POV.ANTHONY

Já se pararam um mês desde aquela noite no bar Lucia estava fora do hospital e sem ferimentos.

Nossos pais fizeram questão de nos separar fazia três semanas que eu não via a Lucia tudo por causa dessa maldita rixa entre mafiosos nós conseguimos nos encontrar, mas já estava com saudade dela da boca rosada e do sorriso, Marcus esta procurando pistas sobre os Lican, mas não havia conseguido nada, depois da noite do bar não ouvimos mais falar deles era como se aparecessem e desaparecessem sem deixar pista alguma.

Estava em meu quarto deitado na cama pensando em como fugir de Marcus e dos seguranças foi quando recebi uma mensagem no celular

Hoje a noite

tem corrida no

centro na pista 4 eu vou

estar la espero você

bjs Lucia

Ela só podia ser maluca em marcar um encontro em um racha de carros, mais eu tava dentro sabia como fugir de casa sem que ninguém me pegasse.

Tomei um banho longo vesti a minha melhor roupa estava http://jollypeople.com/files/2010/03/Robert-Pattinson.png pronto pra ver minha gata, escapar da mansão do meu pai era muito simples a segurança tina uma falha no ponto sul da mansão aonde meu carro estavahttp://2.bp.blogspot.com/-BtvEsaWFirU/TdvwBTHOAyI/AAAAAAAAAFE/B1yORVw8Ob4/s1600/lambo+3.jpg  segui para aonde o endereço da mensagem estava já passava da meia noite quando cheguei la vi muitos carros irados garotas e garotos, estacionei perto de um volvo que eu já conhecia, quando saio do meu carro vejo uma Lucia muito sexy ele estava com o cabelo solto uma bota de cano alto e um short jeans curtíssimo e uma blusa que moldavam seus seios perfeitamente quando ela me viu correu em minha direção e pulou no meu colo me roubando um beijo de tirar o fôlego

-O que a minha gatinha ta fazendo aqui com uma roupa tão sexy? –perguntei quando ela se afastou

-Eu to trabalhando disfarçada – respondeu ela sussurrando

-Garota se ta querendo me matar com uma roupa dessas só pode – falei

-faz parte do disfarce - disse ela me beijando novamente

Ficamos nos beijando por vários minutos até que ouvi alguém falar:

-O que o filho de Marcus Berluscci faz aqui beijando uma garota qualquer

Afastei-me para ver quem era o idiota que havia feito o comentário impróprio sobre minha gata. Percebo que era uma loira baixinha que olhava fixamente para nós. Lucia percebeu o movimento e falou:

-Por que demorou tanto?

-Gata sabe como é difícil fugir da fortaleza Berluscci? –perguntei –E você o que faz aqui?

-Trabalhando num caso de tráfico de droga dos cartéis – respondeu ela

-Não sabia que seu pai deixou você voltar a trabalhar – perguntei

-Ele acha que assim vai me manter longe de você – respondeu ela com um sorriso malicioso

-Mas precisa usar essa roupa? - perguntei rabugento

E como pedido dois caras passaram assoviando para Lucia, trinquei os dentes de raiva.

-Vê se não vai estragar meu disfarce – sussurrou ela em meu ouvido me fazendo arrepiar

-Menina se a gente não tivesse em publico e você trabalhando já estaríamos no paraíso – falei maliciosamente

Lucia sorriu maliciosamente entendendo a indireta.

-Então quem são seus alvos? –perguntei

-Ta vendo o japonês encostado na Ferrari líder de uma organização de trafico de drogas e armas do Japão, o loiro na outra Ferrari é líder de um cartel de trafico de drogas e de trafico de gente se tudo der certo amanha a essa hora eles estarão presos e eu estarei em casa me deliciando com uma ótima noite de sono – respondeu ela

-Que menina má você é – falei maliciosamente

-Acha que mereço ser punida – disse ela esticando as mãos em sinal de se entregar

Beijei a novamente, quando alguém pigarreou chamando minha atenção, me afastei de Lucia para ver quem nos atrapalhava e percebi que eram os dois caras que ela havia me mostrado alguns minutos antes.

-A que devemos a ilustre presença do grande Anthony Berluscci aqui? –perguntou o japonês com certa reverencia ao mencionar o meu sobrenome

-Estava entediado e resolvi apreciar a corrida – respondi com desdém

-E pelo que vejo pegando umas gatinhas – falou o loiro olhando para Lucia de cima a baixo

-Vocês sabem quem eu sou mais eu não sei quem são vocês – falei secamente

-Eu sou Kenji e esse é meu amigo Leonardo – disse o garoto

Então uma corrida começou e os rapazes se afastaram os carros eram possantes e incrivelmente rápidos.

Já passavam das três da madrugada e meu celular começou a tocar freneticamente ao perceber quem era virei para Lucia que estava me abraçando pela cintura.

