La Usurpadora... a história continua escrita por Jeny Spanic


Capítulo 39
Se permita sentir


Notas iniciais do capítulo

Hola queriditas voltei o/ sei que estou em falta com vcs e pra variar demorei muito pra postar o capítulo mas aqui está e eu dedico a todas as leitoras lindas que ñ desistiram da fic e que vivem me cobrando os capítulos novos jijiji las amo. Disfrutem...



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Paola passou tão rápido pela recepção do hospital que nem viu Paulina ali sentada, seguiu rapidamente para seu carro, e debruçada no volante começou a chorar.

– Por quê? Por que tudo tinha que ser assim? Por que eu tinha que ser assim? Eu tinha tudo para ser feliz e joguei fora por aventuras passageiras, ah como me arrependo, e como ainda te amo Carlos Daniel, mas não há outra solução se não seguir em frente, infelizmente o tempo não volta. – Dizia para si mesma enquanto secava suas lágrimas e retocava sua maquiagem. – Agora o que eu preciso fazer é ir ao presídio conhecer essa tal Laura que quis destruir minha irmã para ficar com o Carlos Daniel, e saber se ela é quem eu estou pensando.

~ No Hospital ~

Paulina estranhou o jeito que Paola passou pela recepção e pensou que talvez tivesse acontecido alguma discussão entre ela e Carlos Daniel, e preocupada, foi ver como ele estava.

– Amor? Está tudo bem? A Paola passou por mim na recepção as pressas, nem me viu, e notei que ela estava chorando, vocês brigaram?

– Oi amor, está tudo bem sim, nós não brigamos, pelo contrário, conversamos em paz, como há tempos não fazíamos. – Falou Carlos Daniel pensando em tudo que Paola tinha dito.

– Que bom, fico feliz que tenham se entendido, e que a Paola esteja realmente arrependida e disposta a mudar. – Disse Paulina acariciando a face de seu amado.

– Ela está sim, pode ter certeza! – Falou Carlos Daniel lembrando-se do beijo com Paola e sentindo-se mal por ter enganado Paulina.

– Carlos Daniel aconteceu alguma coisa? Você está estranho, pensativo, isso tudo foi pelo que a Paola te disse? – Perguntou Paulina notando que Carlos Daniel estava inquieto.

– Na verdade foi e não foi, ou melhor, não posso negar que tudo que a Paola falou mexeu muito comigo, mas não estou assim só por isso... – Respondeu Carlos Daniel tentando encontrar uma forma de contar a Paulina sobre o beijo.

– Estou confusa, o foi que a Paola fez pra te deixar assim? – Questionou Paulina intrigada.

– Ela, quer dizer nós... nos beijamos. – Disse Carlos Daniel de uma vez tentando livrar-se da culpa que estava sentindo.

~ No Presídio ~

Paola estacionou seu carro em frente ao presídio, e pediu para ver a reclusa Laura, ela disse que era uma velha amiga, que veio ajudá-la. O diretor da prisão não queria deixá-la entrar, pois não era horário de visita, mas Paola jogou todo seu charme e o convenceu.

Um dos policias acompanhou Paola até a sala de visitas e foi buscar Laura logo em seguida.

– Tem visita pra você princesa. – Falou o policial abrindo a cela de Laura.

– Visita? Quem será? Você sabe o nome? – Perguntou Laura surpresa, pois não esperava que ninguém mais fosse visitá-la.

– Olha o nome não sei, mas sei que é tão gostosa quanto você. – Disse o policial olhando para Laura e mordendo os lábios.

– ‘Será que é a Paulina de novo?’ – Pensa Laura. – Vamos de uma vez, estou curiosa. – Falou ela, passando na frente do policial, que a guiou até a sala de vistas onde Paola a esperava.

Chegando lá, Laura entra na sala e vê Paola de costas.

– Vocês têm 10 minutos. – Fala o policial que sai da sala fechando a porta.

– Paulina? Não esperava te ver aqui tão cedo. – Disse Laura pensando que quem estava ali era Paulina.

– Quem disse que eu sou a Paulina. – Diz Paola se virando. – Eu sou Paola Bracho queridita, não está me reconhecendo? Logo você que era minha melhor amiga? – Pergunta Paola com o seu típico sorriso irônico no rosto.

– Não pode ser! – Fala Laura incrédula.

