Em Cancun...

Depois de visitarem Filó, Paulina e Carlos Daniel foram até o clube onde ela trabalhava e onde conheceu Paola, ao chegar lá, ela mais uma vez foi dominada pelas lembranças. Lembrou-se de quando viu Paola pela primeira vez no vestiário, sem sequer imaginar como sua vida mudaria dali pra frente. ‘– Ainda não percebeu? Você parece a minha irmã gêmea!’ Essa frase dita por Paola ecoou em sua mente.

Paulina e Carlos Daniel foram andando pelo clube e ela foi contando a ele o que fazia e depois como conheceu Paola e o que houve depois. Ele já sabia da história, mas não nos mínimos detalhes, e estando ali, conseguiu entender melhor tudo o que sua amada viveu. Quando chegaram ao salão principal, ela pediu licença e foi até o toalete, onde trabalhou por tanto tempo, ao entrar lá, lembrou de seus momentos junto com Célia e depois de quando Paola lhe fez a proposta para que ela a substituísse em sua casa. ‘- Quanto quer para ir até a minha casa e se passar por mim?’

Em seguida, ela olhou para o balcão e lembrou-se de sua bolsa ali, de quando o dono do clube achou ali a pulseira de Paola e a acusou de ladra, ela havia ficado desesperada, pois tinha sua mãe para cuidar e não havia cometido crime algum para ir parar na cadeia, Foi quando Paola interviu e a ameaçou: ‘- Você escolhe, a cadeia ou a substituição. ’

— Quem diria que eu teria que passar por tudo isso para encontrar meu verdadeiro amor e finalmente ter a minha felicidade e a minha família. — Disse Paulina para si mesma enquanto olhava para cada canto daquele toalete.

Ao sair dali, Paulina viu Carlos Daniel conversando com o dono do clube e foi cumprimentá-lo, ela lhe contou toda a história com Paola, e ele ficou feliz ao saber que apesar de tudo, agora ela estava bem e feliz. Quando estavam indo para o carro, foram surpreendidos por um homem.

— Paulina? É você mesmo? – Perguntou o homem a abraçando e Carlos Daniel o encarou com raiva.

— Estevão, quanto tempo! — Respondeu Paulina surpresa.

— Não vai me apresentar o seu amigo Paulina? — Questionou Carlos Daniel encarando Estevão.

— Claro meu amor, esse é o Estevão, trabalhava comigo aqui no clube. — Explicou Paulina percebendo que seu amado não estava gostando nada desse encontro.

— Prazer, Estevão Olivares. — Cumprimentou estendendo a mão para Carlos Daniel.

— Igualmente, sou Carlos Daniel Bracho, marido da Paulina. — Disse ele cumprimentando Estevão e em seguida abraçando Paulina pela cintura.

— Você está tão diferente Paulina, mas continua linda, com todo respeito claro. — Falou Estevão para Paulina e em seguida olhou para Carlos Daniel que o encarava sério.

— Obrigada Estevão, você continua trabalhando aqui no clube? — Perguntou Paulina.

— Sim, antes eu era segurança e agora sou gerente. Mas e você agora está casada, tem filhos? Fico feliz que tenha encontrado seu verdadeiro amor Paulina, eu soube depois o que o Osvaldo te vez e fiquei indignado, você não merecia aquilo.

 Eles ficaram conversando mais alguns minutos, Paulina contou tudo o que tinha acontecido com ela, falou de seus filhos, e Carlos Daniel ficou aliviado ao ouvir Estevão falar que tinha uma noiva iria se casar em breve, assim controlou seu ciúme, afinal não queria que Paulina se aborrecesse com ele. O dono do clube foi até onde eles estavam e lhes convidou para almoçar, e assim seguiram até o restaurante. Após comerem, Paulina e Carlos Daniel despediram-se de Estevão e foram dar mais uma volta na cidade.

Paulina levou Carlos Daniel para conhecer seu canto preferido da praia que era bem deserto, poucas pessoas sabiam como chegar, a paisagem era maravilhosa, ele ficou encantado.

— Que lugar lindo meu amor, eu que te faço a surpresa, mas quem sempre me surpreende é você.— Disse Carlos Daniel a puxando para um beijo.

