La Usurpadora... a história continua escrita por Jeny Spanic


Capítulo 38
Arrependimento


Notas iniciais do capítulo

Oie gente o/ olha eu aqui dps de 1 século jijiji, sei que estou demorando muito para postar, mas é que estou estudando e trabalhando ai ñ sobra tempo de escrever, mas peço que ñ desistam da fic e que sempre mandem coments aqui, no twitter, no face, no whats, enfim, mas mandem please. Esse vai pra Gabi que sempre ficava no tt me cobrando o cap aqui está chiquita. Bom sem mais enrolações vamos ao cap que além de gigante está choroso...



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Depois disso foi tudo tão perfeito, começamos a namorar, nos casamos, até eu sentir falta da vida que levava e começar a me perder. Meu Deus como me arrependo de tudo o que eu fiz, agora consigo enxergar com clareza todo o mal que eu fiz para as pessoas que me amavam principalmente ao Carlos Daniel e a minha irmã Paulina a qual eu nunca quis aceitar e só destrui sua vida, mas eu já sei o que fazer para tentar reparar pelo menos uma parte dos danos que causei a eles. – Disse Paola levantando-se da cama e limpando suas lágrimas.

No hospital...

Carlos Daniel já estava no quarto, ainda estava adormecido por conta da anestesia. Paulina estava ao seu lado, ela o olhava, e acariciava sua face, em meio a lágrimas dizia:

– Meu amor, eu não sei se suportarei viver longe de você, graças a Deus você está bem, mas não podemos arriscar que da próxima seja fatal, ou com os nossos filhos, espero que um dia me entenda, e que possa me perdoar pela minha decisão, mas eu não vejo outra saída.

Enquanto isso, Carlos Daniel foi começando a despertar e ao sentir a presença da amada, apertou em sua mão, e lentamente foi abrindo os olhos.

– Paulina, vida minha. Acordar depois de um pesadelo e ver você me faz sentir tão bem, que você nem imagina. – Dizia ele, acariciando a mão de Paulina.

– Meu amor, não sabe como eu fico feliz e aliviada de ver que está bem. – Fala Paulina dando um selinho no seu amado. – Você não faz idéia da angústia que passamos pensando se você pudesse ter... – Paulina não consegue terminar, apenas se abaixa, e abraça forte a Carlos Daniel, e ele por sua vez, acaricia os cabelos dela, tentando acalmá-la.

– Hey, Paulina não fica assim, eu estou bem, olha pra mim... – Ele se afastou e fez com que Paulina sentasse ao seu lado, e olhando em seus olhos falou:

– Não aconteceu nada, eu estou aqui, mais forte do que nunca, e vou proteger você e nossos filhos, não se preocupe minha vida, por favor.

– Eu sei Carlos Daniel, não aconteceu, mas pode acontecer, e nós não podemos correr esse risco. A gente sabe que a Paola é capaz de tudo, esse tiro em você só foi mais uma prova disso. – Dizia Paulina ainda muito tensa.

– O que quer dizer com isso? Só falta você dizer que vai embora de casa porque a Paola mandou... – Fala Carlos Daniel sério, e percebe que Paulina nada responde, apenas abaixa o olhar e volta a chorar.

– Então é isso Paulina? Você está pensando em ir embora? Em me deixar só pra ceder a mais capricho da sua irmã? – Pergunta Carlos Daniel um pouco irritado.

– Por favor, Carlos Daniel você não pode se alterar. – Fala Paulina preocupada.

– Como eu não vou me alterar Paulina, sabendo que a mulher que eu amo, minha esposa está querendo me deixar ir embora de casa apenas por medo da Paola?! – Dizia Carlos Daniel agitado e passando as mãos no cabelo.

– Meu amor escuta, eu não disse isso, e não é por medo e sim por cuidado, eu não me perdoaria se algo acontecesse com você ou algum dos nossos filhos, tenta me entender, por favor. – Falava Paulina andando de um lado para o outro.

– Desculpa Paulina, mas eu não me conformo que você tenha cogitado essa hipótese de atender ao` pedido´´ da Paola.

Enquanto isso na Mansão Bracho...