-Lucia meu pai descobriu que eu sai preciso voltar pra casa – respondi

-Tudo bem eu também preciso ir – disse ela

Lucia me acompanhou até meu carro me despedi com um beijo longo e demorado

-Até qualquer dia – falei me afastando

-Até – respondeu ela

Entrei no carro e parti pra meu pesadelo com meu pai.

           

             POV.LUCIA

-Até qualquer dia – falou Anthony se afastando

-Até - respondi

Ele entrou no carro e partiu.

Quando ia entrar no meu carro senti algo em minha cintura percebo então que era uma arma.

-Vamos entre no carro Lucia Giacobbi – disse uma voz grave atrás de mim me permiti não olhar para o homem

-Quem é você? –perguntei

-Sem perguntas garota entra no carro agora – disse ele exigente

Entrei e passei para o banco do carona na frente sem olhar para ele eu podia sentir o cano da arma em minha nuca me impedindo de me virar para ele.

-Boa garota – disse ele

 Ouvi a porta do carro se fechar, senti um pano cobrir meus olhos impedindo de olhar para o rosto do imbecil que acho que estava me seqüestrando.

Senti-o afivelar o cinto em minha cintura. E ligar o carro.

 -Vamos passear? –perguntei ironicamente

-Não fala – disse ele

Fiquei em silencio o caminho todo ele dirigiu por um longo tempo até que o carro finalmente parou o ouviele descer do carro, segundo depois ele estava desafivelando o cinto ofeguei ao perceber que suas mãos eram geladas. Ele me desceu do carro.

-Com medo? – perguntou ele me puxando

-Não – respondi sentindo o cheiro de grama e ouvia um cachorro latir.

Andei por mais alguns metros até sentir uma corda amarrando meus pulsos.

-Ai – falei com a força que ele usou para apertar

 Ele puxou a corda com força e eu cai no chão

-O que foi detetive não consegue andar – falou ele de forma debochada

-O idiota eu não enxergo – falei ironicamente

-Quero ver você fazer piadas quando o chefe acabar com você – disse ele

Ai meu Deus no que eu me meti agora, acabara de ver Anthony depois de um mês separados e agora estava sendo raptada por Deus sabe se la que maluco.

Depois de me levantar andamos mais alguns metros até eu ouvir uma porta ser aberta ele me puxou com mais força fazendo – me bater contra algo duro, senti que bati no peito do meu raptor.

-Posso saber onde estou? –perguntei

Ele tirou a venda de meus olhos e eu pisquei freneticamente tentando me acostumar com a claridade, percebi então que estava em um quarto grande com uma cama de solteiro um sofá e uma cômoda.

Vasculhei o quaro procurando ver quem era meu raptor quando eu o olho fico abismada com o que via a minha frente, meu raptor era forte usava uma camiseta branca colada ao corpo destacando seus músculos ele usava uma bermuda seus olhos eram negros como a noite e seu cabelo castanho claro.

-Quem é você? –perguntei

-Ninguém que ti interessa – respondeu ele friamente agora fique quietinha enquanto eu vou avisar ao chefe sua chegada – disse ele começando a sair

-Ei – falei

-O que foi? –perguntou ele

-Pode desamarrar minhas mãos? – perguntei

-Não – respondeu ele saindo e fechando a porta

Caminhei até ela e percebi que estava trancada, meu celular estava no bolso de trás agora eu só precisava alcançar ele, mas com as mãos amaradas era meio difícil.

De repente a porta se abriu e ele entrou novamente.

-O que foi agora? – perguntei

 -Esqueci uma coisa – respondeu ele

-O que? – perguntei

-Seu celular – respondeu ele se aproximando de mim e pegando meu celular no bolso de trás do meu short

-Idiota – falei

-Olha quem fala – respondeu ele colocando meu celular no bolso de sua bermuda

-Vão sentir mina falta – ameacei

-Quem seu namorado que pelo que eu vi vocês não se encontram com freqüência e seu querido papai vai perceber que você sumiu apenas hoje a noite – falou ele ironicamente

-Você é um imbecil troglodita, que vai acabar morto – falei

-Não sou eu que fui seqüestrado e estou a mercê de um inimigo que pode me matar quando tiver vontade, sabe desde que tenho te observado eu poderia te –la matado inúmeras vezes – disse ele debochado

-Qual é sente prazer em se senti superior na frente de uma mulher? –perguntei

Ele me olhou de cima a baixo e falou

-Pena que eu não posso te tocar senão, gata você ia ver o que é diversão – disse ele com um sorriso malicioso

-Seu pervertido doentio – gritei

Ele apenas sai do quarto trancando a porta

-SEU IDIOTAAAA – gritei me sentei na cama e tentei desfazer o nó com os dentes mas era inútil o nó estava muito apertado

