Stay Strong - HIATUS escrita por Sakura Uchiha


Capítulo 21
A primeira noite


Notas iniciais do capítulo

Não pensem merda com o título, sabem que eu sou muito troll, hueheuheu' Valeu pelos comentários do último cap, é muito divoso saber que ainda tem leitores que se importam em deixar sinal de vida... Se algum de vocês estiver interessado, eu escrevi uma outra história, é sobre o anime Naruto, quem curte, acho que irá curtir, dá uma passadinha lá e deixa um comentariozinho vai, por mim >> http://fanfiction.com.br/historia/416580/Todas_Contra_Naruto/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/380022/chapter/21

POV Castiel

Eu ainda consigo me impressionar com o quanto é fácil manipular essa garota. Quero dizer... Foi só irritá-la um pouco que ela aceita que eu me mude para o seu quarto assim, sem mais e nem menos... Vai dizer que não foi fácil? Acho que até agora esse é um dos únicos defeitos que ela tem, é muito orgulhosa, quando a desafiam ou irritam, como eu fiz, ela é facilmente manipulável, mas não posso chamar isso de defeito, até agora só me ajudou.

Essa era a coisa que eu queria que acontecesse desde quando entrei nessa casa, dividir o quarto com ela. Agora ainda mais. Não que eu goste dela, longe disso, mas... Tá, eu acho que gosto dela, só um pouco, por isso queria ficar lá, e... Sei lá, ver no que dá. Assim que aquela discussão acabou, ela me fuzilou com o olhar e subiu as escadas com passos pesados e bateu a porta ao entrar no quarto.

Fui para meu antigo quarto – é estranho pensar que não vou ficar mais lá – e peguei minhas coisas, que já não eram muitas, e coloquei dentro de uma mala qualquer, sem realmente fechá-la, enquanto eu saia, Alexy entrava com as malas da tal de Bia, tá aí outra coisa estranha, do nada aparecem “velhas amigas” dela, e uma, ainda por cima, tem o mesmo nome que ela. E nenhuma das duas sabia disso, que tipo de retardadas, assim que se conhecem, dizem nomes falsos? É por esse e outros motivos que eu digo que nunca vou entender as garotas...

Bem, deixemos isso para lá. Entrei no quarto que só tinha visto de relance algumas vezes pela janela do meu e coloquei minha mala em cima do sofá. Aquilo sim é que era um quarto de verdade, vídeo games, televisão gigante, um sofá, filmes e mais filmes, uma mini geladeira... E apenas uma cama de casal bem no meio. Sorri internamente com o pensamento de nós dois dividindo a mesma cama.

Eu podia ouvir o som baixo do chuveiro. Melhor, posso dar uma olhada nas coisas dela em paz. Abri o armário dela, revirando algumas roupas. Sabia que você pode conhecer uma pessoa pelas roupas que ela usa? Pelo menos é o que penso, mas não sei o que pensar dessa garota, ela não tem nenhuma saia, dentre os sapatos, nem ao menos um salto alto, nada rosa, nem brilhos, nem babados, nem nada do tipo. Qual garota não tem nem uma dessas coisas no armário? Não consigo pensar em nenhuma...

A maioria das suas roupas eram ou moletons, ou calças jeans. Estranho. Desisti de tentar entende-la, então fui até uma estante cheia de livros que tinha ali. Um monte de títulos que eu não conheço e um monte de títulos que eu estava com preguiça de ler. Chato. Mas um me interessou, não tinha nome algum, nem na capa preta, nem nada escrito na contracapa. Estava completamente vazia. Me interessei na hora, mas não tinha como abrir, tinha um pequeno cadeado prateado ali.

Na mesma hora a porta do banheiro se abriu, dali saindo Bê, que secava os nem tão longos cabelos ainda azuis com uma toalha manchada. Vestia uma regata branca e uma calça de moletom preta. Parou na porta, olhando para mim atordoada, como se não acreditasse no que via, olhou para mim, então para o caderno na minha mão, então depois para mim, me fuzilando com o olhar. Ops, fudeu.