– Na verdade pode sim, hay pra que essa cara? Eu não sou nenhum fantasma. Não está feliz em rever sua velha amiga, traidora maldita? – Diz Paola com ódio.

– Como quer que eu reaja Paola? Estou surpresa, a última notícia que tive de você foi que havia morrido em um grave acidente, e agora você aparece aqui, do nada. E porque está me chamando de traidora? Eu nunca te fiz nada. – Falou Laura ainda assustada coma presença de Paola.

Paola se senta e acende um cigarro.

– Essa história da minha morte foi tudo um excelente plano meu, mas outra hora eu te conto, sobre o traidora, você acha pouco ter dado em cima do Carlos Daniel enquanto ele namorava comigo, e depois da minha ‘morte’ ter voltado do nada e ter ido trabalhar na fábrica só para dar em cima dele? Hay por favor, eu já percebi que você sempre quis o Carlos Daniel, mas ele nunca te deu bola né queridita?! Ele não foi capaz de trocar minha irmãzinha mosca morta por você HAHAHAHAHA você é tão patética, nunca se conformou com o desprezo do meu marido e agora olha aonde veio parar, na cadeia. - Responde Paola ironicamente dando sua típica risada. – Lembra daquela festa em que o conhecemos e quando eu te contei que tínhamos nos beijado, ao invés de ficar feliz por mim, você ficou com raiva? No começo eu não entendi, mas depois me dei conta de que você também estava a fim dele.

~ Flash Back ~

Depois da festa em que Paola conheceu Carlos Daniel, e o beijou pela primeira vez, ela e sua amiga Laura voltaram ao hotel. Paola estava sorridente, e não via à hora de contar a amiga tudo o que tinha acontecido naquela noite.

No Quarto do hotel

– Laura, senta aqui, eu tenho muitas coisas para te contar. – Diz Paola toda animada sentando-se na cama.

– Hum, pela sua animação eu imagino que a festa foi boa para você. – Falou Laura curiosa.

– Foi sim, você nem imagina como, sabe aquele homem que ficou nos olhando na descida da escada quando estávamos chegando ao salão de festas? – Pergunta Paola.

– Lembro sim, como esquecer aquele gato. – Responde Laura lembrando-se de Carlos Daniel.

– Então, quando ele me tirou para dançar, depois que acabou a música eu comecei a me sentir um pouco mal, tive falta de ar, e ele me acompanhou até o jardim do hotel, e lá nós conversamos, ah sabe quem é ele? Carlos Daniel Bracho, dono da Fábrica de Cerâmicas Bracho que fica na capital, e conversa vai, conversa vem, foi rolando um clima e nós nos beijamos. – Contou Paola super empolgada e lembrando-se dos momentos ao lado de Carlos Daniel.

– Você o beijou? – Perguntou Laura inconformada. – Você o conheceu hoje e já foi se oferecendo pra ele, que horror, eu sabia que você era atirada, mas não a esse ponto.

– Hey, porque está falando assim comigo? O que tem de mal em ficar com um cara que conheci numa festa, e ele não é só mais um, eu o beijei, porque pela primeira vez senti algo diferente, me senti bem ao lado dele, protegida acho que foi amor a primeira vista e ele me confessou que sentiu o mesmo por mim. Não entendo essa sua reação, e eu não sou fácil, apenas aproveito a vida, e você também, porque está tão surpresa? – Questiona Paola estranhando a atitude da amiga.

– É que... sei lá, esse homem parece ser de família sabe, daqueles que quer casar, ter filhos, ele não é o tipo de homem que sempre te atrai e eu me surpreendi que tenha sentido tudo isso por ele, assim tão rápido. – Responde Laura tentando mudar o rumo da conversa.

– Tem razão, ele não é o tipo de homem que geralmente me atrai, mas ao mesmo tempo ele é diferente de todos que já conheci, ele tem alguma coisa no olhar que me deixou completamente apaixonada e eu não tenho nada a perder, então vou me arriscar e viver esse amor, só vou parar se ele não quiser mais nada comigo, mas depois de tudo que passou acho essa hipótese muito difícil. – Diz Paola decidida a ficar com Carlos Daniel.

– Ok, Paola, você que sabe, mas se depois isso não der certo e você se magoar, não diga que eu não avisei. Boa noite. – Fala Laura indo para seu quarto que ficava ao lado.

