Iridescent escrita por Miwa Mazur


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi gente lindaaaa! Como vocês estão? :-)
Queria dizer que meu bloqueio criativo acabou com um surto enorme de criatividade, que me fez arregaçar as mangas e começar o décimo primeiro capítulo ainda pouco. Acho que ainda hoje termino ele, e então parto para os pontos principais que se seguirão na fic. Acho que é dia de planejamento ;-P
Enfim, venho aqui para entregar-lhes, junto com a Miwa, o décimo capítulo da fic (com um pov Dimitri bem prático mesmo, só pra vocês verem como... Como se sucederá a história), e avisar que daqui a pouco responderei os reviews! ahahah :D
Então é isso, um beijo enooooorme em vocês ♥
J.



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O enterro de Denis foi exatamente como o de Dimitri.

A diferença foi que eu me recusei a tomar vodca russa – e, ainda bem, não fora a única – e não tivera que falar sobre quão maravilhoso ele fora em vida. Na verdade, isso me deixou um tanto perturbada, uma vez que não precisamos falar. Os únicos que compareceram foram nós, e mais ninguém.

Não houve palavras bonitas, ninguém lembrou nenhum feito de Denis, não deveríamos comunicar a ninguém. Ninguém sentiria falta dele além do irmão e eu – não de verdade. Ninguém choraria dias a fio por sua perda. Nikolai já esperava isso, ele sabia como era o temperamento do irmão, e sabia muito bem do que poderia acontecer com ele.

Ele não morrera protegendo a pátria, a Academia, ou um real. Ele morreu protegendo uma dhampir impulsiva que não faria falta no mundo. Isso não era um motivo para se orgulhar – não adiante dos outros – mas sim para se lamentar.

Os descompromissados estavam em Novosibirsk, Tamara estava morta, e ninguém sabia sobre os pais dele. Denis também parecia não ser muito querido por ali – e eu não me surpreenderia se dessem uma festa por sua morte. Enquanto questionava Nikolai, ele apenas me dava respostas vagas como “Denis não era popular por aqui” ou “Ele se meteu em muita encrenca”.

A diferença entre Denis e Dimitri fora que, no final, Dimitri era uma pessoa querida – e mesmo que não fosse, os Belikov eram, e todos fizeram fila para prestar seus sentimentos à família. Mas Denis? Era apenas uma pedra no sapato para metade da cidade, enquanto a outra não se importava.

Todos nós olhávamos para o fogo durante aquela noite, vendo-o crepitar na fogueira improvisada que Nikolai havia feito. Ele fora o único que realmente bebera naquela noite – e acredite em mim, ele o fez por todos nós. Nik tinha os olhos injetados, e dava para perceber que não estava nos seus melhores dias até mesmo pelo modo como se apoiava em Viktoria.

Dimitri, vez ou outra, lançara um olhar de solidariedade para ele – felizmente, ninguém pensara em sentir pena – e também a mim. Eu realmente não me importava. Eu era culpada pela morte dele, mesmo que Dimitri dissesse o contrário.

Se alguém deveria sofrer as consequências por tudo o que estava acontecendo, esse alguém era eu. Não era justo estarem caçando Dimitri, não era justo Denis ter morrido por isso.

Se alguém deveria parar aquela matança, esse alguém era eu.

Foi esse pensamento que me aqueceu até que eu voltasse para a casa dos Belikov. Eu não pertencia ali – Viktoria e Yeva haviam deixado isso bem claro da última vez em que eu estivera aqui, e eu podia ver o quão difícil estava sendo para Dimitri ter que lidar comigo ali. Eu era um peso para ele, um muito notável que o fazia se corroer mais e mais por ações que ele não podia controlar. Eu não faria bem a ele permanecendo aqui.

Se fossem outros tempos, eu simplesmente daria de ombros. Estava acostumada a ser taxada dos piores nomes possíveis na Academia – algo que incitava a minha reputação com os garotos – mas não podia ser indiferente a isso. Não quando não falávamos de garotos estúpidos que só queriam ter uma garota como um troféu, mas sim sobre o homem que eu realmente amava. Esse era Dimitri. Eu nunca seria indiferente a ele. E não podia ser egoísta a ponto de ser indiferente a Denis, que morreu se sacrificando por mim.