Paola chegou a toda velocidade com seu carro, estacionou em frente à mansão e correu tocar a campainha, Adelina ao abrir a porta e ver de quem se tratava, tentou fechar imediatamente, mas Paola a impediu:

– Adelina, por favor, me deixe entrar eu preciso falar com a minha irmã. – Dizia Paola bem agitada.

– O que veio fazer aqui? Veio conferir para ver se o senhor Carlos Daniel já está morto, se dessa vez conseguiu acabar com ele de vez? – Perguntou Adelina irritada com a presença de Paola.

– Não Adelina, eu sei que você não vai acreditar em mim, mas eu estou arrependida de tudo que fiz, e falei para o Carlos Daniel e para a Paulina e eu vim aqui para tentar consertar isso, por favor, eu preciso vê-los. – Falou Paola com os olhos marejados.

Adelina estranhou o estado de Paola, e pensava `` Meu Deus eu nunca vi a dona Paola tão desesperada, e nem chorando desse jeito, ela nunca foi de pedir por favor, mas por outro lado, ela é uma malvada, depois de tudo o que fez, aparecer assim se dizendo arrependida e querendo consertar os erros, mas agora é tarde demais.´´

– Se a senhora está arrependida, é problema seu, e também é o mínimo depois de ter atirado no homem que foi seu marido, que a amava, a defendia de tudo e de todos e que a senhora nunca soube dar valor. E para sua informação, a dona Paulina e o seu Carlos Daniel estão no hospital, não tem ninguém em casa, foram todos para lá. – Disse Adelina.

– Você tem razão Adelina, eu nunca soube dar valor ao marido maravilhoso que eu tive, eu sei que fiz muito mal a ele, e também a minha irmã, mas é justamente por isso que preciso falar com eles, em que hospital eles estão? – Falou Paola em meio a lágrimas se lembrando dos momentos felizes que teve com Carlos Daniel, em como ele a defendia da sua própria família, quando falavam mal dela.

– Pra que a senhora quer saber? Pra ir lá e terminar o serviço? Eu não vou dizer se quiser ir lá, descubra sozinha. – Dizia Adelina tentando fechar a porta e fazer com que Paola fosse embora.

– Que ingenuidade minha achar que você fosse me dizer alguma coisa, mas não se preocupe queridinha eu vou descobrir de qualquer maneira, por que quando eu quero uma coisa, eu consigo. Ah e só uma correção sobre o que você disse do Carlos Daniel ser meu `` ex-marido´´, para a sua informação ele ainda continua sendo MEU marido. – Falou Paola já irritada e com todo seu ar de deboche, por mais que estivesse arrependida ela não perderia a oportunidade de provocar a `` empregadinha morta de fome´´.

– Que bom que a senhora sabe que de mim não vai ter nenhuma informação. E vamos ver até quando ele vai continuar sendo SEU marido, e agora se me dá licença, eu tenho coisas mais importantes para fazer. – Disse Adelina fechando a porta na cara de Paola.

– Quanto mais velha, mais insolente, eu mereço! – Falou Paola caminhando em direção ao seu carro, quando escutou a voz de Lalinha a chamando.

– Dona Paola, dona Paola espera. – Gritava Lalinha correndo em direção de Paola.

– Lalinha, que surpresa, o que quer falar comigo? – Perguntou Paola intrigada.

– Hay dona Paola eu vi a senhora chegando e acabei escutando sua conversa com a chata da Adelina, eu sei em que hospital está internado o senhor Carlos Daniel. – Disse Lalinha ainda ofegante por ter corrido.

– Você ouvindo conversa dos outros?! Nossa que novidade hahaha – Falou Paola ironicamente dando sua risada. – Mas então Lalinha me diga em que hospital está o Carlos Daniel?

– Bom senhora, eu digo, mas assim, toda informação tem um preço... – Dizia Lalinha tentando conseguir algum dinheiro de Paola.

– Nossa como eu não adivinhei né?! – Falou Paulina abrindo sua bolsa e tirando 3 notas de cem reais e entregando a Lalinha. – Agora anda, me diz o nome do hospital.

– Obrigada dona Paola, a senhora sempre tão generosa. – Dizia Lalinha toda feliz contando o dinheiro.– Ele está internado no Hospital Central.

