O Amor Supera Barreiras escrita por Tekiinha mp


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

notas finais ;*



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17. When september ends

Se ela soubesse que desde aquela época eu precisava dela... E a cada dia isso aumentava, o que, hoje, me faz sofrer ainda mais.

 “Eu nunca pensei que seria fácil
Porque ambos estamos tão distantes agora
E as paredes estão se fechando sobre nós e estamos nos perguntando como
Ninguém tem uma resposta concreta
Mas estamos apenas andando no escuro
E você pode ver a expressão no meu rosto, isso simplesmente me detona [...] Tão distante, e agora eu só preciso de você aqui”

- Down to earth - Justin Bieber.

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2 meses -

Por tudo que está acontecendo à mim, meu pai, contra a minha vontade, começou a pagar seções com um psicólogo, amigo dele.

Era extremamente difícil falar de tudo o que me aconteceu; porque, além dele ser um completo estranho a mim, lembrar de tudo o que eu e Bella passamos me angustia.

Mas apesar da dor, isso tem me ajudado um pouco. Parece que ao falar sobre tudo o que me atormentava, o peso sob meu peito esvai-se e eu consigo respirar melhor.

- Edward, vamos à sorveteria depois da aula ? - perguntou Emmet hesitante.

- Vou sim. - eu disse calmamente colocando minha camisa pra ir à escola.

- Você está diferente... - disse Emmet me olhando como se esperasse eu desabar a qualquer momento. E eu poderia, mas eu estava tentando me manter forte.

- É, eu decidi viver. Estou fazendo isso por ela, acho que ela não gostaria de me ver mal quando acordar. - ele fez uma cara de preocupado.

- Você sabe que talvez ela possa não... - ele não terminou a frase propositalmente.

- Eu sei, Emm, mas eu tenho esperanças de que ela vá acordar, eu sinto... e-eu sei que ela vai acordar. - eu disse tentando me fazer acreditar nas minhas próprias palavras.

- Eu só não quero que meu irmão crie esperanças demais em algo incerto.

- Não precisa se preocupar comigo. - eu disse. - Vamos?

Saí de casa disposto a retomar a minha vida normal, a não ser pelo fato de eu visitar Bella no hospital.

- Bom dia. - eu disse a todos na mesa. Todos me olharam estranhamente, exceto Emmet.

Todos me responderam o bom dia e começaram a conversar como de costume.

Mas algo me incomodava: toda a vez que eu respondia a eles ou entrava no assunto eles me olhavam como se não me reconhecessem.

- Isso já está me irritando. - eu disse.

- O que, querido? - perguntou Esme docemente.

- Toda vez que eu falo algo você me olham estranho! Vocês preferem que eu fique calado e quieto como antes? - Vi que constrangi a todos com essa pergunta.

- Desculpe, filho, é que nós havíamos nos desacostumado com o seu antigo jeito.

- Eu mudei tanto assim? - perguntei e todos assentiram. Me senti meio estranho, mas ignorei essa sensação e me foquei em melhorar.

Por mais que eu estivesse melhor, que eu estivesse tentando não ficar mal, ainda tinha uma parte frágil de mim que não me deixava completamente em paz. E, pelo menos na frente da minha família, eu queria esconder essa parte; eu não suportava vê-los sofrer junto comigo.

Depois que acabamos de tomar nosso café da manhã fomos direto pra escola. Tentei anotar tudo que pude nas aulas, porque meu rendimento caiu consideravelmente depois de tudo que aconteceu. A sorte era que eu tinha boas notas no começo do ano, então se eu estudasse um pouco, eu conseguia passar sem aperto.

Engraçado como eu mudei tanto nesse pouco tempo e todo o resto parecia o mesmo de sempre. Apesar de meus colegas de escola ficarem abalados na primeira semana do acontecido, por não terem algum vínculo afetivo com ela, logo esqueceram e retomaram suas vidas. Eu lembro de quando eu não ligava muito pras coisas e esquecia rápido do sofrimento dos outros, porque nunca havia acontecido nada parecido comigo.

Eu ri sem humor. As pessoas são tão egoístas. Assisti ao resto das aulas e depois fui em direção ao meu carro e fiquei esperando meus irmãos, que chegaram logo em seguida.

Fomos pra sorveteria e ficamos um tempo lá, conversando. Eu ri como eu não ria há muito tempo, e percebi o quanto havia mudado na vida dos meus irmãos, nestes últimos meses. Na verdade, não só a vida dos meus irmãos como a minha própria.

Eu fiquei tanto tempo pensando em Bella, e na falta que ela me fazia, que não pensei que, se eu estivesse no lugar dela eu não iria querer que ela estivesse como eu estava. Um trapo.

