Boneca De Pano 2 escrita por Daniella Rocha


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Eu pensei que ia levar meu notebook para formar final de semana passado, mas nem rolou, então eu postei o capítulo três hj. Mas eu vou formatar o notebook na quinta (agora é certeza) então eu posto o próximo no final de semana ou na semana que vem, ok? ^^
Muito obg pelo reviews do capítulo passado, estou gostando muito do apoio de vocês! ;D
BOA LEITURA xD



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— Alguma novidade doutor Thompson? — Tony perguntou enquanto eles andavam pelo corredor da UTI. O Homem de Ferro já trajava a roupa apropriada para entrar no quarto de Nicole.
— Não senhor Stark, se tivéssemos o senhor já saberia, como eu havia lhe dito em sua última visita.
— Já faz tempo desde esse ocorrido, eu não me lembrava. — Defendeu-se. Tony segurava uma sacola na mão tampada por luva.
— Isso é verdade. — T preferiu não perguntar o porquê de Stark ter parado de visitar sua filha.
Thompson abriu a porta do quarto de Nicole e deu passagem para que Tony entrasse.
— Eu não vou demorar. — Avisou enquanto entrava no quarto. T assentiu e fechou a porta, deixando-os a sós.
Foi impossível não se emocionar ao olhar para Nicole naquela cama com tantos tubos e fios conectados ao seu corpo. O coração dele se apertou e ardeu como se alguém o tivesse pisoteado e depois o jogado na fornalha. Um grande buraco havia sido feito em seu interior e nem a dor, nem a bebida e nem o fato de ter dormido com Pepper na noite anterior o tampava.
Ele caminhou até ficar ao lado da cama e sorriu, sorriu mesmo chorando, mesmo sem forças, pois a única coisa que o fazia chorar e sorrir ao mesmo tempo era olhar para o rostinho pálido de sua filha e imaginar ela fitando ele com aqueles olhos hipnotizantes e irritantemente parecidos com os dele e o chamando de pai outra vez.
Tony não falou nada, pois ele não tinha nada para falar e mesmo se tivesse não conseguiria, porque a única coisa que ele tinha certeza que podia fazer naquele momento era chorar, chorar como nunca pensou que choraria em sua vida. 
Depois de alguns segundos ali, parado e fitando Nicole, ele retirou o que havia dentro da sacola e a colocou ao lado da cabeceira da maca, onde havia um criado mudo vazio. Ele afastou a máscara de sua face e depositou um beijo sobre a testa dela e sussurrou três palavras no ouvido da loura: eu te amo, e depois saiu do quarto, deixando-a sozinha na companhia de um ser pequeno de cabelo marrom, olhos grandes e negros e de vestido rosa com vermelho. Ela sorria... A boneca de pano sorria.
Infelizmente Tony já havia saído do quarto quando uma lágrima escapou dos olhos fechados de Nicole.
No corredor Tony encontrou-se com o doutor Thompson e com Cho, mas Cho nem chegara a falar com ele, pois o ancião havia passado reto e sem que Tony visse, ele entrou no quarto de Nicole, apenas quem o vira foi o doutor T que o olhou com advertência, pois só se podia entrar na UTI pessoas com os trajes apropriados, como a roupa azul que Tony usava, mas Cho ignorou o olhar de reprovação e entrou mesmo assim. Ele se aproximou da cama e percebeu que os batimentos cardíacos de Nicole estavam acelerados mais do que da última vez em que ele estivera ali, mas ele não deu muita atenção para este fato e se virou para a boneca de pano sobre o criado mudo e sorriu.
— Seu pai lhe deixou uma linda boneca de pano criança. — Ele passou a mão pelos fios de cabelo de Nicole e em seguida pegou sua Bíblia dentro da bolsa travessal, a abriu e começou a lê-la para a Faith: — “Senhor, Deus meu, em ti me refugio; salva-me de todos os que me perseguem e livra-me; para que ninguém, como leão, me arrebate, despedaçando-me, não havendo quem me livre.” — Conforme ele ia lendo ele percebeu que os batimentos cardíacos continuavam acelerados e foi ai que ele olhou para o rosto de Nicole e viu a lagrima ainda molhada ao lado dos olhos dela.
