Boneca De Pano 2 escrita por Daniella Rocha


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Cá estou eu comendo goiaba em meu quarto roxo e mais bagunçado do que coração coração de apaixonado... Kpoksaopksa'
Vou levar o Simão (meu notebook *-*) pra formatar, então não sei quando vou postar o terceiro capítulo, ok? ._.
Quero agradecer ao apoio de vocês e a todos os reviews que eu recebi no Prólogo, em breve irei responder a todos os reviews, beleza? Sabe uma coisa engraçada, porém feliz? Recebi reviews de leitoras que eu nunca tinha visto em Boneca de Pano 1 kkkk' Essas são as famosas leitoras fantasminhas, é? Fiquei feliz por vocês terem se revelado sapokpa' *u*
Bem, espero que vocês aproveitem o capítulo 2 ;D
BOA LEITURA! xD



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Como ele chegara a esse ponto? Bem, ele perdeu a coisa mais preciosa que conheceu em sua vida: sua filha, aquela com a qual ele brigava e provocava. Dali a sete dias iria completar um ano desde a última vez que ele ouviu a voz de sinos de sua garotinha, desde a última vez que ele viu a copia de seus olhos refletindo sua imagem.
Tony apertou o copo cheio de Whisky que estava em sua mão direita e fechou os olhos com força. Ele se perguntava se aquilo era castigo pelo fato de ele não ter cuidado dela como deveria ou não ter demonstrado o amor que ele sentia por ela quando tivera a chance, mas se era castigo pelos maus cuidados que ele tivera com ela, porque não deixar ele em coma e não ela? Por quê? Por quê?
Seu coração estava destroçado e tudo ao seu redor havia desmoronado. Ele não tinha mais nada pelo qual viver. Todas as pessoas que um dia estava ao seu lado se afastaram.
— Senhor, a senhorita Potts está na linha. — J.A.R.V.I.S. notificou com sua voz robótica de sempre.
Tony abriu os olhos e virou o copo de Whisky de uma só vez na boca e depois o soltou e os pedaços de vidro se espatifaram no chão da varanda da Torre Stark.
— Não estou. — E se ainda houvesse alguma pessoa que ainda estivesse ao seu lado ele fazia questão de afastá-la por contra própria.
— Mas Senhor, ela insiste.
Stark não respondeu, apenas caminhou até o elevador e se dirigiu até a garagem, onde ele foi até seu Porshe prata e o ligou, saindo da Torre e indo em direção ao lugar em que ele sempre ia há quase um ano.

O Sol brilhava no horizonte como se estivesse acenando e dizendo “amanha estarei de volta, fique com meu grande amor: a Lua”. As lágrimas se tornaram as companheiras mais fieis dos olhos de Tony e a dor a sua própria companheira, assim como a Solidão. Solidão, o pônei branco com marcas achocolatadas claras, que ficava na casa de campo de Tony — a casa ficava há alguns quilômetros de Nova York apenas. Os dois sempre assistiam ao por do Sol juntos, um consolando ao outro, a espera da anã loura. Da saltadora, como chamava Steve. Tony travou o maxilar ao se lembrar de Rogers. Ele havia ido para Nashville há cinco meses e nem mesmo ligara para saber como Nicole estava, não que essa fosse a obrigação dele, logicamente que não, mas Tony era da mesma espécie que a de Steve e ele sabia que o louro estava interessado em sua filha, bem, agora ele não tinha mais essa certeza.
O que realmente o incomodava era que depois de um tempo as pessoas se esqueceram de que Nicole estava em coma, era como se elas não acreditassem mais que algum dia ela fosse acordar, mas espere, porque é que ele estava incomodado com isso se nem mesmo ele acreditava mais nisso?
O pônei relinchou chamando a atenção de Tony, pois o Sol já havia se escondido no horizonte e agora era a hora de eles retornarem para o estábulo aonde Solidão iria se alimentar.
Happy costumava acompanhá-lo nas primeiras visitas a Solidão — quando o mesmo ainda era recém-nascido —, mas ele acabou indo para Washington. Não que Tony tenha ficado triste com a partida do amigo, mas ele também não ficara feliz. Na verdade nada mais o deixava feliz, afinal ele não via motivos para tal. A S.H.I.E.L.D. parecia ter sido abduzida, pois nunca mais eles pediram por noticias e tão pouco deu por elas. Pelo fato dele ter se entregado mais uma vez as bebidas, as brigas com Pepper eram constantes, assim como as com Rhodes que parara de procurar por ele há três semanas, mal sabia Tony que o amigo não dera um gelo nele, ele apenas estava na Arábia Saudita ajudando os civis, coisa que Tony parara de fazer, pois ele havia aposentado sua oficina. Quem tomava conta dele — tentava — era Pepper, mesmo depois de ela ter voltado para seu apartamento — mesmo depois de eles terem terminado — ela ainda se preocupava com ele e isso o matava aos poucos, pois ele não queria ser motivo de preocupação para ninguém, muito menos para Pepper.
Todas as pessoas que se aproximavam dele se feriam, se feriam muito, então ele decidira que ficaria sozinho. Decidira que ficaria com Solidão.

