Angels : Heaven Against Darkness [Fic Interativa] escrita por Cat M S


Capítulo 41
O Baú Misterioso


Notas iniciais do capítulo

Oiiie, gente ^^ trago para você mais um capítulo e espero que tenham uma ótima leitura :)
Kissus



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Pov by Jenn

Quando entramos no palacio, chegamos a tempo de ver Strayder agarrar Wick e colocar uma faca sobre seu pescoço. E assim como eu, Shendrick ficou petrificado. Mas ele logo recobrou sua consciência e se transformou na pantera negra. Ele fitou Strayder por um tempo e então começou a correr na direção dele. Strayder, percebendo sua presença, pulou pro lado e Shendrick abocanhou a cabeça de Wick...

O gato abocanhou a cabeça do mago e chacoalhou o corpo do homem pra lá e pra cá, pra lá e pra cá, até que o jogou na parede. Foi ai que ele viu Strayder em pé bem ao seu lado com um sorriso debochado que ia de orelha a orelha. Ele havia atacado o cara errado.
- Droga! - ele sussurrou.

Lil Wick ergueu sua mão mirando no animal a sua frente e disse algo inteligível. Logo uma flecha de luz saiu das mãos dele e acertou Shendrick em cheio, o fazendo cair. O mais curioso, foi que aos poucos aquela luz azul - que estava em volta dele e foi causada pela poção de Derek - foi se dissipando do corpo de Shendrick, até que sumiu completamente.
- Mas quem diria! Seu bichinho de estimação veio te buscar, Wick! - Strayder provocou o mago.

- Shendrick? - o mago olhou para o fiel amigo preocupado.

Ao ouvir seu nome sendo chamado, o gato se levantou com dificuldade e respondeu ao amo:
- Me perdoe, Wick! Eu não queria fazer isso ao senhor. Queria atacar esse desgraçado - ele disse se voltando pra Strayder e mostrando as presas.

- Mas o que é isso, Shendrick? Eu já ia te parabenizar pelo seu feito!

- Parabenizar? Mas você é um grande cretino! - Shendrick estava muito bravo com Strayder.

- Olha como fala comigo, ein?

Shendrick avançou em Strayder e o anjo deu um mortal, conseguindo se desviar do ataque. Shendrick parou bem perto de Wick.
- Meu leal companheiro - Wick disse contente por ver seu amigo.

- Olá, Albert.

Mas Strayder pegou no rabo do animal e o girou no ar.
- Não! - Wick gritou se levantando.

Strayder o girou uma, duas, três, quatro vezes. Até que Wick atirou um raio em Strayder, o obrigando a soltar o gato, que bateu com a cara na parede.

- Shendrick! - gritei e tapei minha boca.

Strayder olhou pra onde eu estava. Provavelmente procurando a fonte daquele grito.
- Eu já ouvi essa voz.

- Strayder! - Wick chamou o anjo novamente - a briga ainda não acabou!

Wick estendeu a mão e um cajado feito de cipó com um enorme rubi apareceu na sua frente. O mago pegou o cajado e apontou pro anjo.
- Surpresa!

- Mas olha só! Escondeu um brinquedinho de mim!

- Pare com isso, Strayder! Somos homens maduros, por isso, haja como um e lute!

- Se você insiste - Strayder ergueu a mão direita e uma bola negra se formou ali. E a esfera crescia e crescia cada vez mais... enquanto isso, eu consegui notar que algo brilhava no peito de Strayder enquanto aquela esfera negra crescia.
- É só isso que pode fazer? - Wick perguntou sorrindo de lado e Strayder jogou a esfera no mago.

A esfera se tornou fumaça e envolveu o corpo do mago, o sufocando tanto a ponto de fazê-lo desmaiar.
- Fraco! - Strayder disse e olhou novamente pra onde eu estava - Eu sei que você está ai. E foi uma péssima idéia ficar aqui pra ver meu show. E sabe, estou querendo que faça parte dele.

Ele lançou uma chama verde em mim e a luz azul que me envolvia desapareceu.
- Jennet... querida - o desgraçado podia me ver agora.

Ainda como corvo, Derek apareceu e jogou uma pedra em Strayder.
- Corra! - ele gritou.

