melhor vulnerabilidade, Mysterion tinha uma agilidade excepcional, Eric com os novos músculos uma força incrível, alinhados recebiam uma mínima quantidade de danos.

Do outro lado estavam Henrietta e Nichole lançando ataques á distância, a vampira não era a única portando uma arma, a gótica possuía uma pistola francesa calibre 32, e conseguia dar tiros eficientes, enquanto Nicole atirava pedras pesadas com um bastão improvisado com um galho qualquer, a garota era ótima em baseball, era conhecida por sua concentração e mira perfeita, além de uma rapidez inconfundível, como não era tão boa em combate corpo a corpo, mostraria a razão de sua reputação ser excepcional.

Aquilo não iria ser rápido como queriam

o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-

– Julie não mexe nessas coisas! Eu estou te dizendo que você vai detonar esse lugar!

–Claro que não! Não vai acontecer absolutamente nadinha.

Julie estava certa com relação à parede, realmente dava em outro lugar, laboratório químico que parecia fazer reações de pequeno porte. A morena mexia freneticamente nos potes de substancias e nos tubos de ensaio, tão coloridos e convidativos estavam clamando por atenção, a sua atenção, precisava olhar cada um deles.

– Eu vou sair daqui então! Algo vai explodir! Tenho certeza!

Marjorine atravessa uma mesa e saí em direção à porta de ferro.

Está trancada.

–Ótimo. -choraminga e escorrega até o chão.

– Eu sei o que eu estou fazendo! Pode apagar o fogo no anûs e sentar aí.

– QUEM TÁ COM PORRA DE FOGO É VOCÊ! PARA DE MEXER NESSA COISA E SENTA ESSE RABO NO BANCO!

–Ok, ok - levanta as mãos em rendição- mas eu estou dizendo que aqueles potinhos podem nos ajudar - se encosta na parede.

– Se você quer virar um montinho de bosta eles ajudam bastante! -suspira - Já que estamos presas eu vou dar uma olhadinha pra ver se encontro algo e você - aponta - NÃO.TOCA.NOS POTES.

A loira olha em todos os armários e não encontra nada além de mais e mais coisas inúteis, sua última opção é a mesa de madeira com quatro gavetas, e por sorte encontrou papeis que poderiam valer algo.

– Tem uns documentos aqui, toma metade pra conseguirmos ver tudo, pode ser algo importante pro Eric! Digo... Pra nós! Isso! Pode ser que interesse todo mundo! - Dá para Julie e a morena volta a se sentar

Marjorine lia os documentos atentamente, Julie tentava ligar todos os pontos com cada papel, eram muitas incógnitas misturadas, tinha que olhar com muita atenção.

–Então a mãe da Sally é dona da Hot Topic? que desagradável - Falava Marjorine - Por isso ela é uma das comandantes, afinal ela trouxe a loja de volta, ela é muito boa, mas não o suficiente então outra pessoa teve que ser líder principal ,Eu sei bem como é, ela era a minha putinha quando eu fui cafetão -deu de ombros-

– Como é a história?!

– Nada não -assovia - O que você encontrou?

– Fotos e folhas médicas e pelo o que eu vejo aqui...a Sally e a Prefeita de South Park são parentes.

O queixo de Marjorine caiu. Mas como? Ela já tinha uma lista enorme de ter medo dos vampiros, com isso seu mundo caiu.

– É oque parece -suspira - A prefeita é tia dela de acordo com esses exames de DNA, e pelas fotos recentes, já são bem próximas. E não é só isso! Esse aqui - aponta para outro papel - É uma cópia de um exame do “Hospital passo para o Inferno” ela está com suspeita de Hepatite A.

– Ela ficará impossibilitada, e como não tem nenhum adulto que não seja uma bela anta alada nesta cidade...

– Ela pode ficar no poder.

– Ai minha santinha, isso é horrível! Mas espera... Se ela já vai ter controle total, pra quê ela vai pro Ligth Day?

– Esses exames são um pouco recentes, eles devem ter firmado sobre isso bem antes, e regras são regras, e outra se ela ganhar o Ligth day vai ter os ruivos e os góticos a seus pés, junto com a possibilidade de assumir a prefeitura, tem coisa melhor que isso? Precisamos avisar sobre isso aos outros. Agora

– A gênia esqueceu que a porta está trancada.

–A gênia aqui teve a sorte de olhar muito bem os potinhos- Levantou-se - E como você mesma disse, eu vou detonar esse lugar.

–Como?

–Precisamente a porta -Olhou pensativa - Mas como é de ferro acho que uns 2 potões de cloro gasoso e metade de um potinho de sódio fundido serve ,depois é só se esconder e jogar uma garrafa d'água -observou a porta - É baby, vai ser um verdadeiro estouro!