~ Fim do Flash Back ~

– Por que veio aqui? Pra me humilhar? Pra jogar na minha cara que o Carlos Daniel a vida inteira só teve olhos pra você? Pois bem, já fez o que queria, agora pode ir embora! – Diz Laura chorando de raiva.

– Não Laura, está enganada, eu não vim para isso, vim para ter certeza se era você mesma, poxa nós éramos amigas de infância, crescemos juntas, você estava naquela viagem onde eu conheci o meu marido, você sempre esteve presente nos melhores momentos da minha vida. Depois de um acidente que aconteceu hoje em que eu em um momento de loucura atirei no Carlos Daniel, e ele quase morreu por minha causa, eu comecei a refletir sobre como foi a minha vida, tudo o que eu fiz de mal a todos ao meu redor, mas principalmente ao meu marido, que me deu amor, uma família, um lar, e eu não soube dar valor. Não faz idéia de como me arrependo. E é por isso que estou aqui, para te oferecer a minha ajuda. – Fala Paola emocionada ao lembrar-se do que tinha acontecido.

– Eu sabia Paola, que o que você sentiu por ele era só uma paixão passageira, e mesmo que tenha sido amor, não foi suficiente para te fazer largar a vida desregrada que tinha e nem os vários amantes. Por isso eu queria o Carlos Daniel, naquela festa, já deu pra perceber o tipo de homem que ele era, e que ele não era pra você. Mas confesso que agora me surpreendi vendo você falar assim, e até acredito no seu arrependimento, mas não entendo uma coisa, porque depois de tudo está querendo me ajudar? – Pergunta Laura realmente surpresa com as palavras de Paola.

– No fundo você tem razão, o Carlos Daniel não era homem para mim, na verdade acho que eu não era a mulher certa para ele, por isso nosso casamento não deu certo. Ele merece uma mulher como a Paulina, ela sim soube fazer ele feliz até quando estava se passando por mim, e depois quando ele descobriu tudo se apaixonou ainda mais, e agora estão casados, ela deu filhos a ele, o que eu nunca quis dar por questão estética. Mas sobre eu te ajudar, assim que cheguei à cidade, queria te tirar daqui para juntas acabarmos com eles, estava disposta a me vingar, a separar a minha irmã do Carlos Daniel, mas depois de hoje, de tudo o que aconteceu, eu estou realmente arrependida e não quero que nada atrapalhe a felicidade dos dois, eles já sofreram demais por minha causa, e merecem essa tranquilidade. Agora eu vim aqui com o mesmo propósito de te ajudar, mas com uma condição. – Fala Paola sinceramente.

– Nossa você está mudada mesmo, nunca imaginei ver você falando assim, mas fala que condição é essa? – Pergunta Laura curiosa para saber o que Paola pretendia.

– É algo simples, eu me comprometo em pagar um bom advogado e te tirar daqui, e em troca, você promete que nunca mais vai incomodar o Carlos Daniel e a Paulina, nem se aproximar deles, até se você quiser refazer a sua vida em outro lugar, eu te dou um bom dinheiro pra isso. Mas agora, se eu souber que depois de livre você procurou, ou fez alguma coisa contra eles, eu me encarrego pessoalmente de que você seja presa novamente e dessa vez para nunca mais sair. Então o que me diz? – Diz Paola explicando sua proposta.

~ Enquanto isso no Hospital ~

Carlos Daniel tinha acabado de contar a Paulina sobre seu beijo com Paola.

– Vocês o que? – Pergunta Paulina incrédula.

– A gente se beijou, mas não foi assim como está pensando, foi um impulso, depois de ela ter falado de tudo o que sentia e depois de eu ter a certeza de que ela estava realmente arrependida. – Responde Carlos Daniel tentando se explicar.

– Mesmo assim Carlos Daniel, você a beijou depois de tudo o que ela te fez, isso me faz ter a certeza de que você ainda sente alguma coisa por ela. – Diz Paulina chorando.

– Eu sei meu amor, nem precisa me dizer o quanto isso foi errado, mas isso só aconteceu porque ela me pediu um beijo de despedida, e eu não pude negar, mas era no rosto, só que quando ela se aproximou e eu a vi tão frágil, e a olhei nos olhos lembrando-me daquela Paola que eu conheci e por quem me apaixonei, eu não resisti. Mas você não imagina como estou arrependido, por favor, Paulina minha vida, me perdoa. E tenha a certeza de você é a única mulher que eu amo, eu não sinto mais nada pela Paola, aquilo foi uma lembrança do que um dia eu senti, e que agora só está me causando arrependimento. – Fala Carlos Daniel segurando a mão de Paulina, e em seguida acariciando seu rosto, secando suas lágrimas.

