Boneca De Pano 2 escrita por Daniella Rocha


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

I'M BAAAAACK! Como estão minhas florzinhas de jabuticaba?
Bem, nesses quarenta dias tudo ocorreu muito bem, graças a Deus. E com vocês? ^_^
Seguinte, meu notebook 'ta de gracinha com a minha cara ._. Meu amigo já formatou, mas ele continua vacilando ¬¬' Vou ter que levar em um técnico ;/ E outra coisa, por ele ter sido formatado eu perdi o Word e o meu amigo instalou para mim, só que o Word inventou de brincar de pic esconde comigo e eu tive que escrever em um trequinho aqui chamado "WordPad" e eu preciso dizer o quanto detestei? Sim? D-E-T-E-S-T-E-I u_u mas sim, melhor do que nada né xD ♥
Espero que vocês gostem desse capítulo (ele pode ter ficado curto, mas eu precisava postar psokaop)
BOA LEITURA! xD



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Já haviam se passado dias e, particularmente naquela sexta-feira, Nicole estava se sentindo triste por motivos que ela desconfiava envolver John e Steve. Como se já não bastasse o lado psicótico de Tony ter sido revelada pelo fato de "tantos homens estarem dando em cima de minha garotinha", Nicole estava a flor da pele porque essa neura de Tony só a fazia pensar mais sobre o que ela sentia por eles, era confuso e isso a deixava chateada, mas sobre tudo triste, pois estava com saudade do John e bem, foi um choque para ela ter visto Steve e ela admita que também sentia algo em relação a ele, ela só não sabia explicar o que exatamenete.

Ela passava a maior parte do dia no quarto e a outra parte na oficina com Tony, mas desde que ele começara a falar sobre se mudarem para Malibu ela passou a ficar mais tempo no seu quarto mesmo, pois isso poupava brigas entre eles e brigas era do que ela estava correndo porque isso era apenas mais um fator que contribuía para seu mal-humor. E claro havia o fato de ela ser uma mutante, algo surpreendente que também mexia muito com ela. Era incrível a quantidade de coisas que haviam acontecido com ela depois que Hannah morreu.

— Oi. — A voz de Tony se fez presente no quarto e Nicole olhou na direção da porta, por onde ele tinha acabado de entrar.

— Se você falar qualquer coisa que comece com as letras M, J ou S eu prometo que te deserdo como pai.

Tony sorriu e jogou de ombros se aproximando dela.

— Não é isso, eu estava pensando em irmos para a casa no campo, sabe pra você conhecer o Solidão. — Sentou-se na ponta da cama e fitou o esboço de nervossismo da filha.

— Não adianta você querer fugir Stark. — Aquela voz fez Tony virar o pescoço na direção da porta.

Minutos atrás ele tinha recebido uma ligação inconveniente de Nick Fury e ele não pensara duas vezes antes de desligar ao ouvir Fury falar sobre "fazer alguns testes com Nicole".

— Como foi que você entrou aqui? — o Homem de Ferro se levantou da cama e encarou irritado o espião.

— Às vezes me sinto submestimado por você.

— O que você está fazendo aqui? — Nicole perguntou levantando-se da cama e ficando ao lado de seu pai.

— Bem, vejo que Tony não vai querer te dizer a proposta que eu tenho, então resolvi dizer eu mesmo.

— Que proposta?

— Uma proposta idiota para você entrar em um circo e fazer o papel de uma anã, nada que interesse a um Stark, seja qual for a estatura dele. — Tony disse com jogar de ombros. — Se manda Fury.

— Sempre com muito senso de humor, vejo que isso é uma coisa que você jamais vai perder. — Comentou ajeitando seu tampa olho.

— Do que é que vocês estão falando? — Nicole insistiu e Tony colocou o braço a frente dela como se a estivesse protegendo.

— Fica quieta filhinha, vai por mim, não é nada que possa te interessar.

— Eu não teria tanta certeza disso, você a conhece muito pouco para saber o que a interessa ou deixa de interessá-la, Stark.

— E você? Sabe alguma coisa? Nada! — Alterou-se o moreno.

— Eu estou pensando no bem dela!

— E eu estou pensando nos animais que estão entrando em extinção. Você não se preocupa com nada a não ser você mesmo, por favor, não me venha com esse papo.

— Mas do que é que vocês estão falando? Eu quero saber! — Nicole bradou e Fury, que fitava seriamente Tony se virou para ela.