– VOCÊ TÁ DOIDA? ISSO VAI NOS MATAR!

– Claro que não! Eu sei o que estou fazendo e vamos sair com grande estilo!

–ESTILO É O CARALHO! - berra - ISSO VAI FERRAR AINDA MAIS COM A GENTE!

– Porra Marjorine tá com fogo de novo, parece que não cansa heim?- Julie carrega os potes- Aliás, com uma porta de ferro trancada e também não podemos voltar então cara loira diga-me outra coisa sem ser isso.

– Nós podemos... Bem... Só por que eu não pensei em nada não significa que isso seja a melhor opção!

–Significa sim! - joga um dos potes no chão da porta- Eita poxa caiu, agora vai ter que terminar, que droga né?

–Eu desisto - levanta as mãos se rendendo - Esse potinho vai botar agora ou depois?

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A luta contra os vampiros estava demorando mais que o previsto, embora grande parte já tivesse perdido ainda tinha muitos de pé, e aquilo não era bom sinal.

– Desse jeito isso não vai ter como acabar com a raça deles! – Exclamou Henrietta- Minha munição vai acabar e a Nichole está ficando sem pedras!

– Cadê o viadinho do Damien?- fala Guaxinim- Ele já teria botado esses idiotas pra correr!- Ele deu um chute nas partes baixas do oponente, se ajoelhando com a dor, aproveitando a deixa, ela deu uma joelhada em seu rosto.

– Ele sumiu! – Nichole tenta se defender dos ataques.

Mas Damien não estava longe, muito pelo contrário, estava deitado no ar á pelo menos 20 metros chãos, assistindo como um tranquilo expectador.

–DEIXA DE SER FOLGADO E FAZ ALGUMA COISA!- grita Henrietta, a única a perceber onde estava.

O filho de satã rola os olhos com tédio, não queria mover um dedo.

~Damien: Ok, eu faço alguma coisa – suspira.

Sem sair do lugar, estalou os dedos e fez o céu se encher de nuvens de tempestade, o vento soprava incrivelmente forte e a terra começou a tremer, elevou uma das mãos e todos os vampiros que antes estavam no chão estavam agora flutuando com os corpos muito quentes a uma temperatura quase...infernal.

–Eu devia matá-los por fazerem o meu sossego acabar – Então girou a mão e o oxigênio presentes em seus organismos desapareceu, agonizavam clamando por ar, os olhos estavam saltados, a pele pálida nunca ficou tão roxa e o desespero eminente pela chegada da morte era perceptível.

E Damien amava o cheiro do desespero

–Mas... – levantou um dedo- eu prometi que não mataria nada ao menos que fosse necessário, e vocês são inúteis.

Assim sendo fez um movimento rápido pra esquerda e todos os vampiros foram brutalmente arremessados pelos ares, sem nenhuma concepção, quase mortos por asfixia, sem absolutamente nenhuma defesa.

Não havia mais nenhum vampiro no local.

O espanto de todos era enorme.

~Damien: Eu sei que sou especial, não me agradeçam eu não preciso – sorri

–Deixa de ser convencido e desce – Disse Henrietta

–Calma Jovem! - Debocha Damien – é assim que agradece?

Os 5 logo adentram na cabana vasculhando todo o local, até que Kenny acha uma passagem secreta debaixo do tapete.

~Henrietta: mas que clichê

~Nichole: Damien, você vai na frente dando cobertura

O túnel que era antes de terra era agora um corredor com papel de parede preto, com luzes de lampião vermelhas nas paredes, um chão revestido por um longo tapete persa, e plantas de decoração.

~Kenny: Até que a decoração não é tão escrota

~Damien: Mesmo? Por que não tenta dei...

Suas palavras foram interrompidas quando foram grosseiramente arremessados para trás. Tudo que sentiram um estrondo forte seguindo de um tremor, fumaça e fogo foram à última coisa que viram antes de se chocarem uns contras os outros, e era tudo que iriam ver até que ela se dissipasse.

~Cartman: MAS QUE PORRA FOI ESSA?!

~Nichole: Aquilo no chão é metal derretido? Eu não vejo com essa fumaça!

~Cartman: FODA-SE SE FOR OU NÃO!-tentava enxergar Nichole– EU VOU ACABAR COM A RAÇA DAQUELA PUTA DA SALLY E É AGORA!

–Eu ouvi a voz do Eric! Ele está aqui! Ele está aqui!

–Viu? Eu disse que a gente não ia morrer!

~Damien: Como?

Antes que Cartman visse algo , escutava passos vindo em sua direção, mas só quando aqueles braços finos o abraçaram e aquele perfume familiar invadiu suas narinas e soube de quem estava se tratando.

Continua


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