Na mansão Maldonado...

Douglas, seus pais e Paola jantavam em clima de paz, colocavam o assunto em dia e assim que terminaram, foram até a sala para conversarem mais um pouco. Paola foi ao toalete e quando estava voltando, se surpreendeu com Carmem que a esperava no corredor.

– Eu quero falar com você Paola. – Disse Carmem séria.

– Pode falar senhora. – Respondeu Paola.

– Eu só quero te avisar que não irei deixar você enganar o meu filho, pode até estar grávida e o filho ser dele, mas isso não o obriga a ter que se casar com você. – Falou Carmem com olhar de desprezo para Paola.

Paola respirou fundo e deu um sorriso.

– Escuta aqui senhora, eu estou grávida e sim o filho é do Douglas, e a mim só me importa que ele acredite, se a senhora acha que estou mentindo, problema seu. E para sua informação foi o seu filho que me pediu em casamento, e isso foi antes de eu descobrir que estava grávida. Depois, eu queria adiar e quem insistiu para que nos casássemos antes do bebê nascer, foi ele. Então não venha falar do que não sabe, porque pelo que o Douglas me contou vocês nunca foram pais muito presentes, e não tem motivo para agora do nada querem se intrometer na nossa vida. – Respondeu Paola.

– Nossa estou admirada com a sua petulância, bem que eu vi que aquela carinha de santa era só pose. Eu podia não estar muito presente, mas o Douglas é meu filho e é meu dever protegê-los de mulheres interesseiras como você que só querem saber do dinheiro dele. – Falou Carmem irritada.

– Me desculpe, mas o seu dever era estar ao lado dele quando ele estava doente, ele pode não ter falado, mas sofreu muito com a ausência de vocês. E sobre o ‘interesseira’, mão que seja do seu interesse, mas eu não preciso do dinheiro do Douglas, tenho minha própria fortuna que herdei dos meus pais e se ele não quisesse se casar comigo, eu criaria meu filho sozinha sem problema algum, se estou com ele e vamos nos casar é porque nos amamos então se quiser reclamar de alguma coisa, fale com o seu filho. E agora se me der licença, vou voltar para a sala ficar ao lado do meu noivo. – Disse Paola indo em direção a sala.

Carmem ficou alguns instantes pensativa, respirou fundo e voltou para a sala.

– Querido vamos embora, já está tarde. – Falou Carmem chegando à sala.

– Onde vocês estão hospedados? Se quiserem podem ficar aqui. – Disse Douglas.

– Nós estamos no hotel e lá fica mais perto da empresa que viemos fazer as reuniões. – Respondeu Elias.

– Como preferirem. – Falou Douglas.

E em seguida se despediram e os pais dele foram embora.

– Que bom que ficou bem com seus pais. – Disse Paola abraçando Douglas por trás assim que eles saíram.

– Sim, o que passou eles não vão poder recuperar, mas se daqui em diante pudermos ficar em paz, será bem melhor. – Falou Douglas virando Paola de frente e a beijando.

– Acho que a sua mãe não foi com a minha cara. – Comentou Paola rindo.

– Sério meu amor, mas por quê? Ele te falou alguma coisa? – Perguntou.

– Na verdade falou, mas não quero te preocupar com isso. – Respondeu Paola dando um selinho em Douglas.

– Não senhora, agora vai ter que me contar, na verdade até imagino o que ela pode ter falado. – Disse Douglas sentando-se no sofá.

Paola contou o que Carmem havia dito, Douglas ficou irritado, mas ela o tranquilizou dizendo que tinha falado umas verdades, e que tinha certeza que sua mãe não implicaria mais com ela. Douglas não ficou muito convencido, mas prometeu que não criaria caso com sua mãe.

Os dois subiram para o quarto e assim que entraram Douglas encostou Paola na porta e começou a beijá-la, ela foi abrindo os botões da camisa de enquanto delirava com as carícias e beijos dele. Ele abriu o vestido de Paola e foi abaixando, beijando cada parte do corpo dela que ia ficando desnuda. Douglas a pegou no colo, sem parar de beijá-la a deitou sobre a cama e tirou sua calça, em seguida ele posicionou-se em cima dela e começou a beijando no ombro e abaixando a alça do sutiã que ela usava, foi descendo com seus beijos e tirou de vez o sutiã. Ele foi beijando a barriga de Paola e quando chegou nas partes íntimas, tirou a calcinha dela e começou a beijá-la ali e lhe dar prazer, ela apertava as costas dele, e quando já estava quase no ápice, suplicou para que ele a amasse.

– Me ama Douglas, me faz toda sua meu amor. – Sussurrou Paola em meio aos gemidos.

Ao ouvi-lá assim, ele ficou ainda mais excitado e ergueu seu corpo, encaixando no dela e começou a amá-la. E passaram a noite assim, se amando, dando prazer um ao outro e demonstrando todo o amor que sentiam.

Duas semanas depois...

Essas duas semanas foram tranquilas, tanto para Paola e Douglas, quanto para os Bracho. Os pais de Douglas permaneciam na cidade e fizeram algumas visitas para eles, porém Carmem não provocou mais Paola, para surpresa dela, parece que as palavras de Paola a fizeram refletir e perceber que ela não tinha o direito de se intrometer na vida do filho.

Era segunda-feira de manhã e Paola estava se arrumando para ir ao hospital, pois iria fazer o ultrassom e finalmente descobrir o sexo do seu bebê, ela estava muito ansiosa e Douglas também, assim que se arrumaram, seguiram para lá.

No Hospital...

Paola foi ser atendida, e Douglas entrou junto na sala. O doutor a preparou e começou a realizar o exame. Assim que ouviram o som do coração do bebê Douglas e Paola se olharam com um sorriso nos lábios.

