Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL


Capítulo 22
A Promessa de uma aula anti dementadores


Notas iniciais do capítulo

What's up girls? Então gente, olha eu aqui de novo! kkkkk Eu gostaria de agradecer a Ella Salvatora pela recomendação INCRÍVEL! Obrigada gata
~Dancinha maluca~ Em dobro nesse capítulo que na recomendação passada eu esqueci kkkkk
Minhas liindas, obrigada pelos comentário, no capítulo passado eu tive um montão.
Espero que curtam o capítulo.
Beijoos



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PDV Lyra

Só acordei no dia seguinte, Harry estava me cutucando na cintura.

–Por que você está no dormitório feminino? –Perguntei sonolenta.

Ele riu.

–Estamos na enfermaria. –Ele explicou.

–Onde? –Perguntei me levantando rápido.

Então eu me lembrei de tudo, o jogo de quadribol, a queda, os dementadores.

–Eu desmaiei mesmo? –Perguntei só para tirar a dúvida.

–Sim, madame Pomfrey disse que foi por causa do Balaço, não entendi muito bem, então ela te deu uma poção para dormir e deixou que seu corpo se recuperasse.

Acenei positivamente.

–E a propósito, valeu por ter me salvado, acho que teria sido uma queda feia. –Ele disse.

Fiz careta.

–Nem me lembre. –Falei.

Harry voltou para a sua maca e deitou olhando para cima.

–Não está se culpando não é? –Perguntei.

–E não foi culpa minha? Se eu não tivesse desmaiado teria pegado o pomo. –Ele resmungou.

Fiquei irritada.

–Se é assim, eu devia ter feito mais pontos então, por que se o Diggory pegasse o pomo a vitória estaria garantida. –Falei.

Ele me olhou franzindo o cenho.

–Mas Lyra...

–Pare Harry, a culpa não foi sua. –Falei.

–Eu preferia você dormindo. –Ele falou.

Dei língua para ele.

–Seu chato. –resmunguei sorrindo.

Ele riu.

Naquele momento Nate entrou na enfermaria.

–Eu passo um dia sem te ver e vocês dois vem parar aqui? –Ele reclamou.

–O que podemos fazer, as encrencas vêm até nós, elas nos perseguem. –Fiz drama.

Harry acenou a cabeça positivamente fazendo uma expressão resignada.

–Como você está? –Ele perguntou.

–Ah, estou ótima. –Sorri. –Mas e você?

Ele sorriu.

–Estou feliz.

–Pelo jeito tivemos progressos. –Eu disse.

Nate acenou positivamente. Harry olhava de um para o outro, confuso... Curioso. Eu olhei para Nate e fiz uma expressão de censura, quando é que ele iria contar ao pessoal? Ele suspirou.

–Eu só vim saber como vocês estavam. –Ele disse mexendo nos cabelos.

–Nate... –Eu disse num tom irritado.

O loiro suspirou e fez uma careta.

–Ok! Eu vou contar tudo, mas não hoje! Quando todos estiverem juntos. –Ele disse exasperado.

Harry suspirou derrotado e deitou a cabeça no travesseiro.

–Vejo vocês quando puderem sair daqui. –Nate disse.

–Tudo bem. –Falei.

–--

Madame Pomfrey me deixou sair da enfermaria no dia seguinte, mas Harry ainda ficaria por lá mais uns dias, estava caminhando pelo sétimo andar, não queria ir para o salão comunal agora, fui para a torre de astronomia.

Sentei na amurada de pedra e fiquei olhando o terreno da escola, o horário das aulas terminaria logo e o sol estaria se pondo em breve, fiquei ali, o vento fazendo malabarismo com meus cabelos e roçando meu corpo, era bom ficar assim, quieta, sozinha...

–Eu não sabia que você estava aqui. –Ouvi uma voz dizer.

Olhei para trás e Draco estava parado na entrada, ele segurava uns livros, parecia que tinha acabado de sair da aula. Eu apenas o olhei um segundo e virei o rosto de volta para a paisagem. Ouvi quando ele se aproximou e sentou ao meu lado.

–Você está bem? –Ele perguntou depois de um tempo.

–Preocupado? –Perguntei, mas não havia sarcasmo na minha voz, só curiosidade.

–Eu? –Ele perguntou fazendo um barulhinho de desdém.

Dei uma risadinha.

–Estou bem Draco, já ouviu a expressão “vaso ruim não quebra” ? –Perguntei.

–Não. –Ele falou sincero.

–É uma expressão trouxa. –Expliquei.

–Então como você esperava que eu soubesse? –Ele perguntou sarcástico.

–Quer saber? Deixa para lá. –Falei rindo de mim mesma.

Ele balançou a cabeça negativamente e me olhava como se eu fosse idiota.

–O que você está fazendo aqui? –Ele perguntou.

–Só estava querendo ficar um pouco sozinha. –Dei de ombros.

–Então acho melhor eu ir. –ele falou.

Então ele virou para descer da amurada.