Sendo assim, esperei até que todos tivessem ido dormir – e aproveitei-me de que Viktoria ficaria com Nikolai essa noite – e tirei minha mochila do guarda-roupa dela. Assim como quando decidira partir para a Rússia, juntei todas as minhas roupas que estavam presentes ali, e enfiei no fundo da mochila.

Mudei minha roupa para um jeans e uma jaqueta, que facilitavam o transporte das minhas estacas. Prendi o cabelo em um coque alto, e quando o relógio bateu meia-noite, eu abri a janela do quarto, recebendo de bom grado uma lufada de ar frio.

A escada da casa seria um problema – e não havia como chegar à porta sem passar por ela. Desse jeito, eu só poderia sair pela janela.

Joguei a mochila no quintal dos fundos, sentando no beiral desta. Olhei para trás ao menos uma vez, me despedindo silenciosamente dos Belikov. Eu não tinha uma boa sensação ao sair dali – ela quase se assemelhava à perda.

Lissa estava no andar de baixo, dormindo numa poltrona com um livro no colo. Ela ficaria indignada, e talvez não me perdoasse por uma segunda vez por tê-la abandonado. Dimitri poderia ter a mesma reação, mas por eu não ter confiado nele. Bem, isso ficaria para depois – se é que havia um.

Eu não havia deixado um bilhete – não, eu não queria deixar a eles um motivo para se preocuparem. O melhor seria se eu simplesmente saísse. Saísse da casa, da vida... Somente.

Respirei fundo, e então dei impulso. O som do baque ecoou, e me amaldiçoei por, provavelmente, ter acordado Lissa. Eu não me atreveria a conferir e deixar que me pegassem. Simplesmente joguei a mochila sobre o ombro e corri para a cidade, onde eu pediria ajuda a um descompromissado que havia restado.

Eu não o conhecia, mas não duvidava que me ajudaria. Segundo Denis, eles partiriam assim que amanhecesse, então me apressei ao máximo, temendo perder a carona. Após ajudar alguns deles uma vez, acabara por me tornar conhecida por ali.

Isso finalmente viera a calhar, afinal.

Caminhei por mais quinze minutos, até chegar à mesma casa que procurara da última vez que saíra de Baia. Algumas coisas realmente nunca mudariam.

Antes mesmo que pudesse bater na porta, ela foi escancarada por um dhampir bronzeado. Ele carregava uma mochila e parecia um tanto perturbado ao deixar a casa. No entanto, sua expressão apenas piorou quando me avistou, passando para confuso:

-- Posso saber o que Rose Hathaway faz à minha porta a essa hora da manhã? – Ele me perguntou, trancando a porta. Seu tom era desprovido de alguma emoção, mas não me incomodou. Eu não estava atrás de um amigo, acredite, eu já tinha bons; mas que, infelizmente, estava deixando para trás. – Denis não apareceu desde ontem.

-- Eu sei. – Afirmei. – Ele está morto. E eu preciso de uma carona. – disse. Eu sentia minhas reservas de energia acabarem, assim como da última vez em que deixara a casa das Belikov. Era como se, a qualquer momento, eu pudesse correr de volta para lá e escalar a parede até entrar no quarto novamente.

Mas eu precisava ir – eu realmente precisava. Mesmo sendo, mais uma vez, uma ingrata por retribuir tudo o que Olena fizera por mim assim.

Ele me lançou um olhar questionador, examinando-me. Era como se estivéssemos em um teste, e ele estivesse decidindo se eu estava aprovada ou não. Ele pareceu achar que sim quando sinalizou para que eu entrasse do lado do carona.

-- A propósito, meu nome é Derek. – Disse ele, me lançando um olhar gélido com seus olhos verdes.

-- Você já sabe o meu. – murmurei em resposta, concentrando-me na janela do carro conforme avançávamos. Logo o sol nasceria, e me perguntei quanto tempo demoraria até que dessem por minha falta.

Derek permanecia indiferente, apertando mais do que o necessário o volante, como se precisasse se controlar – talvez pela notícia da morte do amigo, talvez por ter que se encarregar de ter outra pessoa na viagem. De qualquer forma, parecia que a animação que tivera da última vez em que viajei com um descompromissado para Novosibirsk seria substituída pela frieza desta vez.

Mas não era para menos. Denis estava morto.

E isso era culpa minha.

X

[Pov Dimitri]

Algo estava errado.