Cho se inclinou um pouco, ficando a poucos centímetros do rosto de Nicole e então a fitou: aquilo era realmente uma lagrima, mas uma reação fez com que Cho desse um pulo para trás e que seu coração acelerasse.
— Criança! — Ele gritou, mas de repente, como se tivesse acontecido no mesmo segundo em que os olhos dela se abriram eles se fecharam e os batimentos dela fizeram apenas um barulho, um barulho que ninguém quer ouvir: o apito de quando o coração de alguém para de bater.
O ancião correu o mais rápido que sua idade lhe permitia até a porta e gritou, gritou, gritou e gritou por ajuda, felizmente o doutor T e Tony ainda estavam conversando no corredor.
— Doutor! Doutor! A criança! Ajudem! Ajudem! — Thompson correu até o quarto de Nicole e Tony com certa dificuldade foi atrás dele, pois parecia que o sangue dele parara de correr por suas veias e que seu coração havia parado assim como o de Nicole. Alguns enfermeiros que ouviram os gritos de Cho correram até o quarto e ajudaram ao doutor T.
— Ela está tendo uma parada cardíaca! — Gritou um deles.
— Prepare o desfibrilador! Rápido! Rápido! — Ordenou Thompson.
Tony assistia a cena no canto oposto da maca de Nicole e seus olhos mais uma vez se encheram de lágrimas. Ele não suportaria ver sua filha morrendo, não, ele não iria conseguir! Aquilo não podia está acontecendo. Sua filha não podia está morrendo!
Do lado de fora, no corredor, Cho estava encostado à parede e de olhos fechados orava a Deus, implorava por misericórdia e chorava, chorava, pois ele não iria poupar humilhação para que Deus o ouvisse.
— Um, dois, três! — Thompson gritou e deu choque na região do coração de Nicole. Ela abriu os olhos e puxou o ar para seus pulmões. Logo o aparelho que mostrava seus batimentos cardíacos retornara. — Ela voltou. — Thompson disse com um suspiro e entregando o desfibrilador a um dos enfermeiros. — Vamos levá-la para a emergência e depois para a sala de observação. — Nicole havia fechado os olhos novamente, mas mesmo assim Thompson dera o ultimato: — Acho que ela saiu do coma. — Disse se dirigindo ao Tony e depois aos seus enfermeiros: — Emergência! Emergência! — Alguns deles empurraram a maca enquanto outros levavam consigo aparelhos ligados a Nicole.
Ao ver a maca saindo do quarto e passando rapidamente pelo corredor, o senhor Cho abriu os olhos e se colocou de joelhos, agradecendo ao seu Pai, agora apenas palavras de gratidão saiam de sua boca — assim como elogios — e de seus olhos as lágrimas transbordavam.
Tony que estava no quarto, ainda não havia se mexido, pois em menos de cinco minutos ele havia tido pensamentos de morte, de luto eterno, de sofrimento e de dor e depois de alivio e alegria. Ao ouvir o doutor T dizer que Nicole havia saído do coma fora como se eles tivessem usado o desfibrilador nele e de repente seu coração voltasse a bater, saudável, forte e feliz.

Já haviam se passado quase quatro horas desde que Tony andava pela sala de espera de um lado para o outro sem noticias da Nicole. Apesar do T ter lhe dito que achava que Nicole havia saído do coma, não era certeza e Tony só havia se lembrado disso depois e assim a angustia da incerteza rondava sua cabeça o deixando ansioso e vulnerável ao sofrimento que o corroia aos poucos.
— Senhor? — Cho se aproximou dele com sua bengala e com um copo de café na outra mão direcionando-a para Tony, que o olhou com uma expressão de dor. — Pegue. — Tony acabou por aceitar o copo de café e assentiu com a cabeça.
— Obrigado.
— Eu sou o Cho. — Disse se apresentando.
— Tony. — Ele bebericou o café. — O que o senhor estava fazendo no quarto da minha filha? — Com o tempo a palavra filha havia se tornado um prazer para os lábios de Tony.
