Medo. Uma palavra, duas sílabas, um sentimento... Que eu não conhecia... Até agora.

Eu estava sentindo medo... nem quando meus país me deixaram eu senti medo! Mas vê-lo ali caído, me deu esse sentimento novo, eu tinha medo de não poder ver ele sorrir de novo, medo de não poder sentir seu abraço aconchegante, medo de não poder ouvir o som da sua risada contagiante, medo de nunca mais poder ver aqueles olhos brilhantes que me fazem tão bem! Mas, principalmente, tenho medo dele ter ido, sem ao menos eu ter a chance de me despedir!

A sensação de culpa logo me invadiu, ele merecia ter ouvido mais vezes aquelas três palavrinhas... Ele precisava saber que eu o amava!

Mas eu era hipócrita, egoísta, egocêntrica e nunca dava o braço a torcer, nem pelo amor da minha vida!

Eu queria tanto correr até ele, mas algo me impedia, ou melhor, alguém... Agora o ódio era o meu combustível, e eu precisava, necessitava extravasar na cara desse ser repugnante!