Desta vez, não foram as vítimas que fiz quando era um monstro sem alma que assombraram minha noite – mas sim longos cabelos castanhos, que pertenciam a uma pessoa. Uma que eu conhecia extremamente bem na vida real, mas não naquele sonho.

Eu conhecia Rose – sabia exatamente de até onde ela era capaz de ir. E eu tinha certeza que, apesar de impulsiva, “autodestruição” não constava nessa lista. Ela nunca puxaria uma estaca contra si mesma, mesmo que estivesse dominada pela culpa ou pelos efeitos do elemento de Vasilisa.

Ela nunca faria isso – em parte porque ela era uma guerreira, dona de uma luz que era capaz de atingir todos ao seu redor, e em parte porque eu não deixaria.

Continuei encarando o teto de meu quarto, enquanto sentia as batidas de meu coração se acalmarem. Naquele sonho – ou melhor, pesadelo – eu estava impotente. Não havia como salvá-la. Mas na realidade seria extremamente diferente. Eu seria capaz de morrer por Roza, e essa era a única certeza que tinha desde que tivera que enfrentar meus conceitos ao ser trago de volta ao meu antigo ser.

Assim como nas outras manhãs, levantei-me após sentir meu autocontrole retornar, e saí do quarto. Passei a mão pelo cabelo, ainda lutando para não deixar que aquele sonho me atingisse, e segui para o quarto das meninas, onde Rose dormia.

Todos os dias – todos desde que chegáramos à casa da minha família – eu a visitava. Eu via o quanto fazia mal a ela quando estava acordada, vendo-a erguer barreiras e deixar de ser aquela mesma Rose por minha causa – céus, como eu sentia falta dela! – e a visitava no meio da noite, ou mesmo pela manhã.

Apenas sua visão, vê-la despreocupada, adormecida, me dava uma sensação incompreensível de paz. Rose era como um calmante para mim, mesmo que eu trouxesse aquela sensação de culpa no instante seguinte, culpando-me por ter paz. Eu havia tirado a de muitas pessoas, como poderia ousar me sujeitar a isso?

Abri a porta de seu quarto minimamente, tomando cuidado para que não acordasse a princesa, e lancei um olhar sobre sua cama. Intocada.

Rose não estaria acordada há essa hora – e, mesmo se estivesse, teria algum vestígio dela por ali. Eu seria capaz de sentir sua presença, seu cheiro. Mas não. Aquele era um ambiente totalmente desprovido disso. Dela.

Abri mais a porta, certificando-me de que ela não estava dormindo junto com Lissa, mas ela também não estava ali.

Rapidamente, minha mente começou a girar. Elas poderiam ter sido capturadas, mas como isso aconteceria sem que eu acordasse? O pesadelo não era tão profundo assim, tanto que conseguira me livrar dele no momento certo.

Percorri o quarto com os olhos, procurando encontrar algum vestígio de fuga ou luta. Algo que estivesse fora do lugar, mas a única coisa que eu poderia notar era a porta semifechada do armário. Com passos largos, abri-a por completo, examinando parte vazia dele.

As roupas da princesa ainda estavam ali, o que indicava que ela ainda estava na casa. As de Viktoria também – e mesmo assim, ela estava na casa de Nikolai. Era normal não vê-la ali por hoje.

As únicas que faltavam eram as de Rose.

Examinei a parte de cima, procurando por sua mochila. Eu me lembrava muito bem de haver tido um vislumbre dela naquele local, mas não estava ali. Nada de Rose estava ali. Era como se ela tivesse evaporado daquele local. Ou fugido.

Parte de mim se acalmou, levando em consideração de que Vasilisa não estava em perigo. Mas logo essa parte se agitou novamente, pensando na série de coisas que poderiam ter levado Rose a fazer isso.

Eu notara sua perturbação na noite anterior, era como se ela não conseguisse simplesmente se concentrar em algo – ou talvez não quisesse que percebêssemos isso. Ela estava distante, mas eu presumira que isso era por sua indignação por não se importarem com Denis. Eu deveria tê-la questionado. Ou melhor, deveria ter ficado ao seu lado.

“Grande guardião você é, Dimitri Belikov.” Pensei amargamente, mesmo empurrando aqueles pensamentos para o fundo da minha mente. Não era hora de pensar em coisas do tipo. Eu deveria compensar minha falta de atenção agora, encontrando Rose. E ela não poderia estar tão longe assim. E mesmo que estivesse, não deveria ser tão difícil de encontrá-la.