– Claro, como não pensei nisso antes, é para lá que eles sempre vão quando precisam de algum atendimento. Mesmo assim obrigada Lalinha, você demonstrou mais uma vez que continua sendo fiel a mim. Agora eu preciso ir, até logo queridinha. – Disse Paola andando rapidamente até seu carro.

– Tchau senhora e obrigada pelo presentinho. – Falou Lalinha guardando o dinheiro no decote da blusa e voltando para a mansão.

Mansão Maldonado...

Douglas estava conferindo a reforma que haviam feito em sua casa, enquanto estava no exterior com Paola, ao passar no quarto que seria dela, ele parou na porta e olhou para o retrato dela que havia mandado fazer.

– Ah Paola, quando vai se dar conta de que eu te amo de verdade? Eu nunca te esqueci, e apesar de ter ficado muito magoado quando você desapareceu da minha vida, eu nunca deixei de te amar nem de pensar em você. Quando a Paulina apareceu se fazendo passar por você, uma chama se acendeu dentro de mim e eu sai da depressão e da amargura em que vivia, me curei da minha doença, graças ao amor que comecei a sentir por ela, mas no fundo era você que eu via, no fundo sabia que era a `Noelia´, e quando você voltou se fazendo passar pela Paulina, ali eu tive certeza de era você, a mulher que me enganou, que feriu meus sentimentos e depois me abandonou, porém a qual eu sempre amei, e sempre irei amar. Eu só queria que você esquecesse de vez o Carlos Daniel e se desse a oportunidade de ser feliz ao meu lado. Quem sabe um dia você consiga se abrir novamente para o amor e deixar eu te amar como eu sempre sonhei. – Falava Douglas para si mesmo, com os olhos fixos aos de Paola no retrato.

No hospital

Vovó Piedade havia se interado da pequena discussão de Paulina e Carlos Daniel e estava amenizando as coisas, ela explicava os motivos de Paulina para pensar daquela forma, mesmo não concordando, e também explicava o lado do neto. Patrícia e Estephanie já haviam visitado Carlos Daniel e foram embora. Em meio a conversa, a enfermeira diz que uma mulher estava na recepção e queria ver o paciente. Paulina intrigada foi até lá ver quem era, e ao chegar se surpreendeu ao ver Paola.

– O que você está fazendo aqui Paola? Já não bastou tudo o que você nos causou? Veio checar se o seu trabalho foi bem feito e se o Carlos Daniel já morreu mesmo? Pois lamento informar ELE ESTÁ BEM, e vai continuar assim por muito tempo, porque não iremos mais permitir que você cause nenhum dano a nossa família, agora por favor, peço que vá embora, você não tem nada para fazer aqui. – Dizia Paulina alterada e com raiva da irmã.

– Acabou? Nossa achei que não ia mais para de falar irmãzinha. Mas fica tranqüila eu vim em missão de paz, não vim fazer nenhum mal a vocês, pelo contrário eu vim saber se o Carlos Daniel está bem, porque se tivesse acontecido alguma coisa com ele, eu nunca me perdoaria. Você pode não acreditar, mas depois de ter cometido aquela loucura, eu corri para o hotel, e me vi completamente arrependida, pela primeira vez na minha vida, eu refleti sobre o que tinha feito, não só naquele momento, mas em tudo, desde quando te conheci, tudo o que obriguei você a fazer, e principalmente tudo ao que fiz ao Carlos Daniel que era meu marido, e mesmo não parecendo, ele foi a única pessoa que eu amei de verdade. E quando eu me dei conta de ele podia morrer por minha causa, fiquei desesperada e procurei saber onde ele estava internado, eu precisava, ou melhor, preciso falar com vocês, e garantir que de hoje em diante os deixarei em paz, e nunca mais farei nada contra vocês. – Falava Paola sinceramente em meio a lágrimas.

Paulina percebeu que sua irmã estava sendo sincera, respirou fundo e falou:

– Olha Paola, se você realmente está falando a verdade, eu fico muito feliz, porque você causou muito mal sim, não só a mim, mas ao Carlos Daniel e a toda família Bracho. Se você está mesmo arrependida e irá cumprir sua promessa, eu também prometo que não iremos te denunciar pelo que passou hoje, nem por você ter se forjado sua morte. Agora se isso for mais um truque seu, se prepara porque iremos lutar até o fim, e quem irá sair perdendo será você. Eu confesso que pensei muito em ceder a sua chantagem de me afastar do Carlos Daniel para proteger minha família, mas depois cheguei a conclusão de que não vale a pena, eu ia protegê-los sim, mas estando ao lado deles, e lutando todos juntos como uma família de verdade, coisa que infelizmente, você talvez nunca saiba o que é.