– Eu até entendo que tenha ocorrido um momento de recordações entre vocês e que por isso tenham se beijado, mas por outro lado, você que não imagina o que eu estou sentindo, você é meu marido e ela é minha irmã, estou me sentindo traída, e não vou negar. – Diz Paulina se afastando da cama onde estava Carlos Daniel.

– Meu amor, por favor, não fica assim, o que eu mais queria agora era levantar dessa cama e poder te abraçar para te passar todo meu amor, fazer você se sentir segura, o que aconteceu não é uma traição, não foi com intenção, nem minha e por incrível que apareça, dela também não, porque depois do beijo ela saiu daqui correndo, você viu. Imagino que ela esteja se sentindo tão culpada quanto eu. – Fala Carlos Daniel com lágrimas escorrendo em sua face.

– Está bem meu amor, eu prometo que vou tentar esquecer isso, vai levar um tempo, mas uma hora eu consigo, no fundo eu entendo o que aconteceu e não tenho como te julgar. – Diz Paulina se aproximando e acariciando o rosto de Carlos Daniel.

– Obrigada meu amor, por ser tão maravilhosa e compreensiva, eu te amo demais, e não consigo nem imaginar minha vida sem você. – Fala Carlos Daniel puxando Paulina para um beijo que deixa ambos sem fôlego rapidamente.

~ No Presídio ~

– E então Laura, aceita minha proposta? – Pergunta Paola.

– Eu aceito, já me conformei com o fato de que o Carlos Daniel nunca vai ser meu, e não me interessa mais tentar separá-lo da Paulina. Então pode ficar tranquila que eu não vou atrapalhar a felicidade deles. Eu estou precisando de ajuda para sair daqui e não vou arriscar voltar pra esse inferno de novo. – Responde Laura sinceramente.

– Fico feliz em ouvir isso, e pode confiar que eu vou fazer de tudo pra tirar você daqui. – Fala Paola se aproximando de Laura.

– Muito obrigada mesmo Paola, talvez essa seja uma chance que o destino está nos dando de fazermos uma nova vida, dessa vez sem fazer mal a ninguém, e somente cuidando da nossa felicidade. Sabe quando eu soube da sua morte, eu fiquei muito triste, e agora me alegro que esteja viva e que tenha mudado para melhor. Eu posso te dar um abraço? – Diz Laura emocionada.

– Claro que pode. – Responde Paola abraçando Laura. – Eu estou feliz de poder te ajudar, logo você vai estar fora daqui e quem sabe a gente acabe voltando a ser amigas como antes.

– É o que eu mais quero... –Diz Laura sendo interrompida pelo policial que entra na sala para avisar que o horário de visitas acabou. Elas se despedem, Paola vai embora e Laura é levada novamente para sua cela.

~ Na Mansão de Douglas Maldonado ~

Paola chega à mansão e vai direto para o seu quarto, nem nota que Douglas estava na sala. Ele a vê passar e vai a seu quarto falar com ela.

– Paola posso entrar? – Pergunta Douglas batendo na porta.

– Pode Douglas claro, não vi que estava em casa. – Diz Paola abrindo a porta de seu quarto e abrindo passagem para Douglas.

– O que houve Paola? Te noto triste. – Pergunta Douglas sentindo que Paola não estava bem.

– Hay Douglas, você não faz ideia do que aconteceu. – Diz Paola chorando e abraçando Douglas.

– Calma, senta aqui e me conta tudo, mas, por favor, não chora. – Fala Douglas sentando-se na cama com Paola e limpando suas lágrimas. – Não sabe como me dói te ver assim.

Paola conta tudo o que tinha acontecido, sua visita aos Bracho, o tiro em Carlos Daniel e da sua ida ao hospital, que teve como conseqüência o beijo. Contou também que tinha ido ao presídio, e toda sua história com Laura.

– Bom, foi isso. – Disse Paola terminando de contar tudo.