Era isso o que eu era. Eu fazia tudo automaticamente, estava ali só em corpo. E pensando agora, eu via o que meus irmãos viam, e não devia ser nada bom ver alguém que você ama naquele estado.

Livrei-me dos pensamentos ruins e me foquei nas coisas boas que aconteceram hoje, e me foquei também em Bella. Depois disso caí no sono.

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13 de setembro:

Cheguei ao hospital e cumprimentei as enfermeiras que eu sempre encontrava. Elas pareciam não me olhar mais com pena como antes, e isso era bom.

Abri a porta do quarto de Bella e, antes de entrar, respirei fundo. Por mais que eu estivesse melhor, aquilo ainda era difícil pra mim.

Entrei no quarto e coloquei as flores na mesinha que havia do lado da cama de Bella e sentei ao seu lado. Olhei pra minha imóvel Bella. E me fiz a mesma pergunta costumeira: Quando Bella acordará?

Bella pov.:

- Oi, Bella. Hoje é seu aniversário. - eu ouvi aquela voz.

- Edward? - eu tentava chamá-lo, mas eu não conseguia falar. Não conseguia enxergar, nem sentir nada. Eu só sentia meu corpo pesado como chumbo, e não conseguia mexer nenhuma parte do meu corpo. Onde eu estava?

- Sabe, eu queria que você estivesse aqui comigo, sinto sua falta. - Eu o ouvi dizer com a voz embargada.

- Edward, eu estou aqui! - eu tentava falar, sem sucesso, para confortá-lo.

E isso me angustiava. Eu tentava chorar, mas não conseguia também. O que aconteceu comigo? Eu tentava lembrar, mas só vinham memórias turvas, e aquilo só me deixava mais nervosa. De repente senti algo quente, não sabia dizer onde senti, nem o que era, mas aquilo me acalmou prontamente.

Edward pov.:

Eu estava falando com Bella, como sempre, só que desta vez, de repente, seus batimentos cardíacos começaram a acelerar rapidamente.

Apertei o botão de emergência rapidamente, porque aquilo me desesperou, e segurei sua mão. Quando segurei sua mão, rapidamente seus batimentos cardíacos se acalmaram e voltaram ao normal. Será que aquilo significava alguma coisa?

- O que foi, garoto? - perguntou o médico com uma equipe atrás de si.

- Os batimentos cardíacos dela dispararam de repente, mas depois eles se acalmaram. - eu disse olhando para nossas mãos juntas e sorri.

- Ah, sim. O senhor pode sair da sala, por favor, porque vamos fazer alguns exames para verificar se está tudo bem com ela.

- Claro. - eu disse saindo da sala e olhando eles a examinarem pelo vidro.

Fui dar uma volta pelo hospital. Olhei para as pessoas que estavam lá e vi quantas pessoas estavam na mesma situação que eu. Umas estavam melhores, e outras piores. Mas todas estavam sofrendo de algum jeito. Porque a vida tinha que ser assim?

Voltei para o quarto de Bella e vi os médicos saindo do quarto dela e dizendo que ela estava bem. Entrei de novo e fiquei mais um pouco com ela até o fim do horário de visita.

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- E então, como foi hoje lá no hospital? - perguntou Alice entrando em meu quarto.

- Foi o mesmo de sempre... bem, com exceção ao fato de que os batimentos de Bella dispararam, sem motivo aparente. - eu disse.

- Mas ela está bem? - perguntou Alice preocupada.

- Sim, quando eles começaram a disparar chamei os médicos e segurei a mão dela e, quando fiz isso, repentinamente os batimentos voltaram ao normal. - eu falei pensando no que tinha acontecido. Ela sorriu.

- Vocês têm uma ligação forte, Edward, isso é óbvio. - ela disse pra mim.

- É, eu também pensei nisso.

- Vou pro meu quarto, Ed, estou morrendo de sono. - ela disse bocejando. Ela beijou minha cabeça e foi para o quarto dela.

Fiz o mesmo que ela e fui dormir, cansado. Sonhei com Bella, de novo. Mas, desta vez, o sonho foi bom. Estávamos juntos, rindo e conversando na nossa clareira.

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Alguns dias depois:

Hoje era o último dia de setembro, que passou super rápido. E isso me assustava um pouco. Será que Bella iria mesmo acordar?

Fui pra escola como em qualquer outro dia e assisti às aulas normalmente.

Depois da aula fui ao psicólogo e logo após fui para casa, amanhã era dia de visitar a Bella. Fiquei sem nada pra fazer o resto do dia, então fui dar uma volta com meus irmãos.

Me diverti como sempre com eles, mas algo estava faltando. Ignorei aquilo e voltamos pra casa. Fui para meu quarto dormir e senti de novo aquela sensação estranha.