Ela estava sempre me surpreendendo, isso era verdade, mas eu quase que conseguia prever seu próximo ato. Eu apenas deveria pensar na Roza, aquela mesma garota cheia de determinação que estava sempre pronta para defender seus amigos. Denis era um desses. Ela o defenderia se preciso.

Ah, inferno, onde ela teria se metido? 

Cerrei os punhos, de forma que concentrasse toda a minha raiva ali. Eu deveria pensar em algo. Rose não estava bem... Ela poderia muito bem ter voltado a Novosibirsk porque não estava se sentindo bem aqui – o corte era um sinal disso. Mas também era um sinal de como eu estava a prejudicando.

Sim, Novosibirsk seria o único lugar para onde ela poderia ir, mas certamente não seria para ficar com seus amigos que ficaram lá por opção – ela amava minha família e se encaixava com grande facilidade nela – então o que faria lá?

Um estalo, e todas as peças se juntaram.

Rose estava incomodada, sim, mas não apenas pela indiferença dos outros com Denis, mas sim pela culpa. Assim como eu, ela lidava com a culpa – mesmo que de algo que não tinha feito – e procurava absolvição. Para ela, havia uma salvação, ela facilmente conseguiria isso se vingasse Denis.

E era por isso que estava indo a Novosibirsk. Para desenterrar o passado.

Subitamente, as palavras que havia usado para com Yeva me fizeram sentido. Eu não havia conseguido ouvi-la bem pela distância, mas era algo relacionado a enfrentar o passado – sim, foram essas as palavras que usara antes de se encontrar com Denis – e era isso o que faria agora. Rose o desenterraria.

Isso era estupidez!

Toda minha saudade daquela garota impulsiva se desapareceu. Eu tinha que detê-la e, mesmo que já fosse tarde demais, deveria ao menos estar ao seu lado quando ela tentasse fazê-lo. Eu já havia lidado com aquelas pessoas, e elas não pensariam duas vezes em matá-la. Rose se tornara famosa pela Rússia, no pior sentido possível. Todo Strigoi queria sua cabeça como um troféu.

Céus, por que ela tinha que ser tão impulsiva? Aliás, o quão irônico era desejar essa parte espontânea de volta minutos atrás?

A decisão já havia sido feita. Eu iria atrás de Rose. Para impedi-la, ou lutar ao seu lado. E, de uma forma ou de outra, para informar a ela minha decisão.

Eu não precisava de tempo algum – ela sim. Ela deveria assimilar a minha volta, mas parecia que havia sido estúpido demais simplesmente afastando-me dela. Eu deveria me aproximar novamente, se é que ainda havia algum meio de fazê-lo.

De qualquer forma, eu tentaria. Eu entendia Rose. Eu saberia como ajudá-la na hora certa. A única coisa que eu precisava, agora, era encontrá-la.

Isso, e mantê-la longe de encrenca – como sempre.

 –

Eu havia tomado três trens, e pegado um táxi para chegar até o centro de Novosibirsk. Se eu conhecia Rose tão bem quanto pensava, ela provavelmente estaria em alguma viela, procurando por Strigoi para oferecer a ela a informação necessária. Segundo relatos, o mesmo que ela havia feito quando procurava por mim.

Sendo assim, caminhei pelas ruas movimentadas com a mochila nas costas, limitando-me a observar o redor. Nada. Nenhuma daquelas mulheres tinham a estatura dela, ou cabelos tão bonitos. Balancei a cabeça, impacientemente, e continuei a percorrer a área com o olhar.

Onde ela havia encontrado Nathan da última vez?

Em um lugar perto do esconderijo, porém ela não assimilaria esses dois pontos. E mesmo assim, sejamos razoáveis: Rose deveria ter pegado carona com um de seus amigos – que por acaso eram tão sem juízo quanto ela – e provavelmente não havia chegado muito tempo antes de mim. Deveríamos estar próximos... Da onde?

Parei de andar, voltando a examinar abertamente ao meu redor. As pessoas se movimentavam com pressa, então isso seria de grande ajuda caso ela estivesse fugindo. Mesmo assim, cravei meus olhos em cada um, procurando traços dela. E não demorou para que eu encontrasse.