–Não! –Puxei o braço dele. -Tudo bem, você pode ficar. –respondi simples.

Ele olhou para a minha mão segurando seu braço e em seguida para o meu rosto, parecia confuso.

–Ok! –ele respondeu.

Então eu soltei seu braço como se tivesse notado naquele momento que o estava segurando. Nós ficamos ali, sentados um ao lado do outro, só sentindo o vento.

–--

PDV Nate

A Lyra estava certa, uma hora eu teria que contar sobre isso para o pessoal, essa última noite de lua cheia foi... Interessante, talvez eu já estivesse pronto. Hermione e Lyra vão me ajudar.

Harry e Lyra já haviam saído da enfermaria sem muitos machucados, ainda bem, mas aquela História toda dos dementadores estava mexendo com todo mundo. Estavamos todos na aula de poções, Harry estava aguentando bem as provocações de Draco que insistia em fingir desmaios. Um idiota.

–Não liga para ele Harry. –Hermione disse irritada.

–Ela está certa, é só você ignorar. –Falei.

–Eu prefiro uma atitude mais drástica. –Lyra resmungou a nossa frente.

–Tipo o que? –Perguntei.

–Tipo isso. –Rony disse.

Então, sem que nenhum de nós esperasse Rony levanta um coração de crocodilo e joga bem no meio da cara do Malfoy, a coisa explodiu e lambuzou todo mundo ao redor. Lyra deu uma gargalhada alta chamando a atenção de todos, o que fez toda a sala cair na risada e Snape tirar cinquenta pontos da Grifinória.

–--

–Se Snape vier dar aula de DCAT de novo eu vou me mandar. –Rony disse irritado.

Nós estávamos indo para a sala do professor Lupin, eu sabia que o professor Snape não daria aula hoje já que não era semana de lua cheia, mas tinha que me fingir de desentendido.

–Vê quem está lá Mione. –Lyra disse.

Hermione colocou a cabeça para dentro da sala e voltou sorrindo.

–Tudo bem!

–Aquela aula foi Horrível. –Rony comentava irritado.

Lyra estava muito calada e parecia desconfortável.

–Mas afinal, sobre o que foi a aula do professor Snape na semana passada? –Perguntei.

Lyra me encarou culpada.

–Desculpe por não ter falado antes. –Ela sussurrou para que somente eu ouvisse.

–Ele deu aula sobre lobisomens. –Hermione falou prontamente.

Sabe quando você tem aquela impressão de que se der mais um passo você vai cair de cara no chão? Estava me sentindo assim.

–Lobisomens? –Perguntei baixinho.

Lyra veio ao meu lado.

–Eu tentei impedir. –Ela falou.

Antes que qualquer um deles perceber alguma coisa puxei Lyra para a sala e sentei numa cadeira, Lyra ficou ao meu lado, ao redor todas as pessoas reclamavam da redação que o professor Snape mandou fazer, eu só conseguia pensar que se alguém tivesse tirado tempo para estudar esse assunto o meu segredo e o do meu pai estava seriamente em risco.

–--

PDV Lyra

O professor Lupin voltou ao assunto que estava ensinando antes, hinkypunk, mas eu notei que Nate não estava prestando muita atenção.

Hinkypunks são criaturinhas estranhas, eles têm uma perna só e parecia feita de fiapos de fumaça, tinha uma impressão frágil e inofensiva.

–O hinkypunk atrai os viajantes para os brejos. –Ele explicou. – Vocês repararam a lanterna que ele trás nas mãos? Ele salta para frente... A pessoa acompanha a luz... E então...

O hinkypunk fez um barulho de sucção horrível, que nojo.

Quando a aula terminou Nate pegou seu material rapidamente e saiu da sala, eu ia junto, mas...

–Harry, Lyra, esperam um segundo, quero falar com vocês. –O professor Lupin chamou.

Nós fomos até a mesa dele.

–Lyra o Nate está bem? Notei que ele ficou um pouco disperso. –Ele explicou.

–Não está tudo bem professor, é só que ele passou um tempinho doente, o senhor sabe. –Falei sugestiva. –E ficou preocupado com as tarefas. Principalmente a do professor Snape.

O professor pareceu entender o que eu queria dizer.

–Tranquilize-o. Ninguém vai precisar fazer aquela redação, Hermione foi a única que fez. –Lupin explicou.

Ele não tinha ideia da inteligência de Hermione, o segredo de Nate não iria durar muito se ela começar a notar as semelhanças entre os acidentes de Nate e os ciclos lunares.

Então ele virou para Harry.

–Soube o que houve no jogo. –O professor falou. –Sinto muito pelo acidente com a sua vassoura. Há alguma possibilidade de concertá-la?

–Não. –Harry disse tristemente. –A árvore a arrebentou em mil pedaçinhos.

–Aquela árvore é um poço de agressividade. Mas fique tranquilo Harry, você vai jogar com a minha vassoura.

–O que? –Harry perguntou confuso. –Não, e você vai jogar com qual?