— E o melhor de tudo é que é deserta. — Paulina sorriu travessa e começou a correr pela areia.

— Ahh Paulina. — Disse Carlos Daniel correndo atrás dela.

Rapidamente ele a alcançou, a agarrou por trás e a fez girar. Em seguida ele a virou de frente para si e lhe deu um beijo intenso. Os dois caminharam um pouco mais para frente onde tinham várias pedras, de diferentes formatos. Tiraram algumas fotos e se sentaram para apreciar a paisagem.

Paulina estava sentada na frente de Carlos e apoiou a cabeça no ombro de seu amado.

— É tão perfeito estar aqui nesse lugar com você. — Disse ela.

— Eu digo o mesmo minha vida, fico muito feliz em você ter compartilhado comigo esses lugares que foram especiais para você, e agora sinto que te conheço ainda mais e meu amor por ti só aumenta, se é que isso é possível. — Falou Carlos Daniel acariciando os cabelos dela.

Os iniciaram um beijo e Carlos Daniel a foi puxando cada vez para mais próximo de si e sem seguida ele deitou-se sobre a pedra e Paulina ficou sobre ele. Continuaram a se beijar e Carlos Daniel começou a passar a mão pelo corpo de Paulina e foi levantando a camiseta que ela vestia. No mesmo instante ela finalizou o beijo.

— Carlos Daniel aqui não. Alguém pode nos ver. — Disse ela olhando para os lados.

— Você não disse que esse canto da praia é deserto? — Perguntou Carlos Daniel.

— Sim mas...

Carlos Daniel a interrompeu com o beijo e sem que Paulina conseguisse reagir, ele tirou a camiseta dela.

— Vamos nos permitir meu amor. — Falou Carlos Daniel olhando nos olhos de sua amada e acariciando os lábios dela que já estavam inchados por conta dos beijos.

Paulina em um ato de impulso tirou a camisa de Carlos Daniel e voltou a deitar-se sobre ele sem cessar o beijo, ele rapidamente tirou o shorts dela e em seguida sua bermuda.

Ele sentiu que Paulina ainda estava um pouco tensa, então ele a virou e deitou-se sobre ela.— Assim você não fica exposta.— Sussurrou no ouvido dela o que a deixou arrepiada. Carlos Daniel tirou o sutiã de Paulina e foi beijando e mordiscando os seios dela, que foi ficando cada vez mais excitada. Ele desceu os beijos passando pela barriga de Paulina e quando chegou em sua intimidade, tirou a calcinha dela e começou e estimulá-la, sua língua movia-se de forma frenética dentro dela, Paulina estava indo ao delírio. Quando Carlos Daniel percebeu que ela já estava bem excitada, retirou sua cueca e começou a amá-la. Começou com movimentos leves que depois foram ficando acelerados, a adrenalina e o medo de serem visto deixou o ato mais prazeroso e eles não demoraram a chegar juntos ao ápice do prazer.

Eles ficaram alguns instantes ali abraçados e logo vestiram suas roupas e foram dar uma volta na praia para depois seguirem para o hotel arrumar as coisas para voltarem para casa.

Em Londres...

Após acordarem, Paola e Douglas tomaram café e foram se arrumar para fazer um passeio turístico pela cidade, lá estava iniciando o inverno, ou seja, alguns flocos de neve já caiam para a alegria do casal, que era amante do frio. Paola estava com um casaco vermelho bordô muito elegante, vestia uma calça jeans e uma bota preta de cano longo, Douglas vestia um casaco preto e estava a altura da elegância de sua amada.

Os dois visitaram alguns museus, foram a alguns pontos que eram considerados românticos, e em seguida foram passear na London Eye, a famosa roda gigante de Londres, Paola estava ansiosa para estar ali com seu amado, pois da última vez que estiveram na cidade, a atração não estava aberta devido ao mau tempo.

A pedido de Paola, Douglas reservou o lugar para eles darem uma volta privada, pois queriam aproveitar mais o passeio a dois.E assim o fizeram, escolheram uma das cabines e começaram a subir.