Seu olhar estava desfocado ao fitar a Lua grande e brilhosa no céu escuro. Ali, afastado da cidade as estrelas — as fieis acompanhantes da Lua — brilhavam mais. Era assim que estava o céu na noite em que um dos homens do falecido Hammer — por causa da explosão a montanha desmoronou — jogara uma granada na direção em que eles — ele, Nicole, Pepper e Steve — estavam causando assim o coma de Nicole...
— Não faça isso comigo, Tony. — A voz tão conhecida por Stark disse lhe causando arrepios e fazendo seu coração acelerar.
— Fazer o que? — Ele virou o pescoço e a olhou de canto. — Tentar te proteger? — Voltou a olhar para o céu.
— Não fala que a sua indiferença e seu isolamento são para me proteger Tony — Pepper caminhou até ficar a frente dele —, por favor, não diga isso. — Seu pedido soava desesperado.
Finalmente depois de alguns segundos o moreno olhou para a ruiva e assistiu a algo que há muito lutava para nunca mais ver: os olhos tristes de sua amada. Ele não queria causar sofrimento a ela. Ele queria apenas que ela o esquecesse e seguisse em frente, que conhecesse um homem de bem que não a colocasse em perigo constantemente como ele fazia.
— Você não entende, não é mesmo? — Tony esboçou uma expressão de agonia. — Eu não quero mais te colocar em perigo, eu não quero que você sofra, eu não quero que...
Pepper o interrompeu da melhor forma que ambos pensavam ser. Com um beijo.
Há quanto tempo desde a última vez que ela sentira os lábios dele sobre os seus? Ou o cavanhaque dele lhe fazer cócegas? Ou o quente de sua boca? Ou o bater de seu coração acelerado ao sentir a língua dele passar por seu lábio inferior lhe causando sensações impossíveis de se expressarem por palavras?
Ela passou os braços ao redor do pescoço dele e suas mãos mergulharam na negritude dos fios macios e cheirosos de seu Tony. As unhas da ruiva arranharam a nuca de seu ex-e-agora-provável-futuro-namorado fazendo com quem consequentemente ele gemesse e mordesse o lábio dela o puxando de leve.
— Quando eu me envolvi com você eu sabia os riscos que eu correria e sabe de uma coisa senhor Stark? Eu passaria por tudo o que já passei ao seu lado quantas vezes fossem necessárias para que eu permanecesse com você, para sempre. — Sorriu e acariciou ao rosto dele suavemente.
— Infelizmente duas pessoas não podem ficar juntas se uma não quiser e senhorita Potts, saiba que eu quero muito, mas eu não posso ser egoísta a esse ponto.
— Querer não é a mesma coisa que poder Tony, você disse certo. Quando duas pessoas querem elas podem ficar juntas e você acabou de admitir que quer. — Sorriu de leve. — Você já foi tantas vezes egoísta e agora quando eu quero que você seja você não vai ser?
— Você não entende. — Ele estava implorava mentalmente que ela se afastasse, pois ele não iria conseguir sair de perto dela a não ser que ela desse o primeiro passo. Ficar tão perto dela o deixava sem ação, o deixava com os pensamentos desorganizados e aquilo era tão injusto para ele.
— Eu entendo até demais senhor Stark. — Ela colou o seu corpo mais ao dele o levando ao precipício da loucura. — Eu te amo Tony e mesmo que você me ignore, aja com indiferença e queira que eu suma, eu não irei fazer mais nenhuma de suas vontades. Uma vez você me disse que eu sempre estava ao seu lado enquanto você fazia coisas erradas e depois me perguntou se eu iria te abandonar no momento em que finalmente você estava fazendo algo de bom, então eu te pergunto: Você vai desistir de nós por medo? Só para fazer a vontade dos caras maus?
— É diferente. — Insistiu. — E eu não quero que você suma, essa nunca foi a minha vontade, a minha vontade era que você me esquecesse por mais que isso me doesse, mas que você fosse feliz ao lado de um bom homem e mesmo que eu visse esse homem te acariciando da forma como eu gostaria de te acariciar eu preferia chegar ao ponto de me tornar um masoquista e assistir a sua vida como um telespectador do que nunca mais vê-la.
— Tony. — Ela suspirou e ele fechou os lhos ao sentir a respiração quente dela bater contra seu rosto. A ruiva colocou sua testa sobre a dele e o olhou dentro dos olhos, era como se aquele par de olhos azuis pudesse enxergar a alma de Tony. — Quando você vai entender que você é esse homem? — Por fim ela voltou a beijá-lo não dando oportunidade para ele insistir em algo que ela já havia decido pelos dois.

