Após a morena se explicar o porquê de querer ir ao encontro do meu Cartman e explicar onde ele se encontrava, partimos para um hospital grande e chique e que logo fiquei com vergonha do velho “Passe para o Inferno” que South Park possuía”.

“Ela explicou que era jornalista e que precisava saber como Cartman estava, pois a tal colocaria na matéria todo o acontecimento ate os mínimos detalhes”.

“Eu não me importei muito, pois as pessoas que estavam presentes no local precisavam saber o que acontecerá naquela tão horrorosa batida e eu não podia fazer nada sobre isso”.

“Ela iria com a gente e apenas pegaria suas preciosas informações e falaria onde meu amado estava ou eu nunca saberia o que havia acontecido com o moreno a tempo”.

“Ao entrar no hospital luxuoso, corri em direção à recepção e descobri que Cartman se encontrava em sala de exames e a única coisa que poderia fazer era esperar”.

Toda vez que algum médico saia da sala, eu me levantava esperançosamente em saber sobre como meu nazista estava e nunca os médicos ou enfermeiras me diziam algo sobre ele, apenas: “Senhor, tem que permanecer sentado e esperando sobre noticias do doutor e é claro, ter paciência. O procedimento é muito demorado, então eu aconselho que se sentasse e esperasse”.

“Já estava ficando sem paciência e quase adormeci no ombro de Stan, enquanto Kenny roncava feito alguma construção barulhenta”.

“Logo, o próprio doutor apareceu com aparência cansada, preocupada e assustava ao mesmo tempo o que fez meu coração acelerar e minha expressão aliviada ao vê-lo, passou a ser uma expressão de preocupação”.

– Eu tenho uma boa e uma má notícia para dar.

“Todos se entreolharam e ficaram em silêncio, até mesmo Kenny que após acordar do susto com a notícia do doutor, levantou-se junto de Stan, eu e a jornalista que estava ao meu lado”.

“Pronunciei-me de tão nervoso e preocupado que fiquei”

– Primeiro a boa notícia, doutor – “Todos olharam para mim perplexos pela firmeza em minha voz” – Depois fale a má notícia, pois eu e todos aqui estamos precisando de alguma notícia boa logo.

“Então assim fez”

– A boa notícia... – “Ele olhou para todos seriamente” – É que seu amigo esta bem

“Dei um suspiro de tão aliviado que havia ficado, mas preocupado com o que vinha depois e logo parei para ouvi-lo”.

– E a má notícia é que... – “Novamente ele olhou para todos com uma voz acalmadora como se falasse isso com frequência e tentasse tranquilizar a pessoa. Primeiro ele olhou para mim, depois para Stan, logo para Kenny e por ultimo para a jornalista que se chamava Lia e que agora estava anotando tudo que o doutor dizia em um bloco de notas” – Seu amigo não poderá mais andar e descobrimos que ele tem uma rara doença chamada “Degeneração Espinocerebelar”. Com o tempo, ele perderá o equilíbrio, a capacidade de andar, mas suas pernas foram danificadas junto com sua visão com o acidente, então não há jeito. Ele também não poderá mais mexer os braços com o tempo e nem mesmo falar. Sentimos muito, nós tentamos o possível.