Levantei-me e fui até a janela e percebi que estava em uma casa cercada de seguranças, onde eu estava? E se eu realmente estava em uma mansão por que eu estava em um quarto tão simples. Voltei a cama e cabei adormecendo sonhei com Anthony e  nós estava –mos nos beijando loucamente.Acordei com o sol batendo em meu rosto, quando abri os olhos vi que havia uma muda de roupa sobre a cama e que minhas mão não estavam mais amarradas e em cima da cômoda havia uma bandeja com comida não encostei na comida nem na roupa já estava anoitecendo quando ele entrou no quarto e me viu sentada na cama.Ele olhou para comida intocada e a roupa dobrada nos pés da cama.

-Por que não comeu ou trocou de roupa? – pergunto ele

-Não tava a fim de fazer nenhuma das duas coisas – respondi – Foi você que me desamarro? -perguntei

Ele não respondeu.

-Por que estou aqui? – perguntei

-Meu chefe decidiu – respondeu ele

-Vai me dizer o seu nome ou vou ter que adivinhar? – perguntei

-Miguel –respondeu ele

-Um bonito nome – falei

-Por favor coma e troque de roupa –falou Miguel –O banheiro é logo ali e tem toalha e sabonete escova de dente tudo que precisar

-Afinal de contas quem são vocês? –perguntei

-Isso não é da sua conta – respondeu ele grosseiro

Puxa que cara bipolar primeiro agressivo depois gentil e agora agressivo.

-Sabe, eu to bem aqui – respondi

-Estou tentando ser um cara gentil mais se você não vai se trocar por bem vai ser por mau – disse ele

-O que vai fazer tirar minha roupa e me obrigar a se trocar? – perguntei ironicamente

-É uma opção – disse ele sorrindo maliciosamente

 -Você não ta falando serio? - perguntei

Miguel deu um passo a frente

-Ta bom –falei

-Boa Garota – respondeu ele

-Da pra parar de me chamar de garota meu nome é Lucia – falei

-Eu sei, mas ti chamar de garota me da prazer – respondeu ele

Isso me soou familiar.

Levantei-me peguei a roupa e fui para o banheiro tomei um banho rápido me vesti, e quando sai do banheiro ele continuava la parado me observando.

-Qual é o problema? –perguntei

-Nada – respondeu ele sorrindo

-Qual é a graça? –perguntei

-Você – respondeu ele abrindo ainda mais o sorriso

Não entendia por que ele sorria daquela forma olhei para mim e não vi o motivo da graça eu estava com um short curto branco e uma blusa de manga da mesma cor.

-Você é um idiota – falei

-Coma, por favor – falou ele apontando para a comida.

-Não – respondi cruzando os braços.

Ele passou as mãos no cabelo e respirou fundo

-Você é teimosa garota – falou ele

-Eu detesto que me chamem de garota – falei entre dentes

-Hilariante – falou ele secamente

Virei de costas para ele reprimindo toda a minha raiva.

-O que foi vai chorar? –perguntou ele

-Imbecil – respondi

De repente sinto as mãos dele em meus ombros e sou virada bruscamente.

-Ok, acabou a brincadeira anda logo e coma – disse ele bravo

-Prefiro morrer de fome – falei no mesmo tom

-Tudo bem azar o seu – disse ele, Miguel pegou meu braço e começou a me puxar

-Aonde vamos? –perguntei

-Ver o chefe – respondeu ele saindo porta a fora comigo

Eu tentei me soltar mais sua mão parecia aço e não se movia. Percebi que ele andou comigo por um longo corredor cheio de portas até parar em frente a duas portas enormes de madeiras ele bateu e uma voz feminina respondeu:

-Entre

Quando entramos na sala percebi que ela era enorme e bem decorada e havia um homem de uns 25, 30 anos ele tinha o cabelo negro e olhos castanhos, o jeito que ele me olhou me lembrou de alguém, mas não sei dizer quem era.

A mulher parecia ter uns 20, 25 anos tinha cabelos loiros e olhos castanhos que me olhavam curiosamente.

-Senhor aqui esta a menina – disse Miguel me soltando e se afastando

-Ela comeu? –perguntou a mulher com uma voz suave e maternal

-Não senhora ela se recusa, e confesso que é insolente mesmo sabendo aonde esta tratou de me ofender com muito fervor – respondeu Miguel

Ela sorriu levemente e disse:

-Pode sair Miguel

-Com licença – disse ele saindo e fechando a porta

-Sente –se –disse o homem gesticulando para a cadeira a frente da mesa

-Prefiro ficar de pé – falei

-Como quiser – disse o homem de forma gentil

-Posso saber por que estou aqui? –perguntei

Musica: http://www.youtube.com/watch?v=Tr7PAbRNV18