Daytime Nightmares escrita por Twisted Little Brat


Capítulo 2
Strong Personalities


Notas iniciais do capítulo

>.< QUE RAIVAA!!! Eu esqueço de salvar e é a terceira vez que estou rescrevendo isso!! Espero que gostem!!



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–Um sonho?

Não. Uma memória.

Levantei da cama e abri o armário, pegando um vestido e a capa que me serve de uniforme.

Quando nasci, minha mãe morreu durante o parto. Meu pai e minha irmã Rosalya me culpavam por isso. Eles me batiam e sempre diziam o quanto eu era inútil e que era tudo minha culpa. No meu aniversário de treze anos minha irmã entrou no meu quarto e me bateu como todo dia. Mas quando estava saindo, me chamou de monstro. Meu sangue ferveu e algo tomou conta do meu corpo. Tudo que lembro era da faca cheia sangue e o buraco no peito da Rosalya. Meu pai entrou e ficou horrorizado. Ele me surrou como nunca havia feito, mas enfiei a faca no pé do meu pai e fugi. Ele me alcançou e me empurrou, me fazendo cair na água. Eu deveria ter me afogado. Mas não me afoguei. Alguém me salvou.

Esse alguém é Koi, um demônio. Ele me levou pra sua casa e cuidou de mim. No meu aniversário de quatorze, ele me transformou, me dizendo que ficaríamos juntos para sempre. No entanto, nesse mesmo dia, dois shinigamis invadiram nossa casa e o levaram para longe.

Um mês depois, um homem de cabelos brancos e olhos violeta veio e me pediu para vir com ele. Quando me recusei, ele destruiu minhas asas e falou que Ela queria me ver. Quem é Ela? Ela é nada mais nada menos do que a rainha. Ela disse que soube do ocorrido e que me ajudaria a encontrar Koi, em troca de um pequeno favor. Ela queria que eu usasse minhas habilidades felinas, já que me transformava em gato, tinha os sentidos de um, para vigiar um conde. Ele era conhecido como o cão de guarda da rainha, e tinha má reputação por causa de seu título e seu nome. Para isso, ela me deu o título de gato vigia da rainha.

Se ele fizesse algo que contrariasse os desejos da rainha, tinha ordens para matá-lo. 

Ela também me explicou que aquilo que matou minha irmã foi meu ódio. Ele foi crescendo, crescendo, até que ficou tão grande que tomou forma e capacidade para assumir meu corpo. Como um lado negro. Eu a chamo de Eco.

Perdida em pensamentos, me virei ao ouvir gritos. Um garotinho estava prestes a ser atropelado.

–CUIDADO! - gritei antes de me jogar na frente do garoto

Senti meu tornozelo ser pisado com força.

Uma senhora pegou o garoto no colo, me agradeceu por ter salvado seu filho e perguntou se eu queria algo em troca.

– Não, Madame, não fiz isso com o objetivo de ganhar algo em troca, mas muito obrigada.

– Mil perdões, senhorita - um homem de cabelos pretos e vestes chiques desceu da carruagem - Vamos para um lugar onde eu possa tratar do seu tornozelo, sim?

Antes que eu pudesse dizer algo, ele me pegou no colo. Um garoto abriu a porta da carruagem.

– Sebastian! O que aconteceu? Vamos, quero comer algo.

– Sim, jovem mestre. Mas nós atropelamos essa jovem senhorita e não seria educado deixá-la aqui, certo?

–Tsc. Faça como quiser. - ele voltou para dentro.

O homem se virou para mim.

– O jovem mestre pode parecer rude, mas é muito gentil.

– Não sinto a carruagem andando, Sebastian!

Ele me colocou sentado com os pés em cima do banco. O garoto a minha frente vestia roupas nobres e um tapa-olho. Olhei para suas mãos e o vi brincando com um anel em seu dedão. O anel. O anel dos Phantomhive. Percebi que o estava encarando.

– Que foi? Tem algo no meu rosto? - ele me olhou com cara de poucos amigos. Então deu um sorriso malicioso - Ou será que esta apaixonada?

– Não seja tão arrogante. Por que estaria apaixonada por você?

– O chamado amor platônico. Quando nos apaixonamos por alguém que acabamos de conhecer. O pior tipo de amor.

–Amor? - ri - Não me faça rir. Isso não é amor. Não é possível amar alguém com quem você nunca conversou. Significa apenas que você achou ele ou ela bonitinho. Nada de profundo.

Ele sorriu.

– Seu jeito de pensar é interessante. O que faz em Londres, afinal? Você não parece ser daqui.

– Na verdade estive um tempo fora. Agora estou procurando uma pessoa importante.

Ele olhou para a janela, pensativo.

– Uma vez que alguma coisa é realmente perdida, não há como recup--

– Errado. Você está errado - o interrompi - Há coisas que podem ser recuperadas. Eu com certeza vou encontrá-lo. Pode ter certeza.

Ele arregalou os olhos. Então riu baixo.

– O que acha de uma aposta?


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