— Estava dizendo a ela a quão linda era a boneca de pano que o senhor havia lhe dado, depois comecei a ler a Bíblia para ela, então eu percebi que aqui — apontou para o canto de seu próprio olho — havia uma lágrima e o aparelho começou a fazer mais barulho do que antes, porque quando eu entrei no quarto da criança já estava fazendo muito barulho, mas não tanto quanto depois. — Umedeceu os lábios e prosseguiu: — E a criança abriu os lindos olhos. — Tony sorriu internamente com aquelas palavras. — E o aparelho começou a apitar e eu chamei o doutor. — Relatou todo o ocorrido.
— Eu não tinha percebido que os batimentos cardíacos dela haviam aumentado quando eu sair do quarto. — Disse amargamente, pois era capaz que se Cho não estivesse no quarto com ela ninguém teria visto que ela havia sofrido parada cardíaca e... ele preferia nem imaginar.
— A culpa não é sua Tony. A criança logo vai está por ai correndo. — Disse sorridente e tentando animar ao Tony, que acabou por sorrir ao perceber como o ancião chamava Nicole.
— Ela não é criança senhor Cho, Nicole tem dezoito anos. — Infelizmente ela passara seu décimo oitavo aniversário em coma, dali a quase dois meses já iria completar dezenove.
— Mas é tão miúda. — Cho disse surpreso, fazendo Tony rir baixinho. Era incrível como aquele homem lhe arrancava sorrisos tão facilmente com seu sotaque lento e com suas palavras otimistas e engraçadas.
— Tony! — Pepper surgiu e caminhou rapidamente até Tony. — Me perdoa não ter vindo assim que você me ligou. — Ela o abraçou.
— Tudo bem.
— O médico disse alguma coisa?
— Ainda não. — A apertou uma ultima vez e depois a soltou, segurando fortemente na mão dela. — Senhor Cho essa é Pepper, Pepper esse é o Cho.
— Oi. — Pepper sorriu levemente e Cho assentiu com a cabeça.
— Estava com a menina quando tudo aconteceu. — Explicou ao ver a pergunta nítida que Pepper fazia internamente, mas que estava tão exposta em sua face.
— Senhor Stark. — Thompson apareceu e Tony sentiu uma explosão de sentimentos o dominarem ao ouvir as próximas palavras do doutor: — Ela acordou.

Dessa vez os passos pisados com rapidez se dirigiam aos quartos particulares e não para a UTI. Tony não esperou que o doutor abrisse a porta para ele, ah, não, ele a abriu por si só e adentrou ao quarto, sentindo seu coração parar ao encontrar os olhos de Nicole o fitando.
Aquela emoção que ele sentia era a mesma que ele sentiria — se não mais forte — caso ele tivesse visto o nascimento dela, no momento exato em que ele a teria visto pela primeira vez. E ao em vez de ouvir o choro dela, ele ouviu sua voz melodiosa dizendo:
— Oi, pai.
Tony fechou os olhos e respirou fundo, se ele não mandasse oxigênio para seu cérebro acabaria desmaiando e aquela era a última coisa que ele queria fazer. Ele se aproximou da cama e olhou fundo dentro dos olhos castanhos de sua filha e depois levantou a mão e tocou em seu rosto, a palma de sua mão formigou e ele sentiu seu coração se aquecer mais uma vez.
— Oi, querida. — Ele suspirou e a beijou na testa.
Nicole franziu o cenho e sorriu.
— Que isso, Tony? Está tendo um ataque súbito de sensibilidade? — Riu e pegou a mão dele que estava em seu rosto e a segurou. — Eu quero saber por que eu fui à única que parei em um hospital pela explosão de ontem. — Tony que sorria olhou para trás, para a porta, onde estava o doutor o fitando.
— Senhor Stark — ele entrou — eu achei melhor que o senhor explicasse.
— Explicasse o que? — Perguntou nervosa. — Ah, certo. Não foi ontem, como a lei do Murphy me ama mais do que deveria eu acabei dormindo por uma semana, né?
— Não Nicole. — Tony passou a ponta da língua pelos lábios e apertou a mão dela. — Você ficou em coma por um ano.
O lábio inferior de Nicole tremeu assim como suas pálpebras e ela sentiu um arrepio atravessar sua espinha. Ela balançou a cabeça negativamente e sorriu sem humor.
— Não tem graça Tony. — Foi fria em cada palavra.