– Nossa Paola, estou sem palavras. Imaginava você capaz de tudo, mas de atirar em alguém essa me pegou de surpresa, mas não vou te julgar, sei que foi em um momento de loucura ou de fraqueza, e fico feliz que tenha se arrependido. Mas e sobre o beijo com o Carlos Daniel, você ainda sente alguma coisa por ele? – Pergunta Douglas aliviado pela mudança de Paola e também com ciúmes do que tinha ocorrido.

– Eu estou disposta a mudar, não quero causar mais nenhum mal para ninguém. E quanto ao Carlos Daniel, eu ainda o amo e talvez sempre irei amá-lo, na verdade agora que estou voltando a sentir o mesmo que quando o conheci, e isso mexeu muito comigo. Mas estou conformada que ele não é mais meu, e que está feliz com a Paulina, eu disse que irei assinar o divórcio sem problemas e deixá-los viver em paz. – Fala Paola sinceramente.

– Que bom Paola, você não faz ideia de como me alegra ouvir isso. E ao invés de cultivar esse amor pelo Carlos Daniel, porque você não abre o seu coração e se liberta para receber o amor de quem realmente te ama de verdade. – Diz Douglas olhando nos olhos de Paola e acariciando sua face.

– É... Douglas sei que gosta de mim, mas ainda não sei se estou preparada para me relacionar com alguém, tudo o que aconteceu mexeu muito comigo e talvez eu leve um tempo para superar tudo isso. E também, não sei se acredito mais no amor, acho que ninguém me ama de verdade, consegui destruir o amor que todos sentiam por mim, até o da minha irmã, que era a única que realmente me amava e estava do meu lado. – Fala Paola com o olhar baixo.

– Escuta Paola, não sei se é à hora certa de te falar isso, mas quero que saiba que eu sim te amo de verdade, sempre te amei e talvez sempre vá te amar. Desde quando se fez passar por Noélia, você despertou algo em mim que eu nunca havia antes por mulher nenhuma, e depois quando voltou sendo você mesma, Paola Bracho eu a reconheci e fiquei louco de amores novamente. Porém suas atitudes fizeram eu me afastar, mas agora eu estou aqui e acredito que o destino fez com que nós nos encontrássemos novamente para quem sabe viver uma linda história de amor que nos faça esquecer todas as desilusões anteriores. Basta você se permitir sentir. – Se declara Douglas que vai lentamente se aproximando de Paola e segura seu queixo e a puxa para um beijo caloroso que cada vez vai tomando proporções maiores, até que os deixa sem ar.

~ Dias depois ~

Carlos Daniel já havia voltado para casa e estava bem, as crianças cresciam saudáveis e felizes, e Paulina e Carlos Daniel estavam mais apaixonados do que nunca.

Douglas e Paola estavam cada vez mais próximos e ele preparou um jantar especial para ela, pois pretendia lhe fazer uma surpresa. Depois de comerem começaram a conversar.

– Douglas, eu não sei o que dizer, obrigada por tudo que tem feito por mim, por acreditar em mim e me aceitar como sou, eu prometo que vou fazer de tudo para superar tudo e poder retribuir todo esse amor que você está me dando, você é um homem maravilhoso, eu nem sei se mereço tanto. – Fala Paola emocionada.

– Meu amor, claro que merece, e não tem nada que agradecer faço isso porque te amo, e agora que tenho a certeza de que você está disposta a ser uma pessoa melhor, só faz com eu te ame ainda mais, e só aumenta a minha vontade de querer passar o resto dos meus dias ao seu lado. Eu sei que é precoce, porém te comprei uma coisa faz tempo e não sabia a hora certa de dar, talvez não seja agora, mas eu não aguento mais esperar. Não quero que se sinta pressionada, mas quero te perguntar algo... – Diz Douglas se segurando as mãos de Paola e se ajoelhando em sua frente.

– Ah meu Deus, o que você está aprontando, me deixou curiosa. Pode perguntar o que quiser. – Responde Paola surpreendida.

– Ok, então lá vai... Senhorita Paola Montagner, você daria a honra de aceitar ser minha noiva e futuramente se casar comigo e me fazer o homem mais feliz do mundo? – Pergunta Douglas tirando uma caixinha do bolso de seu casaco e a abrindo revelando um lindo anel de diamantes.


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Notas finais do capítulo

Uau e agora Paola está mesmo mudada? E será que ela vai aceitar o pedido do Douglas? Comentem please se ñ fosse isso eu nem postava mais.
Besitos *-* Me chamem no face, no whats ou no twitter @spanicismylife vale coments por lá tbm u.u



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