Até chegar na metade da altura, eles foram tirando fotos e apreciando a vista, mas assim que Paola olhou para baixo e viu que quem estava lá não podia vê-los ali em cima, ela imediatamente tirou seu casaco. Douglas ficou intrigado, mas logo imaginou o que ela queria. Paola percebeu o olhar de Douglas para ela e sorriu maliciosamente.

— Agora entendi porque você queria uma volta privada. — Falou Douglas a puxando pela cintura e lhe dando um beijo.

— Nós temos meia hora, melhor aproveitar. Sexo nas alturas é bem mais excitante você não acha queridinho?! — Respondeu Paola começando a tirar o casaco dele.

— Com certeza. – Disse Douglas tirando a blusa dela.

Os dois foram despindo-se enquanto se beijavam, já estavam de lingerie quando a rosa gigante chegou à parte de cima, onde ficava parada por 15 minutos.

Douglas encostou Paola no vidro da cabine e começou a beijá-la, foi descendo para o pescoço e chegou até os seios onde tirou o sutiã que ela usava e começou a estimulá-la beijando, acariciando e mordiscando seus seios. Em seguida ele continuou descendo, beijou a barriga dela com muita delicadeza, pois ali estava o fruto do grande amor deles, a pequena Beatriz. Ele retirou a calcinha dela, e Paola o puxou para cima, pois necessitava sentir os lábios de seu amado junto aos seus. Enquanto se beijavam, Douglas começou a acariciar a intimidade de Paola com uma das mãos, enquanto a outra segurava firme em suas pompas.

Paola já estava ficando muito excitada e resolveu provocar seu marido também, ela colocou uma das mãos dentro da cueca dele e começou a estimular seu membro, que já estava ereto, devido à excitação que ele já estava sentindo. Ficaram assim por alguns minutos, até que Douglas já não aguentando, retirou sua cueca em movimento rápido e ergueu Paola em seu colo a firmando bem no vidro e em seguida ele a penetrou fazendo o encaixe perfeito e Paola não conteve um forte gemido assim que suas intimidades se encostaram.

Eles começaram a se amar, quando a roda começou a mover-se para ir descendo, causou-lhes ainda mais prazer, a adrenalina era ainda mais excitante, enquanto desciam, Paola fez com que Douglas deitasse em um dos bancos e ela deitou sobre ele, e começou a rebolar, ele segurou firme na cintura dela e a ajudou a fazer movimentos ainda mais rápidos e quando chegaram no meio da descida, alcançaram o orgasmo perfeito. Eles trocaram mais algumas carícias e em seguida rapidamente foram se vestir, afinal já estavam quase chegando lá em baixo, onde poderiam ser vistos.

Quando estavam próximos do chão, eles sentaram e fingiram que estavam comentando sobre o passeio, assim que desceram, eles agradeceram e em seguida foram em direção a limusine que os aguardava,

Enquanto caminhavam, Paola ria. – Devíamos fazer isso mais vezes, somos ótimos nisso.— Ela comentou.

— Tem razão meu amor, só você para me dar tanto prazer em tão poucos minutos. — Respondeu Douglas a abraçando e em seguida a beijando ardentemente.

— Eu te amo tanto meu amor.— Falou Paola acariciando a face de Douglas e dando-lhe um beijo terno.

— Eu também te amo minha rainha e sempre farei tudo o que você quiser para ver sua felicidade e seu lindo sorriso, como agora. — Disse Douglas.

— Ter você na minha vida foi a melhor coisa que me aconteceu. — Declarou Paola abraçando forte seu amado.

— Eu digo o mesmo meu amor, além de você ter mudado para melhor e se tornado essa pessoa maravilhosa, você ainda vai me dar uma filha, que será nosso tesouro e nossa alegria, o fruto do nosso amor, eu não poderia estar mais feliz.

Os dois continuaram caminhando e trocando carícias e foram a um dos melhores restaurantes da cidade para almoçarem.

No México...

Paulina e Carlos Daniel já estavam a caminho de sua casa. Antes de irem, eles haviam passado na casa de Filó para despedirem-se e a convidaram para visitá-los na capital sempre que quisesse.

