Hermione e Draco aparataram no jardim do castelo, e seguiram diretamente para a sala de Dumbledore.

– Boa noite, Diretor – Hermione saudou.

– Boa noite meus queridos. Bom, já recebi a carta do Sr. Weasley, mas não concordo que saíam por aí sozinhos atrás de dois bruxos das trevas.

– Mas Senhor. Nós precisamos deter esse tal plano – Draco estava exasperado.

– Se acalme senhor Malfoy, por favor? O senhor não me deixou terminar, eu iria dizer que não poderiam ir até o fim do natal, e eu gostaria que formassem um grupo, como uma nova Ordem ou um nova Aramada de Dumbledore. Estava pensando em Gina Weasley, Luna Lovegood, Ronald Weasley e Harry Potter, já que os dois últimos são aurores.

Draco soltou um grunhido de indignação, mas Hermione achou a ideia ótima.

– Nós adoramos a ideia Diretor, pode deixar. Mas o senhor falará com os garotos?

– Sim, sim, não se preocupem, agora vão já está na hora do jantar!

– Obrigada Senhor. – Hermione se despediu arrastando Draco consigo.

*******

Os próximos dois meses passaram sem alguma notícia sobre Lúcio e Bellatrix e isso geralmente não é um bom sinal.

Logo, logo chegaria o natal e Draco estava muito inquieto. Não somente por causa de seu pai, mas sim pelo presente que daria para Hermione.

Dali a uma semana já seria natal e ainda não havia comprado o presente de seu namorado e Hermione decidiu que no passeio a Hogsmeade do dia seguinte iria dar um jeito nisso.

No sábado, Draco e Hermione foram juntos a Hogsmeade, mas logo se separaram com desculpas esfarrapadas de que iriam se encontrar com alguns amigos.

Hermione foi primeiro a Trapobelo Moda Mágica, e lá comprou um lindo cachecol cinza em detalhes pretos, bem elegante.

Depois, foi até a Dervixes e Bangues e encontrou o que procurava, um lindo anjo de cristal com um coração vermelho em sua palma, que recitada as palavras amor e felicidade quando começa a se mover e tocar uma melodia bem suave e romântica. Estava dentro de uma caixa prata bem romântica e achou que ele iria amar os presentes. Então resolveu comprar.

Já Draco não tinha a menor ideia do que comprar e foi até a Trapobelo ver o que havia por lá. Acabou encontrando um perfeito vestido de seda e renda, perolado e tomara-que-caia, achou ideal para ela usar no natal.

Depois seguiu para a Borgin & Burkes e encontrou um colar de prata com um coração vermelho de cristal no meio de asas. Depois de certificar-se de que não havia nada de trevas no colar levou numa caixa de veludo azul marinho.

Os dois se encontraram na Floreio & Borrões, onde Hermione observava alguns livros.

– Ei, Amor. – Chamou Draco.

– Oi Draco!

– Ãn? Vamos até o Três Vassouras tomar uma cerveja amanteigada?

– Sim!

Eles foram até o pub e acabaram encontrando Gina e Harry, Luna e Ron sentados em apenas uma mesa e decidiram se sentar junto a eles.

– Olá pessoal – Hermione já estava abraçando a todos.

– Olá. – Draco apenas disse.

– Olá! – Disseram em uníssono.

– Podemos nos sentar?

– Lógico Mione. Você também Draco. – Gina sempre muito gentil.

– Obrigada.

Draco ficou ao lado de Ron e Hermione de Gina. Eles pediram algumas cervejas amanteigadas e conversaram, bem pelo menos as meninas cochichavam em como Harry havia convidado a Gina para ir a Hogsmeade e o Ron a Luna e que eles estavam se dando muito bem.

– Então, vocês já compraram o presente de suas namoradas? – Draco perguntou, quebrando o gelo.

– Eeer, bem... Elas não são nossas namoradas, ainda.

– Sério? Mas mesmo assim, comprem algo. Com toda a certeza elas comprarão.

– Obrigado Malfoy – Ron ainda estava meio receoso.

– Ah podem me chamar de Draco.

– Ok.

Quando chegou a hora de ir em bora, Draco e Hermione foram na frente e esperaram as garotas se despedirem de seus quase namorados. Pegaram um Trestálio e voltaram para o castelo.

***

Draco passou a semana do Natal indo em casa para ajudar sua mãe a preparar a ceia, na qual ele pretendia chamar somente Hermione, porém esta o convenceu a chamar a sua suposta Nova Ordem também, e ele logicamente cedeu.

Tudo estava realmente maravilhoso.

E na manhã de 24 de dezembro ele levou um café da manhã na cama para ela.

– Bom dia!

– Bom dia! – Ela diz meio desajeitada. – Oh, que lindo! Obrigada.

– De nada meu Amor.

Ela tomou seu café e eles foram para a sala comunal onde estava a árvore de natal e os presentes que eles haviam comprado.

– Ãn... – Draco pegou o pacote do cachecol. – Eu achei que ficaria bem em você. – E entregou o pacote a ele.

Ele abriu o pacote e levantou o cachecol.

– Você tem muito bom gosto, Mione. Adorei... Ãn, agora é o meu presente. – Ele pegou o pacote com o vestido e entregou a ela, que abriu delicadamente.

Hermione pôs o vestido sobre si e se olhou no grande espelho da sala.

– Ah, Draco! Que perfeito! Obrigada – e deu um beijo nele.

– De nada.

Nesse momento os dois pegaram as caixas que haviam escondido do presente que eles haviam comprado.

– Bom, eu comprei outro presente. – Hermione falou.

– Eu também – Draco deu de ombros.

Ela entregou a caixa cinza a ele e recebeu a caixinha azul marinho.

Os dois abriram e sorriram.

– Hermione, é realmente muito bonito.

– É para você se lembrar de mim. – Disse abrindo a caixa azul.

– Uau! Por Merlin, Draco. Que perfeito!

– Quer que eu coloque em você?

– Sim!

Ele colocou o colar nela e a abraçou e assim foi a sua manhã de natal.