Assim que chegou em casa, Paola foi mostrar as coisas que havia comprado para Douglas, que também ficou encantado. Enquanto olhavam, eles conversavam sobre o nome que dariam a filha.

– Paola, você já pensou em alguma ideia de nome para nossa filha? – Perguntou Douglas?

– Na verdade não tinha pensado muito sobre isso, queria primeiro ter a certeza para depois decidir, mas agora que já sei que é uma menina, eu tenho um nome em mente sim e quero ver o que você acha. – Respondeu Paola.

– E qual é o nome meu amor?

– Beatriz, pensei em colocar esse nome em homenagem a minha avó. – Comentou Paola.

– É um lindo nome meu amor, tenho certeza que onde estiver, sua avó está feliz e orgulhosa por você. – Disse Douglas abraçando Paola.

– Então nossa filhinha se chamará Beatriz Montagner Maldonado. – Falou Paola sorridente.

– Será a menina mais linda e amada do mundo. – Respondeu Douglas beijando Paola e dando um beijo no ventre dela, e ambos sentiram que Beatriz deu um chute.

– Ela mexeu. – Disse Paola emocionada.

– Ela está mostrando que está feliz com o nome e que sabe o quanto está sendo amada e esperada. – Falou Douglas emocionado também.

Os dois jantaram, contaram a novidade para Bráulio, que ficou muito feliz por eles. E Depois Douglas ligou para contar aos seus pais, que ficaram bem animados ao saberem que ganharão uma netinha. Em seguida, foram para o quarto e terminaram a noite em clima de romance.

Na Mansão Bracho...

Paulina já tinha colocado seus filhos para dormir e estava no quarto conversando com Carlos Daniel, ela estava contando que Paola teria uma menina e que elas tinham saído para comprar as primeiras roupinhas, ele ficou feliz por Paola e se alegou também ao saber que as irmãs finalmente estavam se dando bem, o que ele mais quer é ver a felicidade completa de Paulina, e agora depois de tanto tempo, ele estava conseguindo sentir isso nela.

– Minha vida, fico tão feliz ao vê-la assim tão animada e em saber que seu relacionamento com a Paola está cada vez melhor. – Disse Carlos Daniel.

– E eu mais ainda me amor, quem diria que depois de tantos acontecimentos, nós iríamos estar assim em paz. - Falou Paulina.

– Foi ótimo a Paola ter voltado e o melhor de tudo, ela ter mudado, e agora também pôde encontrar a felicidade ao lado do Douglas, que depois de tudo que fez por nós, também merecia encontrar um amor, e ninguém melhor do que a Paola, por quem ele sempre foi apaixonado, para ser esse amor. – Comentou ele.

– É verdade, precisava ver como ela está feliz e animada com a chegada da filha, parecia outra pessoa lá nas lojas de bebês olhando as roupinhas e toda preocupada em saber o que a bebê ia precisar. – Contou Paulina.

– Eu imagino, sem dúvida a maternidade foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com ela. Mas agora vamos parar de falar neles, e falar da gente, ou melhor... Vamos fazer. – Falou Carlos Daniel deitando por cima de Paulina e sussurrando em seu ouvido no final.

– Acho perfeito. – Disse Paulina sussurrando também e em seguida dando uma mordida na orelha de seu amado que o deixou arrepiado e em seguida deu uma risada.

– A senhora está me querendo me provocar?! Pois bem, agora terá que arcar com as consequências. – Respondeu Carlos Daniel abrindo o zíper de trás da camisola de Paulina e tirando rapidamente, a deixando apenas de lingerie.

Paulina virou-se de costas e Carlos Daniel abriu seu sutiã e jogou sobre a cama e ela vira o pescoço e ele lhe dá um beijo, vai descendo e depositando beijos e mordidas sobre o ombro de Paulina e segue dando beijos pelas costas dela e em seguida abaixa e tira a calcinha dela, que se deita de frente enquanto Carlos Daniel tirava sua calça e sua cueca.

Carlos Daniel vai se aproximando de Paulina de joelhos sobre a cama lhe dá um beijo apaixonado e passa a mão pelo seu corpo e a mesma separa as pernas e ele a fica beijando vai deitando lentamente sobre a cama.

Ele começava a fazer os movimentos e ambos passavam suas mãos pelos corpos um do outro e soltavam vários gemidos. Carlos Daniel começava a fazer os movimentos com mais intensidade e Paulina segurava no lençol o tirando da cama.

– Meu amor, quero que faça de mim... O que você quiser. – Falou Paulina em meio aos gemidos e delirando de prazer.

Carlos Daniel enlouquece e dá um chupão em seu pescoço deixando vermelho e ela sorri e em seguida ela fica por cima dele e começa a rebolar devagar estendendo o imenso prazer que estavam sentindo e ele apertava o corpo de Paulina e a mesma dá uma arranhada seguida de mordidas no pescoço e orelha de seu amado.