–Precisamos pegar o pomo, você não vai conseguir com uma daquelas vassouras do colégio.

–Mas Lyra... –Harry tentou argumentar, mas eu o interrompi.

–Depois falamos disso.

Lupin suspirou.

–Plantaram o Salgueiro lutador no ano em que eu cheguei a Hogwarts. Os alunos costumavam brincar de chegar perto da árvore e tocar com a mão. No fim um garoto chamado Davi Gudgeon quase perde um olho e fomos proibidos de nos aproximar. Uma vassoura não teria a menor chance.

–O senhor soube dos dementadores também? –Harry perguntou desconfortável.

–Soube. Acho que ninguém nunca viu Dumbledore com tanta raiva. Há algum tempo eles estão ficando inquietos... Furiosos com a recusa do Diretor em deixá-los entrar na propriedade. Suponho que tenham sido eles a causar a sua queda.

–Sim, foram. Se não fosse a Lyra... –Ele deu um sorriso pequeno em minha direção. –Por que? Por que eles me afetam desse jeito? Será que sou apenas...

–Não tem nada a ver com fraqueza. –O professor explicou. – Os dementadores afetam você pior por que existem horrores no seu passado que não existem no dos outros.

–Os dementadores estão entre as criaturas mais malignas que vagam pela terra. Até os trouxas sentem a presença deles embora não possam vê-los. Chegue muito perto de um deles e o dementador se alimentará de você tempo suficiente para que o torne um semelhante... Desalmado e mal. Não deixará nada em você exceto as piores experiências de sua vida. E o pior que aconteceu com você, Harry, é o suficiente para fazer qualquer um cair da vassoura. Não tem que se envergonhar.

Eu abracei meu próprio corpo, toda essa conversa me deixava estranha, a única coisa que eu conseguia pensar era no meu pai, preso por doze anos com essas criaturas... Não é de se surpreender que ele tenha ficado louco. Quando mais aprendo sobre ela mais vontade tenho de me manter longe.

–Quando eles chegam perto de mim... –Harry parecia meio indeciso de falar isso para o professor. –Ouço Voldemort assassinando minha mãe.

O professor lupin levantou o braço para colocar a mão no ombro de Harry, mas pensou melhor e baixou o braço. Eu virei para ele e o abracei pelas costas, encostei meu rosto no seu ombro.

–Por que é que eles tinham que ir ao jogo? –Eu falei irritada.

–Estão ficando famintos. –Lupin explicou. – Dumbledore não os deixam entrar na escola então o suprimento de pessoas com quem contavam secou... Acho que eles não conseguiram resistir a multidão em torno do campo de quadribol. Todas as emoções... a excitação... É a ideia de um banquete para eles.

–Azkaban deve ser horrível... –Harry comentou.

–A fortaleza foi construída em uma ilhota, bem longe da costa, mas não precisam nem de paredes, nem de água, não quando os prisioneiros já estão presos dentro das próprias cabeças. Incapazes de ter um único pensamento feliz. A maioria enlouquece em poucas semanas...

Um soluço irrompeu da minha garganta, eu não havia notado que estava chorando, mas as minhas lágrimas já estavam molhando a roupa de Harry. Ele se separou de mim e virou para olhar meu rosto.

–Desculpe... É só que eu acho triste. –Falei.

–Mas Sirius Black fugiu. –Harry disse lentamente me olhando nos olhos. – Ele escapou...

Ele estava tentando me consolar? Não sabia se ficava feliz por ele ter fugido ou triste, já que ele veio atrás de Harry e eu, era tudo tão controverso. A maleta do professor Lupin escorregou e ele teve que se abaixar para pegá-la no ar.

–É... –Ele disse pensativo. –Ele deve ter encontrado um jeito de combatê-los. Eu não teria acreditado que isso fosse possível. Dizem que os dementadores esgotam os poderes de um bruxo se conviver tempo o bastante com eles.

Eu abracei Harry pela cintura.

–O senhor fez aquele dementador do trem recuar. –Harry disse.

–Foi bem eficiente. –Eu disse.

–Há... certas defesas que se pode usar. –Ele explicou. –Mas no trem só havia um. Quanto maior o número deles mais difícil é resistir.

–Que defesas? –Perguntei animada.

–O senhor pode me ensinar? -Harry pediu.

–Não tenho a pretensão de ser um especialista no combate a dementadores Harry... Muito pelo contrário.

–Mas se os dementadores forem para o jogo de quadribol, preciso sabe lutar contra eles...

–Não só você Harry. Também quero aprender. Se esses monstros vierem atacar as pessoas que eu gosto eu quero saber como posso protegê-las. Não queremos um especialista professor, queremos apenas saber como agir. –Falei.

Lupin nos olhou meio receoso e então suspirou.

–Bem... Está bem, vou tentar ajudar. Mas receio que terão que esperar até o próximo trimestre. Tenho muita coisa o que fazer nas férias. Escolhi uma péssima hora para adoecer.

Dei uma risadinha, como se ele pudesse escolher.


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforçinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e desligo