– Eu te entendo Paulina, e pode estar segura de que irei cumprir, depois de tudo, eu também quero viver em paz, quem sabe ao lado do Douglas Maldonado que esse tempo todo esteve comigo me apoiando e mostrando que realmente se importa comigo. Será que é pedir demais para eu ver o Carlos Daniel, e falar isso tudo para ele também, e ao menos tentar me desculpar pelo que eu fiz. – Dizia Paola ainda chorando.

– Nossa você não sabe como me alivia ouvindo você falar assim, espero que consiga refazer sua vida e seja feliz com o Douglas, eu tenho certeza que ele gosta de você de verdade. Eu vou falar com o Carlos Daniel, não garanto que ele vai te receber. – Falou Paulina, indo até o quarto.

Ok, obrigada mesmo Paulina. – Disse Paola.

Paulina conversou com Carlos Daniel, lhe contou tudo o que havia conversado com Paola, ele ficou desconfiado, mas no final acabou aceitando recebê-la.

– Pode entrar Paola! – Falou Paulina, da porta do quarto.

Paola ao entrar e ver Carlos Daniel na cama do hospital, não conteve o choro. Ela sentou na cadeira ao lado da cama, olhou no fundo dos olhos dele.

– Carlos Daniel, eu... – Ela não conseguiu continuar, só chorou e segurou a mão dele. – Me perdoa, eu estava fora de mim, não tinha noção do que estava fazendo, se você soubesse o quanto estou arrependida...

– Paola, se tudo que você disse a Paulina for verdade, e estiver mesmo arrependida, eu não guardarei nenhuma mágoa de você, só ficarei com as lembranças boas, e esqueceremos tudo de ruim que passou. – Falou Carlos Daniel mantendo o controle e tentando acreditar em Paola.

– Obrigada de verdade Carlos Daniel, você é um homem maravilhoso, o marido perfeito, você não faz idéia de como me arrependo por não ter me dado conta disso antes, e ter feito a você tudo o que fiz. Minha irmã tem muita sorte de ter o seu amor, e quero que saiba que eu não irei me opor a assinar o divórcio, e deixarei vocês em paz. Quero poder fazer algo de bom depois de todo o dano que causei a vocês. – Disse Paola com os olhos marejados.

– Me alegra que agora você tenha refletido e pense assim, eu espero de coração que siga com sua vida e que seja feliz ao lado de alguém que te ame de verdade, como um dia eu te amei. – Falou Carlos Daniel verdadeiramente olhando nos olhos de Paola.

– Agradeço vocês terem me ouvido, e a sua compreensão Carlos Daniel, eu precisava fazer isso, foi muito importante para mim, eu falei isso a Paulina, e vou falar a você também, mesmo não aparentando ou talvez não demonstrando, sim eu te amei e muito Carlos Daniel, com você eu descobri o que é amar e ser amada, eu conheci e ganhei uma família de verdade apesar de nunca ter valorizado. E o que fez com eu me arrependesse e decidisse mudar foi a lembrança que tive do nosso primeiro encontro e do nosso primeiro beijo, ali eu vi como fui feliz, como você despertou coisas em mim que eu nem sabia que era capaz de sentir. – Dizia Paola em meio a lágrimas e acariciando o rosto de Carlos Daniel, Paulina pouco antes saiu do quarto sem que eles percebessem, preferiu deixá-los a sós.

– Você sabe que foi muito importante pra mim, e que eu te amei com todas as minha forças, quando vi você descendo aquela escada do hotel, com aquele vestido vermelho, e nossos olhares se cruzaram ali eu me apaixonei por você. Eu senti uma atração tão forte, que nem sei explicar, senti uma necessidade de estar com você, de cuidar de você, ao mesmo tempo que você aparentava ser uma mulher forte, superior que não ligava para nada, no fundo dos seu olhos eu via uma menina que só queria alguém que a amasse e a protegesse. E foi isso que eu fiz, uma pena que não tenha sido suficiente para você. Eu sei que por trás dessa raiva, rancor e maldade em algum lugar ai no seu coração, ainda existe aquela Paola que eu conheci por acaso naquela festa do hotel. Espero que você consiga resgatá-la, tenho certeza que assim conseguirá refazer sua vida e ser feliz. – Falou Carlos Daniel acariciado a mão de Paola.