– Não pare de me amar. – Sussurra Paulina em seu ouvido o deixando ainda mais excitado.

Ele segura com firmeza a cintura dela e começa a fazer os movimentos com mais intensidade e ambos suspiravam e gemiam alto e ele passa as mãos pelos seios de Paulina e posiciona suas mãos no pescoço dela, que se abaixa e dá um beijo intenso e ardente em Carlos Daniel, que aperta a bunda de Paulina e se movimenta debaixo dela e rapidamente ambos chegam ao ápice e soltam um grande gemido ficando sem fôlego e então, Paulina desencaixa seus corpos e permanece deitada sobre ele, e os dois dormem abraçados a noite toda.

E a semana foi passando, Paola estava empenhada com os preparativos do casamento, que seria no próximo sábado, Douglas a ajudava sempre que necessário. Paulina estava ficando mais em casa, cuidando de seus bebês, Carlos Daniel e Rodrigo estavam tocando a fábrica com a ajuda de Miguel e de Estephanie, que havia voltado a trabalhar lá, no período em que seu filho ficava na escola.

E finalmente chegou o grande dia. Assim que acordou, Paola viu que Douglas já havia saído e foi até a sacada dar uma olhada se o jardim já estava quase pronto para a cerimônia e a festa, e estava esplêndido. A decoração era vermelho e branco e não tinha uma só árvore que não estivesse decorada. Ela então foi se arrumar e viu um bilhete deixado por Douglas em cima da cômoda.

‘Meu amor, desculpa não ter esperado você acordar, mas precisava conferir alguns detalhes da nossa lua de mel e tinha que ser agora de manhã. Nos vemos no altar senhora Maldonado.

Te amo, Douglas!’

Paola sorriu assim que leu as palavras escritas por seu amado e em seguida foi terminar de se arrumar para ir ao spa, onde teria o seu dia de noiva e se encontraria com Paulina, Estephanie e Patrícia.

Ao chegarem no spa, as quatro ficaram admiradas com tamanha elegância do local. Logo as funcionárias chegaram para atendê-las com bastante simpatia. Patrícia optou por fazer um esfoliamento no rosto, Esthepanie foi fazer massagem, Paola foi fazer drenagem linfática, que era uma boa opção na gravidez e Paulina resolveu fazer máscara de hidratação. Logo após serem instaladas cada uma em seu tratamento, outras funcionárias foram chamadas para continuar ajudando-as. Sabrina foi atender Paola.

– Olá Senhora Montagner, gostaria de alguma coisa?! Nesse spa também oferecemos sucos naturais, e aperitivos. – Falou a moça.

– Não muito obrigada, vou continuar aqui. – Respondeu Paola.

– Ok não saia daqui, o tratamento logo será terminado.

Paola assentiu e continuou o tratamento, Sabrina foi caminhando até as outras quando viu Paulina com a máscara.

– Mas Senhora, eu lhe disse pra você ficar no mesmo lugar para finalizar seu tratamento. – Disse Sabrina.

– Mas eu estava aqui desde cheguei. – Respondeu Paulina sem entender.

Sabrina ficou confusa, mas deixou pra lá, ela pensava que qualquer deslize as senhoras do dinheiro poderiam arruiná-la. Ela revisou os tratamentos de Esthepanie e Patrícia, e voltou até onde Paola estava.

– Mas a Senhora não estava fazendo máscara de hidratação?! – Perguntou confusa.

– Eu nem saí daqui, qual o problema, andou bebendo?! – Disse Paola dando uma risada.

– Eu devo estar com a pressão baixa, desculpe Senhora Montagner estou vendo coisas.

Paola ficou olhando ela andando até a sala dos funcionários e depois a ignorou. Minutos depois, Paulina foi até Paola.

– Tem uma funcionária que está meio louca, me perguntou porque eu tinha saído do lugar, sendo que eu estava fazendo a hidratação desde que cheguei. – Comentou Paulina.

– Que estranho, porque a mim também, me perguntou se eu não estava fazendo essa hidratação. – Contou Paola

Paulina entendeu o que se passava, e deu uma risada.

– Paola acho que estamos sendo confundidas. Melhor esclarecer tudo para essa moça não enlouquecer.

Paola riu e se levantou da cama, parou a massagem e foi com Paulina atrás de Sabrina.

– Duas?! Eu só posso estar vendo coisas. – Disse Sabrina caindo para trás assim que as viu.

Paola se segurou pra não rir, e Paulina ajudou-a a se levantar.

– Desculpa Senhora, é que eu devo estar passando mal eu jurava ter visto duas de você. – Falou Sabrina assim que se recuperou do susto.

