Robin foi à frente com a sua moto e os amigos o seguiram. Eles atravessaram a cidade inteira e nada de chegar nesse tal lugar. Cyborg já estava quase jogando Mutano para fora do carro, por ele estar dormindo e babando no veiculo novo e amado de Cyb.

                Estelar já estava se perguntando se Robin tinha certeza para onde ele estava indo, ate eles chegarem a um lugar isolado e no meio do nada. Ele parou a moto e desceu. Todos os amigos saíram dos veículos (no caso de Ravena e Estelar, apenas pararam de voar).

                Robin parou na frente de uma rocha e sorriu.

                Robin: Chegamos.

Mutano: Robin, você ficou maluco e não contou para a gente? Nós estamos no meio do nada e diz que estamos no lugar certo? -Ele começou a tagarelar. Robin apenas virou os olhos e seguiu em frente. Todos olharam abismados para o líder que ia em direção a uma rocha.

Robin: Sigam-me. –E ele atravessou a grande pedra diante dele. Estelar foi logo atrás. Todos passaram, menos Mutano. Ele ficou testando primeiro passando a Mao, para ver se era seguro.

Mutano: Eu prefiro a idéia de acampar... –Ma logo desistiu e atravessou a rocha.

Entrando lá, ficou encantado. Tinha uma casa improvisada. Robin sorriu satisfeito.

Robin: Eu criei isso caso nós precisarmos nos esconder. Temos apenas um quarto, não muito... Quase nada, mas o necessário para passarmos um tempo. Tem uma cozinha e a sala com computadores para estudarmos a situação da cidade. Bem... Foi o que eu consegui fazer. –Robin sorriu vitorioso. –E sobre a rocha... Ela é só uma projeção para manter nosso esconderijo a salvo.

Estelar: Glorioso! Agora só precisamos de um plano... –Estelar com a sua maneira inocente de estragar a felicidade de Robin.

Robin: É... Vou pensar em alguma coisa. E não vou parar ate conseguir um plano que tire aqueles estranhos de nossa torre! –Juntou as mãos com determinação e deu um soco na parede.

Mutano: Sim, sim. Essa parada de plano maligno me deu sono. Onde posso dormir? –Esfregou os olhos e bocejou.

Robin: Abra a única porta que fica do lado da sala.

Mutano foi ate a porta e abriu. Ele esperava uma cama enorme e confortável, mas não foi exatamente o que achou. Tinham dois beliches e um colchão jogado no chão.

Mutano: Ah, perdi o sono...

Ravena: Então saia da porta e deixe quem esta com sono entrar. –Ravena, Estelar e Cyborg estavam quase dormindo no chão. Mutano abriu espaço e cada um encontrou um lugar para dormir. Ravena deitou no colchão, Estelar em um beliche (no andar de baixo), Cyborg foi a outro beliche e deitou no andar de cima.

Mutano deu de ombros e dormiu no andar de baixo do beliche em que Cyborg estava. Ele quase adormeceu, mas começou a escutar um barulho.

Mutano: Ei, Cyb. Acho que você é muito pesado para ficar ai em cima. –Ninguém respondeu e o barulho aumentou. –Cyb! –Ele gritou.

Ravena: Cala a boca e vai dormir! –Ela falou, mas parecia que estava dormindo.

O barulho passou por um instante e Mutano resolveu dormir e ignorar qualquer coisa que o incomodasse.

BAAAM.

Fez um estrondo e o andar de cima caiu em cima de Mutano.

Mutano: CYBORG SAI DE CIMA DA CAMA! –Nada. –O seu andar caiu em cima de mim e você não acordou! Levanta... Você esta me esmagando. Ahgrrr.

Ravena acordou com a gritaria e fez com que a cama de Cyborg levantasse e ela “consertou” com o poder da mente.

Ravena: Agora volta a dormir e me deixa em paz!                                                                         

Mutano: Ravena... Não é que eu não confie nos seus poderes, mas não acho que isso é seguro. –Ele sussurrou.

Ravena: Claro que é seguro. Agora me deixe dormir!

Mutano: Olha, já que para você é seguro, dorme aqui.

Ravena: Pede para a Estelar mudar de lugar com você, ela deve ter bom humor ate com sono. –E então, virou pro lado e fechou os olhos.

Mutano: Humm... Boa idéia. –Ele falou, mas ninguém estava acordado para escutá-lo. Levantou da cama e caminhou ate onde Estelar estava. Foi ai que Mutano se tocou e percebeu que Robin não foi dormir. Então ele foi ate a parte de cima do beliche que Estelar estava.

Então o silencio se estabeleceu por alguns minutos, ate algo incomodar Estelar. Para a alienígena, algo estava faltando. Alguém na verdade. Com delicadeza, ela levantou e devagar ela foi para a porta. Com cuidado para ninguém acordar, Estelar abriu a porta e saiu.

Estelar: Robin? –Este deu um pulo e acordou. Robin estava debruçado sobre uns papeis. –Vem dormir. Amanha você continua. –Ela sorri.

Robin: Não posso! Não vou parar ate ter um plano e... –Estelar chega perto dele e diz:

Estelar: Ninguém consegue trabalhar cansado. Vem, eu te ajudo amanha. Todos nós vamos te ajudar.

Robin: Eu estou quase conseguindo. Só preciso de algumas pesquisas e... Eu não vou parar Estelar. Não posso. Não vou conseguir descansar. –Ela olha com ternura para ele e sorri.

Estelar: Então eu fico aqui com você. Somos um time certo?

Robin: Claro. Vai ser mais fácil se você estiver aqui. –Ele mente para Estelar. Claro que não iria ser fácil. Robin estava tão perdidamente apaixonado por ela que quando Estelar estava perto, ele não conseguia se concentrar.

Estelar: Mostre-me o que você já fez. –Ela pede com um sorriso lindo e encantador no rosto. Robin perde a noção do tempo e não ouve o que a alienígena tinha falado. Ele apenas fica observando-a e Estelar fica sem graça. –Robin? –Ele não responde. –Robin?

Robin: Ah, desculpe. É que eu estava pensando em outra coisa... –Ele começa a se aproximar dela.

Estelar: Em que você estava pensando? –Ela também começa aproximar o rosto e seus lábios quase se juntam, mas uma voz irritantemente reconhecível inunda o ar:

Jinx: Oh, que momento lindo! –A feiticeira ri. -Pena que eu acabei de interromper... Eu achei que você fosse mais inteligente Robin, foi tão fácil entrar aqui como achar vocês. Sem travas de segurança nem nada. Deixa-me adivinhar, estava pensando na Estelar quando construiu isso aqui?

Antes que Robin pensasse em agir, vários ostros membros da academia H.I.V.E invadiram aquele minúsculo lugar.