— E não é pra ter Nicole, eu estou falando muito sério. E agora? Você acha essa uma boa desculpa para meu ataque súbito de sensibilidade? — Sorriu sentindo pena da loura que tinha os olhos brilhantes pelas gotículas de água que ameaçavam cair a qualquer momento.
— Não! — Fechou os olhos e as lagrimas alisaram seu rosto angelical. — Não! — As águas se tornaram um choro compulsivo. — Não! — Ela abriu os olhos e se debateu na maca.
Tony sentou-se no canto da cama e a puxou para seus braços, abraçando-a. Ele não aguentava ver sua filha sofrendo daquela maneira, em todo o tempo em que ela esteve em coma ele sofrera, mas ele não havia cogitado o sofrimento pelo qual ela iria passar quando acordasse. Ele queria pegar para si todo o sofrimento que Nicole sentia, era horrível vê-la chorando.
— Pai! Não, por favor. Diz que é mentira, por favor. — Ela apertou o corpo de Tony contra sua face, como se ela pudesse se esconder dentro dele para não ficar vulnerável ao mundo e suas crueldades. Seu coração havia sido jogado e uma floresta deserta, onde apenas o vento soprava.
— Nicole, shhh. — Ele acariciou os fios de cabelo dela e a balançou nos braços como se ela fosse um bebê.
— Vou chamar uma enfermeira para sedá-la. — Informou o doutor Thompson.
— Não precisa. — Tony o advertiu. — Eu quero ficar sozinho com ela, eu sei que não posso demorar e eu não vou, mas me deixei sozinho com minha filha. — Pediu e o doutor com um suspiro assentiu e saiu do quarto, deixando-os a sós.
O choro de Nicole continuava sem cessar.
— Pai eu não posso ter perdido um ano. — Choramingou e Tony sentiu o corpo dela tremer junto ao seu.
— Na primeira vez em que nos vimos pessoalmente eu agir como um idiota, você estava sofrendo e eu fui egoísta pensando que sua presença iria me beneficiar. Eu não estive com você nos momentos de sua tristeza Nicole, mas não se preocupe porque eu vou te ajudar a superar essa fase da sua vida, eu estarei ao seu lado. — Dizia enquanto tentava tranquilizá-la.
— Eu não quero superar fase nenhuma! — Ela levantou- o rosto e o olhou. Toda sua face estava vermelha e molhada. — Eu já tive que superar muitas coisas, Tony! Eu já cansei! Eu quero sair desse hospital! Eu quero voltar pra casa! — Olhou pra cima e depois se jogou na maca novamente e virou as costas para Tony.
— Tudo isso foi por minha causa Nicole, se eu não tivesse te metido nessa você não estaria aqui agora. Eu nunca fui bom em pedir perdão, mas eu estou aqui agora e eu lamento muito pelo meu egoísmo ter te colocado no meio do fogo cruzado, me perdoa Nicole. — Ele colocou a mão no ombro dela e depois se levantou, saindo do quarto.
Ela precisava ficar sozinha, muita coisa havia acontecido e ele ia respeitar o espaço dela.

Felizmente não era difícil de passar pela recepção quando um dos melhores médicos do hospital mais famoso de Nova York era seu parente e todos ali o conheciam. John passou pelo corredor onde ficava o consultório de T e adentrou no mesmo, sentando-se em sua cadeira giratória de couro e colocando os pés em cima da mesa. Visto que a sala estava vazia ele deduziu que seu primo estaria na emergência, o que era bastante desanimador já que quando ele estava lá era bem demorado sua volta.
A porta se abriu tornando os pensamentos de John paradoxos.
— Ei, folgado. Tira os pés da minha mesa, por favor. Quando você tiver seu próprio consultório você pode até dançar lambada em cima dela, mas da minha não. — Enquanto falava, T empurrava as pernas de John para fora da mesa, ele o ergueu da cadeira o empurrando em direção à cadeira do outro lado da mesa.
— Quanto carinho, hein? Assim você me comove. — Sorriu achando graça.
— O que você está fazendo aqui? — Perguntou sentando-se em sua cadeira e abrindo seu notebook, mas sempre com o olhar sobre John.
— Vim dizer que retorno para a faculdade na segunda-feira. — Disse animado.