– Na verdade você não viu errado, nós somos duas, eu e a Paola somos gêmeas. – Explicou Paulina e Sabrina logo viu Paola que estava mais atrás dando um tchauzinho pra ela.

Depois disso, elas terminaram seus tratamentos e cada uma foi se arrumar para o casamento.

Horas depois, Paulina, Estephanie e Patrícia, foram até o salão onde Paola estava finalizando sua maquiagem.

– Paola você está maravilhosa. – Falou Paulina assim que viu a irmã.

– Obrigada. Hay estou tão nervosa, o vestido ficou bom mesmo? – Perguntou Paola agitada.

– Relaxa Paola, você está perfeita, o Douglas vai ficar babando. – Disse Estephanie.

– Imagino como deve estar nervosa, mas se acalme vai dar tudo certo. – Falou Patrícia tranquilizando-a.

– Se é assim, vamos logo então. A noiva atrasar uns minutos é um charme, mas se for demais ninguém merece. – Brincou Paola.

Paola foi até a limusine que estava a sua espera, e as demais foram em outro carro, que também as aguardava.

As três chegaram primeiro e foram se acomodar, Paulina avisou Douglas, que por sinal estava bem nervoso andando de um lado para outro, que Paola já estava chegando e ele ficou aliviado, ela então foi ficar no altar ao lado de Carlos Daniel que a elogiou assim que a viu. Paulina usava um vestido vermelho (a pedido de Paola), ele era um modelo frente única e tinha um caimento nas costas e um pequeno decote em forma de gota na região dos seios, era longo e tinha detalhes em pedras douradas. O cabelo dela estava solto e tinha uma trança embutida de lado.

Logo, uma das convidadas avisou. – A noiva chegou!

Todos os olhares voltaram-se para a limusine que adentrava o jardim da mansão, o motorista estacionou em frente ao tapete vermelho que dava para o altar, onde o noivo a aguardava. Ele foi abriu a porta e ajudou Paola a descer. Ela se posicionou e começou a tocar a marcha nupcial.

Carlinhos e Lizete eram os daminhos e foram na frente dela jogando pétalas de rosa pelo caminho.

Assim que viu sua amada, o coração de Douglas disparou, ele sentiu uma emoção tão grande que nem conseguiria explicar, logo o olhar dela encontrou o dele e ela deu um lindo sorriso enquanto caminhava em direção ao altar e ia cumprimentando alguns convidados com o olhar.

Paola estava deslumbrante, o vestido era um modelo tomara que caia que marcava sua cintura e abaixo era armado, na parte de cima, era coberto de bordados em pedras vermelhas e renda, embaixo, ele tinha vários caimentos e de um lado, os bordados continuavam até o fim do vestido. O sapato de Paola também era vermelho. No cabelo, ela usava um penteado erguido muito elegante e tinha em véu que ia até a altura do vestido que deslizavam pelo chão. Sua maquiagem destacava os olhos, mas o batom num tom de vermelho escuro dava o seu toque pessoal.

Quando Paola estava mais próxima do altar, Douglas foi encontrá-la.

– Está magnifica meu amor. – Falou dando um beijo na mão dela.

– Obrigada. – Respondeu Paola enganchando seu braço no dele e continuando seu caminho até o altar.

O padre deu início a celebração, fez todos os rituais e chegou na parte da troca das alianças que foram levadas por Lizete. Ele as abençoo e os noivos começaram a fazer os votos.

– É por livre e espontânea vontade que estão aqui? – Perguntou o padre.

– Sim. – Responderam juntos.

– Douglas Maldonado, aceita Paola Montagner como sua legítima esposa, prometendo ser fiel, amá-la, respeitá-la até que a morte os separe?

– Sim. – Respondeu Douglas olhando para Paola e sorrindo.

– Paola Montagner, aceita Douglas Maldonado como seu legítimo esposo, prometendo ser fiel, amá-lo, respeitá-lo até que a morte os separe?

– Com certeza. – Respondeu Paola sorridente olhando para Douglas.

O padre entregou as alianças para eles e disse os votos para eles repetirem.

– Eu, Douglas Maldonado, te recebo Paola Montagner, como minha legítima esposa, e prometo ser fiel, amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, por todos os dias das nossas vidas, até a morte os separe. – Disse Douglas colocando a aliança em Paola e em seguida beijando sua mão.

– Eu, Paola Montagner, te recebo Douglas Maldonado, como meu legítimo esposo, e prometo ser fiel, amá-lo e respeitá-lo, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, por todos os dias das nossas vidas, até a morte os separe. – Falou Paola colocando a aliança em Douglas e beijando também sua mão.

– Sendo assim, se alguém tiver alguma coisa contra esse matrimônio, que fale agora ou cale-se para sempre. – Disse o padre e os noivos se viraram para trás e todos começaram a se olhar, até que Carmem se levantou.