— Quero levar você comigo e fazer alguns testes para ver até onde vão as suas capacidades, mas parece que o Tony não entende que você precisa ter controle sobre seus dons e quer te prender como se você fosse um animal enjaulado.

— Não diga o que você não sabe! Qual o seu problema? Você acha que pode vir aqui e falar assim?

— E você acha que Nicole é propriedade sua?

Era a segunda vez que Tony ouvia alguém lhe dizer aquelas palavras.

— Sua que não é!

— Você só se preocupa consigo mesmo.

— Ah! Olha quem fala.

— Eu posso me preocupar comigo mesmo, mas viso outras pessoas.

— E você acha que eu não viso o bem estar da minha filha?

— Acha que o bem estar dela é presa em um quarto vinte e quatro horas?

— Eu não acho que uma sala revestida de metal e com tubos de ensaios, agulhas e fios conectados ao corpo dela seja muito diferente.

— Chega! — Nicole gritou e saiu correndo do quarto.

— Nicole! — Tony a camou e foi atrás dela, mas ela já havia apertado o botão do elevador e adentrado nele.


Ela estava para explodir a qualquer momento. Tony a estava enlouquecendo de uma forma que ela não sabia ser possível, ela sabia que ela era irritante, mas seu pai ganhava de dez a dois negativos. Ela precisava esfriar a cabeça se não acabaria por fazer uma loucura. O cemitério era um lugar obvio demais, então com certeza ela não iria para lá, assim como também não iria para o hospital, então ela apenas resolvera andar para o mais afastado da movimentação da cidade. A ideia de ir ao Brooklyn passou pela sua cabeça, mas séria obvio também e pelas próximas horas ela não queria ser encontrada.

Era Lua nova e a escuridão era incomoda e, ela admitia, assustadora. Ela não fazia ideia de quantas horas ficara ali, a alguns quilometros de um posto de gasolina que dava quase para fora da cidade, mas a armagura, tristeza e mau-humor ainda estavam instalados nela.

— E daí? E se eu quiser ir fazer esses testes? E se eu quiser ficar com o John ou com o Steve? E se eu não quiser ir para Malibu? E se eu quiser ir para Santa Monica fazer faculdade de serviço social? E se eu quiser viajar pelo mundo ajudando as pessoas? E se eu quiser ir para Israel aprender mais sobre as primeiras igrejas ou ir nos lugares históricos? E se eu quiser... — Nicole se interrompeu e socou o chão, ficando de quatro e com a respiração ofegante. — E se eu quiser tomar as minhas próprias decisões?

Nicole sentou-se no chão e colocou a cabeça entre os joelhos e tentou controlar sua respiração. Ela se perguntava quando era que as coisas iam dar certo.

— Talvez você não saiba o que é o melhor para você. — Nicole levantou o rosto e fitou o rosto de Tony, a poucos metros de distancia de onde ela estava.

— Talvez você não saiba que ouvir faz parte de como ter um relacionamento saudável com a filha. — Nicole se levantou. — Para de me prender tanto! Eu vou sufocar desse jeito! — Bradou em um desabafo curto.

— É difícil para mim, Nicole.

— E você acha que não é pra mim? Em um ano eu perdi minha mãe, fiquei em coma e descobri que sou uma mutante e tudo isso envolvida em um triângulo amoroso e com um pai que acha que pode ter o controle da minha vida, mas você não pode. Eu realmente estava me controlando para não dizer isso, mas o pai tem que aconselhar, tem que está do lado não para dizer "eu te avisei" caso alguma coisa dê errado, mas para dizer "eu estou aqui", um pai amoroso não prende, ele fica de braços abertos esperando a volta dos filhos. E quer saber de uma coisa? Eles sempre voltam. Quando idolatramos uma coisa, nós a perdemos¹, mas quando não, essa coisa sempre estará lá.

— Eu sinto muito.

Nicole engoliu o nó formado em sua gartanta e assentiu.

— Eu também.


Ele nunca tinha parado para pensar em como era ter filhos, mas quando ele descobriu ter uma filha não pensara que seria tão difícil.

— Senhor, devo informar que a senhorita Potts está na Torre. — J.A.R.V.I.S. com sua voz polída informou.

Tony olhou na direção do elevador e arqueou uma sobrancelha.

— Deixe-a subir. — Ele se levantou e aguardou até que as portas de metal se abrissem revelando a bela ruiva.