Aproveitando a deixa, corri e entrei nos corredores.
Ouvi o som de um pio bem alto e em seguida o som de passos atrás de mim. E ele estava perto. Entrei num outro corredor virando a esquerda e depois virei a direita, virei a esquerda novamente e acabei descobrindo que ali não tinha mais saída. Minha única alternativa era entrar em um dos quartos. Haviam 8 portas, quatro de cada lado. Entrei na 3° porta a esquerda e me tranquei naquele quarto. A decoração era um tanto antiquada. Havia uma penteadeira com um espelho, ao lado dela uma comôda e então tinha uma cama king size enorme com uma colcha vermelha de veludo. Do outro lado havia um imenso guarda-roupa e ao lado um quadro com um baú embaixo dele.

No quadro uma moça branca de cabelos longos e penetrantes olhos castanhos sorria alegremente. Ela sorria como se o dia em que foi pintada houvesse sido o melhor de sua vida e transmitia tanta alegria, tanta paz, tanto aconchego que dava vontade de sorrir de volta pra ela! E eu sorri. Mas afinal, quem deveria ser ela? O que havia acontecido naquele dia para deixa-la tão feliz? E aquele baú? Por quê estava logo embaixo de seu quadro?
Curiosa me abaixei e passei a mão sobre o lacre dele. Foi então que vi que estava aberto. Será que era um tesouro? Será que eu poderia dar uma olhadinha? Bem, não ia fazer mal... ia?
Corri as mãos pela tampa e então a levantei de uma vez. Desesperadamente tampei minha boca sufocando um grito que teimava em sair pra expressar meu susto. Não acreditava no que tinha ali. Mas era, era..... era mesmo... um.... um cadáver ! Não acredito!
- Há, meu Deus! Não é você, é? - perguntei olhando pro quadro, que obvio, não me responderia. Mas eu tinha medo.

Será que aqueles ossos eram dela? Strayder seria capaz de matar uma mulher que parecia ser tão divina? E por quê havia guardado a ossada dela num baú?

Um soco foi dado na porta e eu me assutei novamente. Era ele.
- Abra, Jennet! Você não tem como escapar! Por isso, se entregue de uma vez!

- Não! Nem pensar!

- Jennet! Venha! Você pode se juntar a mim!

- Não! - gritei de novo e a minha cabeça começou a doer.

Me virei novamente pro cadáver... e notei que em uma das mãos, parecia segurar algo com um fita azul royal escapando para fora.
Enquanto isso, Strayder batia absurdamente na porta e a minha dor de cabeça começava a aumentar. Quis gritar pro desgraçado parar, mas conclui que não ia adiantar de nada.
Olhei novamente para a ossada e peguei aquela mão do baú. Havia algo nela que me atraindo e me implorando pra que eu a abrisse! E assim fiz, com um pouco de dificuldade puxei os dedos dela para trás e a abri. O que ela segurava era um pequeno saquinho verde feito de pano e parecia gostar muito do que estava dentro dele, pois havia o segurado com força. Peguei o misterioso saquinho e joguei a mão de volta ao baú. Desamarrei a fita dourada que o envolvia e o pano se abriu em um quadrado em volta da minha mão. O que estava dentro me impressionou e me voltei para a mulher do quadro novamente.
- Oh, meu Deus! Isso... isso era seu? -

No meio do pano verde, estava um lindo anel de ouro que reluzia com o brilho de uma linda esmeralda e em seu aro tinha três pequenos desenhos, todos os três eram de anjos matando monstros... aquele anel... era o anel dos três reis! O fitei por mais alguns segundos e então,
respirei fundo e o coloquei no meu dedo anelar direito.

Nesse mesmo momento, a porta foi ao chão! Eu abaixei a tampa do baú as pressas e Strayder entrou no quarto.

- E então? Pra onde vai correr agora? - ele perguntou sorrindo.

Retirei a espada do suporte da minha calça e mirei a espada na direção dele.
- Lugar nenhum! Estou disposta a te enfrentar!

O sorriso de Strayder ficou maior ainda, até que se desfez aos poucos... quando ele viu o anel brilhar em meu dedo.
Ele ficou de olhos arregalados e começou a gaguejar:
- Como... como você... mas onde... onde... - até que respirou fundo e se recompôs - Onde você achou esse anel?

- Ele é meu! - menti.

- Não, não é. Eu sei bem disso porque era da minha esposa. Devolva!

- Não! Eu já disse que é meu!

- Não tente me enganar, menina. Eu sei que está mentindo!

- Chega!! - gritei e o anel jogou um brilho tão forte no quarto, mas tão forte que quase me cegou. Tive que dobrar meu braço, para tampar meus olhos. Então a luz começou a ficar fraca, até se dissipar.


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Notas finais do capítulo

E esse foi nosso querido capítulo, espero que tenham gostado :D nos vemos no próximo!
Bye ^^



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