— Perdão doutor, eu não sabia. — Cho pediu uma segunda vez, enquanto T o ajudava a lavar as mãos.
— Tudo bem senhor Cho, o senhor não sabia. Mas que a partir de agora fique claro que o senhor não pode entrar na UTI sem ter tomado os cuidados preventivos, ok? E nunca se esqueça que o senhor tem que lavar as mãos depois, porque muito deles estão com bactérias contagiosas.
— Certo. — Ele balançou a cabeça positivamente e enxugou as mãos e por fim recolheu sua bengala encostada à parede.
— Já é noite. — T constatou enquanto eles passavam pela porta do quarto onde Nicole estava, o senhor Cho não pôde deixar de dá uma olhada e ver a pobre garota dormindo. — A sua casa é muito longe daqui?
— Sim, muito afastada. — Jogou de ombros e olhou para frente, acompanhando os passos de T. — Precisaria de um avião para chegar até ela. — Disse sorrindo.
— O senhor deve estar exagerando. — T olhou para Cho com desconfiança, mas acabou por sorrir também.
— Não doutor, eu não mentiria sobre algo tão sério assim. — Defendeu-se e o sorriso de T se desmanchou. — Minha casa fica na Coreia do Norte. Eu não tenho onde ficar, mas sei me virar muito bem, tenho a quem me proteger. — Sorriu e acariciou sua bolsa, onde estava guardada sua Bíblia.
— Eu não posso acreditar no que o senhor está me dizendo. — Disse boquiaberto e Cho riu.
— Claro que pode, mas vamos, me deixe na porta do hospital e me explique onde fica a igreja mais próxima.
— Senhor Cho, isso não é certo?
— Eu ir para a Casa de meu Pai? Claro que é certo, é mais certo do que respirar. Você devia fazer o mesmo, hein? Não me faça vir aqui novamente, que eu volto e te arrasto para lá lhe puxando pela orelha doutor e não duvide, porque eu faço isso. Velhos tem fama de serem doidos e eu sou muito mais. — Advertiu T que engoliu em seco. Com certeza ele não duvidava do auge da loucura de Cho.