Ela jogou a toalha na cama e pegou uma coisa qualquer por perto, que para minha infelicidade era um taco de beisebol. Isso, o mesmo que foi usado por uma das duas lutadoras lá fora minutos atrás. E avançou pra cima de mim, só faltava gritar “THIS IS SPARTA!” para ficar ainda mais surreal. O que eu fiz? Acha que eu ia ficar parado com uma maluca me perseguindo? Eu não, comecei a correr...

Mas quando pensei em sair do quarto, ela foi mais rápida e passou a chave na fechadura, guardando-a dentro do sutiã. Eu não teria medo algum de pegá-la ali – pelo contrário, eu adoraria... -, mas o problema não era pegar, e sim me aproximar dela.

- Solta o caderno em cima da cama e se afasta bem devagar... – ela falou, pegando um relógio que tinha ali e ameaçando jogá-lo em mim.

- O que tem dentro desse caderno? – perguntei, já curioso. Primeiro não tem titulo, tem cadeado e parece estar cheio daqueles papeizinhos tipo bilhete que contém os segredos das garotas, sabe? E depois disso ela fica... Assim, só porque me viu com ele. Era estranho ou não?

- Se meta com os seus assuntos, cabeça de tomate, e me devolva essa merda!

- Quer tanto? Vem pegar!

Ela bufou, tacando o relógio na minha direção, mas a mira dela era tão boa que eu nem precisei desviar. Ri da cara dela, que já estava correndo em minha direção como nunca a vi correr. Peguei um dos travesseiros, me defendendo com ele das coisas que ela jogava em mim. Ela jogou outro relógio, três livros, uma garrafa de água e um guarda-chuva. Não me acertou nem uma vez.

- Estou avisando, me devolve logo isso antes que eu me irrite com você – sussurrou, me ameaçando. Sorri para ela, me apoiando na cama.

- Eu adoro quando você fica irritada – e ri. Ela ficou vermelha igual a um pimentão, logo depois fingindo que nada aconteceu e voltando a correr atrás de mim.

Pulei por cima da cama, chegando ao outro lado.

- Vamos admitir, esse jogo não vai terminar tão cedo, então... Vamos propor um acordo? – perguntei. Ela parou por um instante, mas sem deixar de me fuzilar com os olhos.

- Que tipo de acordo?

Eu não vou sair daqui tão cedo, então... Vou ter inúmeras chances de conseguir abrir essa porcaria, mas chances de fazer uma troca como essa... Não vai ser assim tão simples de conseguir outra vez.

- Uma troca – sorri.

- Não – respondeu sem nem ao menos pensar antes. – Não, nem pensar, tira essas merdas da sua cabeça Castiel, não sou tuas nega!

- Isso nem me passou pela cabeça – mentira, claro que passou, mas ela realmente não é dessas. Se fosse eu acho que não gostaria tanto assim dela. Que merda eu acabei de pensar?

- Então... O quê?

- Meu preço é... Vejamos... – fingi pensar sobre o assunto, mas com a resposta já na ponta da íngua. – Ah, já sei! Eu quero um beijo.

POV Armin

Eu não fazia ideia do que estava acontecendo dentro daquele quarto, mas minutos atrás era possível ouvir sons de briga. Não briga como a que estava acontecendo perto da escada, a Violette e a outra maluca quase nos assassinando, mas sim uma briga pior, coisas sendo atiradas de um lado para o outro, se quebrando no chão, batendo na parede ou ainda quando eles simplesmente pararam de uma hora para a outra, sem mais e nem menos.

- Esses dois são sempre assim? – Bia perguntou do beliche de cima. Ela tinha confiscado a cama de Alexy, que estava dormindo agora em um colchão baixo no chão, que ele prometeu trocar por uma cama inteira amanhã.

- Às vezes piora... – respondi, rindo.

- E... É namoro ou amizade?

- Ninguém sabe, mas de uma coisa podemos ter certeza, amanhã de manhã ou eles vão amanhecer sem olhar um para a cara do outro ou... Teremos um novo casal por aqui.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

huehuehuehueheh acham que ela vai aceitar isso e beijar ele? E afinal, o que tem escrito dentro desse caderno? Quem aí acha que eu não posso estragar essa cena perfeita? muahahahahahahahaha!
deixem um review aqui em baixo e outro na outra fic, se tiver um bom coração >> http://fanfiction.com.br/historia/416580/Todas_Contra_Naruto/