— Oi. — Pepper sorriu simpaticamente saindo do elevador.

— Oi, tudo bem?

Eles se abraçaram e Pepper pôde sentir o aroma familiar de Tony, assim como o moreno pôde voltar a sentir a maciez e temperatura elevada da pele dela.

— Na verdade minha visita se deve a Nicole, gostaria de saber como ela está.

— Ah, sim. — Ele assentiu meio desconfortado, meio decepcionado. — Ela está no quarto. — Eles seguiram até lá.

— E como você está? — Pepper parecia meio preocupada ao perguntar.

— Bem, na medida do possível. — De repente ele parou no meio do caminho fazendo Pepper quase se esbarrar nele. — Não estou gostando muito disso. — Fez uma careta. — É estranho.

— Do que você está falando? — Fingiu-se de inocente e Tony arqueou as sobrancelhas.

— Eu sei que fui eu que terminei, mas você sabe que nada que eu faço presta a não ser... — ele se calou.

— A não ser o que? — Incentivou-o a continuar.

— A não ser te amar, mas veja onde isso nos levou, você quase morreu.

Pepper havia pensado muito antes de ir até a Torre, pois sim, ela foi ali ver Nicole, mas não era só isso e o isso a deixava tão nervosa que estava a ponto de voltar para seu apartamento sem dizer ao Tony o que ela havia levado dias ensaiando, mas parecia que nenhum daqueles ensaios pareciam apropriados, pois simplesmente não possuia um roteiro levando as palavras que ela tinha para lhe falar.

— Você está enganado. — Começou e depois suspirou, ela havia chegado a separar os lábios para dizer, mas som nenhum saiu de sua boca.

— Pai, eu... — Nicole apareceu no meio do corredor, mas logo parou. — Oi, Pepper. — Voltou a caminhar e abraçou a ruiva. — Quanto tempo. Como estão as coisas?

— Está tudo bem e com você? Como estão as coisas?

— Para alguém na minha situação até que bem. — Sorriu.

— Fico feliz por isso. — Devolveu o sorriso.

— Queria falar alguma coisa comigo? — Tony perguntou a Nicole, ele amava sua filha, mas de todos os momentos em que ela podia aparecer tinha que ser justo naqueles segundos?

— Aham, 'to indo dá uma volta. — Caminhou em direção a sala, mas Tony segurou o braço dela antes que ela desse mais um passo.

— Você está me pedindo ou me informando? Eu espero mesmo que para o seu bem seja a primeira opção.

— Vai começar de novo?

— Pior que vou.

Eles se olharam e parecia que a qualquer momento ia sair faiscas dos olhos de ambos.

— Pensei que tivessemos resolvido tudo ontem.

— Não, ontem eu desabafei e foi só isso.

— Certo, não vou te prender, mas você tem a obrigação de ser respeitosa comigo.

— Eu não fui desrespeitosa.

— Ah, clao que não. — Ironizou. — Agora, talvez, se você pedir educadamente e me informar onde você vai, o que vai fazer e que horas vai volta eu posso repensar se solto ou não seu braço.

— Eu sou mais forte que você. — Zombou.

— Eu sou o Homem de Ferro, querida. — Arqueou uma sobrancelha ameaçadoramente.

— Beleza. — Nicole estreitou os olhos. — Me ligaram do circo pedindo para eu fazer um teste para anã la no Central Park, ai eu pensei: eu não sou normal mesmo, juntando com o meu tamanho "Uau! Eu já estou é dentro". Não sei que horas volto, talvez depois que eu trocar umas ideias com a mulher barbada e perguntar se o fato de ela e o pai dela terem barba contribui para um relacionamento saudável entre eles. — Sorriu sarcástica e puxou o braço, fazendo Tony a soltar.

— Não precisa perguntar isso a ela, é só você fazer uma auto análise do nosso próprio relacionamento e ver que somos parecidos e isso com certeza contribui para nossa relação.

— Qual relação? Jason VS Freddie? Com certeza. — Revirou os olhos e atravessou a sala. — Tchau Pepper, obrigada pela visita e — antes que o elevador se fechasse — façam tudo que eu não faria. — Sorriu e deu uma piscadela para o casal que ficara na entrada do corredor olhando-a desaparecer por entre as portas de metal.

