P.s. escrita por Margot


Capítulo 2
Um novo dia


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, sabe, eu estou muito feliz, pois três garotas comentaram minha fanfic, que foram: Juh, Máh e JuhBriao. Muito obrigada, fico muito feliz que vocês estejam gostando!!!!!


Bom capítulo!!!!



26/06/2013



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" Uma menina de cabelo castanho e olhos azuis estava em um quarto preto, onde só havia um homem que chorava encostado em sua cama, onde era o único ponto luminoso naquele quarto.

A meninha foi se aproximando do homem que chorava, e, passou as mãozinha em suas costas, em uma tentava de consolo.

- Papai, a mamãe morreu, mais eu sei que ela deve estar em um lugar bem bonito, por quê ela era uma ótima mãe. Agora, temos que seguir em frente, mas eu vou sentir sua falta...- A menina derramou uma lágrima. 

O corpo do homem, começou a tremer, e olhou para a menina, que sorria para ele, tentando (inutilmente) reconforta-lo.

A menina foi abraça-lo, e o homem, com muita raiva e ira no coração, deu-lhe um tapa na cara, que fez um alto estralo na cara da garota, e começou a rir.

- Você não vai sentir falta dela, afinal, foi você que a matou - Disse, então desapareceu, deixando a garota sozinha no quarto escuro, chocada pelo tapa que recebeu.

Mas, incrivelmente, a garota cresceu, tendo agora 17 anos, mais ela ainda continuava no quarto escuro, com lágrimas que não paravam de rolar em seu rosto.

Não havia nada brilhando. Nada.

Até que, um forte feixe de luz, inundou o quarto, e a garota olhou-o. 

De lá, saiu um rapaz ruivo, de olhos cinzas, e a garota sentiu que já conhecia o rapaz, que parecia um anjo. Ele, sem demoras, entendeu-lhe a mão.

- Venha, vamos sair desse quarto escuro, há um mundo mais belo, do qual você precisa dele, e ele precisa de você - Disse o rapaz.

A garota, pegou sua mão, e de lá, eles foram até o ponto-branco e saíram do quarto negro, para o mundo."

Meu Deus, isso foi um sonho? E o rapaz ruivo, seria o Castiel?

Não, só posso ter ficado impressionada, porque nem ele, nem ninguém me ajudaria.

O sonho, no começo, foi verdadeiro. Lembrei-me que foi assim que Gerald me recebeu após a morte de Julliet. 

Levantei da cama, olhei para um pequeno relógio ao lado, no criado mudo, e nele marcava 7:15, então, eu teria que me arrumar para a escola.

Caminhei até o banheiro, me despi, e entrei no grande box, onde liguei o chuveiro em água quente.

Fiquei uns 20 min. lá em baixo, mais serviu para me relaxar. Hoje seria meu primeiro dia de aula, sendo que elas começaram a 2 meses atrás.

Me enrolei na toalha, e fui novamente até meu quarto, mas dessa vez me direcionei até a mala, onde estava guardado todas as minhas roupas, afinal, ainda não tive tempo de guarda-las.

Escolhi uma blusa verde de mandas compridas, uma calça jeans preta, e, um all-stars de couro branco. Fui até uma delicada penteadeira, onde me olhei no espelho. As marcas em meu pescoço não iriam sair... tão cedo.

Mas, realmente, não ligo para marcas físicas, pois essas saem com uma facilidade absurda. Eu ligo mais para as cicatrizes que tenho em meu coração. Será que um dia elas vão desaparecer?

Parei por um momento, de pensar nisso, e passei o rímel e o lápis em meu rosto. Como meu pescoço estava "manchado", coloquei um cachecol preto e branco, o mesmo que usei no avião, e penteei meu cabelo comprido.

Como já estava pronta, fui até a cozinha, ver se tinha algo para comer, e a geladeira e o armário estavam cheios. Mary deveria ter pedido para alguém abastece-los.

Peguei um iogurte de morando, e tomei calmamente, até que a campainha do meu apartamento tocou.

Quem seria? Eu não conhecia ninguém.

Segui para a sala, onde fui me aproximando da grande porta. Ao abri-la, me deparo com Castiel, o garoto do avião.

- Oi - Diz ele. Ele estava com uma das mãos no batente da porta.

-Olá - Disse, eu estava chocada.

- Sua tia, Mary, me pediu para ver se está tudo bem, por quê somos vizinhos - Cruzou os braços - Está bem?

Não.

- Sim, e obrigada por vir, quer entrar? - O quê?! Eu o convidei para entrar?!

Ele sorriu, ual, que sorriso bonito.

- Não dá, tenho que ir pro colégio - Disse - E acho que você também, estamos no mesmo  colégio - Disse. Eu paralisei.
Então estávamos no mesmo colégio? Meu Deus, quantas coincidências. Porém, estranho.

- Ei garota, vai ficar ai olhando, eu tenho que ir pra aquela droga! - Falou irritado.

- Já disse, meu nome é Mayu! - Quando ele vai entender...

Ele balançou os ombros, então, soltou uma risada.

- Qual a graça? - Perguntei

- Você - Me olhou - Bom tenho que ir. Até mais - disse e saiu andando até o elevador.

Fiquei alguns minutos paralisada. Como assim?

Fui até o sofá, e peguei minha bolsa, sai do apartamento e tranquei-o.

Quando sai do edifício, me perguntei para onde seria o meu colégio: seria pela direita ou esquerda?

