- Quem você escolhe para ir nessa missão? – me perguntou Quíron

- Bem...

- Não devíamos seguir a profecia? – Perguntou Percy

- Sim, - eu disse – então o Percy vem... Mais... – me lembrei do resto da profecia – também dizia que “Treva e Luz podem ajudar”, o que isso quer dizer?

- Não sabemos... Isso vocês terão que descobrir durante a missão – disse Quíron – Bem... Vou reunir o conselho para decidirmos quem devem...

- Quíron... – o interrompi – já sei quem eu quero que vá conosco. Alexander Powell.

- Muito bem então... – Falou ele.

***

Depois de eu, Alex, Percy e Quíron conversarmos muito sobre a missão, Quíron nos mandou de volta para os chalés, fui até o chalé de Hermes para pegar as minhas poucas coisas, que estavam todas em uma mochila.

Despedi-me dos Stoll e de mais algumas pessoas do chalé que peguei amizade.

Segui para o chalé de Poseidon que seria minha nova “casa”, onde Percy estava na porta e Alex corria, já longe de mais para chamá-lo de volta em direção a arena.

- Percy! – Chamei

- Nicolle! – ele me respondeu

Corri até ele e nós entramos no chalé. Tinham colocado, acredito que à pedido de Percy, mais uma cama no local, assim totalizando três. Essa terceira estava perto de uma janela.

- Aquela é a sua. – me disse ele, apontando para a tal cama.

Fui até a cama e coloquei minha mochila em cima e me sentei. Olhei para o Percy que estava na porta, ele olhava o chalé.

- O que foi?

- Ahn...?! – ele disse, olhando repentinamente para mim, como se acabasse de sair de um transe – Nada, eu estava lembrando quando eu era o único aqui e ele era tão vazio, e agora eu já o divido com outras duas pessoas.

Sorri de certa forma o entendia.

- Vem, temos que arrumar nossas coisas.

Ele concordou e arrumamos nossas coisas, eu levaria pouquíssimas coisas, como algumas peças de roupa, um de meus livros e um pouco de dinheiro, que estava junto do meu o do Sr. Brown e a dos Stoll, que ficaram acabei contanto da missão (e acredito que já tenham espalhado para todos) e me deram uma do que eles tinham (e eu nem queria imaginar onde eles conseguiram aquilo).

Coloquei os outros livros e objetos pessoais em baixo da cama e a mochila no chão, do lado da cama.

Lembrei que esqueci minha espada no chalé de Hermes e fui buscar, quando voltei, Percy tinha acabado de arrumar suas coisas.

- Ei posso ver? – me perguntou quando viu a espada na bainha e entreguei a ele.

- Nossa Belerofonte! – disse ele surpreso, tirando a espada da capa – Annabeth me mostrou uma vez. Ela é mágica como a minha Contracorrente.

- Posso ver como a sua funciona? – perguntei

- Claro!

Ele tirou uma caneta do bolso de sua calça e destampou, ela logo se transformou em uma espada de bronze celestial. Ele tocou em sua ponta e ela voltou a ser a caneta e ele a colocou no bolso.

- Nossa! A minha se transforma em caneta também?

- Não sei, vamos tentar segura – ele me entregou a espada – toca na ponta.

Eu a toquei na ponta de sua lamina e logo ela se transformou em um anel de bronze no meu dedo médio, com uma pedra vermelha em cima.

- Se você virar o anel e apertar a pedra, ele volta a ser a espada, acredito...

- Legal mais fácil de carregar! – brinquei.

Ele sorriu

- Annabeth me disse que assim com a minha Contracorrente, se você a perder, em pouco tempo ela volta em seu dedo, como anel, mesmo que a tenha perdido em sua forma de espada.

Concordei com a cabeça. E assim, escutamos ao longe o som do chifre, hora do jantar.