– Esse som é do...

– Sim, são as batidas do coração do seu bebê. – Respondeu o médico para Paola.

Os olhos de Paola ficaram marejados e a emoção foi inevitável. O médico seguiu com o exame e estava tentando visualizar o sexo do bebê, ele foi mostrando para os dois que a criança era perfeita, tinha tamanho normal e que estava crescendo forte e saudável. Minutos depois ele conseguiu visualizar o que tanto aguardavam.

Paola percebeu que ele estava verificando e examinado bem para ter certeza e não aguentou a curiosidade.

– E então doutor, já dá para ver se é menino ou menina? – Perguntou.

– Eu estava confirmando, mas agora consegui mais claramente. Meus parabéns, vocês terão uma menina. – Respondeu o doutor sorrindo.

Douglas foi até Paola e deu um beijo em sua testa, os dois não conseguiam falar nada, apenas choravam de emoção e felicidade.

Assim que terminou o exame, eles foram conversando até o carro.

– Meu amor nem acredito que teremos uma menina. – Disse Paola sorridente.

– Nem eu, você está me fazendo cada dia mais feliz, obrigada meu amor, agora terei duas mulheres na minha vida, que irei cuidar, proteger e principalmente... Amar muito. – Falou Douglas parando e dando um beijo em Paola.

– Eu te amo tanto. – Declarou Paola olhando nos olhos dele e acariciando seu rosto.

– E eu mais ainda. – Respondeu Douglas a beijando novamente.

Os dois entraram no carro e Paola pediu para que ele a deixasse no shopping, pois já queria começar a comprar roupas e o enxoval para sua filha, ele a levou até lá e foi até a fábrica Bracho, onde tinha uma reunião com Carlos Daniel e Rodrigo. Paola ligou para Paulina contando a novidade e perguntando se ela não queria encontrá-la no shopping para fazerem compras. Paulina ficou bem feliz por sua irmã, e disse que em uma hora estaria lá.

Paola andava encantada pelas lojas de criança, nunca tinha se imaginado fazendo isso, e agora que estava vivenciando esse momento, ela estava adorando, de fato a maternidade a mudou completamente, ela estava mais doce, sensível, mais amável, porém sem perder o ‘jeito Paola’ de ser.

Antes de Paulina chegar, ela foi olhar também umas roupas para ela, pois com a gravidez, precisaria renovar o guarda roupa e ela não queria perder seu estilo. Conseguiu encontrar lindos modelos de vestido para grávidas que eram tão estilosos quanto os que ela costumava usar, só que um pouco mais largos. Ela comprou vários de diversas cores, porém o vermelho predominava como sempre.

Ela foi até a praça de alimentação fazer um lanche enquanto esperava Paulina, que assim que chegou, ligou para ver onde Paola estava e foi até lá. Ela cumprimentou a irmã e disse que ficou feliz em saber que ganharia uma sobrinha.

Antes de saírem às compras, elas conversaram bastante, Paola quis saber de tudo o que precisaria, pois não queria que faltasse nada para sua pequena, e Paulina foi dando as dicas, afinal depois de tantos filhos, ela sabia muito bem o que sua irmã precisaria.

As duas seguiram para uma loja que Paulina conhecia e gostava de comprar, e começaram a olhar roupinhas, parte do enxoval, e alguns acessórios para o bebê. Paola estava fascinada com as roupas e tinha separado várias peças e Paulina também estava olhando algumas e quando elas foram mostrar uma para outra o que tinham escolhido a maioria das roupas que Paola separou eram vermelhas e as da Paulina rosa, as duas se olharam e deram uma risada. Paola levou peças mais básicas que sua filha usaria nos primeiros dias de vida.

– Adorei as compras. – Falou Paola animada ao saírem da loja cheias de bolsas.

– Eu também, e confesso que nunca imaginei fazer isso com você. – Disse Paulina dando uma risada.

– Pois é e eu nunca me imaginei comprando enxoval de bebê. – Paola respondeu dando uma risada.

– É verdade, quem diria que você um diria teria um filho, e mesmo que tivesse, não pensei que seria uma mãe tão dedicada. – Falou Paulina com orgulho de sua irmã. – Eu vou olhar em casa e fazer para você uma lista de tudo que precisará comprar e ai combinamos outro dia para sairmos de novo às compras, o que acha?

– Acho perfeito. Assim que eu voltar da lua de mel, que eu ainda não sei onde será, porque o Douglas está me fazendo uma surpresa, nós marcamos. Hay nem acredito que falta apenas uma semana para o meu casamento. Os preparativos estão a mil. – Disse Paola sorridente.

– Eu imagino, já encomendei meu vestido de madrinha. – Contou Paulina.

– Falando em vestido, amanhã tenho a última prova do meu, o bom é que a minha barriga quase não aparece, ai mesmo grávida, ficarei uma noiva divina. – Comentou Paola dando sua risada.

As duas foram conversando até a saída e Paulina falou que tinha vindo de carro e deu uma carona para Paola e depois seguiu para a mansão Bracho.

Assim que chegou em casa, Paola foi mostrar as coisas que havia comprado para Douglas, que também ficou encantado. Enquanto olhavam, eles conversavam sobre o nome que dariam a filha.

– Paola, você já pensou em alguma ideia de nome para nossa filha? – Perguntou Douglas?

– Na verdade não tinha pensado muito sobre isso, queria primeiro ter a certeza para depois decidir, mas agora que já sei que é uma menina, eu tenho um nome em mente sim e quero ver o que você acha. – Respondeu Paola.

– E qual é o nome meu amor?