— Isso é ótimo e quando você vai arranjar um trabalho?
— Ei, calma. — John queixou-se. — Eu acabei de ganhar uma galinha e você já quer o ovo? Não é assim que a banda toca meu querido.
— Meu querido — debruçou-se sobre a mesa e repetiu as últimas palavras dele — não me interessa nem se é um pato, eu quero é o ovo. — Arqueou uma sobrancelha e riu após ver John semicerrando os olhos.
— Você ‘tá apressadinho demais para meu gosto. — Disse o chutando por debaixo da mesa.
— Pensei que o Cho fazia milagres. — Brincou.
— O Cho não faz milagres. Deus faz milagres, Cho é apenas usado por Ele. — Piscou um dos olhos e se levantou.
— Amém. — T ergueu uma mão e sorriu de canto.
— Beleza, eu vou indo nessa, a gente se vê em casa.
— Você só veio me dizer isso? — Questionou.
— Sim. — Jogou de ombros.
— Por que não esperou eu chegar? Não precisava vir aqui.
— Credo amor, eu só queria te fazer uma surpresinha, mas estou vendo que nada te agrada. — Colocou a mão na cintura e mexeu o corpo com mais leveza.
— Para com isso, sério. Você me assusta quando faz isso. — Advertiu, fazendo John gargalhar.
— Você ‘tá muito azedo T, precisa se casar.
— E você não, né?
— Cara, eu sou doce que nem mel, quem você acha que adoça sua vida? — Puxou a camisa com as pontas dos dedos e depois a largou. — Yo, mi amor. — Sorriu e no mesmo estante se abaixou, pois T havia lhe jogado uma caneta que acidentalmente passou reto por John e bateu na porta que... Tony abrira.
— Senhor Stark! — T exclamou e se levantou. — Me desculpe. — Ele empurrou John que estava de costas para Stark.
— Tudo bem, eu não sabia que você estava ocupado. — Falou passando a mão pela testa.
— E eu não estou.
John pegou a caneta no chão e revirou os olhos como se dissesse “e eu não sou ninguém”, ele colocou a caneta sobre a mesa e se virou para T e Tony e quando este último o vira arregalou os olhos e travou o maxilar. A respiração era escassa.
Tudo ocorreu muito rápido, pois em um segundo o sangue fervia nas veias de Tony e em outra esfriara após ter socado a face esquerda de John que cambaleou para trás. Parecia que Tony havia tirado um pouco do peso de suas costas. Suas mãos coçaram pela vontade de socar novamente o garoto que agora estava no chão, mas o doutor T interveio e empurrou Tony contra a parede, que ficava do outro lado da sala.
— Você está maluco? — T perguntou com os olhos escuros, mas de nada seu olhar amedrontara a Tony.
— Não se meta!
— Então não se meta com o que é da minha conta senhor Stark.
— Por que está defendendo esse desgraçado?
— Veja bem como fala do meu primo.
— Se não o que? — Tony o empurrou e T acabou por soltá-lo.  
— Não faça com que eu chame os seguranças e torne isso um escândalo. — Caminhou até seu primo e o ajudou a se levantar.
— Faça isso, eu vou amar. — Tony se dirigiu até a porta, mas antes de sair olhou para John como se pudesse matá-lo apenas com um olhar. — Espere a policia, porque em breve ela estará batendo em sua porta. — Sorriu com maldade. — Ou por mim, que diferente da policia serei um pouco mais violento.


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Notas finais do capítulo

Vish' vish' vish... ._. Que quiaconteceu aqui? ._. Pskpoak' como se eu muah não soubesse e tals spao' Seguinte, no próximo vocês vão entender o porquê dessa reação do Tony e, particularmente, eu amei o capítulo quatro, pois eu terminei de escrever ele agora pouco e cara psako' ta uma coisa viu... Ta um misto de drama, com romance e intrigas e comédia kkk' vocês precisam ver a cena da Nicole com... xapralá spoakspoa' Anyway... sei lá, se tiver muitos reviews e até mesmo recomendação eu posto o quarto antes de eu levar o note pra formatar ;D
Beijooooos' Boa semana a todas vocês ;D
Fiquem com Deus ;***



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