Ok, ele podia admitir aquilo — depois de tantas horas rolando na cama sua consciência achara o mais prudente admitir logo, talvez assim ele ficasse em paz... ou não. Depois do seu turno ele deixara o senhor Cho em uma igreja que havia na Times Square e depois ele foi para seu apartamento — onde vale frisar que assim que chegara discutira com John, o que acabara por virar rotina na vida dos primos Thompson . Seu plantão começaria amanha às sete horas da manha e já eram quase três da madrugada e ele não conseguia pregar os olhos, pois se sentia o ser mais miserável que existia na face da terra por deixar o pobre do Cho sozinho.
 “Você vai conseguir dormir, você vai conseguir dormir” era isso que ele dizia a si mesmo, mas não estava funcionando.
— T? — Ele ouviu a voz de seu primo na porta. — Está dormindo? — John abriu a porta e olhou dentro do quarto.
— Não. — T sentou-se na cama e passou a mão pela cabeça raspada. — O que foi?
— Não consigo dormir. — Ele entrou no quarto e se assentou na ponta do colchão.
— Bem vindo ao clube, infelizmente eu não posso te ajudar.
— Na verdade eu não estou conseguindo dormir por causa do senhor Cho. — Coçou a nuca e esboçou um sorriso torto.
T arqueou uma sobrancelha e balançou a cabeça negativamente. Aquele ancião era muito...
— Ele me disse uma coisa hoje enquanto eu estava levando ele ao hospital.
— Ele orou por você? — Arriscou dizer e John riu.
— Também. O que ele me disse que ficou martelando na minha cabeça é que — ele umedeceu os lábios e fechou os olhos como se estivesse buscando forças de algum lugar —, olha — ele olhou novamente para T — felizmente o quarto do doutor havia uma janela de vidro e a claridade da Lua enchia o local permitindo assim que John enxergasse o rosto de seu primo.
— Fala. — T incentivou-o.
— Não é fácil te dizer o que eu vim aqui te falar. — Suspirou. — Escuta Richard eu queria te pedir perdão. — Disse rapidamente e depois se levantou da cama. — Pronto. Boa noite. — Ele se dirigiu a porta, mas a voz de T o impediu:
— Ei, volta aqui rapaz. — T também se levantou da cama e foi até ele. — Que papo é esse do John durão e mimado está me pedindo perdão? Por acaso o Cho fez uma lavagem cerebral em você?
— Não, ele me disse que temos que perdoar uns aos outros, porque só assim Deus irá nos perdoar. — T sentiu seu queixo cair. — Então, você vai me perdoar por eu ser um durão mimado e por todas as coisas que eu te disse e que fiz de ruim?
T não conseguia encontrar as palavras. Ele... não dava pra acreditar que... Suspirou. Foi apenas o que T fez, ele suspirou e se perguntou onde estava a câmera da pegadinha.
— Eu estou falando sério T. — John disse como se tivesse lido os pensamentos de seu primo. — Você vai me perdoar? Tem que ser sincero.
— Cara o que o Cho fez com você?
— As palavras dele, o conhecimento dele... Ele te contou o que os militares fazem com os cristãos na Coreia do Norte? O que eles fazem com os coreanos que possuem Bíblia? Eles os matam, T. Ele conseguiu fugir por milagre de Deus. A Bíblia dele é incompleta porque ele arrancava páginas e dava para os outros coreanos cristãos. — Sua voz era um misto de indignação e tristeza.
— Certo John. — T fez um sinal com as mãos para que ele cessasse. — É claro que eu te perdoo.
— Obrigado T. — John se aproximou do primo e o abraçou. T arregalou os olhos e ficou paralisado por alguns estantes. Se aquilo não estivesse acontecendo debaixo do nariz dele ele não iria acreditar naquilo. — E — John se afastou e o olhou —, amanha eu vou sai bem cedo para destrancar a minha faculdade.
T colocou uma mão sobre a boca e balançou a cabeça negativamente.
— Cara, mentira. — Richard não aguentaria tantas surpresas em uma única madrugada.
John riu e lhe deu um soco de leve no tórax.
— Verdade. Vou terminar minha faculdade de medicina, mesmo eu odiando hospitais, mas eu quero ajudar as pessoas e nós dois vamos abrir nosso próprio hospital. Esse era nosso sonho lembra? — Ele sorriu e depois saiu do quarto deixando um T desorientado e emocionado por tudo o que seu primo havia lhe dito. E toda aquela situação apenas aumentou a culpa que ele sentia por ter deixado Cho sozinho, pois fora aquele ancião louco que conseguira mudar os pensamentos de John. Algo que apenas um milagre mesmo podia fazer.