Ela estava pulando por uma mureta que determinava aquela rua sem saída, correndo no sentindo contrário. No mesmo instante em que a vi – acredite, eu tinha certeza de que ela era. Já a havia visto com aquelas roupas antes, e seu cabelo estava solto – corri atrás, evitando esbarrar nas pessoas, porém não me importando em pedir licença.

Se aquela era Rose, essa era minha chance. Deus sabe o que ela poderia fazer depois.

Pulei o bloqueio assim como ela, e segui por uma rua de paralelepípedos. As pedras eram irregulares, fazendo com que ela reduzisse um pouco a velocidade. Essa era a minha deixa, uma vez que eu havia sido treinado para situações assim.

Aumentei o passo, alcançando-a em poucos segundos. Porém, quando a virei para mim, não era ela.

A mulher me olhava de forma desconfiada, como se me temesse. Bem, eu temeria – ou melhor, chamaria de louco – qualquer um que corresse atrás de mim por aproximadamente vinte metros.

Murmurei desculpas em russo, deixando-a ir. Podia ver que estava receosa com minha reação, procurando sair dali o mais rápido possível. Joguei a mochila no chão com determinada fúria.

Eu havia saído da minha posição, pensando que fosse ela. Mas não.

Fitei as costas tensas da mulher, examinando sua jaqueta. Aquela jaqueta era de Rose, eu poderia jurar isso. Rapidamente, uma ideia se formou em minha cabeça. E, pelo o que eu podia perceber, Roza já havia se metido em problemas já que usava alguém para fugir em seu lugar.

Joguei a mochila sobre o ombro, pronto para abordá-la novamente, quando ouvi uma voz.

Ela vinha da rua ao lado, me fazendo mudar meu curso e ir até o cochicho. Ali, eu acabei saindo ao lado do hotel em que vira os descompromissados entrarem, ao deixarem Rose na rua, observando uma velha que morava na rua.

E, mesmo após tudo o que havia acontecido – ter sido capturada e torturada por mim – Rose tinha deixado o mesmo raio cair duas vezes no mesmo lugar. Ela estava ali, encarando a mulher que murmurava coisas em russo, completamente alheia ao movimento ao redor.

Ela abraçava a si mesma pelo frio, já que sua jaqueta estava com aquela que deveria encontrar-se com ela aqui.

Caminhei silenciosamente até me tornar uma sombra sobre ela. A mulher reagiu da mesma forma de antes: com uma expressão aterrorizada, em alerta. Na mesma hora, Rose se voltou para mim, enquanto seus olhos traiam sua máscara de guardião.

-- Você ainda não aprendeu a lição, não é mesmo Roza? – murmurei, incapaz de conter o meio sorriso que surgiu em meus lábios. Pelo menos desta vez, eu não estava ali para matá-la, mas sim para salvá-la. 


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Notas finais do capítulo

HEEEII!!! ALGUÉM LEMBRA DA MINHA EXISTÊNCIA???
*chuva depedras na miwa*
QUE IÇU GENTE???? T_T Daniiiiis!! Me saalvaaaa!!
Ok gente, falando sério agora, super desculpas pelo meu sumiço. Não posso prometer que não farei mais isso, porque na verdade... eu vou. tipo ----> Vestibular, quero entrar em engenharia na USP (já sacaram como as coisas estão tensas né?)
ENEM TÁ CHEGANDO TAMBÉM AI MEU DEUS SOCORRO!
Bom... ao capítulo. Olha só... eu estou deprimida ok? Denis era um dos amores da minha vida e meu coração está sangrando. Ele era um lindo e selvagem, um maravilhoso rebelde
*REBELDES de volta no sbt com UM PERSONAGEM NOVO!DENIS*
ok podem me bater com a ridicularidade das coisas que e falo.
Sim ridicularidade. EXISTE NO DICTIONARY MIWIS OK??
E.... cara... SÓ EU AMO QUANDO A ROSE DECIDE SAIR PRA LUTAR?? *-----------------* amo!
E ulala! Alguém está preocupado com ela! Só assim pra fazê-lo tomar atitude não???

kisses from your perv girl

Srta. Lo-li-ta

PS: formatação fail, culpa do pc dinossauro da minha mãe
PS1: Eu sou linda absoluta e maravilhosa
PS2: Para de rolar os olhos e concorde logo!
PS3: Dominic Sherwood é lindo! (aka Christian Ozera)
PS4: OI! tchau '-'