Nicole vagou com as mãos no bolso pela Central Park enquanto pensava no convite do Nick Fury. Era excitante para ela saber que podia fazer coisas que outras pessoas não conseguiam fazer, excitante e assustador e ela queria saber até onde seus poderes podiam ir, mas ela não confiava nenhum pedaço de pano a Nick Fury. E havia o Tony que quando não estava massageando seu ego a estava lhe dizendo o que deveria ou não fazer e o fato de ele dizer que ela não iria aceitar a proposta do Nick só a fazia se sentir mais aberta a essa hipotése, por acaso o Tony sabia que a mente dela funcionava dessa maneira? Se você diz uma coisa ela vai se sentir instigada a fazer o oposto, independente das consequencias e ela admitia que tinha que mudar esse jeito, mas era difícil e o Tony não contribuia para essa mudança.

— Quem é vivo sempre aparece. — Aquela voz. Aquela sensação. — Ainda não acredito que você conseguiu sair da prisão domiciliar.

— E eu não acredito que você conseguiu sair do hospital.

John se aproximou de Nicole e passou os braços pela cintura dela e encaixou o rosto no vão do seu pescoço. A loura passou uma mão pelas costas dele e a outra agarrou aos fios de cabelo da nuca dele.

— Que saudade de você, anã.

— Digo o mesmo, Don Juan.

Eles se separaram um pouco e John acariciou a maçã do rosto dela, depois colocou seus lábios sobre os dela apenas em um roçar.

— E ai, pronta para fugir? — Perguntou entusiasmado e Nicole riu.

— Pra onde?

— Como assim para onde? Eu pensei ter deixado claro na nossa última ligação. — Respondeu fingindo emburramento.

— John, sem essa. Eu não vou para a Nárnia com você. — Foi a vez de John rir.

— Quem sabe da próxima vez. — Eles entrelaçaram os dedos.

— Quem sabe. — Ela assentiu com um esboço ironico e depois eles riram de novo.

Em um canto distante de onde o casal se encontrava estava ele, aquele que todos acharam que nunca mais iria voltar, porém voltou... ele retornou das cinzas e em seus lábios o sorriso não era puro, pelo contrário, seu sorriso lembrava o maligno... as trevas.


Tony sentou-se ao lado de Pepper no sofá depois de ter pego uma bebida.

— Tem certeza que não quer beber nada? — Perguntou mais um vez.

— Tenho, obrigada. — Ela umedeceu os lábios. — Então as coisas não parecem estarem muito bem com você e a Nicole.

— Que nada. — Jogou de ombros. — É entre tapas e ameaças que a gente se ama e se entende. — Ele olhou no relogio de pulso. — Se essa garota não voltar logo ela vai se ver comigo. — Pepper riu da forma irritada que Tony pronunciou a última frase.

— Ela é uma jovem Tony.

— Isso é o que me preocupa, antes ela era uma adolenscente rebelde, agora ela é uma jovem e daqui a pouco uma adulta que vai pensar que é dona do próprio nariz...

— Tony.

— ... coisa que ela jamais vai ser...

— Tony?

— ... eu sei como jovem é, eu me lembro da minha mocidade, eu me lembro o que eu fiz na minha mocidade Pepper e... — O que fez Tony se calar não foi o chamado de Pepper e sim o riso dela. — O que?

— Eu estava nervosa para te dizer uma coisa, mas agora não. — Sorriu.

— O que você tem para me dizer? — Perguntou desconfiado.

Pepper sorriu e pegou a mão dele.

— Nem tudo que você faz não presta Tony, tem coisas que prestam sim e são essas coisas que valem realmente a pena.

— Como assim?

A ruiva fechou os olhos e suspirou, depois de alguns poucos segundos ela voltou a abri-los e eles estavam diferentes, estavam brilhando — assim como seu sorriso.

— Tony — ela colocou a mão dele sobre sua barriga —, eu estou grávida.



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Notas finais do capítulo

¹ frase dita pelo Pr. Lucinho Barreto nessa pregação que eu recomendo que as solteiras (ou quem tem aliança na mão direita ou esquerda) assistem: http://www.youtube.com/watch?v=U2ir58tkrco
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QUERO AGRADECER PELO APOIO DE VOCÊS NESSES QUARENTA DIAS ♥'
E eu quero agradecer a Marmaduka por ter pedido cena Pepperony, pois baseado no pedido dela que eu consegui terminar o capítulo poksapoksa'
Comentem, recomendem, favoritem e sejam felizes!
Boa semana a todas vocês! Fiquem com Deus! ;****



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