Estúpido Destino - Oneshot escrita por Queen Duda


Capítulo 1
Estúpido Destino - OneShot


Notas iniciais do capítulo

Dramione é muito awn e eu amo eles demais, mas enfim. Espero que gostem!



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A vida é, de longe, um conto de fadas. Talvez o destino goste de nos fazer pensar assim, goste de nos fazer pensar que a vida complica e no final, tudo dará certo. Que teremos o nosso final feliz. Sim, aa vezes nós realmente temos o nosso final feliz, mas não é todo mundo que tem. Há pessoas que perdem o amor da sua vida quando ainda era jovem, ou tem o coração partido. Ou atem aqueles casos que o destino nunca está satisfeito, que quando você pensa que tudo está completo e perfeito, ele vem brincar um pouco com você e faz sua vida virar, uma, duas, três, até você perder o controle e acabar se entregando ao improvável.

Era o que aconteceria com Hermione Granger, que naquela manhã de setembro estava olhando distraidamente a paisagem maravilhosa do expresso de Hogwarts e que ela nunca se cansaria de ver; era mais um ano na escola de magia e bruxaria de Hogwarts, sua verdadeira casa.

E ela não podia ter uma vida mais perfeita, ela tinha tudo que tanto quisera. Ela estava em sua cabine com seu perfeito namorado, Rony Weasley - por quem ela era apaixonada desde seu segundo ano em Hogwarts, e sua melhor amiga, Gina e seu melhor amigo, Harry, os dois se olhavam a cada dois e dois segundos e desviavam os olhos corados, Hermione imaginava que os amigos fossem mais espertos.

E as risadas ecoadas pela cabine com certeza marcariam o começo daquele ano em Hogwarts, já que sempre começava daquele jeito e fariam falta um dia, Hermione como sempre, tentava gravar essas recordações, pois ela sabia que seria isso um dia, apenas uma lembrança.

Só imaginava que aquilo não acontecesse tão rápido.

A porta abriu-se em uma rapidez inimaginável e ele puderam ver o sorriso de Malfoy desaparecer lentamente ao ver quem estava na cabine, ele torceu o nariz em claro ato de desprezo e o sangue de Hermione ferveu de raiva somente por vê-lo.

_ Ah, são vocês. - Ele disse, o desprezo evidente em sua voz, então ele sorriu com a maior ironia possível - O nosso querido herói, Potter e sua amada ruivinha. - Gina ficou dar de seus cabelos e abaixou a cabeça, sem graça. - Duvido por vocês não terem se resolvido ainda, dariam certo os dois sabe? Dois perdedores juntos...

_ Cala a sua boca maldita, Malfoy. - Hermione disse, perdendo o último fio de paciência que lhe restava.

Ele riu desdenhoso, voltando-se para a odiada garota.

_ Hm, sangue-ruim, é um desprazer vê-la de novo. - Ele deu um meio sorriso, sarcástico.

_ O sangue ruim, Malfoy, não vem em questão de família e sim, de honra. - Hermione o enfrentou. - E a sua honra e seus atos, são bem ruins. Então, o único que não é puro aqui é você.

_ Blá blá blá Malfoy blá blá blá. - Ele imitou a voz fina da garota, e mandando um olhar terrível aos presentes, saiu da cabine fechando a porta com uma força desnecessária.

_ Idiota. - Hermione murmurou.

_ ‘Tá tudo bem, Mione. - Rony sorriu. - Não precisa ficar irritada, o Malfoy não sabe o que diz.

_ Eu o odeio muito, Ron. - Hermione disse afundando-se no abraço do seu namorado.

[...]

Do outro lado da porta, o Sonserino escutava as últimas palavras de Hermione Granger. Ele bufava de raiva, mas resolveu ignorar e voltar a procurar uma cabine livre para ele, provavelmente seria melhor sentar com sangues-puros do que com aquela “gentinha”, como ele dizia.

Ele só não acreditava como a Granger tinha coragem de namorar o idiota pobretão do Weasley, ele era muito melhor que ele e todos sabiam disso. Menos a Granger. Mesmo se repreendendo por estar pensando naquilo, Malfoy sabia que sentia algo por Granger e, por mais improvável que pareça, ele sentia uma pontada de inveja do Weasley por ter aquela garota. A sua garota, ou que deveria ser.

Ele não conseguia entender porque ela o fazia se sentir daquele jeito, havia tantas outras garotas que dariam tudo pela a atenção de Draco Malfoy e logo ela, uma sangue-ruim e que o odiava, fazia ele se sentir daquele jeito. Mas no fundo, embora não admitisse para si mesmo, Malfoy sabia o que ela tinha que a diferenciava das outras. Ela era diferente.

Hermione não era daquelas que ligava para aparência ou deixava de comer algo que gostava só para manter o corpo e nem precisava, Draco achava aquele corpo muito sensual, mas nunca iria admitir aquilo em voz alta. Além dela ser uma sabe-tudo irritante e que a inteligência para ela vinha primeiro que cuidar de sua aparência, Hermione era linda.