– Para mim foi muito difícil vir aqui, e assumir tudo de mau e de errado que fiz para vocês, se eu pudesse voltar no tempo, tudo seria diferente, mas como não posso, tenho que aceitar que te perdi, e sei que a culpa foi toda minha, eu não mereço um homem maravilhoso como você, e depois de refletir muito eu entendo que a Paulina é a mulher que você ama, com quem você teve mais filhos, enfim, a mulher que soube te dar valor e te fazer feliz, e sinceramente eu desejo do fundo do meu coração que vocês sejam felizes, se depender de mim, nada mais vai atrapalhar o amor de vocês. – Disse Paola limpando suas lágrimas e se levantando.

– Eu imagino que foi, e agradeço por você ter vindo esclarecer as coisas e que esteja disposta a mudar, eu também espero de coração que você encontre um novo amor e seja muito feliz. – Falou Carlos Daniel.

– Obrigada Carlos Daniel, eu também espero. – Sorriu. – Bom eu já fiz o que tinha de fazer, e penso que você precisa descansar, afinal saiu a poucas horas de uma cirurgia, não vou te incomodar mais, já vou indo até mais Carlos Daniel. – Disse Paola se aproximando dele.

– Você não incomodou, pelo contrário me trouxe essa surpresa que eu não esperava e que me deixou muito aliviado, e saiba que essa sua mudança além de ser boa para quem está ao seu redor, principalmente fará bem para você. Até mais Paola, e espero te rever numa situação um pouco melhor que essa. – Falou Carlos Daniel olhado para si deitado na cama e rindo, Paola não aguentou e riu também.

– É... Carlos Daniel, será que antes de ir eu posso te pedir uma coisa? Só não quero que pense ou interprete errado, mas eu posso te dar um beijo, de despedida, quem sabe a gente nem se veja mais. – Pediu Paola com o olhar baixo.

– Bom eu não vejo nada de mau em um beijo de despedida. – Falou Carlos Daniel.

Paola então aproximou mais da cama, abaixou-se e com uma mão segurou seu cabelo para trás e a outra acariciou o rosto daquele que um dia havia sido seu amado. Em seguida beijou a bochecha de Carlos Daniel, e parou e o mirou no fundo os olhos, uma lágrima escorreu por sua face e ele limpou, acariciou o contorno do rosto de Paola, e a olhando assim, tão frágil e sincera, lembrou-se dos bons momentos que viveu com ela, e sem pensar muito atendeu aos seus instintos e a puxou para mais perto beijando-a, um beijo de despedida com sabor de saudade que rapidamente deixou ambos sem fôlego, antes que Carlos Daniel pudesse dizer algo, ela se levantou, e apenas disse um `` - eu te amo´´ antes de sair.

Paola passou tão rápido pela recepção do hospital que nem viu Paulina ali sentada, seguiu rapidamente para seu carro, e debruçada no volante começou a chorar.

– Por que? Por que tudo tinha que ser assim? Por que eu tinha que ser assim? Eu tinha tudo para ser feliz e joguei fora por aventuras passageiras, ahh como me arrependo, e como ainda te amo Carlos Daniel, mas não há outra solução se não seguir em frente, infelizmente o tempo não volta. – Dizia para si mesma enquanto secava suas lágrimas e retocava sua maquiagem. – Agora o que eu preciso fazer é ir no presidio conhecer essa tal Laura que quis destruir minha irmã para ficar com o Carlos Daniel, e saber se ela é quem eu estou pensando.


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Notas finais do capítulo

E ai oq acharam meu povo? Sobre a Laura, leiam de novo o cap anterior na parte do flash back e liguem os pontos. Como leitora sei que dá preguiça comentar mas pfvr os comentários de vcs me inspiram e tbm serve pra eu saber se estão lendo e gostando da fic.
Quem ñ tiver conta aq me chamar no face ou no tt @spanicismylife besitos :*



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