Seus passos eram tímidos, mas ele conseguira entrar a igreja e contemplar o templo do qual Cho lhe falara tanto. Entrar ali era bom, era como se aquele lugar estivesse tomado por algo espiritual muito forte e ali, dentro daquele santuário, você podia se sentir tanto em paz como culpado e convidado a confessar o que lhe atormentava e então se sentir em paz.
Uma risada engraçada lhe chamara a atenção e ele se virou de volta para a porta da igreja. Cho estava com as mesmas roupas do dia anterior e com sua Bíblia aberta em uma das mãos e na outra sua costumeira bengala.
— Eu sabia que você iria vir, mas não pensei que fosse tão rápido doutor. — Sorriu e caminhou até T. — E olha que eu nem precisei puxar sua orelha. — Exclamou contente. — Venha, vamos nos sentar na Casa de nosso Pai. — Cho se assentou a um banco e T o seguiu.
— O senhor passou a noite aqui?
— Sim.
— Mas... onde o senhor dormiu? E o senhor já tomou café? O senhor tem dinheiro? — T lhe jogou uma corrente de perguntas.
“Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitamos de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.” — Recitou Mateus capítulo seis e o verso trinta e um ao trinta e quatro. T o olhou com um brilho diferente nos olhos.
— O senhor é uma figura.
— Figura? — Franziu o cenho. — Se isso significa algo bom, ok, eu aceito ser uma figura.
— Sim, senhor Cho. — T riu. — É algo bom sim.
— Ótimo. — Sorriu.
— Acredita que o senhor fez meu primo voltar à faculdade?
— Eu? Que isso doutor, não fui eu, mas sim Deus. Nós somos apenas instrumentos usados pelas poderosas mãos dEle.
T assentiu e os lados de seus lábios se ergueram em um sorriso tímido.
— Vamos tomar café comigo? Eu estou indo para o hospital agora, mas a comida de lá não é tão ruim quanto dizem. — Disse sorrateiro.
— Claro doutor. Vamos sim. — Cho fechou a Bíblia e antes de guardá-la depositou um beijo na mesma. — Sabe, a Bíblia é o que temos de mais próximo a Deus nesta Terra e temos que acariciá-la como se fosse o rosto de nosso Pai. — Respondeu ao ponto de interrogação que havia se formado no rosto de T após vê-l beijando o livro sagrado.
— Eu nunca tinha parado para pensar nisso.
— Tinha certeza que não, ainda tenho minhas duvidas se você realmente pensa.
Eles caminharam para fora da igreja.
— Assim você me ofende senhor Cho. — Disse fingindo mágoa e Cho soltou uma sonora gargalhada que acabou contagiando ao T.

Já passava da hora do almoço e Cho havia permanecido no hospital junto ao T, quando este último não estava consultando ou na emergência ele ia até a varanda do hospital na parte do refeitório e encontrava o senhor Cho lendo a Bíblia e/ou orando.
— Senhor Cho? Vamos almoçar? Eu não tenho muito tempo, mas enquanto almoçamos podemos conversar mais um pouco. — Convidou ao ancião.
— Claro doutor. — Cho se levantou com ajuda da bengala e eles entraram no refeitório, mas T viu uma coisa na entrada — do lado oposto em que eles estavam — que o fez parar. — O que houve? — Perguntou Cho olhando na mesma direção que o doutor.
— Lembra aquela garota que estava na UTI ontem?
— Sim. Antes de você chegar eu estava orando pela vida desta criança. — Disse se lembrando de Nicole e consequentemente ficando um pouco triste por ter visto a situação em que ela se encontrava.
— Bem, aquele ali é Tony Stark, é o pai dela.
— Ele veio visitar a criança, suponho.
— Sim. — Disse ainda perplexo e com um sorriso nos lábios.
— Por que você ficou assim? — Cho perguntou olhando o rosto de T.
— É que já faz muito tempo desde a última vez em que ele esteve aqui.






 


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Notas finais do capítulo

Só eu que "ownei" muito o momento Pepperony? ♥
TEAM CHO kkkkkk'
Comentem, favoritem, recomendem e sejam felizes *u*
Ótimo final de semana e fiquem com Deus, princesas! ;**



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