- Edward? - eu ouvi aquela voz me chamando.

Me levantei da cama procurando pela dona da voz. Eu sentia tanto a falta dela. Desci as escadas correndo e não vi nada.

- Edward, cadê você? - chamou ela de novo.

Comecei a seguir a voz sem me importar se estava de pijama na rua, ou se estava de noite, ou se estava caindo uma fina chuva. Corri pela estrada e senti o chão gelado e molhado por eu estar descalço.

- Cadê você, Bella? - eu gritava.

- Edward? - gritava a voz.

Comecei a subir pela floresta fria e escura atrás da voz. Onde ela estava?

Quando cheguei a um campo aberto eu reconheci a nossa clareira. Ela estava um pouco sombria, por estar de noite e chovendo, mas mesmo assim não perdia sua beleza.

Até que eu a vi, al. Parada a alguns metros de mim. Ela estava um pouco mais magra e estava mais pálida que o normal. Estava com aquela roupa branca de hospital, a mesma que ela estava usando quando estava deitada na cama.

- Bella? - eu disse me aproximando aos poucos e sorrindo entre lágrimas. Mas meu sorriso morreu ao ver que quando dei um passo ela se afastou um pouco. - Bella, sou eu, Edward!

- Edward? - ela disse olhando pra mim e sorrindo. - eu sinto sua falta.

- Eu também. - eu disse dando mais um passo. Ela recuou mais um. - O que foi, Bella?

- Você não pode chegar perto de mim, Edward, não estamos no mesmo lugar. - ela disse como se explicasse algo para uma criança;

- Mas... é só eu dar alguns passo que eu... - eu disse dando mais passos, mas fui parado bruscamente por algo e Bella estava do outro lado. - o que...?

- É uma barreira, Ed, você só pode ultrapassá-la se... - arregalei os olhos com o que ela disse. - Você... está morta? - eu perguntei desesperado.

- Não, ainda não. - eu soltei um suspiro de alívio, até notar o “ainda não”.

- Como assim “ainda não”?

- Amanhã, Edward, amanhã... Eu posso morrer ou viver. Não depende de mim. - ela disse levantando os ombros como se já tivesse se conformado com isso. Eu comecei a chorar desesperadamente e socava a barreira tentando passá-la para abraçá-la.

- Não, Bella, você não pode me deixar, por favor! - eu gritava desesperado enquanto chorava.

- Shiiiiiu. - ela sussurrou como se tentasse acalmar um bebê que não parava de chorar. - Não chore Edward. Eu só vim aqui pedir uma coisa: não me abandone, por favor, e principalmente... se algo acontecer..

- Não, Bella, nada vai acontecer! - eu a cortei. - Bella, por favor... - eu disse caindo no chão, já sem forças.

- Se algo acontecer, Edward, não me esqueça. Eu sempre estarei com você. - ela diss, como uma promessa. E assim, com um sorriso, Bella se foi.

- Bella, não! - eu disse desesperado.

- Eu sempre vou estar com você, Edward, pra sempre. – senti-a sussurrando para mim.

- NÃÃÃÃO, BELLA, NÃÃÃO! - eu disse quebrando a barreira e correndo na direção que ela sumiu.

- Acorda, Edward! Acorda! - eu ouvi alguém gritar.

Então, de repente, eu estava no meu quarto e meus irmãos e meus pais me olhavam preocupados. Passei minha mão na testa e percebi o quanto estava suado, e minha respiração estava totalmente descompassada. Um sonho. Foi tudo um sonho.

- Tudo bem, meu filho? - perguntou meu pai preocupado. Respirei fundo.

- Ahaan. Foi só um sonho.

- Você tem certeza? Se quiser um de nós pode ficar aqui com você. - disse Alice. Sorri pra minha irmã.

- Não precisa gente, podem voltar a dormir, eu estou bem. - eles me olharam desconfiados e voltaram para seus respectivos quartos.

Não consegui dormir depois do sonho. O que foi aquilo? Será que ela iria mesmo morrer, ou eu só sonhei com aquilo porque eu estava com medo de ela não acordar? Eu não sabia qual era verdade, mas eu veria Bella amanhã, assim que começassem os horários de visita.


Quando deu o horário de eu me arrumar pra ir à escola, tomei um banho e coloquei uma roupa. Desci pra tomar café, e o tomei em silêncio. Eu ainda estava abalado pelo sonho e todos pareceram notar isso.

Peguei meu carro e fui pra escola. Tentei prestar atenção nas aulas, mas minha cabeça não conseguia se concentrar, eu só pensava no sonho.

De repente meu celular tocou. Era o alarme.

- Senhor Cullen, você sabe a regra sobre celulares. - disso o professor de história.

- Desculpe-me. Posso me retirar? É urgente.