Estava em dúvida, até que vi um rapaz de cabelo branco, com cada olho de uma cor, e roupas vitorias sentado em um banco perto do edifício, e, Castiel estava com ele.

Pensei por alguns instantes se eu deveria ir falar com ele, mas fiquei com medo de que ele me recebesse mal, por que Gerald me recebia aos tapas.

Tá, seria melhor eu perguntar pra ele onde fica o colégio.
Comecei a me aproximar, e o garoto de cabelos brancos me viu, corei.

- Ér... Castiel, pra onde é o colégio? - Perguntei, olhando para o chão

- Senhorita - Essa deveria ser a voz do garoto de cabelo branco - não precisa se envergonhar - Ele sorriu - Meu nome é Lysandre.

- Meu nome é Mayu - Olhei pra ele

- Sabe, detesto estragar apresentações, mais Lysandre, cara, vamos logo pro colégio - Ele disse pro amigo, e ambos se levantaram - E garota, se você quiser, pode ir conosco. - Ele disse isso sobre o ombro, pois estava de costas para mim.

Sorri, fiquei realmente feliz que eu não vou me perder no caminho para a escola.

Durante o caminho, fiquei observando -o, afinal, eu não dependeria de Castiel para sempre.

- Senhorita - Lysandre me chamou, olhei-o - Quantos anos tem?

- Eu tenho 17, e você? - Perguntei, não por curiosidade, e sim por educação

- Também - Sorriu

Depois disso, não nos comunicamos.

Paramos em frente á um grande prédio, que eu imaginei ser o colégio. Em sua frente, havia um belo jardim, cheio de flores e árvores, e, no meio dele, havia uma fonte-de-água, onde caia uma água cristalina.

- Bom garota, é aqui - Castiel disse para mim - Agora, se vire - Disse frio.

Ele nem espero por minha resposta, e saiu puxando Lysandre para um canto do colégio.

Eu ia entrando pelo grande colégio, e as pessoas iam cochichando coisas que não ouvi, e assim continuei.

Ao entrar no colégio, eu esbarrei em algo, ou em alguém. Com o impacto, cai no chão, e quando olhei para cima, vi um rapaz loiro, que ao se esbarrar em mim, seus papeis voaram longe.

- M-me desculpe - Disse, ajudando-o a pegar os papéis.

- Tudo bem - Ele pegou o ultimo papel, e olhou pra mim - Ei, você é a aluna nova - Sorriu - Eu sou Nathaniel, o representante de turma.

- Muito prazer - Sorri, então, ele estendeu sua mão para mim, e eu aceitei.

Então, uma garota loira, cortou nosso aperto de mão, e me empurrou no chão, ficando em minha frente.

- Quem é você e o que faz com o meu irmão trambiqueira ridícula? - A garota disse

Fiquei muda, agora, além do meu pai me ofender, as pessoas também vão?

- Ambre, para com isso, ela só é uma aluna nova - Nathaniel disse

- Nathaniel, Nathaniel... só sabe arrumar encrenca para os outros, não é? - Essa era a voz de Castiel, e ele estava atras de mim.

Castiel pegou meus braços e me levantou do chão, enquanto Ambre, o olha com admiração.

- Olha só quem voltou... - O tom de ironia de Nathaniel era presente em sua voz - Foi chutado ou trocado? Ou os dois?

O quê Nathaniel dizia? Bom, não posso dizer nada, afinal, não o conheço bem, mas parece que sua história não é lá muito boa.

Castiel ficou vermelho de raiva, e partiu pra cima de Nathaniel, mas, eu fui mais rápida, e fiquei no meio de ambos.

- Não briguem, por favor!!! - Pedi, no meio dos dois rapazes - Castiel, por favor!!! - Pedi novamente, eles estavam me machucando, mais eu não diria, eu sabia lidar com dor física.

Castiel então, parou de tentar bater no Nathaniel, e o mesmo me pegou pela mão e saiu me puxando para o quê eu acho, os fundos do colégio. 

Eu permaneci quieta, deixei que ele me guiasse, como no sonho.
Chegamos aos fundos do colégio, e lá tinha uma escada, e nós as subimos, e também tinha uma porta trancada, onde Castiel a abriu, com uma chave, e mais escadas...

Devo dizer que valeu a pena subir todas essas escadas pelo o quê encontrei. Era um maravilhoso terraço.

Sentei no chão, com o Castiel sentado em minha frente.

- Você se machucou? - Perguntou, não me olhando nos olhos.

Na realidade, meu braço estava doendo um pouco, mais nada que não melhorasse.

- Estou bem - Sorri - Castiel, por quê você quis baterno Nathaniel?

- Porque ele é um idiota - Olhou pra mim.

- Se for assim, você deveria me bater - Desafiei-o.

- Não bato em mulheres - Sorriu.

Não sei, com ele era tão fácil conversar, com ele, eu não sentia medo.

Ficamos as aulas inteirinhas no terraço, mas eu não pedi para sair de lá. Eu estava gostando. A vista da cidade é linda.

Conversamos muito pouco, acho que nós não queríamos isso, e sim só apreciar o silêncio.

Então, tocou o sino para a saída, e, infelizmente, Castiel me disse que deveríamos sair.

Espero que possamos voltar novamente.

Ao chegar na saída, Castiel não estava comigo, então, pensei em voltar sozinha pra casa, e devo dizer, foi uma péssima ideia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :3



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