Eles conseguiram chegar até a porta, mas como eles tinham muita sorte havia mais comensais do lado de fora. Eles optaram pelos de fora, conseguiram correr até o meio do gramado, só para serem agarrados por trás pelos comensais que estavam dentro da casa.

Eles foram levados para dentro, sem suas varinhas, com uma Bellatrix furiosa em suas frentes, e a propósito com o nariz sangrando, coisa que ela provavelmente se esqueceu, e Lúcio Malfoy rindo com escárnio da situação.

- Como você ousa me bater, sangue-ruim?

- Ah, cale a boca Bellatrix, você mereceu cada soco! Não só por te torturado minha namorada, mas por ter causado dor e sofrimento por onde tenha passado, somente por que não conseguiu ser amada por seu primo não é? Titia.

- Do que você está falando Draco? – Murmurou Hermione.

- Estou falando sobre o amor não correspondido que minha querida tia sente por Sirius Black, que por acaso é seu primo. – Draco falou em alto e bom som, fazendo questão de dar ênfase as suas palavras.

- Sua namorada então os boatos eram verdadeiros? Você está realmente querendo sujar o nome da família Malfoy? – Perguntou Lúcio com uma expressão de desgosto, só percebendo agora o que o filho tinha dito.

- Ah, querido papai, você já fez isto para mim, não é? Sendo mais um cachorrinho de Voldemort, seguindo ele por medo! Por não ser forte o bastante para escolher seu próprio caminho, sendo um covarde, fugindo de tudo e de todos e sem ao menos ter se arrependido! Você, pai, é um completo idiota, um fraco, e respondendo a sua pergunta, sim eu estou namorando Hermione Granger, eu a amo e você não vai fazer nada contra ela, porque eu não vou deixar! Porque eu sou homem o bastante para assumir o meu amor por ela, para me arrepender por meus erros, sendo digno de sua confiança, do seu amor.

O silêncio se estabeleceu por alguns segundos, até Bellatrix com uma expressão diabólica na face quebra-lo.

- Leve essa sangue ruim e esse traidor de sangue para a sela, mais tarde cuidarei deles, ou melhor, machucarei eles.

Enquanto os dois eram levados para a sela no porão da mansão de Travers, Hermione ainda pode ouvir a risada de Bella enquanto debochava de Lúcio por sua fraqueza. Eles chegaram ao porão, um lugar mal iluminado e Cheio de caixas com dois colchonetes no chão frio e um portão de grades. Eles passaram pelo portão e esperaram o comensal sair, aproximaram os colchonetes e se deitaram, Hermione aconchegada no peito de Draco.

- Você foi muito corajoso Draco, nunca pensei que você fosse enfrentar seu pai algum dia.

- É, pois é, nem eu...

- E aquelas coisas que você falou sobre mim, eram verdade?

- E você ainda pergunta? – Ele se exasperou – Ou você acha que existe outra sangue-ruim irritante e Sabe-tudo que eu amo?

- Acredito que não, mas aquilo foi tão fofo...

- Eu não sou fofo!

- Ah, mas aquilo que você falou foi muiitooo fofo! – Disse com um sorriso no rosto – E me defender da Bellatrix foi tãoo romântico!

- Eu não sou fofo e muito menos romântico Granger!

Ela riu da cara do namorado, enquanto ele passava a mão pelo cabelo loiro-platinado, em claro sinal de nervosismo.

- Ok... Mas que foi fofo foi! – Ela não esperou mais nenhuma reclamação e colou os lábios aos dele.

Eles se separaram e por alguns segundos eles ficaram com a testa colada, arfando.

- Nossa Hermione, nem em uma sela você consegue ficar sem me beijar! – Brincou com seu típico sorriso sarcástico nos lábios.

- Hm, pode até ser Malfoy, mas nós temos que arranjar um jeito de sairmos daqui.

- É, mas como? – Ele olhou em volta e percebeu uma janela no fim dom porão – Ali, Hermione!

Eles andaram até lá e perceberam luz do sol, porém não havia fechaduras que pudessem abrir e nem suas varinhas para arrancar as grades, e além disso...

- É muito pequena para nós passarmos e como vamos abri-la? – Perguntou Hermione estudando a janela.

- Nada disso, ela é perfeita para você passar.

- Mas e você?

- Eu saio depois, você vá procurar ajuda, aparate ou faça outra coisa, mas busque ajuda – Disse segurando seu rosto em suas mãos – Eu com certeza vou precisar... – A última parte Hermione pareceu não ouvir.

- Ok, mas como vou passar pela janela com ela fechada?

- Bom, deve ter algo dentro dessas caixas para ajudar!

- Vamos procurar. – Ela chamou o namorado para perto das caixas.

Eles procuraram por muito tempo, talvez algumas horas até que...