- Claro. - ele disse e voltou a dar sua aula enquanto eu saía da sala e ia em direção ao estacionamento. Entrei em meu carro e fui em direção ao hospital.

Cheguei lá e fui em direção ao quarto de Bella, quando olhei pelo vidro vi Charlie e o médico que cuidava de Bella lá dentro.

- Acho que ela não vai passar disso, Charlie. - disse o médico e Charlie deu um suspiro triste. - O quadro dela só veio piorando nesse tempo todo, mas agora ele se manteve, mas eu não acho que ela vá acordar.

- Não tem nenhuma chance? - perguntou Charlie olhando tristemente para sua filha.

- Vou ser sincero, Charlie, as chances de ela acordar são mínimas. 99% ficam em coma pra sempre, quer dizer, até os aparelhos serem desligados... - os dois ficaram em silêncio no quarto, e eu fiquei estático ouvindo a conversa.

Então era isso?

Por mais que eu soubesse que as chances de ela sobreviver eram mínimas, eu ainda tinha esperanças, alguma coisa lá dentro, me dizia pra ter esperança. Mas... E se ela realmente não voltasse?

- Talvez eu desligue os aparelhos, não quero mais vê-la desse jeito, saber que ela vai ficar o resto da vida nessa cama, sem realmente estar vivendo. - Eu não suportei ouvir isso e entrei no quarto.

- Como você ousa?

- Edward? - disse Charlie

- Como você tem coragem de sequer pensar em matar SUA filha!

- Senhor, não grite, aqui é um hospital! - disse o médico me segurando. Me soltei do médico.

- Garoto, por favor, me entenda.

- Eu tenho que te entender? - eu perguntei. - Você quer matar Bella, e eu tenho que te entender? Me poupe, tá legal? Você é um monstro, só de pensar nisso. - eu disse olhando-o nos olhos.

- Você prefere vê-la deitada nesta cama, quase sem vida, pro resto da sua vida?! - quando ele disse aquilo eu parei.

Pelo resto da minha vida? Comecei a chorar. Porque isso tinha que acontecer comigo? O que eu fiz de errado?

- Nós vamos deixar você sozinho com ela, um pouco. - Disse Charlie, e então os dois se retiraram.

Peguei na mão dela e chorei, como nunca chorei em todos esses dias sem ela. Porque isso tinha que acontecer com ela? Alguém tão frágil, que nunca fez mal a ninguém?

Fiquei olhando pra ela em silêncio durante um bom tempo. Ela estava magra e pálida como no sonho, e com a mesma roupa de hospital. Fiquei distraído, olhando-a quando aquele som que todos têm pavor começou.

“piiiiiiiiiiiiiiiiiiiii” - era o som do aparelho que media os batimentos cardíacos dela. Ou seja, ela estava tendo uma parada cardíaca. Desesperado, apertei o botão chamando a emergência milhões de vezes. Ela não podia estar morrendo, não podia!

- Bella, por favor, volta! - eu disse chorando. “Eu sempre vou estar com você, Edward, pra sempre”. Sua frase ecoava em minha cabeça. - Bella...

- Garoto, saia daqui - disse um dos enfermeiros, enquanto o médico usava o desfibrilador e seu corpo, sem vida, pulava.

- Não, eu não posso! Eu não posso abandoná-la! - eu disse entre lágrimas, enquanto os enfermeiros me tiravam a força da sala. - NÃÃÃÃO! ME SOLTAAA !

- Você tem que sair! - disse outro enfermeiro, me olhando com pena.

- BELLAAAA! - eu gritava em vão. Ela não podia me ouvir. O médico usou o defibrilador, novamente.

- Senhor... – mais uma vez, vi-a pular, no momento em que conseguiam me tirar da sala.

- BELLA, NÃO ME DEIXA ! BELLA, EU TE AMO! - eu gritei com minhas últimas forças e uma última vez usaram o desfibrilador nela: “ pi pi pi pi pi pi...”

- Edward? - disse uma voz fraca ao mesmo tempo em que eu vi aqueles lindos olhos chocolate se abrirem novamente, depois de 3 meses.


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Notas finais do capítulo

sabe, não vou ficar enchendo o saco de você pedindo desculpas pela minha demora, porque eu sei que você estão cheios das minhas desculpas.. haha, mas eu estava realmente muito ocupada, então, lamento por deixar vocês esperando tanto tempo.

A boa notícia é que entrei de férias essa semana, e minhas provas de concurso acabaram, agora é só esperar os resultados (yn) então.. provavelmente não vou demorar tanto quanto antes pra postar :D

beijão meus amores, e até o próximo capítulo e deixem reviews pra mim, nem que seja me xingando ! haha xoxo ;*