E foi tentando tirar esse pensamento ruim da cabeça que Draco entrou na cabine onde estava Crabble, Goyle e Blásio. Este último lhe deu um sorriso zombeteiro em seu rosto, enquanto Goyle lhe perguntava:

_ O que houve com você, Draco? - Ele perguntou, quase assustado com o amigo. Ele estava bravo e Draco Malfoy bravo, não era a melhor hora para se intrometer.

_ Granger. - Ele respondeu, ácido. - Aquela sangue-ruim me tira do sério.

_ Ainda acho que o que vocês sentem é tensão sexual reprimida. - Blásio deu de ombros, olhando atentamente seu profeta diário.

_ Perdeu o medo de morrer, Zabini? - Draco perguntou, frio, mesmo não levando a sério a ameaça que declarava ao amigo.

_ Qual é Malfoy, vai me dizer que não acha a Granger gostosa? - Ele perguntou. - O que nunca sonhou com ela durante a noite? Dormimos no mesmo dormitório cara, você não pode me esconder isso.

Draco franziu o cenho.

_ Era você que estava sonhando, Blásio. - Draco disse, curto e grosso. - Não seja idiota. No dia em que eu achar a Granger bonita, veremos Minerva e Dumbledore dançando em Hogwarts em pleno horário de jantar.

Blásio riu alto.

_ Acho que esse dia vai estar próximo, Malfoy. - Ele disse. - Se prepara.

[...]

Hermione apressava os passos no corredor da escola, por que raios ela tinha que esquecer o seu precioso livro no expresso? Agora ela estava atrasada e havia se perdido dos outros, provavelmente ela teria perdido também a seleção dos alunos e se alguém a visse ali, ela estava encrencada.

Começou a apressar os passos, quase correr.

[...]

Do outro do corredor, alguém caminhava na direção oposta, este estava calmo e andava devagar olhando para seus sapatos bem lustrosos, este estava tentando fugir de toda aquela cerimônia e ficar em paz um pouco. Este alguém era, ninguém mais, ninguém menos de que Draco Malfoy.

[...]

Um esbarrão. Um esbarrão improvisado pelo destino, o esbarrão que mudaria a vida de ambos. Foi o necessário.

Hermione estava assustada, imaginava ser Filch, mas ao erguer seus olhos do chão ela viu olhos que nunca havia visto. Olhos acinzentados e raros, e mais assustada ela ficou quando percebeu que aqueles olhos -lindos, ela admitia- eram de Malfoy.

_ Malfoy - Ela falou, enjoada.

_ Granger. - Ele repetiu, no mesmo tom. - Será que você poderia fazer o favor de sair da minha frente?

_ O favor seria todo meu, Malfoy. - Ela falou. - Com licença.

E fez menção de sair, mas uma mão forte segurou seu pulso a trazendo de volta para onde ela estava. Hermione arqueou uma sobrancelha para ele como se com o tal gesto, pedisse uma explicação para o que ele havia feito, mas nem mesmo Malfoy sabia o que tinha feito.

Ele estava agindo por impulso e detestava, mais do que tudo, agir assim. Ele nunca usava a cabeça e fazia as piores coisas que imaginava quando agia assim, mas daquela vez, ele provavelmente se arrependeria do que faria, mas mesmo assim, todas as fibras de seu corpo ansiava por fazer aquilo.

_ O que vo...

_ Shh. - Pediu Malfoy encostando seu dedo indicador nos lábios macios de Hermione. - Eu nunca peço desculpas, por nada, mas... - Ele começou, com uma enorme dificuldade. - Mas você vai ter que me desculpar depois disso.

Hermione queria gritar, ou correr, até mesmo empurrar Malfoy para longe de si, mas seu corpo não a obedecia, porque ela sabia, mais do que ninguém, que ansiava por aquilo tanto quanto ele.

E foi por isso que, quando Malfoy encostou seus lábios sobre o dela, que Hermione simplesmente levou seus braços para envolverem o pescoço dele e o trouxe para mais perto.

E não queriam que aquilo nunca acabasse, eles sabiam muito bem o que faziam e sabiam que era errado, Hermione sabia que estava se sentindo suja por esconder aquilo de Rony, mas não iria parar. Ela esperara aquilo por tanto tempo e agora, mais do que nunca, ela ansiava ter os lábios de Malfoy sobre os seus e sentir seu hálito contra seu rosto e ter o coração acelerado dele perto do seu, que estava no mesmo estado.

Draco foi o primeiro a se assustar e sair daquele choque, ele se afastou de Hermione e pela primeira vez ele a olhou Sereno, mas sua voz continuava fria quando a disse:

_ Isso nunca aconteceu, Granger. - E ele saiu para onde quer que estava indo.

E Hermione estava ali, parada e ofegante olhando para onde Malfoy tinha estado há poucos segundos. Não, ninguém nunca iria saber que aquilo aconteceu, mas a mente de Hermione sempre estaria ali pedindo para que acontecesse mais vezes e por mais que ela odiava admitir, ela queria o Malfoy, queria com todas suas forças.

Mas ninguém nunca iria saber daquilo e aquela seria a última vez, eles iriam se olhar como se nada tivesse acontecido e ela fingiria que o odiava e desprezava. E aquele beijo? Ele seria somente mais uma obra do estúpido destino.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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