— Estou com tanta saudade dos meus pequenos. — Disse Paulina enquanto Carlos Daniel dirigia.

— Eu também estou, esse tempo sozinhos é maravilhoso, mas logo começa a faltar um pedaço da gente, nosso coração sabe que não estamos completos sem eles. — Respondeu Carlos Daniel.

E os dois continuaram conversando durante a viagem. Horas depois, chegaram em casa e foram recepcionados por seus filhos, que também estavam morrendo de saudades deles. Vovó Piedade ficou feliz ao ver os dois tão contentes e cada vez mais unidos, finalmente a paz reinava no lar dos Bracho.

5 Meses depois...

Os meses de passaram, Douglas e Paola estavam cada dia mais apaixonados, a lua de mel deles tinha sido perfeita, eles curtiram e se amaram em cada momento. Ela já estava completando os 9 meses de gestação, e mesmo com a barriga de grávida, ela continuava linda e não perdeu o estilo e a elegância. Com a ajuda de Paulina, ela terminou o enxoval de Beatriz e já tinha decorado todo o quarto de sua pequena, que tinha ficado um encanto, ele era branco com detalhes em vermelho, o berço o guarda-roupa, a cômoda, tudo foi feito do jeito que Paola queria e estavam impecavelmente arrumados a espera do bebê. Ela e Paulina estavam mais próximas e finalmente tinham uma relação de irmãs e ambas estavam muito felizes com isso. Tudo o que tinha passado de ruim entre elas, foi esquecido, e para a família Bracho era igual, todos tinham perdoado Paola e a tratavam normalmente, como um membro da família.

Os gêmeos de Paulina já estavam com 10 meses, os pequenos já pronunciavam algumas palavras e estavam aprendendo a caminhar, Carlinhos, Lizete, Bernardo e Paulina também estavam crescendo saudáveis e muito felizes, eles se davam super bem e adoravam brincar com os irmãozinhos menores, cada nova palavra ou nova gracinha que os pequenos faziam, era uma alegria para eles, e também para seus pais, que davam toda sua dedicação e amor para seus filhos.

Felipe, o filho de Rodrigo e Patrícia e Raimundinho o filho de Estephanie, também estavam crescendo e todo o domingo iam almoçar em família na mansão Bracho, eles adoravam brincar na companhia de seus primos.

Nenhuma ameaça voltou a assombrar os Bracho nem os Maldonado, todos estavam vivendo em paz e harmonia.

Os advogados que Paola havia contratado para Laura, conseguiram com que ela respondesse o processo em liberdade e ela estava trabalhando como secretária em uma das empresas de Douglas. Após rever Paola e ter conversado com ela, Laura também tinha mudado e era muito grata a Paola por tudo o que havia feito por ela. As duas voltaram a ser amigas, afinal se conheciam desde a adolescência.

Paola de vez em quando frequentava as empresas de Douglas e acabou fazendo amizade com algumas executivas que trabalhavam lá, ela queria fazer um novo ciclo de amizades, afinal, suas companhias de antigamente eram quase todas masculinas.

Douglas, estava cada vez mais orgulhoso de sua amada, ele acompanhou junto com ela toda a preparação do enxoval e arrumação do quarto para a chegada de sua filha, e viu como Paola estava dedicada e preocupada com cada detalhe, para que não faltasse nada para sua princesa.

Ele ficou contente com as novas amizades de Paola e com o fato de ela ter levado a mudança a sério. Ele tinha voltado a sentir plena confiança nela, e Paola fez por merecer, nunca mais se quer olhou com interesse para qualquer outro homem, por mais atraente que fossem, mesmo sendo flertada por alguns, quando estava sozinha, pois mesmo grávida, ela continuava enlouquecendo os homens por onde passava, ela sempre manteve a postura e não dava bola.

Era sábado de manhã, Paola estava na casa dos Bracho, tinha ido visitar Paulina após sua caminhada matinal.

Após conversarem um pouco, quando Paola foi se despedir, percebeu que tinha um líquido ao redor de si, e ao levantar-se ficou olhando confusa.

Paulina foi olhar mais de perto e logo disse: — Paola sua bolsa estourou!